Fanfics Brasil - Uma dança Despedida de Solteira-Adaptada

Fanfic:  Despedida de Solteira-Adaptada | Tema: Adaptada Vondy


Capítulo: Uma dança

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Entrei em estado de choque. Juro, fiquei simplesmente parada, com a boca aberta, tentando
encontrar sentido para tudo o que via. As meninas não tiveram a mesma reação embasbacada.
Anahí foi a primeira a gritar e sair correndo na direção da pista de dança. Camila também foi,
puxando as mãos de Lara que, mesmo parecendo envergonhada, soltou vários gritinhos.
Maite deu alguns passos, mas parou. Decidiu que não pagaria o mico de dançar, por isso foi
direto para o bar. Pediu, ainda de longe, que Gabriel lhe fizesse a bebida mais forte que tinha. O
barman atendeu prontamente, com um sorriso malicioso no rosto. Pensando bem, eles formavam um
belo casal, visto que ambos tinham traços orientais.
Olhei para Vanessa, que aparentemente havia sido a única sensata. Ela estava tão pasmada
quanto eu, com os olhos arregalados e os cabelos esvoaçantes por causa do vento marítimo.
- Tô fodida! – berrou, entrando em desespero. – Minha carreira acabou, me fodi, me fodi, me
fodi, me fodi... – repetiu. Suas mãos tremiam enquanto as passava nos cabelos. Estava muito nervosa.
Por um segundo não entendi o que ela queria dizer com aquilo. Só então me lembrei de que
Vanessa trabalhava no Tribunal, e não podia entrar em nenhum tipo de escândalo.
- Oh, céus... – murmurei. Ia dizer alguma coisa, mas Carlos acabou se aproximando antes que
tivesse a oportunidade.
- Algum problema, senhoritas?
Naquela altura, Vanessa já chorava. Abracei-a lateralmente e decidi resolver aquilo de uma
vez.
- Carlos, minha amiga aqui tem uma carreira a zelar... Ela está com medo de arruinar tudo,
entende? – falei, fingindo ter uma firmeza que certamente não possuía. Ou, pelo menos, diante
daquela situação, havia sido reduzida a nada.
- Compreendo... Porém, senhorita Fabiana, não se preocupe com isso nem por um segundo –
disse Carlos, tentando acalmá-la. - Não permitimos fotografias ou filmagens em nossas instalações.
Todos os profissionais assinaram um contrato de silêncio, portanto a senhorita pode se divertir à
vontade sem problema algum. Nossa casa é vigiada por uma equipe especializada de segurança.
Além de tudo, todas as casas ao arredor são de veraneio, nenhuma está sendo ocupada neste fim-desemana.
A senhorita está absolutamente protegida.
Conforme Carlos ia explicando, Vanessa foi enxugando as lágrimas e se acalmando. Por fim,
sorriu timidamente.
- Tem certeza? Absoluta? – perguntou.
- Sim, posso mostrar os contratos se a senhorita desejar. – Como se já soubesse que alguma
coisa daquele tipo iria acontecer, Carlos retirou alguns papéis do bolso do paletó que usava.
Entregou-os a Fabiana. Ela deu uma olhada muito rápida e devolveu.
- Tudo bem, estou convencida.
- Ótimo. Desejamos que as senhoritas se divirtam, não se preocupem com nada. Podem ficar a
vontade e, tendo qualquer problema ou dúvida, estou às ordens. – Com um gesto de reverência
exagerada, Carlos sorriu e nos deixou a sós.
Encarei Vanessa. Ela parecia outra pessoa; seu semblante preocupado havia se dissolvido
muito rapidamente.
- O que está esperando, Dulce? Vamos aproveitar! – gritou, puxando minhas mãos. Guiou-me
até a pista de dança, onde os rapazes cuspiam fogo e dançavam sensualmente.
Depois de um minuto os observando, Vanessa já tinha se esquecido de mim – ela havia
começado a gritar e a cantar junto com as outras meninas -, portanto me largou e finalmente pude me
afastar.
Resolvi ficar com a Maite perto do bar. Depois de pegarmos alguns drinks – pedi o meu com
muito álcool desta vez -, sentamo-nos em um conjunto de sofás com plumas da cor lilás.
Não conversamos muita coisa, apenas ficamos observando o desempenho dos rapazes. Os que
dançavam nas gaiolas eram sensacionais. Suas danças, sempre ritmadas, ganhavam uma beleza
extremosa quando somadas aos físicos invejáveis de cada um. Admito, era uma coisa linda de se ver.
Alguns nos encaravam vez ou outra, soltavam beijinhos e riam maliciosamente. Toda vez que isso
acontecia, MAite e eu rachávamos de rir. Bom, tudo estava muito exagerado, mas não deixava de
ter graça. Eu só ficaria preocupada se começassem a tirar as tanguinhas. Como nenhum deles parecia
estar a fim de fazer isso, e olha que Maite gritou algumas vezes para que fizessem – acho que ela
começava a ficar bêbada -, eles continuaram “vestidos”. Ainda bem.
Não tinha a mínima noção da hora. Nenhuma das meninas tinha um relógio, por isso decidi me
levantar e ir perguntar ao Carlos, que coordenava o pessoal que estava trabalhando na cozinha. Eles
haviam preparado alguns petiscos, e nos serviam sempre com elegância.
- Carlos, poderia me dizer a hora? – perguntei.
- São... Três da manhã – respondeu, conferindo seu relógio de punho. – Não se preocupe, a
festa está só começando.
Decidi não responder. Apenas sorri, peguei mais um drink com Gabriel e voltei para o sofá.
Maite apontou para a pista de dança. Os garçons tinham parado de cuspir fogo e começaram a
dançar com as meninas.
- Quer dançar um pouco? – ela perguntou em alto e bom tom, pois a música estrondosa não
permitia que nos escutássemos normalmente. – Eles parecem felizes!
- Nem morta! – Ri alto. – Elas estão bêbadas, olha só! – Apontei na mesma hora em que Anahí
descia até o chão, sendo acompanhada pelo garçom loiro.
- Anahí não precisa estar bêbada para fazer isso!
- É verdade! – Gargalhamos.
De repente, a música agitada deu lugar a uma canção romântica, bem lentinha. Foi neste
instante que os rapazes saíram das gaiolas e vieram nos chamar para dançar. Maite sequer
pestanejou – segurou a mão de um moreno gostosão e partiu para a pista de dança. Eu me mantive
irredutível.
Percebendo que ainda estava sentada – e sozinha -, os rapazes se revezaram para me chamar,
dando pausas curtas de uns dois minutos entre cada convite. Eles estavam tentando me convencer, e
certamente pensavam que eu não os achava bons o bastante para mim. O que era cruel, visto que a
beleza deles era o único motivo para que tirasse meu traseiro do sofá. Pena que este motivo era fútil
demais para a minha consciência.
Acabei rejeitando todos os caras da gaiola, o garçom loiro e o barman com cara de anjinho que
ajudava o Gabriel. Foi então que o garçom moreno se aproximou. Diferentemente dos outros
rapazes, ele nada falou, apenas me olhou e ofereceu a sua mão. Aproveitei a deixa para encará-lo de
perto, porém o ambiente estava tão escuro que não consegui ver nada além do contorno perfeito de
seu rosto.
- Desculpe, eu não quero dançar – respondi.
- Se me der apenas um bom motivo, prometo que ninguém lhe incomodará – ele disse. Sua voz
era sensual... Marcante. Era firme e doce ao mesmo tempo. Uau! Confesso que fiquei balançada.
- Tenho um perfeito: não sei dançar.
O homem riu de leve. Juro, minha pele se arrepiou instantaneamente. Seu riso inspirava
sensualidade de um modo incrível!
- Isso pode ser um motivo, mas não é um problema – retrucou. - Venha comigo, você não vai
pisar no meu pé. E, se assim fizer, tenho certeza de que não acharei ruim.
- Bom, na verdade, eu não apenas não sei dançar, como também não gosto. Simplesmente não
me atrai.
- E o que te atrai, senhorita Dulce? – perguntou, aproximando-se mais um pouco. Nossa!
Sério, eu daria tudo para ver suas expressões. Porcaria de iluminação!
- Muitas coisas me atraem – fui taxativa, mas fiquei curiosa: - O que te atrai, senhor...?
- Pode me chamar só de Christopher.
- Christopher?
- Sim, é o meu nome.
- Então, Christopher, poderia me dizer o que te atrai?
- Neste momento, estou tentando atraí-la para uma dança.
- E isso iria te atrair?
- Consideravelmente – respondeu, com o mesmo tom sensual.
Christopher falou aquilo tudo de uma forma tão colossal, que foi impossível não pegar na sua mão.
Ele me levantou do sofá e, sem me soltar, guiou-me até a pista de dança. As meninas ainda dançavam
agarradinhas, cada qual com seu par. Quando menos esperei, aquele homem misterioso já me
envolvia em seus braços, fazendo eu me agarrar ao seu pescoço. Levando em consideração que ele
estava sem camisa, posso dizer que a situação ficou, no mínimo, constrangedora. Ainda mais quando
grudou nossos rostos, e pude senti-lo tão de perto. Como cheirava bem! Era um cheiro fantástico de
homem bonito.
Dançamos duas músicas e meia. Estava começando a ficar desconfortável nos braços dele,
pois achava aquilo tudo muito estranho. Dispensei-o brevemente e fui ao bar, pedir outra bebida ao
Gabriel. Nunca havia bebido tanto na minha vida. Já estava me sentindo um pouco tonta, mas
incrivelmente não estava a fim de parar.
Depois de uns vinte minutos, a música foi diminuindo de volume.
Carlos se aproximou de mim:
- Senhorita Dulce, poderia se encaminhar até a sala de estar? Chegou o momento.
Franzi o cenho, confusa. Não sabia do que ele estava falando, mas decidi obedecê-lo. Carlos
foi buscar as meninas, enquanto eu praticamente me atirava no sofá de couro. Não sabia que a
sensação de dormência que a bebida fornecia era tão relaxante. De verdade, sentia-me em casa.
As meninas chegaram, animadíssimas, e se sentaram no sofá.
- Gente, que tudo! Que noite maravilhosa! – gritou Camila. Seus cabelos curtos e lisos
estavam assanhados, mas ela continuava linda. – Anahí... Você foi uma... Ah, uma filha de uma mãe!
Rimos.
- Está tudo sensacional! Esses caras são o máximo! Como são lindos! – disse Lara, olhando
para cima de modo sonhador.
- São gatos demais! – concordou Vanessa. – O loirinho que eu dancei... Nossa! Que homem
cheiroso!
De repente, Carlos entrou na sala com seu velho sorriso estampado no rosto. Paramos de
fofocar imediatamente, prestando atenção nele. Seja qual fosse a novidade, certamente seria uma
coisa maravilhosa. Pelo menos eu estava convencida disso.
- Senhoritas, espero que estejam se divertindo bastante!
- Estamos sim, com certeza! – Camila praticamente gritou.
- Demais, vocês são demais! – Vanessa acompanhou. Soltamos um “uhul” em conjunto e depois
gargalhamos. Carlos nos olhava, satisfeitíssimo.
- O fim-de-semana está apenas começando! Neste momento, irei lhes apresentar aos nossos
rapazes. Senhorita Dulce, queira se levantar – pediu. Fiz o que disse. Carlos segurou a minha mão
e me levou para o meio da sala. – Como rainha desta despedida de solteira, você tem muitos
direitos... Um deles é escolher, além do seu, um acompanhante para cada convidada.
- Eu? Escolher? Como assim? – Comecei a rir, do nada. Realmente estava bêbada.
- Nossos rapazes foram treinados para oferecer o maior prazer possível a vocês. Cada
convidada tem direito a companhia integral de um de nossos homens, eles as servirão em todos os
aspectos. Cabe a você escolher, senhorita Dulce. Posso chamá-los?
Abri a boca.
Franzi o cenho.
Olhei para as meninas.
Elas estavam tão pasmadas quanto eu. Apenas Anahí sorria amplamente.



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Autor(a): vondy321

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 73



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  • alice_dul7_vondy1 Postado em 09/05/2015 - 10:08:36

    A nova fic vai ser lésbica ou gay??q bom q vc voltou sua fic e uma das melhores q eu já li

  • malu_vieira Postado em 29/12/2014 - 15:32:44

    AMÉM SUMIDA! NUNCA VI! VOLTE LOGO GATA!

  • vondy07 Postado em 20/11/2014 - 00:18:10

    ai continua por favor

  • malu_vieira Postado em 30/08/2014 - 19:05:52

    Leitor NEW! Amei sua web, de paixão mesmo! Esses dois são maravilhosos! Mas a Dul vai ter que aprender a lidar com esse passado do Chris, pois essa não será a última vez que eles vão encarar esse assunto! Tadinho, ele tem muito medo! E Dulce precisa parar de criticá-lo tanto! Pelo amor de deus! Tem que dar certo! continua linda! Não sei pq vc sumiu!

  • aninnhalopes2 Postado em 28/07/2014 - 16:34:24

    Gente to morrendo com essa fofura deles... Mais

  • jacquevondy Postado em 27/07/2014 - 15:48:42

    Ucker pervertido é tuudooo de bom :3333 Rapaaaaaiz essa Dulce ta danada hein kkkkkkk adooooroo!! Vc n me respondeu: e o babyy quando chega?? Espero q nao demore e que de preferencia seja menina e que tenha o meu nome u.u (óia eu sonhandoo kkkkkkkkk) Posta maaaaais... Ps: um dia ainda serei acordada assim :33333 (eu espero hehe)

  • tha_vondy Postado em 27/07/2014 - 11:01:38

    eeu fiquei mó cota sem entrar no site pq to lendo um livro muito viciante *~* ai não deu msm pra comentar... Cara, eu to totalmente quebrada de uma festa q fui ontem, só sai do salão 4:30 da madruga, e nem vou falar mais nd só: POSTA MAAIISS

  • jacquevondy Postado em 25/07/2014 - 21:25:09

    OMG *OOOOOOOOO* QUE FOOOGOO É ESSE? G-ZUIS CHEGA ESQUENTOU AQUI MISERICORDIA!! KKKKKKK ELES SAO MUITOOO PERFEITOS E O UCKER PERVERTIDO DESSE JEITO: ADOOOOOOROOOOOOO!! Posta maaaaaaaais e o babby?? Ps: a verificaçao é f69d hehe u.u 69 kkk *00*

  • ana_f Postado em 25/07/2014 - 10:16:13

    Fuego! Fuego! Y Fuego! Amei. Posta mais!!!!

  • aninnhalopes2 Postado em 24/07/2014 - 22:27:43

    Estou chocada com o fogo desses dois... Mais


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