Fanfic: Que me desangran ✖ AyA(Finalizada) | Tema: anahi y alfonso

ㅤㅤ Anahí e Alfonso ficaram conversando e conversando, aos poucos o assunto foi se redirecionando para Adolfo, Alfonso aos poucos tentava chegar ao assunto e fazer perguntas, ele queria que ela se sentisse confortável para falar disso.
ㅤㅤ – Foi minha mãe que o trouxe para dentro de casa, e eu vi nos olhos dele que não era uma boa pessoa, mas eu tive que engolir ele, acho que já conheço o olhar das pessoas ruins, sei quando alguém tem maldade. Eu achei que nunca mais conseguiria ver um homem na minha frente, mas seus olhos são puros, e me sinto protegida quando estou perto de você.
ㅤㅤ Alfonso sorriu: - Me sinto honrado. – Ele a olhou. – Anahí, você era virgem quando ele... – Alfonso não sabia que palavra escolher.
ㅤㅤ – Não, mas também nunca fiz amor se é o que quer saber, nunca soube como funciona uma relação de um homem e mulher que se amam na cama, só soube o que era dor...
ㅤㅤ – Então ele não foi o primeiro que abusou de você...
ㅤㅤ – Não exatamente, eu... – Anahí engolia as palavras.
ㅤㅤ – Tudo bem se você não quer falar.
ㅤㅤ – Eu quero... – Ela suspirou - Eu não me lembro de tudo.

ㅤㅤ “Anahí tinha apenas seis anos na época, sua mãe gritava: - Bernardo, sai desse banheiro.
ㅤ ㅤ Bernardo saiu, apenas enrolado em um toalha e foi para o seu quarto, logo a mãe de Anahí a levou para tomar um banho, assim que o banho terminou o telefone começou a tocar, a mãe de Anahí vestiu nela um roupão rosa da TinkerBell, a mandou ir para o quarto e foi atender o telefone.
ㅤㅤ Anahí ao invés de ir para o seu quarto foi para o quarto de Bernardo, ele estava apenas de bermuda olhando uma revista meio suspeita com uma mão dentro da bermuda e um certo volume. Assim que Bernardo percebeu sua presença, escondeu a revista, mas não conseguiu esconder o volume a tempo. Anahí olhou aquilo.
ㅤㅤ – O que é isso? – Anahí perguntou inocente.
ㅤㅤ – Nada. – Ele disse tentando tampar.
ㅤㅤ – Mentira. – Anahí se aproximou. – Me mostra! – Ordenou como uma criança mimada.
ㅤㅤ – Quer mesmo que eu mostre? – Ele perguntou e Anahí assentiu.
ㅤ ㅤ Bernardo então baixou a bermuda, deixando seu membro a mostra, Anahí olhou aquilo com estranheza, não sabia o que era e colocou a mão, fazendo com que Bernardo soltasse um suspiro.
ㅤㅤ – Que foi. – Ela perguntou inocente, ainda não entendia o que estava acontecendo, e ficou até preocupada com o seu suspiro.
ㅤㅤ – Isso é bom, passa a língua vai. – Ele pediu para sua irmãzinha.
– Não, é nojento. – Ela tirou a mão.
ㅤㅤ – Quer saber o que estou sentindo, quer? – Ele perguntou com safadeza.
ㅤ ㅤ Anahí assentiu com a cabeça e logo percebeu a mão de Bernardo entrando por dentro do seu roupão e tocando logo em sua intimidade, ele fez com que ela se deitasse na cama, e logo penetrou um dedo. Com a outra mão ele pegou a mão de Anahí e colocou de volta em seu membro, enquanto mexia seu dedo dentro de Anahí.
ㅤㅤ – É bom não é. – Ele sorriu com um olhar maldoso.
ㅤ ㅤ Anahí não disse nada, então ele tirou a mão, percebeu um pouco de sangue em seu dedo, ele sentia muita excitação naquele momento.
ㅤㅤ – Agora vou te mostrar algo melhor ainda.
ㅤㅤ Ele deixou seu membro perto da intimidade dela, ela então soltou um grito e desmaiou.”

ㅤㅤ – Nossa. – Alfonso estava abismado com que acabava de ouvir. – E depois disso?
ㅤㅤ – Bem eu não me lembro de mais nada, pelo que meu pai me contou eu desmaiei e acordei três dias depois em um hospital...
ㅤㅤ – E seu irmão?
ㅤ ㅤ – Meus pais não tiveram coragem de entregá-lo para a policia, na época eles não fizeram muitos exames por que eu era nova demais, então eles apenas o mandaram para outro país e deixaram que ele se virasse lá, eu nunca mais soube dele.

ㅤㅤ Alfonso ficava cada vez mais louco ao saber de tudo que Anahí havia passado, ele queria cuidá-la, queria poder colocá-la em uma caixinha de cristal, para nunca mais ninguém fazer mal a ela.
ㅤㅤ Alguns dias se passaram e logo Anahí recebeu alta, Anahí estava na cama, ainda dormia logo poderia ver a luz do dia. Alfonso chegou no quarto com algumas sacolas, sem querer fez barulho e Anahí acabou acordando.
ㅤㅤ – Desculpa. – Ele falou sem graça.
ㅤㅤ – Tudo bem. – Ela sorriu. – O que tem aí? – Perguntou curiosa, ela parecia estar contente.
ㅤㅤ – Comprei umas roupas para você, ou você pretende sair com a roupa do hospital? – Ele sorriu.
ㅤㅤ – Voltar para casa. – Ela engoliu seco. – Nossa...
ㅤ ㅤ – Eu queria falar sobre isso com você, a pericia fez uma geral em sua casa e eu estive lá, eu não acho certo você ir para lá, tem escadas e talvez muitas lembranças. Você poderia alugar ou vender e comprar uma casa apropriada pra você.
ㅤㅤ – Mas eu preciso morar lá, pelo menos por enquanto. – Ela sorriu sem graça.
ㅤ ㅤ – Você pode ficar na minha casa se quiser. – Ele ficou sem jeito de ter falado assim tão rápido, ficou com medo de ela ficar desconfiada ou constrangida. – Isso se você quiser... Ao menos por uns dias para não ficar sozinha.