Fanfic: Horror com amor. {Vondy ♥} | Tema: Rebelde

...

- Voce quer o numero dele? Para que? – ela pergunta.

- Ucker me deixou com o pé atrás.  – eu confesso.

- Com o pé atrás? Como assim? – ela diz confusa.

Puxo ela para um canto e digo sobre o que Ucker falou.

- Isso é ridículo. Axel nunca faria uma coisa dessas. – ela protesta.

- Olha, eu também acho que não, mas é melhor verificar. – eu digo.

- Como? Se foi ele mesmo ele não vai dizer que foi, vai? – Anne fala.

- Não, mas eu posso o fazer confessar. – eu digo. – Me dá teu celular.

Ela me entrega e eu procuro o numero dele.

- Fique com ela. – aponto para a mae de Poncho.

~

- Oi, amor. – Axel atende.

- Sou eu, Dulce. Estamos aqui no hospital. – respondo.

- Hospital? – a voz dele é tensa. – Porque estariam em um hospital? Aconteceu alguma coisa?

- Poncho sofreu um acidente, sabe? Um carro o atropelou. – falo.

- Bem, isso acontece todos os dias, não? Espero que ele esteja bem. – Axel fala.

- O engraçado é que não acontece, sabe? Porque o carro atravessou a calçada e o atingiu e ele não era de ter inimigos. – falo.

- Voce está me incriminando? – ele pergunta.

- Tenho motivos?-  eu pergunto.

- Claro que não! – ele grita. – Como voce pode pensar isso?- ele diz.

- Só estou veificando, afinal a mae de Poncho não vai deixar barato e a policia também não. – eu digo.

- Volto a dizer que não sei de nada disso. – ele fala.

- Tudo bem, então. – desligo.

~

- E ai? – Anne pergunta baixinho.

- Foi ele. – digo.

- O que? Como assim? – Anne fica pálida.

- Bom, não posso afirmar cem por cento, mas ele parecia bem culpado ao telefone. – entrego o celular a ela.

- Vou matar Axel! – Anne rosnou.

- Hey, calma. Não sabemos ainda. Temos que ter provas. E além de tudo, o importante é que Poncho fique bem. – eu disse.

Ficamos mais algumas horas com Ruth. Parece que nossa companhia ajudava.

Já eram dez horas quando o meu pai ligou exigindo saber onde eu estava.

- Meu pai está lá fora, volto já. – disse para Anne.

Encontrei Ucker na saída. Ele não olhou para mim.

Meu pai estava em pé ao lado do carro de braços cruzados.

- Voce está de castigo por mais uma semana por sair sem pedir minha autorização. – ele disse assim que me viu.

- O que?! – gritei. – Voce não pode fazer isso! – repliquei.

- Claro que eu posso, sou seu pai. – ele diz.

- Isso não é justo. – bato o pé.

- Me desobedecer também não. – ele revida.

- Vim dar apoio para um amigo. – falei.

...