Fanfic: Horror com amor. {Vondy ♥} | Tema: Rebelde

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Não sei como, mas entorpecido, tirei Belinda do meu carro e vesti a roupa em menos de trinta segundos e me dirigi ao hospital em estado de choque.

Só podia pensar em Dul morrendo. E a culpa era minha. Eu tinha que ficar 24 horas por dia ao seu lado, protegendo-a do assassino que estava atrás dela.

Seja quem for ele, eu irei atrás dele onde ele estiver. Irei me vingar do que ele fez a Dul.

Cheguei no hospital e me dirigi a recepção.

- Uckermann! – a voz do pai de Dulce soou desesperada.

- O que aconteceu? O que houve com ela? – perguntei.

- Ela pegou o carro escondido... não sei para onde ela ia.. ela... o carro caiu na ponte...um casal que estava passando viu de longe e chamou a emergência...ela...eu não tenho noticias... – ele falou entre os soluços do choro.  – não posso perder minha menina, Ucker.  Ela é tudo o que tenho.

- Se acalme, senhor. – eu falo. – vamos esperar os médicos. Ela vai ficar bem. Dulce é cabeça dura. – eu digo tentando conforta-lo.

- Senhor Saviñón! – ouço Anne dizer com lágrimas nos olhos.

- Anahí, voce não devia estar aqui uma hora dessas, filha. – ele fala.

- Minha mae veio me deixar. Eu não iria ficar em casa quando Dul está aqui. O que aconteceu afinal? – ela enxugava as lágrimas.

- Calma, pequena. Ela vai ficar bem. – tentei acalma-la.

- O que voce está fazendo aqui? Voce e Dul não são melhores amigos agora. – ela diz.

- Eu me sinto...responsável por ela. – falo.

Ela me olha confusa.

- E porque? – ela pergunta.

- Me ligaram da emergência e disseram que o carro tinha caído da ponte, depois que cheguei os médicos não me disseram nada. Ela ainda está lá dentro. – ele falava alheio a nossa conversa.

- Meu Deus.. ela ia para o jogo, Ucker. – ela olhou para mim.

- Merda – resmunguei.

- Voce não tem culpa, meu jovem. – ele disse.

- Tenho sim, eu devia estar com ela. – cerrei os punhos.

- Voce não sabia, Ucker. – Anne diz.

E assim ficamos ali, na sala de espera, tentando colocar a culpa em nós mesmos quando o médico enfim saiu.

- Senhor Saviñón? – o médico perguntou.

- Sou eu, como está minha filha? – ele pergunta.

- O estado de Dulce Maria é um pouco critico. Ela teve um traumatismo craniano e várias contusões. Ela teve muita sorte em estar viva. Preciso da sua assinatura para iniciar a operação. – ele falou e senti meus pés desabar sobre mim.

Anne sentou-se, arfando.

- O que? Mas..porque operar? – o pai de Dul pergunta.

- O traumatismo afetou muito sua filha, senhor. E se não a operarmos logo, ela pode não resistir. –  o médico respondeu.

- O que estamos esperando? Onde eu assino? Salve minha filha, senhor! – ele falou.

As próximas horas foram o total inferno. Ninguém dizia nada, médicos iam e vinham e nem nos olhavam. O silencio estava me enlouquecendo.

Não consegui dormir nem ir embora. Só conseguia pensar nela.

Ainda conseguia sentir seu corpo quente junto ao meu, seus lábios pressionados contra a minha boca.

Ela não podia ir. Não podia. Não agora.

- Voce devia ir, querida. Está aqui desde ontem a noite. – ouvi o pai de Dul sussurrar para Anne.

- Eu vou, mas eu volto, só preciso tomar um banho. – ela disse e se virou para mim.- Ucker, posso falar com voce, um instante? – ela perguntou.

Me levantei e a segui até o hall de entrada.

- O que foi, Anne? – perguntei.

- O que está acontecendo entre voce e Dul? Sei que está rolando mais do que beijinhos entre inimigos. É alguma coisa séria. E quero saber. – ela me disse.

Engoli em seco.

- Não sei do que está..

- Para com isso, Ucker. Ou voce fala ou eu mostro ao pai dela o bilhetinho que ela recebeu.- ela disse.

- Que bilhete? – tento escapar.

Ela suspira.

- Eu o li e parecia mais como uma ameaça. E não me diga que não sabe. Vocês dois estão andando juntos para cima e para baixo de uma hora para outra e depois voce fica de “guarda-costas” dela e
agora ela sofre um acidente! Isso está muito estranho, Ucker. E voce vai me contar. Tudo.

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anapaulavondyyyy: prontinho linda!!!