Fanfic: Horror com amor. {Vondy ♥} | Tema: Rebelde

...

Ucker

- O que ?!- pergunto sem acreditar.

- Como assim? Perdi a memoria? E o que isso tem haver com ele está aqui? – Dul pergunta.

- Calma, Dul. Voce acabou de sair de uma operação, não é bom voce se irritar. – Anne diz indo até ela.

Dul parece confusa, mas assente.

- Me contem como eu sofri o acidente então. – ela pede.

- Voce estava indo de carro para o jogo da escola e caiu da ponte. – eu disse.

Ela franziu o cenho.

- Não me lembro de nada disso. – ela fala.

Anne pega na mao dela.

- voce vai se lembrar, amiga. Vamos todos te ajudar, não é mesmo Ucker? – ela  me pergunta.

- Com certeza. – eu digo sorrindo e ela me olha confusa.

- Ok. – ela diz dando de ombros.

A enfermeira chega e nos expulsa do quarto.

Uma vez na sala de espera, o pai de Dul se senta com as mãos na cabeça.

- E agora minha filha está sem memoria. Meu Deus, me ajude. – ele diz.

- Vamos ajuda-la, senhor. Dul é forte. – Poncho fala.

Anne assente e anda até ele.

- O senhor vai ver como ela vai se recuperar rapidamente. – ela sorri.

- Não sei o que seria de mim sem vocês, garotos. Dul tem ótimos amigos. – ele diz.

- Ela é uma menina incrível, senhor. Gostamos muito dela. – Anne fala.

- E temos medo dela também. – Poncho acrescenta baixinho.

- Bom, vocês já ficaram aqui tempo demais. Está na hora de voltarem para casa.- o pai de Dul fala.

- Bom, já vou então, minha mae já está na fora. – Anne diz e olhando para Poncho diz. – Tchau gente.

...

Dulce

Minha cabeça estava doendo. Muito. E o pior é que me sentia um pouco agoniada sem saber o que se passava. Perdi minha memoria por varias semanas. Isso não pode estar acontecendo. Tipo, porque eu iria a um jogo sozinha e no carro do meu pai? Muito estranho.

Estou nesse hospital há uma semana e todos os dias Poncho e Ucker vem me visitar. Isso é o mais estranho. Eu não o expulsei por vários motivos. E o maior de todos é que eu estava curiosa para caray em saber como ficamos “amigos”.

Uma batida na porta me fez me endireitar.

- entra. – eu digo e um cara lindo loiro aparece com um sorriso.

Meu Deus. Quem é esse Deus Grego?

- Dul? Não me reconhece? Sou eu, Matt. – ele diz andando até mim.

- Matt? – pergunto e sorrio. – não, desculpa. Levei uma pancada bem forte.

Ele sorri e estende um ramo de flores vermelhas.

- São para voce. – ele diz.

- Oh, obrigada. Não precisava. Mesmo. – eu digo sem palavras.

- Claro que sim, flores para uma flor. – ele diz.

- Assim voce me deixa sem graça. – eu rio. – Mas quem é voce?

- Sou o novo diretor do colégio, um diretor substituto. – ele diz.

- Hmmm.

- não consegue lembra-se de nada mesmo? – ele pergunta.

- Na verdade, não. Só me lembro de alguns fleches das ultimas aulas, que por acaso não foi minhas ultimas aulas. – eu ri sem graça.

- Hmm, então voce não se lembra da guerra de comida que causou junto com o Uckermann? – ele pergunta.

- Eu causei? Sério? Era meu sonho fazer isso...desculpa. – eu falei.

- Tudo bem, eu entendo que são coisas dos hormônios. – ele diz.

- Voce deve me achar uma garotinha. – eu falei.

- Não, muito pelo contrário. Acho voce uma mulher linda que não pensa no que os outros acham. – ele diz me olhando profundamente.

A enfermeira entra no quarto e praticamente o coloca para fora do quarto.

- Desculpa, Dulce, mas está na hora de descansar. – ela diz.

- Tudo bem, te vejo depois. Melhoras. – ele diz e acena.

- Obrigada pelas flores. – eu digo antes dele sair.

- Meu Deus, Dulce. Que bofe era aquele? – Marisa, a enfermeira, diz.

- Voce notou? E eu conhecia isso! Já imaginou? – voltei a rir.

No dia seguinte, eu me preparava para voltar para casa. Já estava cansada de estar no hospital. Meu pai conseguiu um atestado no colégio (como se eu quisesse ficar em casa depois de ver o diretor) para eu ficar mais três dias em casa repousando.

Mas eu não queria repousar, eu queria lembrar de tudo o que rolou nessas semanas. Mas não conseguia lembrar de nada. Nenhuma coisinha.

E isso já estava me alarmando.

- Será que eu nunca vou lembrar?- perguntei a Anne.

Estávamos tomando sorvete e assistindo um filme, meu pai havia saído para resolver umas coisas no escritório.

- Não fala uma coisa dessas, Dul. Claro que vai. – Anne diz.

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daniellaml: pois é gatinha, ela realmente perdeu a memoria, ela lembra dele, mas só no passado, e Dul não vai deixar queto para saber como eles viraram amigos, ela vai atras da verdade, vem muita coisa por ai ..