Fanfic: Horror com amor. {Vondy ♥} | Tema: Rebelde

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Ucker

- Entao, voce quer pegar ela. – Poncho diz com um meio sorriso, ele estava com a boca cheia de salgado, deitado na minha cama e com a minha cerveja.

- Nunca pensei que eu dizer isso, mas sim, quero pegar ela. – eu falei sorrindo.

- Ela é gostosa, mas malvada. Prefiro ficar longe dela. – ele comenta. - E como voce vai fazer? Ela prefere comer terra a te beijar. - ele diz colocando mais salgados em sua boca.

- É ai que voce se engana, Sherlock. – eu falo.

- Como assim? – ele arregala os olhos. – Voces já ....

- Claro que não, idiota. Mas quem sabe?

- E como vai fazer ela querer? Dando sonífero para a garota? – ele pergunto.

- Como amigo voce é um ótimo jogador. – comento e ele dá de ombros.

- Mas ela ainda está maluca? Quer dizer, sem memoria?- ele pergunta.

- Sim – suspiro – e isso me preocupa. Ela está demorando demais para lembrar. – eu digo.

- Essas coisas demoram mesmo. Li num artigo que as vezes a pessoa nem recupera a memoria. – Poncho diz.

- Cala a boca. – disse e me dirigi ao banheiro.

Dulce

Anne me dirigia um olhar maligno através do espelho.

- O que foi? – perguntei passando um pouco de gloss.

- Primeiro: voce não deve ir a escola. Vc está de observação. E Segundo: batom rosa? Essa é mesmo voce? – ela apontou para a minha calça jeans, bota e blusa branca.

- Porque? Não gostou da minha roupa? – pergunto indecisa.

- Não me leve a mal, amiga. Os meninos irão babar quando verem seus peitos, mas esse não é o estilo rockeira, voce sabe neh?

- Só porque não estou de preto não significa que meu estilo mudou..eu só estou variando um pouco. – eu olho incerta para o espelho.

Anne sorri.

- Sendo assim, voce está linda, Dul. Ucker vai cair de quatro. – ela pisca.

- Quem disse que eu estou me vestido assim para ele?- me olho no espelho.- Aquele diretor que merece minha atenção. – eu sorrio para ela.

Anne dá de ombros.

- Se voce quiser continuar negando... – ela diz.

Eu bufo e me volto para o espelho.

Hoje ia ser um dia inesquecível.

Meu pai não gostou muito da ideia de eu ir a escola, mas não me proibiu. Eu tinha que sair de casa se não enlouqueceria.

Assim que chegamos no estacionamento todos me olhavam como se eu fosse uma espécie rara do colégio. Rolando os olhos, eu sai do carro e peguei minha mochila.

Entre assovios e acenos dos idiotas, percebi que Ucker me olhava de boca aberta.

Caminhamos até o refeitório, Anne pegou um suco pra ela outro para mim.

- O que voce está fazendo aqui? E o que aconteceu com suas roupas? Elas encolheram? – Ucker pergunta pegando meu braço se referindo as minhas roupas coladas.

- Oi? Quem é voce para me dizer o que fazer ou vestir? – sorri com a arrogância dele.

Ele me arrasta do refeitório. Sinto todos os olhares em nós dois.

- Me larga, Christopher. – eu digo tentando me soltar;

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