Fanfic: Horror com amor. {Vondy ♥} | Tema: Rebelde

...

Ele me levou até a sala onde guarda os materiais de limpeza e trancou a porta.

- O que?Me de a chave, Ucker. Isso não tem graça. – eu falo séria.

Ele me encurralou na parede levando sua boca na minha. Não tive tempo para reagir, só percebi que estava correspondendo quando ouvi meu próprio gemido contra seu corpo.

Empurrei-o.

- Isso não aconteceu. Eu te odeio. – eu falo.

- Acredito que já passamos dessa fase. – ele fala e me puxa contra seu corpo.

- Todo homem neste colégio estava pensando em fazer isso com voce hoje. – ele fala e me coloca em cima de uma mesinha me apertando contra seu peito.

- Eu...hmm.. tenho .. – ele mordia meu pescoço e lambia minha pele.

Ele erguia minha blusa decotada até a minha cintura e fazia círculos em minha pele...eu ia me arrepiando e gemendo.

Alguém bateu na porta.

- Diretor vindo. – ouvi a voz de Poncho e Ucker suspirou.

Ele destrancou a porta antes de sairmos de lá, e me deu uma mordida na boca dizendo que ainda não havia acabado, após isso foi cada um para seu canto.

Assisti as próximas aulas, mas minha cabeça estava no mundo da lua. Como um cara que eu odeio pode me afetar tanto?

E o pior de tudo era que ele estava por todo o lado..na sala de aula, no refeitório, o laboratório, no ginásio... argh!

- Ele ainda está te encarando. – Anne cochicha no meu ouvido no meio da aula.

- Cala a boca. – eu falo baixinho.

- Voce nem me falou dos pega que vocês deram na salinha.. – ela disse.

Fiquei vermelha, mas não falei nada. Pelo canto do olho percebi que ele estava sorrindo para mim, como se soubesse do que eu estava pensando.

Quando a aula acabou, peguei minhas coisas no armário e um bilhete caiu aos meus pés.

Que as memórias não te coloquem em perigo.

- O que é isso?- Ucker pega o papel da minha mao.

- Merda. – ele diz amassando o papel e colocando o papel no bolso.

Nos reunimos no pátio embaixo de uma arvore. Ucker chamou Anne e contamos para Poncho.

- Caray. Isso parece coisa de filme! – Poncho diz, seus olhos brilhando.

- Haha, que bom que voce gostou, panaca. – Ucker diz batendo na cabeça dele.

- Wow, eu não queria dizer que é legal o que voce está passando, Dul. – ele olha pra mim com medo. – Só a situação é..

- É melhor voce calar a boca, Ponchito. – Anne comenta e todos concordamos.

- Tá, mas o que fazemos agr? – pergunto. – Eu me sinto inútil não recordando de nada. – falo.

- Por um lado é bom não lembrar, certo pessoal? – Poncho diz apontando o papel.

- Poncho tem razão, temos que nos aproveitar que Dul está sem memoria. – Anne diz.

Ucker assente e me olha sério.

- Qualquer coisa, por menor que seja, não revele a ninguém, entendeu? A ninguém. Nem seu pai pode saber. Pode ser perigoso. Voce tem que falar com um de nós. – ele fala.

- Ok, não sou burra. – eu falo rapidamente.

O celular de Anne toca e ela se afasta para atender.

Poncho faz uma careta. 

- Bem, to indo pessoal, depois a gente se fala. -  ele diz e se afasta.

- Ele ama mesmo ela não? – pergunto a Ucker.

- Sim. – ele fala. – Anne não parece muito feliz com esse cara. – ele emenda.

Respirei fundo ajeitando as mechas do meu cabelo e fazendo um coque.

- Não, e parece que a culpa é minha...ela me falou que eu a aconselhei a “esquecer” o Poncho. Eu me sinto...idiota. – eu murmuro.

Ele sorri.

- Passamos por isso uma ou duas vezes na vida. – ele comenta.

Eu rio.

- Já percebeu que conversamos sem insultar um ao outro por vinte minutos? – pergunto olhando no relógio.

 - Não é nosso maior recorde. – ele fala enigmático.

- Como assim? – pergunto engolindo em seco.

Ele se aproxima e fala no meu ouvido:

- Quando chegar o momento, conversaremos. – ele diz e se levanta.

Santa merda.

_________________________________________________________.

postado gatitas, até amanhã, beiijos...