Fanfic: Horror com amor. {Vondy ♥} | Tema: Rebelde

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Anahí

Fiquei ali sem saber o que dizer. Ele estava tao próximo de mim que fazia meu coração pular acelerado.

- Voce não vai me dizer o que aconteceu? –ele me pergunta.

- Só..fique longe dele. É só o que peço. – eu pedi.

- Porque? Voce não acha que eu não seria capaz de me defender?- ele me pergunta.

- Ele é perigoso, Poncho. O modo como ele falou comigo essa tarde, eu..eu nunca senti tanto medo na minha vida. Ele não era assim no começo ou era e não percebi...eu só..fique longe dele. – eu disse e me
sentei.

Ele me seguiu e sentou-se na minha frente.

- Eu não vou fugir, se tiver que brigar com ele então que ele venha. Eu não tenho medo. – ele falou.

Agarrei na blusa dele.

- Mas eu tenho! Voce quase morreu naquele acidente e agora tenho quase certeza de que foi ele quem  te atropelou! Voce não pode desafia-lo assim! -  eu disse.

- Por voce eu faço qualquer coisa. – ele sussurrou me fazendo estremecer.

Me levantei e desviei o olhar.

- Olha, eu.. te avisei. Isso é tudo. Não preciso que faça nada por mim.  – eu disse e comecei a andar quando ele me impediu.

- Voce acha que dizendo isso vai me afastar de voce? – ele disse convicto.

- Eu não gosto de voce. Me solta. – eu puxei meu braço.

- Aaah, é? Então prova! Prova que não me ama! – ele disse.

- Como? – perguntei rapidamente.

Ele se moveu rapidamente e me empurrou contra a parede.

Seus lábios a centímetros do meu.

- Diz que não me ama. Depois disso. – ele me beija com desespero, seus braços me apertando contra seu peito duro, sua língua dançando com a minha. Nossas respirações se fundiram fazendo eu me esquecer do que estava tentando dizer.

Ele, por fim, se afasta sorrindo.

- É por isso que voce não me engana. – ele fala.

- Já falei para ficar longe de mim. – eu disse e ele ficou calado- Isso não significou nada para mim.

- Voce não me engana, Anahí Portilla. Mas se voce prefere se esconder, tudo bem. – ele dá de ombros e vai embora batendo forte na porta.

Senti uma lágrima caindo no meu rosto...

Dulce

Entramos na sorveteria quando vi um vislumbre de um cara sentado em uma das mesas. Parei apidamente fazendo Ucker se chocar contra mim.

- O que.. –

- Shhh.. aquele é o meu pai. – sussurrei enquanto puxava ele um lugar onde meu pai não me visse.

Ele estava sorrindo e conversando com a mulher loira, não dava para ver como ela era , pois ela estava de costas, mas parecia refinada e muito linda.

- Onde? – Ucker pergunta.

- Na ultima mesa. – eu sibilei.

- Na... put*a merda.. – ouço ele xingar.

- O que? – pergunto.

- Aquela mulher. – ele diz. – É a minha mae. 

...