Fanfic: Horror com amor. {Vondy ♥} | Tema: Rebelde

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- Voce não faria isso! Vá embora. – eu grito de volta.

- Não queira entrar nessa briga comigo, Dul. – ele devolve. – Sai dai. Agora.

- Vá se ferrar, Ucker. Com a putinh*a da Marian! – eu grito.

- Voces deviam conversar e esclarecer as coisas. De uma vez. – Anne pede.

- Não sei se consigo. – murmurei baixinho.

Eu estava tao confusa que minha vontade era de sumir.

- Já chega. Se afastem, eu vou arrombar. – Ucker grita.

- Eu vou abrir! – Anne grita.

- Não, Anne, por favor, estou te pedindo. – eu murmuro.

Ela sorri.

- Você vai me agradecer. Talvez. Daqui a alguns anos. Talvez. – ela diz e abre a porta correndo em seguida.

Enquanto eu ficava de boca aberta pensando na traição da minha amiga, Ucker entra e fecha a porta.

Fudeo.

- Você pode me dizer o que aconteceu? – ele pergunta.

- Vá embora. Não quero te ver. Não quero falar com você. Será que é tao difícil entender isso?!! Me esquece!! – grito e sinto as lágrimas saírem sem querer.

Ele dá um passo em minha direção e eu dou um para trás.

- Não toque em mim. Nunca mais. – eu murmuro.

  - Porque está chorando, Dul? Olha, a Marian, ela não é..

- Cala a boca. Eu não quero ouvir mais uma de suas historinhas. Eu conheço bem sua fama, Ucker. Me deixe sozinha. Por favor. – eu falo.

- Não, não, não e não! – ele gritou.- Não antes de você me ouvir.

- Não tenho nada para ouvir. – eu falo.

Ucker pega pelo meu pulso e me puxa para fora do banheiro. Várias meninas nos olham espantadas e vejo Marian me olhar com uma cara feia. Ele não olha para trás nem um minuto, nem pisca quando começo a gritar por socorro e me debater.  Enfim, ele para e eu reconheço o jardim da escola que está iluminado com lâmpadas em formato de coração e varias bexigas em formato de coração. O que esse povo tem com corações? Sério!

- Aqui podemos conversar sem sermos interrompidos. – Ucker fala cruzando os braços.

- Olha, Ucker, eu sei que o que aconteceu com a gente foi especial, afinal foi minha primeira vez e tal. E até para mim isso é importante, por mais difícil que se possa imaginar, mas eu entendo que o que ocorreu entre nós não tem futuro e que você ainda precisa do seu harém e blá blá blá. Então, vamos deixar do mesmo modo como estava até isso tudo e ..

- Eu te amo. – ele fala calmamente.

- .. e nos concentrarmos em.. O-o que? O que você disse?- gaguejo.

- Eu te amo. – ele disse.

- O que? Mas..

- Olha, Dul, eu não escolhi isso. Aconteceu naturalmente. Não sei como, mas de alguma forma não posso mudar o que sinto e não quero. – ele chega mais perto de mim – E eu não tenho e nem quero um harém, como você falou. Eu só quero você. É so você que importa para mim. E não adianta dizer que não, eu vou derrubar suas defesas. E você será minha. – ele estava a centímetros de mim.

- Voce é muito arrogante, sabia? – sorrio.

Ele dá de ombros.

- O que posso fazer? Vem naturalmente.. – ele fala.

- Olha, Ucker, eu..- começo a falar.

- Se você vier dizer que me odeia, que me acha insuportável e que preferia que um ônibus me atropelasse, eu não vou acreditar, ok? Eu sei que você gosta pelo menos um pouquinho de mim e eu não vou desistir assim tao fácil..

- Ucker..

- Por que eu sei que você é teimosa para caray e..

- Cala a boca! – grito e o empurro para a arvore mais próxima e o beijo.

...