Fanfic: Acabei me apaixonando por um vampiro | Tema: One direction Vampiro

-Quem era no celular? – Eu falo meio aflita.

-Não importa, eu só quero que você me responda. – Ryan fala com raiva.

Eu chego mais perto tentando explicar e falo:

-Calma, eu posso explicar.

-Explicar? Sério isso? – Ele fala.

Nós começamos a ouvir sirenes de polícia, e eu falo:

-O que é isso?

-Eu não to nem ai pra isso agora Jay, por que fez isso? – Ele fala ainda com raiva.

-Eu não sei por que eu o beijei, de verdade, e nas outras vezes foi ele quem me beijou, me desculpa por favor. – Eu falo tentando me desculpar.

-Nas outras vezes, já teve outras? – Ele fala confuso.

-Nas outras que eu digo, foi hoje. – Eu falo.

Alguém toca a campainha e eu falo:

-Ryan, faz favor, abre a porta, que eu vou colocar um casaco.

Ryan fica decepcionado, guarda o celular no bolso de trás e desço, eu vou até o closet, mas se fosse um policial eu teria que guardar o meu revolver, e minha estaca, eu pego os mesmos na minha bolsa, e vou até o espelho, guardo no armário de armas, fecho o espelho e desço, quando eu vejo Ryan está conversando com um policial, e eu falo:

-Algo errado?

-Na verdade sim, um homem foi morto e o corpo dele se encontra no jardim da sua vizinha, será que vocês poderiam ajudar? – O policial fala, e eu respondo:

-É claro.

Ele fala:

-Podem vir aqui, por favor, e me dizer se reconhecem o corpo?

Nós o seguimos e eu vejo o mesmo vampiro que matei, do mesmo jeito, e ainda com o anel, mas ele não estava queimado, Ryan fala:

-Sim, ele estava aqui ontem andando pela calçada e tentando entrar em casa, nós conversamos com ele e ele foi embora.

-Sim, foi isso mesmo, depois disso eu fui dormir então eu não o vi mais. – Eu falo.

-E você, estava aqui durante a noite? – O policial pergunta para o Ryan.

-Eu dormi aqui. – Ryan fala.

-Vocês escutaram alguma coisa durante a noite? Algum barulho, sons de tiro, estacas, faca, qualquer som? – O policial fala, anotando em um bloco.

-Estacas? – Eu pergunto.

-Sim, estacas. – A policial fala olhando para mim.

-Eu não escutei nada. – Eu falo.

-E nem eu. – Ryan fala.

-Obrigada, se eu precisar de mais informações eu falo com vocês. – O policial fala.

Nós entramos e eu falo pro Ryan:

-Ta doido? Porque mentiu?

-Eu fiz isso pra te ajudar, se eu tivesse dito que você estava aqui sozinha ontem ele ia te colocar como suspeita, principalmente se ele souber que eu fui embora enquanto você ainda estava falando com ele, fiz isso para o seu bem. – Ele fala.

-É você tem razão, obrigada. – Eu falo tirando o casaco e colocando no sofá.

-Jay, sério, você tem certeza que não gosta do Louis? – Ryan fala.

Eu viro para ele chego mais perto, coloco minhas mãos em seu pescoço e falo:

-Ryan, ele é um idiota, sim, eu o defendo várias vezes, mas não Ryan, eu não gosto dele, eu gosto de você. – Eu falo.

Ele segura na minha cintura e fala:

-Então por que o beijou?

-Eu já disse que eu não sei, de verdade, eu não sei porque eu fiz isso. – Eu falo.

Ele abaixa a cabeça e eu falo:

-E de qualquer forma Ryan, você tem que saber que eu gosto de você e não dele.

Eu levanto a cabeça dele e ele me beija me beija profundamente mesmo, e ele fala:

-Que tal nós subirmos?

Eu mordo meu lábio e falo:

-Boa ideia.

Nós subimos, ele vai para o meu quarto e eu vou ver se a Carly estava dormindo, e sim, ela já estava eu vou para o meu quarto fecho a porta e falo:

-A Carly já está dormindo.

Ele tira a camisa, e ele tinha uma tatuagem do olho de Horus no peito esquerdo, eu chego mais perto dele e me entrelaço na sua barriga, ele começa a beijar meu pescoço, ele me coloca na cama e fica em cima de mim, mas nessa hora, não sei porque, mas passou pela minha cabeça: Quem era naquele telefone?

Ryan tirou minha camiseta do pijama, e foi descendo os beijos, eu o puxo pra cima e começo a beijá-lo, eu o coloco por baixo agora, eu o beijo e vou descendo os beijos até a beira da sua calça, eu a tiro, e ele estava só de cueca Box preta, Ryan me puxou para ele de novo, eu sentei em sua barriga e ele tirou meu sutiã, ele ficou olhando para os meus seios por um tempo, e eu o beijei de novo.

Depois de um tempo com carícias, nós fizemos sexo, eu estava deitada ao seu lado, e ele fala passando a mão em meu rosto:

-Acho que depois disso tenho certeza que você não gosta do Louis.

Nós dos rimos e eu falo:

-Anda vai dormir, antes que você fale mais alguma besteira pra estragar o momento.

Ele ri, eu o beijo e ele vai dormir.

Eu esperei em torno de meia hora pra ter certeza que ele estava dormindo, sai da cama e fui até a calça dele, precisava saber com quem ele tinha falado mais cedo, peguei o celular no bolso dele, desbloqueei e fui a ligações recentes, o número não estava salvo.

Eu pego um roupão, e desço, vou até o escritório, e ligo para o número, um homem atende e fala:

-Falou com ela?

-Quem está falando? – Eu falo.

-Quem é? – Ele fala.

-Responde logo. – Eu falo.

Ele desliga o telefone, eu ligo o meu computador e como eu sou uma caçadora de vampiros tenho que saber onde eles estão, conectei o celular dele com meu computador e rastreei o número, achei o endereço, anotei em um papel, desconecto o celular, desligo o computador, subo, coloco o celular no mesmo lugar, vou até meu closet e coloco a minha roupa para caçar (sim, eu tenho uma roupa exclusiva para isso), abro o armário de armas e coloco tudo que preciso em uma bolsa, meu revolver eu coloco na beira de trás da minha calça, duas estacas em tipo um “cinto” na minha coxa, eu faço o mínimo de barulho possível para o Ryan não acordar, pego as chaves do meu carro na minha bolsa com o maior cuidado, pois estava do lado dele. Quando eu consigo pegar, eu desço pego o papel com o endereço, pego a bolsa com as armas olho pela janela para ver se os policiais ainda estavam lá, e não, eles não estavam, era de se imaginar são 3 horas da manhã, eu vou para o carro, coloco o endereço no GPS.

Eu acho que praticamente estava saindo da cidade, estava em uma estrada de barro já, e estava demorando muito, quando eu vejo uma cabana de madeira, eu estacionei o carro um pouco longe para não escutarem o barulho do carro, ninguém estava lá fora, eu me aproximo com muito cuidado, as luzes da cabana estavam acesas, eu fui até a janela do lado da mesma, e fiquei observando, a lareira estava acesa, por isso a claridade, porque fora estava muito escuro, tinha uma mulher parada de frente para a lareira, ela não se mexia nenhum minuto, logo um homem chega por trás dela e fala:

-Recebi mais uma ligação hoje querida, não vai querer saber de quem é?

Ela continua parada, ele puxa o rosto dela com força para olhar para ele, e ele fala:

-Eu fiz uma pergunta, não ouviu?

Ela continuou parada, ele dobra o pescoço dela para a direita, e fala:

-Acho que já está na hora do meu jantar, o que acha?

Ele mostra as presas sinalizando que ia mordê-la, seus olhos avermelharam-se, e ele a mordeu bem no pescoço, ela virou o rosto e me viu na janela, eu me abaixei um pouco, mas eu percebi que ela soltou uma lágrima e disse sem fazer barulho nenhum:

-Me ajude.

Só mesmo sinalizando com os lábios, eu sabia que se eu não fizesse nada essa mulher ia morrer lá mesmo, eu vou até a porta e chuto a mesma, o vampiro olha pra mim na mesma hora com o barulho e joga a mulher no chão, ele chega mais perto e fala:

-Só era ter batido na porta Jay.

-Como sabe meu nome? – Eu falo curiosa.

-Eu sei tudo sobre você, tudinho, sei que você tem uma irmã de 13 anos morando com você, sei que seus pais estão em um treinamento intensivo no Caribe, como já disse, eu sei de tudo sobre a sua vida. – Ele fala.

- E por que tem interesse na minha vida, posso saber? – Eu falo.

-Na verdade tenho pelo pequeno fato de que você quer me matar, mas retirando isso fui pago pra saber sobre você, então faz parte do meu trabalho. – Ele fala.

-Desde quando você me espiona? – Eu falo.

-E desde quando você precisa fazer um interrogatório sobre o que você mesmo sabe? – Ele fala e complementa. – A pessoa que me contratou queria que eu te matasse depois que conseguisse o que queria, mas eu acho que eu posso adiantar o serviço, talvez eu ganhe até um aumento.

Ele vai pra cima de mim como se quisesse me morder, eu pego uma estaca na minha coxa, e acerto sua costa, ele cai do meu lado de dor, mas eu ainda sim não consegui matá-lo, eu levanto pego meu revolver, ele levanta, e eu começo a atirar, as balas que são de prata ao entrarem em contato com o seu corpo soltavam fumaça, pois a prata queima os vampiros, mas só os machuca, não chega a matá-los, ele estava se aproximando e as balas acabaram eu fico encurralada, só tinha mais uma estaca para usar, eu infelizmente esqueci as armas no carro, ele corre até mim, me joga no chão e eu bato com a minha costela na mesa, a dor era insuportável, ele vem até mim, se abaixa, e fala passando a mão no meu rosto:

-Tão linda, ficaria mais linda se fosse uma de nós.

-Prefiro morrer a ser uma de vocês. – Eu falo.

-Que pena, mas pelo menos você seu desejo será escutado. – Ele fala.

Eu estava com muita dor, mas não dor o suficiente para não conseguir matá-lo, eu lhe dou um chute muito forte, que ele vai longe, me levanto, vou até, pego a última estaca que me restou, subo em cima dele, e ele fala:

-A gente se vê no inferno.

-Com maior prazer. – Eu falo e enfio a estaca no seu peito, mas dessa vez o fazendo morrer.

Eu caio no chão do seu lado, e lembrei-me da mulher, eu ainda estava com muita dor, e estava sangrando na costela, fui até ela, e ela estava desmaiada, eu bato em seu rosto algumas vezes, ela acorda e eu falo:

-Você está bem?

-Obrigada.

Nessa hora a dor tomou conta do meu corpo e eu falo:

-Eu tenho que ir.

Recolho todas as minhas coisas, e volto para o carro mancando, já eram quase cinco da manhã, eu chego em casa, guardo todas as minhas coisas, coloco um roupão, e penso: Como vou falar que me machuquei?

Eu pensei logo: Tenho que fazer alguma coisa para parecer que me machuquei!

Eu já estava com muita dor, muita dor mesmo, e só para ter essa dor, eu poderia cair da escada, e foi o que eu fiz, subi toda a escada e me joguei de lá do alto, sim, eu me joguei de lá do alto, fez um barulho muito alto, logo eu já estava com mais dor e sangrando mais ainda, e eu gritei:

-RYAN RYAN ME AJUDA.

Logo Ryan desce a escada só de cueca Box e me vê naquela situação, ele fica desesperado e desce, ele vai até mim e fala:

-Calma meu amor, eu vou chamar uma ambulância.

Ele corre para o telefone convencional, e chama a ambulância, volta até mim segura a minha mão e fala:

-Eles já estão a caminho, vai ficar tudo bem.

-Não me deixe, está doendo muito.

-Não vou te deixar. – Ele beija a minha testa, mas eu vejo que o sangue da minha testa foi parar no seu lábio acidentalmente, ele encostou a mão no lábio e viu o sangue, nessa hora foi como suas veias saltassem ao redor dos seus olhos, eu falo:

-O quê?

Ele vira imediatamente o rosto, e quando vira de novo ele estava normal, pensei por um momento que eu estava louca, nunca tinha visto nada como isso antes.

A ambulância chega depois de alguns minutos, os enfermeiros me colocam na maca com bastante cuidado, e eu tenho que falar a dor que eu estava sentindo era enorme, não só na costela como antes, mas como eu me joguei da escada, estava tudo doendo, Ryan estava só de cueca fora de casa, ele entra na ambulância comigo e eu falo praticamente sussurrando:

-Ryan, coloca uma roupa, acorda a Carly, pega a minha bolsa, meu celular, pega meu carregador, e vai com a Carly para o hospital tudo bem?

-Eu te vejo lá meu amor. – Ele fala me dá um beijo e volta pra dentro de casa.

Eu fiquei olhando para o teto da ambulância que ficava mexendo conforme a ambulância virava nessa hora eu acabei desmaiando.

Cabana:

Roupa para caçar: