Fanfic: Acabei me apaixonando por um vampiro | Tema: One direction Vampiro

Eu acordo, e vejo no relógio que fica na cabeceira da minha cama que são 11 da manhã, eu me desespero, levanto correndo, vou ao banheiro tomo banho, escovo os dentes, vou me arrumar, faço um make bem de leve. Depois de uns minutos eu pensei: Cadê a Carly? Ela ainda pode estar dormindo ou sei lá, fui correndo até seu quarto e vi que a cama estava vazia, desci as escadas correndo e procurei em todos os lugares, mas nada, olhei e percebi que a porta da frente estava aberta, e corri lá fora, quando vi Carly conversando com uns meninos que pareciam ter a mesma idade que ela, eu fiquei mais aliviada.

Fui até ela, e disse:

-Carly?

-Oi Jay, desculpa, eu não queria te acordar pra falar que eu ia ficar aqui na frente. – ela responde.

-Carly, não faça mais isso, por favor, você me deu um susto, não conhecemos essa vizinhança ainda, e você não faz ideia do que andam nessas ruas, da próxima vez fique em casa até eu acordar. – eu falo, repreendendo-a.

-Tudo bem Jay, vamos sair pra comer? Estou morrendo de fome. –Ela fala.

-Tudo bem, entre no carro, só vou pegar a minha bolsa. – Eu falo.

Ela se despede dos meninos, eu entro pego a minha bolsa, meu celular, tranco as portas e vou para o carro. Nós procuramos na internet algum restaurante por perto, colocamos o endereço no GPS e saímos.

Ao chegar lá, nós entramos, e era um restaurante bem chique, nós sentamos e o garçom veio nos atender, pedimos a comida e ficamos conversando até eu receber uma mensagem do meu pai.

Mensagem on:

- Minha filha tome cuidado, andei pesquisando sobre o que você havia me dito sobre os Originais e não há nenhum registro de que eles tenham sido mortos, por isso aconselho que você vá até a biblioteca da cidade e faça mais pesquisas ok?

-Tudo bem pai, obrigada.

Mensagem off.

Minha irmã perguntou:

-Quem era?

-Ninguém não, só um amigo meu. – eu respondo – Então, que tal nós irmos até a biblioteca da cidade depois daqui, você vai poder conhecer mais sobre a cidade, o que acha?

-Poxa Jay, vamos ao shopping, não to a fim de ir a uma biblioteca. - Ela fala resmungando.

-Ok então, eu vou fazer o seguinte, nós vamos até a biblioteca e depois ao mini shopping que tem aqui. – Eu falo.

-Como assim mini shopping? – Ela fala.

-Querida você está em uma cidade no interior, aqui não é NY, o único shopping que tem aqui é do tamanho da nossa casa, ainda vai querer ir? –Eu falo brincando com ela.

-Vamos até a biblioteca mesmo. – Ela concorda.

A comida chega, depois de um tempo nós acabamos e pagamos, fomos até o carro, colocamos o endereço e em torno de meia hora já estávamos na biblioteca. Ela sim era enorme, entramos e vimos livros por todas as paredes, mesas para as pessoas lerem, eu fiquei encantada, eu disse pra Carly:

-Vê se não se perde.

Eu fui procurar livros sobre a história da cidade, mas sem nenhum sucesso, vi uma bibliotecária e perguntei:

-Com licença, eu gostaria de saber aonde posso achar os livros da história da cidade?

-Qual cidade querida? –Ela pergunta

-Manchester mesmo. – Eu respondo.

Ela fala:

-Venha comigo – Ela foi me guiando – Bom nós só vamos ter esse, os outros foram queimados em um incêndio que ocorreu há mais de 1000 anos atrás, por isso a condição desse livro está muito ruim, ta; vez você não entenda algumas palavras devido à forma que eles falavam no passado.

-Muito obrigada senhora, eu realmente agradeço. – Eu respondi.

Comecei a ler e anotar as coisas mais importantes tinham muitas figuras desenhadas a mão, era um livro muito fascinante, em cada página dele tinha alguma coisa sobre os Origiais.

“Sua força é extrema.”

“Andam no sol.”

“Possuem poderes diferentes.”

“São perfeitos, a ponto de serem imortais.”

“Não se sabe como matá-los, e apenas eles sabem a tragédia de tal ato.”

“Correm mais rápido do que seus descendentes.”

“Não tem pena de matar.”

Eram palavras frias, mas será que verdadeiras, o ruim é a parte de não saber como matá-los. Esse livro falava um pouco do que eu precisava saber, mas não falava de como eles foram criados, e não fala uma palavra sobre os híbridos.

O livro tinha poucas páginas, então consegui lê-lo em um dia inteiro, já eram 18 horas, e fui procurar Carly, depois de um tempo eu a vi sentada em uma mesa dormindo. Eu a acordei e disse que nós já podíamos ir.

Ela levantou, e nós estávamos indo para o carro quando eu vi aquela bibliotecária, fui me despedir dela e agradecer novamente.

-Obrigada mais uma vez senhora, aquele livro tinha muitas informações valiosas. – Eu disse.

-Não tem de quê, mas afinal querida sobre o que estava procurando? – Ela pergunta estranhando.

- Na verdade eu e minha irmã nos mudamos para cá ontem, então nós só queríamos saber mesmo um pouco sobre a cidade, agora tenho que ir obrigada mais uma vez. –Eu respondi, e fui saindo com Carly o mais depressa de lá.

-Você pode esperar um pouco, tem uma coisa que eu gostaria de lhe mostrar já que está tão interessada. – Ela fala.

Eu fico um pouco preocupada, e mando Carly esperar no carro, ela vai e eu me aproximo, a bibliotecária vai atrás do balcão e pega um livro empoeirado, sopra nele, e fala:

-Esse é o livro mais antigo da cidade, fala a respeito de tudo que deu origem, acredita que esses livros falam da existência de vampiros?

-Verdade? Mas que tipo de vampiros? – Ela viu como eu fiquei interessada

-O vampiro que você quer matar não é mesmo?

Seus olhos mudaram de cor ficando vermelhos e seus dentes mudaram ficando visíveis as suas presas, foi então que eu tirei meu punhal de madeira da minha bota (Sim eu ando com um punhal de madeira na bota, e na bolsa um canivete com armas de prata), ela olha e ri, e depois fala:

-Querida, saiba que os Originais não podem ser mortos, você não vai achá-los, ninguém os acha, e meu dever é os proteger.

-E o que acontece se eles ficarem sem essa proteção? – Eu pergunto subindo na bancada, e dou um chute nela fazendo-a cair, subi nela e disse:

-Volte pro lugar de onde veio o inferno. – Então enfiei o punhal no seu peito, foi na hora que eu acertei seu coração e ela morreu.

Eu me recompus, limpei meu punhal, coloquei novamente na minha bota, peguei o livro que ela havia me mostrado, e fui para o carro.

Chegando lá Carly perguntou:

-Por que demorou tanto?

-Ela foi procurar um livro pra mim. – Eu disse.

Nós voltamos pra casa, e já eram 20 horas, Carly ficou vendo TV na sala, e eu subi, tomei um banho, desci novamente, pedi uma pizza, e fui ler o tal livro mais antigo da cidade.

Havia apenas algumas coisas sobre os Híbridos:

“Dizem ser mais fortes que os Originais, mas não e sabe ao certo, se foi feito de seu sangue uma raça nova, de seu sangue será desfeito, uma adaga de ouro com o osso do primeiro híbrido poderá matar os outros, mas apenas o poder de um Original sem a adaga poderá matá-los, e qualquer um com o poder da adaga na mão conseguirá matá-los.”

Bom, esses livros antigos são confusos, mas pelo que entendi com o osso do primeiro Híbrido foi feito uma adaga que nas mãos de qualquer um poderá matá-los, somente os Originais não precisam dessa adaga para matá-los, por a força de um Original supera todas as forças.

Depois de um tempo a pizza chega, e eu e a Carly vamos comer, quando acabamos ela foi para seu quarto, e eu continuei lendo. E mais informações:

“Qualquer imortal, sendo ele um dos primeiros ou não, só entrará em algum lugar, se o dono permitir.”

“Os imortais mudam a cor dos olhos para vermelho, parecendo mais demoníacos do que sua origem.”

“São condenados e queimados voltando para o lugar e para quem os criou.”

“A prata os machuca, fazendo-os queimar, mas somente madeira pode matá-los.”

Foi ai que eu lembrei que a bibliotecária mudou a cor dos olhos para vermelho assim como o livro dizia.

Fiquei lendo até cair no sono.