Fanfic: 31 maneiras de conquistar um bilionario adaptada (Anahí y Alfonso) TERMINADA | Tema: AyA hot e romance

“Não. Eu olhava para as pessoas de um jeito diferente. Um pouco tempo depois minha mãe ficou doente e morreu quando eu tinha dez anos de idade e meu pai me levou para morar na casa principal mas eu sempre era tratado diferente por todos na casa – menos pelo meu avô. Eu sempre fui feito para me fazer sentir inferior. Eu me sentia um forasteiro, um intruso. Se alguma coisa sumia na mansão, eu era culpado e punido mesmo que eu não tivesse nada relacionado ao acontecido.” Ele tomou um gole do seu suco de laranja, seu cotovelo descansando no braço da cadeira. Raiva aparecia em seus olhos.

“Então aí está. Eu decidi então que não queria ser tratado diferentemente, que eu não ia ser mais o segundo da classe ou a evidencia da infidelidade do meu pai. Ao menos do homem que eu penso ser meu pai.”

“O que?”

“Veja bem, depois que minha mãe morreu, a esposa do meu pai exigiu que se livrasse de mim em vez de fazer um exame de DNA.”

“Qual foi o resultado?”

“Eu não sei.”

“Mas seu irmão John sabe?”

“Isso mesmo. Foi mantido em segurança por um tempo.”

“Oh, eu vejo.”

“Foi por isso que eu cresci entre suspeitas quando a vontade do meu avô estipulou esse acordo.”

“Você acha que isso tem alguma coisa com John... seu irmão?”

“Eu sei que tem.”

“Não me admira que você não confie em ninguém.” Anahí olhou para as cataratas pela janela do solário. A água parecia refrescante e pura.

“Você vê, meu avô viu que eu trabalhei duro na companhia e não ligava que eu era de sangue ou não. Meus irmãos sempre tiveram uma vida fácil e cresceram pensando que comandavam o mundo. Os rumores disseram que ele ia me deixar uma parte pequena da empresa.”

“E John, seu irmão, pensou que ia ter a maior porção da companhia.”

“Precisamente.”

“Então é por isso que ele está tentando provar que você não pertence à família?”

“Sim. Esse era o plano B.”

“Plano B?”

“Sim. Todos sabiam como eu me sentia sobre casamento então todos estavam confiantes quando o testamento do meu avô estipulava estar casado antes do meu próximo aniversário.”

“Oh. Por isso você me pediu para casar com você,” ela sussurrou.

“Sim. Foi aí que eu soube que estava perdido porque eu aceitei a palavra muito rápido.”

“O que?” Calor se apoderou das bochechas de Anahí. Oh, Deus! Todo mundo sabia o que tinha acontecido entre eles no escritório de Alfonso... e em seu apartamento? Que humilhante. Alfonso estava certo. Como ela podia viver uma vida em que sua privacidade seria invadida em cada direção?

“Você não pode dizer que eu não avisei. Eu sabia que você não levaria muito bem o que eu tinha para dizer.”

“Não. Alfonso.” Anahí se levantou e saiu do solário. Sua cabeça estava girando. Ela podia levar esse tipo de vida que ele disse. Alguma vez eles teriam paz? Eles seriam deixados para se amarem e terem uma família feliz? Talvez ela estivesse pedindo por muito. Ela se abraçou e tentou apartar as lágrimas que agora inundavam seus olhos.

Seus braços ao redor dela enviaram um temor por sua espinha e ela apertou as pernas juntas. O que estava acontecendo entre ela e Alfonso? Havia com certeza a química porque sempre que ele a tocava ela sentia choques por todo o corpo. Seu toque era um mágico elixir para sua alma. Ela ansiava por ele. Ela precisava dele para completá-la. Era estranho mas ela sabia que ele era sua alma gêmea. Não podia haver ninguém.

“Eu entendo se você decidir ir. Você ainda terá seu emprego,” ele sussurrou enquanto pressionava os lábios em seu pescoço.

Como ela poderia deixá-lo? Era tarde demais. Eles estavam juntos nessa, agora.

Pensamentos estranhos e inquietantes começaram a passar por sua mente. Ela estava atormentada por confusas emoções. Amor. Ódio. Raiva. Ressentimento. Luxúria. Nenhum homem a fez sentir essas emoções ao mesmo tempo.

“Você sabe de alguma coisa,” ela sussurrou enquanto ele continuava a segurá-la. Seu aroma limpo e fresco a rodeando. Seu amor para como um sedativo para sua alma.

“O que?” ele murmurou enquanto beijava o lóbulo de sua orelha.

“Na minha classe de psicologia eu aprendi o que o amor verdadeiro significa.”

“E o que significa?”

“Meu professor me disse uma vez que significava ‘apesar de’.”

“Apesar de?”

 “Sim. Todos nós temos falhas e imperfeições. O mundo por si só é imperfeito mas o amor verdadeiro significa amar alguém apesar de suas... imperfeições.” Ela pausou por um momento. “Não que você não seja perfeito... senhor.” Ela mudou para seu papel de submissa.