Fanfic: Laços de Amor-Adaptada A&A | Tema: Anahi e Poncho - Romance + Hot

Ela tentou não descontar sua frustração nele. Afinal de contas, o homem estava tentando ajudar.

— Oi, eu sou Anahi Portilla, e estou na cabine 2A no Riviera Deck e...

— Anahi Portilla? – interrompeu ele rapidamente, franzindo o cenho de leve, então checando uma prancheta sobre a mesa à sua frente.

— Sim – disse ela, tentando chamar a atenção dele de volta. – Acabo de vir de minha cabine, e meu cartão-chave não funciona, então...

— Sra. Portilla – disse ele, a atitude mudando de amigável para totalmente profissional. – Há  uma anotação aqui, pedindo que a senhora seja escoltada ao Splendor Deck.

Onde ficava a nova cabine de Mary. Então Alfonso a tinha transferido também? Apesar de inesperado, aquilo era um alívio. Uma suíte seria muito mais confortável do que o closet no qual estava.  Mas...

— Todas as minhas coisas ainda estão na minha cabine, então realmente preciso ir lá, arrumar a mala e...

— Não, senhora – interrompeu  Jeff, sorrindo novamente. – Sua mala já foi arrumada e transferida pelo staff. Se apenas pegar aquele elevador – ele fez uma pausa para apontar em direção a um banco de elevadores oposto a eles – para o Splendor Deck, será recebida e conduzida para sua nova cabine.

Estranho. Ela não sabia como se sentia sobre alguém mexendo nas suas coisas pessoais, mas se isso significava que poderia tomar um banho, trocar de roupa e aprontar-se para encontrar Alfonso, então aceitaria.

— Certo. Hmm... obrigada.

— Foi um prazer, sra. Portilla. Espero que aprecie sua estada nos Cruzeiros Herrera.

— Hã-hã. – Ela acenou distraidamente e dirigiu-se aos elevadores. Não havia muita chance de apreciar o cruzeiro quando estava lá para batalhar com o rei da companhia marítima. Não, o máximo que podia esperar era sair do buraco e ir para uma cabine melhor, como cortesia do sr. Alfonso Herrera.

Quando o elevador parou no Splendor Deck, Anahi saiu num corredor largo e lindamente acarpetado. O teto era de vidro, aberto ao céu, mas escuro o bastante para proteger as pessoas do sol direto. As paredes eram pintadas de um tom vibrante, creme, e enfeitadas com quadros de ilhas tropicais, navios e até mesmo cenas simples do mar com suas ondas brancas, que pareciam tão reais que você tinha a impressão de que molharia os dedos se as tocasse.

O que Anahi não viu foi alguém para informá-la que direção tomar, uma vez chegando lá. Mas quase antes de o pensamento se formar em sua mente, ela ouviu o som de passos apressados. Virou-se e escondeu sua surpresa ao reconhecer Maite Perroni, a assistente de Alfonso.

— Anahi. Prazer em vê-la – disse a mulher, andando na sua direção com passos determinados. O sorriso parecia sincero, e os olhos verdes inteligentes eram calorosos quando ela estendeu a mão num cumprimento amigável. Anahi ficou feliz em estender a sua.

— Prazer em vê-la, também, Maite. – Elas tinham se conhecido durante aquela semana mágica com Alfonso mais de um ano atrás. Normalmente, como diretora de um dos cruzeiros, Anahi nunca teria entrado em contato com a mão direita do grande chefe. Mas como a mulher que teria um caso com Alfonso, Anahi conhecera Maite quase imediatamente.

Maite tinha sido bastante amigável, até que a verdade sobre Anahi ser uma das funcionárias de Alfonso aparecera. Então, a fria e eficiente Maite havia desenhado uma linha na areia, metaforicamente falando. Escolheu defender Alfonso e se certificar de que Anahi nunca mais tivesse a chance de se aproximar dele.