Fanfic: Laços de Amor-Adaptada A&A | Tema: Anahi e Poncho - Romance + Hot

Anahi estivera trabalhando para ele quando o conhecera... como diretora dos cruzeiros em um dos outros navios da frota Herrera. Adorara o emprego, adorara a idéia de viajar, e, tolamente, tinha se apaixonado pelo chefe. Tudo por causa de um encontro romântico à luz do luar e do charme inegável de Alfonso.

Anahi soubera muito bem que seu chefe nunca se envolveria com uma funcionária. Então, quando o sexy e maravilhoso Alfonso Herrera  abordara no Pavilion Deck presumindo que ela fosse uma passageira, Anahi não o corrigira. Tinha consciência de que deveria ter feito isso, mas que mulher não teria se deixado levar por um maxilar esculpido, olhos esverdeados e grossos cabelos pretos que atiçavam os dedos de uma mulher?

Ela suspirou, apoiou as mãos nas laterais da pia minúscula e lembrou-se como tinha sido o primeiro momento que ele a tocara. Mágico. Pura e simplesmente. Sua pele havia esquentado, e seu coração batido tão freneticamente que fora difícil respirar. Ele a girara numa dança, ali, sob a luz das estrelas, com uma brisa havaiana os acariciando, e a música do deck abaixo flutuando no ar como um suspiro.

Uma dança virou duas, e a sensação daqueles braços fortes ao seu redor havia seduzido Anahi para uma mentira que voltara para assombrá-la menos de uma semana depois. Ela entrara de cabeça num caso. Um caso sexual tão intenso que abalara sua alma, enquanto despedaçava seu coração.

E quando, depois de uma semana vivenciando aquele caso, Alfonso descobrira por outra pessoa que ela trabalhava para ele, tinha terminado tudo, recusando-se a ouvi-la, e assim que eles haviam chegado de volta ao porto, ele a demitira.

A dor daquela... dispensa era tão fresca quanto no dia em que acontecera.

— Oh, Deus. O que estou fazendo aqui? – Anahi respirou fundo quando seu estômago começou a se revolver com o nervosismo que vinha se construindo em seu interior há meses. Se houvesse outra maneira de fazer aquilo, ela teria feito. Afinal de contas, não era como se estivesse ansiosa para reencontrar Alfonso.

Cerrando os dentes, ela ergueu o queixo, virou-se de modo brusco e bateu o cotovelo na maçaneta. Irritada, olhou para seu reflexo no pequeno espelho retangular e murmurou:

— Você está aqui porque esta é a coisa certa. A única opção. Ele não lhe deixou escolha.

Anahi precisava falar com Alfonso, e não era nada fácil conseguir acesso a ele. Uma vez que ele morava a bordo de seu navio de cruzeiros, ela não podia confrontá-lo em terra firme. E nas poucas vezes que Alfonso estava no porto em San Pedro, Califórnia, trancava-se num apartamento de cobertura com mais seguranças do que havia na Casa Branca. Como ela não conseguira lhe falar pessoalmente, tinha tentado telefonemas. E quando estes fracassaram, começara a lhe enviar e-mails. Pelo menos duas vezes por semana nos últimos seis meses, Anahi vinha lhe mandando e-mails que ele aparentemente deletava sem abrir. O homem estava sendo impossível, então Anahi finalmente fora forçada a pagar uma reserva no Herrera `s Pride, e fazer um cruzeiro que não queria e que não tinha condições.

Ela não entrava num navio há mais de um ano, então, mesmo o menor balanço do navio fazia seus joelhos tremerem. Houve uma época na qual adorava estar num navio. Quando apreciava a aventura de um emprego que nunca era igual por dois dias consecutivos. Quando acordava todas as manhãs tendo uma nova vista pela janela de sua cabine.