Fanfic: Laços de Amor-Adaptada A&A | Tema: Anahi e Poncho - Romance + Hot

— Comecei fazendo para amigos. Aniversários, chás de bebê, festa de inauguração de uma casa, este tipo de coisa — explicou ela. — A partir de então; os negócios decolaram. Pessoas começaram a me encomendar cestas, e depois de um tempo, eu percebi que estava administrando um negócio. Mas é ótimo, porque me permite estar em casa com os meninos.

— E você gosta disso.

Não uma pergunta, mas uma declaração. Anahi parou de andar, olhou para ele e disse:

— Sim, gosto. Eu não suportaria a idéia dos meninos numa creche. Quero acompanhar todas as primeiras vezes deles. A primeira vez que engatinharem, que andarem, que falarem. Quero ouvir as risadinhas e secar-lhes as lágrimas. Quero ser o centro da vida deles.

Alfonso a estudou por um longo momento, como se estivesse tentando imprimir a imagem dela na mente. Ou tentando ler seus pensamentos para ver se aquelas palavras de Anahi eram realmente sinceras.

— A maioria das mulheres não quer ficar fechada numa casa com dois bebês berrando o dia inteiro — ele finalmente falou.

Anahi irritou-se de imediato.

— Primeiro, as mulheres que você conhece não são exatamente do tipo maternais, são? Segundo, os meninos não berram o dia inteiro, e, terceiro, passar tempo com crianças não é uma prisão. É um presente. Um pelo qual agradeço todos os dias. Você não me conhece, Alfonso. Então não finja o contrário.

Uma sobrancelha escura se arqueou, e os olhos esverdeados adquiriram um brilho de divertimento.

— Eu não estava tentando insultá-la — disse ele suavemente. — Eu... admiro o que você está fazendo. O que sente por seus filhos. Tudo que eu quis dizer, foi que gostei do que você falou.

— Oh. — Bem, ela não se sentia uma tola? — Desculpe. Suponho que tiro conclusões um pouco rapidamente demais.

— Um pouco? — Ele riu baixinho, e recomeçou a andar, mantendo o braço ao redor da cintura de Anahi, como se temesse que ela fosse fugir. — As palavras Mãe Ursa me vêm à mente.

Anahi teve de rir.

— Tem razão, sabe. Eu soube que seria muito protetora no instante em que os meninos nasceram. Estava tão encantada só de olhar para eles... de saber que tinham saído de mim. É um sentimento incrível. Dois garotinhos minúsculos... num minuto eles não estão lá, e no momento seguinte, estão respirando, chorando e capturando seu coração. Eu me apaixonei tão completamente, com tanto desespero que soube de imediato que jamais permitiria que alguém ou alguma coisa os machucasse. Ninguém critica meus filhos. Ninguém.

— Sim — concordou Alfonso com uma expressão pensativa. — Eu entendo.

A mão na cintura de Anahi flexionou-se, e dedos começaram a roçar gentilmente. Através do tecido fino do vestido de verão, ela jurou que podia sentir a pele dele na sua. Seu coração estava violentamente disparado, e sua respiração ofegante. Encontrando-lhe os olhos, viu confusão escrita ali e teve de perguntar:

— O que aconteceu?

— Nada. É só que... — Alfonso parou. Então, meneando a cabeça, acrescentou: — Vamos, ainda temos um longo caminho pela frente.

Meia hora depois, os pés de Anahi estavam doendo e ela estava seriamente arrependida de ter descido do táxi.

Mas havia compensações, também. Tais como andar ao lado de Alfonso, o braço forte circulando sua cintura, como se eles fossem um casal de verdade. Ela sabia que deveria se afastar daqueles toques, mas estava apreciando demais o contato para fazer isso.

Fazia tanto tempo desde a semana deles juntos. E depois daquilo, Anahi não estivera com mais ninguém. Bem, encontrara-se grávida pela maior parte do tempo, portanto sem muita chance de conhecer alguém novo. Mas mesmo que não estivesse grávida, não teria procurado. Anahi penetrara seu coração e sua alma de tal maneira naquela semana curta que tornara quase impossível para Anahi pensar em estar com outro homem.

O que não era nada bom, considerando que ele deixara claro que eles não ficariam mais juntos. Não que ela quisesse isso...

— Oh! — Anahi parou subitamente quando eles chegaram ao mercado de rua pelo qual tinham passado no caminho para o laboratório. Uma ótima maneira de clarear a mente de mais pensamentos perturbadores sobre Alfonso. — Vamos olhar aqui.

Franzindo o cenho, como qualquer outro homem faria ao se deparar com uma mulher querendo fazer compras, Alfonso disse:

— O que você poderia querer comprar aqui? Isto é uma armadilha para turistas.

— O que torna o lugar divertido — respondeu ela, desvencilhando-se dele andou para baixo do toldo, entrando no corredor que levava no mínimo a trinta diferentes barracas.

Anahi andou no meio da multidão, sentindo Alfonso alguns passos atrás, enquanto via anéis e colares de prata, bolsas de couro, xales de crochê e diversos outros artigos. Ela sorriu para o homem vendendo tacos e ignorou o ronco de fome em seu estômago enquanto se movia para a barraca de camisetas.

Alfonso parou atrás dela e olhou para o mostruário de camisetas com imagens de Cabo, de pescaria e das cantinas locais. Meneando a cabeça para o mistério que eram as mulheres, perguntou-se por que ela escolhera comprar ali.

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