Fanfic: Laços de Amor-Adaptada A&A | Tema: Anahi e Poncho - Romance + Hot

CAPÍTULO SETE

Foi uma longa noite.

Como se tivessem destruído a barreira invisível que os separava, Anahi e Alfonso atingiram o clímax ao mesmo tempo diversas vezes durante a noite. Até que finalmente, exaustos, adormeceram um pouco antes do amanhecer.

Quando Anahi acordou várias horas mais tarde, estava sozinha na grande cama. Afastando os cabelos dos olhos, sentou-se, puxou o lençol de seda branca até o peito e olhou ao redor do quarto, como se esperando que Alfonso aparecesse das sombras. Mas ele não apareceu.

Cuidadosamente, uma vez que seus músculos estavam doloridos, ela saiu da cama, seguiu o corredor para seu próprio quarto e foi direto para o banheiro. Enquanto tomava um longo banho, sua mente voltou para a noite anterior, fazendo-a imaginar se as coisas seriam diferentes entre eles agora. Contudo, se pensasse sobre isso, se desejasse isso, quão mais desapontada poderia ficar se não acontecesse?

Alfonso não fizera promessas.

Assim como não tinha feito promessas um ano atrás, durante a incrível semana deles juntos.

Portanto, basicamente, Anahi disse a si mesma, ela havia cometido o mesmo erro de antes... indo para cama com o homem que amava... apesar do fato de ele não amá-la.

— Oh, Deus. — Ela descansou a testa contra os azulejos brancos, enquanto jatos de água quente massageavam suas costas. — Anahi se você vai cometer erros... e todos cometem... pelo menos cometa novos erros.

Depois do banho, ela vestiu um shorts branco e uma blusa verde-escura. Então, sentou-se na cama e tentou pensar no que faria a seguir. O único problema era que não tinha idéia do que fazer com o que estava acontecendo em seu mundo. Aquilo tudo parecera uma idéia tão simples. Ir até Alfonso e contar-lhe sobre os garotos. Voltar para casa e para sua vida de sempre.

Mas agora, tudo parecia... complicado.

Falando sozinha sobre decisões estúpidas e conseqüências, Anahi olhou para o relógio no criado-mudo e notou o telefone. Instantaneamente animou-se. Era disso que precisava, percebeu. De contato com o mundo real. Falar com sua irmã. Ouvir seus filhos arruinando.

Pegando o telefone, ela foi imediatamente atendida pela telefonista do navio, deu o número que queria e esperou enquanto o telefone do outro lado da linha tocava e tocava. Finalmente, Dulce atendeu ofegante e disse:

— Eu não tenho tempo para vendedores.

Rindo, Anahi recostou-se contra a cabeceira.

— Olá para você também.

— Oh, Anahi, é você. — Dulce deu uma risada. — Desculpe sobre isso, mas seus bebês estão me deixando meio louca.

Ela se sentou mais ereta, a expressão preocupada.

— Eles estão bem?

— Eles estão bem — Dulce a tranqüilizou.— Sou eu quem vai morrer logo. Como você faz isso todos os dias? Se algum dia eu me esquecer de lhe dizer o quanto você é incrível, lembre-me deste momento. 

— Obrigada, farei isso. Então os meninos estão bem?

— Felizes como moluscos — disse sua irmã, então parou e perguntou preguiçosamente: — Todavia, como sabemos que moluscos são felizes? Não é como se eles sorrissem, assobiassem ou algo assim...

— Um dos grandes mistérios do universo.

— Amém.

De fundo, Anahi ouvia a televisão e pelo menos um bebê chorando.

— Quem está chorando? — perguntou ela.

— Jacob — respondeu Dulce, a voz abafada por um minuto. — Estou segurando James e lhe dando uma mamadeira, e Jake quer sua vez. Não tem muita paciência, este menino.

— Verdade, Jake é um pouco mais difícil do que James. — Anahi ficou calada então, enquanto Dulce lhe contava como ia a rotina dos bebês. Ela sorria ao ouvir, mas seu coração parecia doer, também. Queria estar lá, segurando seus filhos, tranquilizando-os, alimentando-os. E sorria por não estar.

— Em resumo, está tudo bem por aqui — finalizou sua irmã. — È você? Como Alfonso recebeu a notícia?

— Ele não acredita em mim.

— Bem, ele é um imbecil.

Anahi fez uma careta. Dulce não era uma grande fã de Alfonso Herrera. Sua irmã havia sido cortejada com luxo, e depois dispensada por um homem rico alguns anos atrás, e desde então, não tinha muita fé nos homens em geral... e não particularmente nos homens ricos.

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