Fanfic: Laços de Amor-Adaptada A&A | Tema: Anahi e Poncho - Romance + Hot

Dulce entendeu a dica e baixou o tom de voz.

— Desculpe, desculpe. Mas não posso acreditar que Alfonso Herrera está aqui há duas noites e você não me contou.

Anahi deu um sorriso irônico.

— Nem eu. Eu só mantive segredo porque pensei que talvez você não entendesse, mas claramente eu estava errada.

— Muito engraçado.

Anahi suspirou e enganchou o braço no da irmã. Não importava o que estava acontecendo em sua vida, Dulce e ela formavam um time. Elas tinham apenas uma à outra nos últimos cinco anos, depois que os pais haviam morrido num acidente de carro. E não ia perder sua única irmã numa discussão sobre um homem que nem mesmo a queria.

— Dul — murmurou ela, tentando manter a voz calma e nivelada, apesar do redemoinho de emoções que sentia por dentro. — Ele está aqui para conhecer os meninos. Filhos dele, lembra? Nós não estamos juntos desta maneira, e acredite quando digo que estou sendo cuidadosa.

Dulce não pareceu convencida, ela não era exatamente uma alma confiante no que dizia respeito aos homens. Não que Anahi pudesse culpá-la por alguma coisa... não depois que sua irmã tinha sido dispensada sem cerimônia pelo imbecil do Darius Stone.

— Esta é uma má idéia — disse Dulce, como se ainda não tivesse deixado aquilo perfeitamente claro.

— Ele não vai ficar aqui muito tempo.

— O tipo dele não precisa de muito tempo.

— Dulce...

— Tem certeza de que ele não vai ficar?

— Por que ficaria?

— Posso pensar em pelo menos três razões — retorquiu Dulce. — Jacob, james e oh, sim, você. Então eu pergunto novamente: — Tem certeza que ele não vai ficar por muito tempo?

Hmm. Não, Anahi não tinha, certeza. Na verdade, pensara que já tendo Alfonso sua experiência com os bebês estaria ansioso para retornar à sua vida: Mas até agora não tinha mostrado nenhum sinal de que partiria.

Eram somente os meninos que o prendiam lá?

Ou ele sentia alguma coisa por ela, também?

Oh, Deus, ela não podia se permitir pensar daquela maneira... o que apenas dificultaria tudo no momento que ele realmente partisse.

—Anahi — Alfonso a chamou da varanda da frente, então parou quando viu Dulce, e acrescentou: — Oh, desculpem.

Não havia como evitar aquilo, pensou Anahi com tristeza, já lamentando colocar sua irmã e seu ex-amante juntos no mesmo cômodo. Mas forçou um sorriso, de qualquer forma.

— Sem problemas, Alfonso. Esta é minha irmã, Dulce. Quando nenhum dos dois falou, Anahi cutucou Dul com o cotovelo.

— Tudo bem, tudo bem — murmurou Dul, então aumentou o tom de voz e disse com raiva: — Prazer em conhecê-lo.

— Sim, igualmente.

— Bem, isto não é especial? — disse Anahi e imaginou se poderia congelar com o ar frio entre aqueles dois. — Vamos entrar, Dul — convidou, querendo que sua irmã visse que não tinha com o que se preocupar. Que Alfonso não estava interessado nela, e Anahi não estava se consumindo de desejo por ele. Certamente Anahi era uma atriz boa o bastante para fingir isso. — Ver os meninos. Tomar um café.

Ainda olhando para Alfonso, Dul meneou a cabeça.

— Eu não sei...

— Eu comprei rosquinhas mais cedo — ofereceu Alfonso.

— Ele está tentando me subornar? — sussurrou Dulce . anahi riu.

— Pelo amor de Deus, Dul, seja gentil. — Mas quando seguiu sua irmã para dentro da, casa, Anahi pensou que aquela devia ser a mesma sensação de estar atrás de linhas inimigas sem nada além de um canivete.

Alfonso sabia que já deveria ter ido embora.

Então não teria tido de lidar com á irmã de Anahi. Todavia, ela finalmente se recuperara o bastante para que não desse a impressão de querer matá-lo com a colher que usara para mexer o café.

Mas a questão era que, com acesso a um avião particular, ele poderia pegar o navio em Fort Lauderdale a tempo para apreciar metade do cruzeiro para a Itália. Então não teria de bancar o gentil com a irmã de Anahi... que claramente o odiava. E não ficaria atormentado pelo desejo que sentia o tempo inteiro perto de Anahi.

As últimas duas noites que dormira no sofá tinham sido as mais longas de sua vida. Permanecera acordado até tarde da noite, imaginando-se seguindo o curto corredor para o quarto dela, entrando na cama e enterrando-se dentro de Anahi. Acordava tão excitado pela manhã como se fosse explodir de desejo e frustração. E vê-la logo cedo, cheirando a essência floral de seu xampu, ouvi-la suspirar com o primeiro gole de café era outro tipo de tortura.

Ela estava lá. Mas não era sua.