Fanfic: Tú y yo (Herroni) | Tema: Herroni

Quando amanheceu, despertei e me arrumei para ir a televisa. Fui correndo para lá, estacionei meu carro e fui aos estúdios de gravações de meu filme. No fim das gravações fiquei conversando um pouco com meu amigo Jaime Camil.

- Então cara, você não me contou como foi contem com a Maite. – comentou ele curioso.

Sorri bobo ao me lembrar da noite passada. – Jaime, Jaime... – suspirei com o sorriso estampado no rosto. – Eu e a Mai estamos namorando, mas ninguém além de você sabe disto e ainda não queremos anunciar, então já sabe, né? Bico fechado!

- Tudo bem cara. – Jaime sorriu. – Pode confiar em mim.

Sorri com alivio. – Valeu cara, sabia que poderia contar contigo. – pausei olhando as horas no relógio de pulso. – Agora vou buscar minha princesa, com licença! – despedi de Jaime.

Peguei meu carro no estacionamento e sai em disparada logo em seguida. Em meia hora eu já me encontrava na frente do edifício de Maite, demorei um pouco há mais, pois antes passei em um supermercado e comprei uma lata de brigadeiro, já que Mai adora.

Adentrei o prédio, peguei o elevador e toquei a campainha. Logo a porta se abriu, porém não deu tempo de nada mais, pois quando vi Maite já estava em meus braços chorando e soluçando.

- Mai? Mai, Mai, Mai, o quê que foi? – indaguei preocupado. – O que houve? – fiz ela me olhar.

- Foi horrível Poncho... – ela disse somente, e ainda em prantos.

- O quê que foi horrível? Me fala... – pedi e a fiz se sentar no sofá. – O que foi? O que aconteceu?

Antes de me responder Maite respirou profundamente. – A Perlla veio aqui hoje mais cedo e me falou coisas horríveis e ameaçou o nosso relacionamento.

Travei a mandíbula furioso. – A Perlla vai se vê comigo, ela vai me pagar! – me levantei e comecei a andar de um lado para o outro.

- Não precisa falar nada Poncho! – Maite veio até a mim. – Deixa pra lá, é melhor!

- Não! Não posso deixar pra lá! – neguei entre os dentes. – A Perlla vai me pagar, eu já disse Mai!

- Não irá só piorar a situação?  - perguntou ela incerta.

- Não sei, creio que não, mesmo assim não posso deixar passar em branco de jeito nenhum! – conclui firme.

- Tudo bem, se você acha melhor assim... - Mai concordou limpando as lagrimas.

Suspirei. – Mas enfim, vamos esquecer desse momento indesejado. – fui caminhando até mais perto dela. – Ainda quer almoçar? Caso contrario ficamos aqui mesmo. – falei terno.

- Não... Tudo bem, vamos almoçar juntos sim. – Maite me fitou com um sorriso fraco e tímido no rosto.