Fanfic: Tú y yo (Herroni) | Tema: Herroni

- Mai... Me perdoa, por... por nunca ter percebido, mas é que... que sempre fomos tão amigos, como irmãos para mim... – falei meio atordoado.

Maite limpou as lagrimas nos olhos antes mesmo delas caírem. – Ai Poncho, me desculpa você. Como iria perceber que eu gostava de você... Não tem nada que pedir desculpas e tem mais... Esquece isso, tá?  - ela pediu com desespero nos olhos negros. – Esquece, esquece, por favor! – ela pausou suspirando. – To vendo que estraguei a nossa amizade... Droga!

- Shhh... – fui até ela e segurei seu rosto angelical com suas covinhas que sempre amei. – Não, não. Nossa amizade não foi estragada não Mai, sempre vou ser seu amigo, ok? Se depender de mim não estragou nada aqui, tá? – sorri doce para ela.

- Serio?

Sorri mais. – Serio!

- Bom... – ela se afastou um pouco. – Aceita algo agora?

- Bom, um suco pode ser! – falei.

- Ok, já, já eu volto! – e assim ela foi até a cozinha e continuei na sala sentei-me no sofá e me pôs a pensar em tudo que estava acontecendo.

Logo Mai voltou com dois copos de vidro em mãos, ela me entregou um deles e se sentou no outro sofá desta vez e eu sabia o porquê disto. Ela mudou comigo, ela tinha razão, nossa amizade não seria mais a mesma...

- Então... Estava chegando de onde Mai quando foi até meu carro? – puxei papo.

Antes de responder ela limpou a boca com um guardanapo. – Tinha acabado de chegar aqui nos país, estava no Brasil. – ela sorriu.

- Ahh, claro. – lembrei. – Estava divulgando Rebelde no Brasil, né? Também fui convidado e sou o próximo a ir!

Ela apenas sorriu.

Suspirei deixando o copo na mesa de centro e fui até ela, agachei-me ficando de joelho em sua frente. Ela me olhou confusa, então peguei sua mãos e comecei a dizer: - Mai... Você é linda, doce, humilde... E não sei por que não te percebi, mas não quero que fique triste sabe... Me odeio por não poder lhe corresponder como merece... – suspirei. – Me odeio por olhe fazer sofrer, pois sei que está, me odeio por... Por não tirar Anahí da cabeça! Mas... não se deixe perder nossa amizade, tá? Não mude comigo. Deve estar achando que sou egoísta por estar falando isso como se fosse fácil, mas não, não sou e estou lhe dizendo isso para o seu próprio bem. É que também estou confuso com tudo isso... É tudo muito novo!

- Sei que mesmo quando o tempo passar Poncho nada irar mudar entre nós. Sei que sempre amará a Anahí... – Maite disse com um sorriso no rosto, mas sei que não era verdadeiro.

Olhei para o chão envergonhado. – Não sabe como me odeio por isso também...

- Poncho, se está com medo de perder nossa amizade fiquei tranquilo, não irá perde-la! – ela sorriu me garantindo.

Fitei-a. – Estou preocupado não só com isso Mai estou preocupado com você também!

Ela sorriu. – Não se preocupe convivi com esse sentimento frustrado há anos!

Quando ela me disse isso foi como um golpe muito forte em meus peito, que doeu muito!

Traguei a saliva. Então me coloquei de pé e disse: - Bom, acho melhor eu ir. – olhei no relógio de pulso, eram 22h30min. – Sei que que deve estar cansada! – sorri.

Maite se levantou com o copo de suco em mãos. – Estou um pouco sim!

- Vi que seu voo atrasou 12 horas, então descanse Tita! – me aproximei e lhe beijei a testa ternamente e afaguei seus cabelos.

Algo estava diferente em mim...