Fanfic: Por Favor, Não Se Apaixone Por Mim | Tema: Rebelde/Vondy

# Christopher narrando

O caso do orfanato estava começando a se desenrolar agora e o advogado disse que provavelmente ganharemos e o orfanato ficará sobre minha responsabilidade. Hoje quando cheguei na empresa estava a maior confusão, pois meu pai quer contratar outra secretária, e eu não concordo, pois aquele lugar é da Dulce e de ninguém mais além dela.

– Eu contratei uma mocinha pra substituir a Dulce. - meu pai falou enquanto via alguns papeis em cima da minha mesa.
– Ninguém vai substitui-la. - alterei. Eu realmente não estava bem pra trabalhar, as noites mal dormidas e os choros abafados pelo travesseiro estavam se tornando minha rotina e ausência dela estava acabando comigo aos poucos.
– Christopher, menos. - meu pai me repreendeu bravo e eu me levantei nervoso.
– Menos o caralho, eu não aguento mais você, não aguento mais esse lugar e quer saber, eu desisto. - falei tirando a gravata. - Isso aqui não é pra mim.
– Você vai desistir do seu sonho? Desistir de tudo que já planejou? - ele me olhou assustado.
– Não. - pausei e o encarei. - Eu desisto dos seus sonhos e dos seus planos. - coloquei a gravata em cima da mesa e sai da sala.
– Não, você não vai fazer isso. - ele gritou da porta.
– Já fiz. - dei de ombros e chamei o elevador.

O andar inteiro assistia a briga e cochichavam entre si.

– Se você entrar nesse elevador você não pisa mais na minha casa. - ele gritou nervoso e eu entrei no elevador sem pensar duas vezes.

Fui até a banca de jornal próximo a empresa e comprei um jornal da cidade, caminhei até a padaria e circulei todos os apartamentos disponíveis ali por perto. Durante a tarde eu visitei o máximo de apartamentos, até fechar negócio com um bem próximo ao da Dulce, durante muito tempo eu guardei um dinheiro e seria o bastante pra eu me virar um tempo e depois teria que arrumar outro serviço, mas eu não estava muito preocupado com isso. Eu estava feliz em finalmente ter me livrado daquilo, da minha casa e das brigas familiares. Em poucas horas eu já havia levado a maioria das minhas coisas pro apartamento. Mai, Rafa e Fercho me ajudaram e depois ficamos os quatro conversando.

– Você vai ter que comprar todos os móveis em Ucker. - Mai falou andando pelo corredor do apartamento praticamente vazio.
– Aos poucos eu vou comprando, Tita, sem problemas.
– Se quiser eu ajudo. - Fercho falou enquanto devorava um pacote de bolacha.
– Quero, lógico. - dei risada. - Qualquer ajuda agora será indispensável.
– A Dulce ia adorar isso. - Mai cuspiu as palavras e todos ficamos em silêncio.
– Eu queria muito que ela tivesse aqui comigo nesse momento. - falei baixo.
– Ela vai voltar gente, eu conheço aquele Chaveirinho Barulhento e seja onde ela estiver vai dar um jeito de voltar. - Fercho falou tentando nos animar.
– Tenho medo do que possa ter acontecido. - Mai falou sentando do meu lado. - Não é sendo pessimista, mas é que Dulce nunca sumiu assim, ela nunca se quer foi até a esquina sem me avisar. - ela completou baixo.
– Eu não entendo como a Zô pode ter sido tão cachorra. - Fercho disparou mais uma de suas pérolas.
– Ela sempre teve inveja da Dulce. - Mai falou baixo.
– Uma vez Dulce falou algo que a Zô tinha feito a ela quando menores, não entendi muito bem, pois ela não explicou e nem quis contar o que foi. - falei olhando Mai.
– Quando Zô chegou ao orfanato Dulce já havia sido adotada, mas ela fugiu da casa da família adotiva e voltou para o orfanato várias vezes, e em uma dessas vezes Zô cortou o cabelo da Dulce durante a noite. Parece uma besteira de criança, mas Dulce ficou muito mal com isso, imagina você com 12 anos de idade e com os cabelos cortados tudo errado pra cima do ombro. Acabou com o cabelo dela, ai teve que cortar bem curtinho. Zô falou que era uma brincadeira e Dulce a perdoou, mas eu sei que a Zô fez aquilo por inveja. - Mai explicava tudo e nós olhávamos assustados.
– Zô é mau caráter desde criança, então. - falei baixo e eles riram.
– Que filha da putinha. - Fercho falou rindo.
– Eu não sei onde ela está, mas não vou desistir enquanto não encontra-la. - falei olhando os três.
– Idem. - Mai concordou e sorrio. - Eu vou achar minha irmã, nem que eu tenha que matar ou morrer pra isso. - ela completou baixo e eu sorri.

Mais um capitulo narrado pelo Ucker para quem estav com saudade dele, da Mai, do Polito e do Rafa...

O Ucker não esta nada bem com o "Sumiço" da Dul... Mas, pelo menos ele saiu daquilo que ele e o Rafa chamam de "Lar", aguentar aquela mãe deles eh pra poucos....  #ProntoFalei!

Prontooo!!! Agora podem "Chover" em xingamentod para a Zô, ela merece!!! Sinceramente, se fosse eu, não teria perdoado o que ela fez não... Onde ja se viu? Cortar o cabelo da "amiga" e dizer que era uma Brincadeira... Agora, vocês ja sabem o que a Zô aprontou com a Dul quando mais novas... 

marrentinharbdmaniac Não cheguemos ao extremo... Certo!?? kkkkkkkkk

Tenho que responder vocês.... Se der faço um cap de "Respondendo..." ainda hoje... Ok!??