Fanfic: Por Favor, Não Se Apaixone Por Mim | Tema: Rebelde/Vondy

Preparadas!???

Se não, se virem... #Brinks! Se não, se preparem...

O que sera que estou para revelar com esse capitulo??

Boa Leitura!!! *-*

# Christopher narrando

Dois meses depois...

O processo finalmente chegou ao fim e o juiz decidiu que eu ficaria como diretor e a Maria comandaria tudo por lá na minha ausência, combinei com ela que eu bancaria tudo e aparecia nos finais de semana, pois agora com a loja minha vida estava mais corrida. Era sábado e eu cheguei no orfanato cedinho, a moça que contratamos para ajuda-la estava toda nervosa na recepção.

– Que houve? - perguntei olhando as correspondências.
– Hoje deixaram uma garotinha aqui na frente e quando eu cheguei a encontrei. - ela falava agitada. - Tão pequena. - ela falou meiga.
– Vocês levaram ela pro quarto? Onde ela está? Quero perguntar o nome dela e também ver se ela se lembra de algo sobre seus pais. - falei abrindo a porta.
– Impossível, ela não sabe falar. - ela respondeu me olhando.
– Entendo. - torci os lábios e entrei no pátio.

As crianças estavam todas animadas falando da nova menininha e penduradas na janela da enfermaria para vê-la. Falei com eles e depois parti pra enfermaria ver a tal garotinha e conversar com a Maria. Quando entrei vi Maria com um embrulho nos braços e nenhuma criança.

– Cadê a menina? - perguntei confuso.
– Aqui. - ela se aproximou de mim e puxou o lenço de cima do embrulho que ela carregava. E eu vi uma garotinha, era apenas um bebê.
– É um bebê. - falei bobo. - Tão pequena. - sussurrei e Maria sorrio.
– Encontrarmos ela na porta hoje de manhã, estava toda roxinha, acredito por causa do frio. Então liguei pra doutora imediatamente e trazemos ela pra cá. - enquanto ela falava eu não tirava os olhos daquele pequeno ser. Era tão linda, branquinha e seus cílios eram claros e longos. Toda cabeludinha e um lábio rosado, igual ao da Dulce. - Segura ela. - Maria colocou ela nos meus braços e saiu pra acalmar as crianças que estavam super animadas com a chegada da bebê.
– Oi, pequena. - passei o dedo na mãozinha dela e ela me olhou atenta, em seguida segurou meu dedo.

Passei o sábado inteiro carregando a menina pra lá e pra cá, eu não queria solta-la, era como se o vazio que eu sentia tivesse sido preenchido com a presença dela. Eu estava quase roubando aquela pequena pra mim, me sentei em um banco no pátio e as crianças estavam fazendo aula de pintura. Senti alguém tocar meu ombro e logo em seguida sentou-se ao meu lado.

– Oi, Pedrinho. - sorri ao vê-lo.
– Oi. - ele falou desanimado. Desde que Dulce sumiu Pedrinho tem sentido muito sua falta, Maria me disse que ele pergunta muito por ela e fica fazendo desenhos com o nome dela. - Ela parece a minha Dulce. - ele sussurrou e me encarou com um olhar inocente.
– É, parece mesmo. - concordei e abaixei a menina para que ele pudesse vê-la melhor.

E era verdade, realmente parecia Dulce, era branca, boca rosada, cabelos castanho escuro e olhos verde musgo.

– Vou adotar ela. - Pedrinho falou quebrando o silêncio. - Quando eu crescer, né, porque agora não posso. - ele torceu os lábios e eu sorri.

Na hora de ir embora eu não queria solta-la, Maria riu de mim e depois propôs que eu levasse para minha casa e no dia seguinte a traria para o orfanato de volta. Obviamente concordei e carreguei a menina pro carro, coloquei ela deitada no meio das minhas pernas e dei partida. Parei em um mercado próximo de casa e desci com ela nos braços, eu não fazia ideia de como cuidar de uma criança, mas fui pegando tudo que achei que ela precisasse.

– Pai de primeira viagem? - a moça do caixa perguntou.
– Digamos que sim. - respondi baixo.

Eu comprei fraldas descartáveis, lenço umedecido, uma chupeta, uma mamadeira, talco, um leite lá que pode ser dado para bebês e uma banheira. E só havia me esquecido que roupas colocaria nela.

– Posso ir pegar mais uma coisinha, você espera? - perguntei agitado.
– Pode, vai lá. - ela sorrio. - O mercado tá vazio, então pode ir tranquilo. - ela sorrio novamente e eu andei até a sessão onde vendia as coisas de bebê. Peguei algumas roupinhas de menina, medi por cima pra ver se serviria mais ou menos e voltei pro caixa.
– Pronto? - ela perguntou rindo.
– Pronto, pode passar. - ela passou toda a compra e eu paguei. No final ainda me ajudou a levar as coisas pro carro.

Cheguei em casa e não sabia o que faria com a menina. Era uma noite quente e a menina parecia estar soada, tirei minha camiseta e depois a roupinha dela, com o maior cuidado. Liguei o chuveiro e enchi um pouco a banheira, ela parecia não gostar muito de água, mas foi bem rápido, eu a lavei e já a sequei com medo dela estar com frio. Foi entardecendo e ela não pregava os olhinhos, eu a peguei no colo e coloquei sobre meu peito e foi assim que acabei dormindo. A noite acordei algumas vezes para ver se ela estava bem e por incrível que pareça ela dormia feito um anjinho. Era mais ou menos 05h00min horas da manhã quando acordei assustado com o barulho do choro da pequena, ela colocava a mãozinha na boca e chupava os dedinhos e logo em seguida reclamava. Entendi aquilo como fome e a peguei no colo, fui até a cozinha e fui seguindo as instruções no rótulo do tal leite.

– Toma pequena. Se ficou ruim me perdoa, não sei sobre essas coisas. - coloquei o bico da mamadeira na boca dela e ela começou a chupar desesperada. - Dulce saberia cuidar de você melhor do que eu. - sussurrei observando-a.

E ai... O que acharam do capitulo!???

No proximo tem ainda mais surpresAS...

Comentem bastante!!!

Bjusss... *-*

Provavelmente, não dê para eu postar amanhã (hoje, na vdd), por isso estou postando agora (02:15hs)! Não sei, vamos ver... Bye!