Fanfic: Por Favor, Não Se Apaixone Por Mim | Tema: Rebelde/Vondy

# Dulce Narrando

– Dulce, vamos conversar. - Poncho falou atrás da porta.

– Hoje não, Poncho. - Any gritou por mim. - Depois vocês conversam, agora não é o momento. - completou.

– Sou uma idiota. - dei leves tapas na minha cabeça e Any veio sentar ao meu lado.

– Calma, agora não adianta chorar pelo leite derramado. - falou me olhando. - Você vai achar um jeito de resolver isso.

– Que jeito? Se o Christopher ficar sabendo vai me matar, isso sim. - limpei uma lágrima que descia.

– Melhor ele ficar sabendo por você, do que por outros, nunca se sabe. - Luma falou me olhando.

– Também acho. - Any concordou.

– Droga! - murmurei.

A comemoração do aniversário da Any melou total, deixamos pra fazer isso no dia seguinte. Já era tarde e as meninas estavam dormindo, ao contrário de mim que não conseguia fechar os olhos sem me vir a imagem do Christopher no aeroporto dizendo que confiava em mim. Eu não sei se teria coragem de contar a ele o que eu fiz, estava com remorso, envergonhada e me achando muito idiota. Any estava certa, eu estava brincando com o Poncho, estava iludindo ele e aquilo não era certo, já que eu não pretendia ficar com ele. Depois de muito pensar acabei pegando no sono, mas foi por pouco tempo, já que logo Any acordou e começou a fazer barulho. Então eu levantei e fui tomar um banho.

– Vai falar com o Ucker hoje? - Any perguntou enquanto terminava de se arrumar.

– Não sei. - respondi baixo e sai do quarto.

O dia foi se arrastando daquele mesmo jeito, eu arrependida, as meninas com olhares de repreensão e Poncho desanimado. Mais ou menos 9h da noite o celular tocou e eu corri pra dentro do banheiro pra atender.

– Oi, pequena. - ouvi a voz calma e rouca do Christopher.

– Oi. - cuspi aquele OI com dificuldade.

– Olha, sei que ontem brigamos e tudo, mas quero te pedir desculpa. - eu o interrompi.

– Não precisa se desculpar, a culpa foi minha... Como sempre. - completei o... como sempre... baixo.

– Não, eu também tive culpa nisso. Devia ter mandado a Fuzz embora ou nem aberto a porta pra ela.

– Christopher... - falei baixo.

– Que foi? - perguntou calmo.

– A-a-aconteceu uma co-co-coisa...E-e-eu preciso te falar. - tropecei nas palavras.

– Ei, você tá bem? Tem alguma coisa a ver com a cirurgia? - perguntou com uma certa preocupação.

– Não, estou não estou bem... mas não tem nada a ver com isso. - respondi baixo. - É que eu e... (...)