Fanfic: Por Favor, Não Se Apaixone Por Mim | Tema: Rebelde/Vondy

# Dulce Narrando

Primeiro mês.

Os dias foram passando lentos e torturantes, tentava falar com Christopher todo dia, mas em vão, pois ele nunca atendia minhas ligações ou rejeitava logo no primeiro toque. Eu fui me conformando com aquilo, eu o havia perdido e não adiantava quantas vezes eu ligasse, ele não me atenderia nunca mais. Eu fiz a cirurgia e desejei que assim que abrisse os olhos ele estivesse lá pra cuidar de mim, mas tudo que encontrei ao abrir os olhos foi um quarto branco, frio e VAZIO.


Segundo mês.

As coisas continuava na mesma, dois meses sem saber qualquer notícia dele. Falo as vezes com a Mai, mas ela não fala dele e eu prefiro não perguntar. Tenho medo da resposta.

– Dulce, você tá melhor? - Any parou na minha frente e eu levantei a cabeça. - Você tava chorando... De novo. - falou baixo e sentou na minha frente. - Olha, bola pra frente, prima. Sei que é difícil ouvir isso, mas você tem que deixa-lo pra trás, guarde as lembranças boas que tiveram e siga em frente. Não dá pra continuar assim do jeito que está. Não aguento mais te ver chorando e se arrastando por esses corredores.
– Eu tô tentando. - respondi em meio as lágrimas. - Juro, que estou tentando.


Quarto mês.

Eu estava péssima, nada conseguia me animar... A forma como tudo acabou foi tão dolorosa, ele desligou o celular e sumiu da minha vida. Tudo que eu tenho são umas fotos e as poucas mensagens que trocávamos durante a madrugada e claro, uma saudade sufocante. Peguei tudo que eu tinha dele, fotos, roupa, cordão, aliança e o celular que foi comprado pra falar especialmente com ele. Peguei uma caixa e coloquei tudo dentro.

– Tenta uma ultima vez antes de acabar com tudo. - Melissa falou baixo me olhando.
– Ultima vez. - respondi pegando o celular. Disquei o número que eu sabia de cabeça e esperei. Tocou algumas vezes e...
– Alô. - ouvi a voz dele do outro lado da linha. Certamente havia apagado meu número da agenda e o celular não identificou no visor quando liguei. Fiquei um tempo em silêncio, criando coragem pra falar.
– Uckermann, eu lavei a louça, então a janta é sua. - ouvi uma voz feminina, conhecida.
– Ei, você tá muito folgada. - ele resmungou, do mesmo jeito que fazia comigo. - Alô. - insistiu. - Olha se você não falar nada vou desligar. - a garota que estava lá riu e eu senti as lágrimas descerem.
– Desliga logo isso, eu e seu filho estamos com fome. - ela falou rindo.
– Ele nem nasceu ainda. - ele revidou e riu.
– Mas tenho que comer por dois, ele come as proteínas, ou qualquer coisa do tipo. Nunca entendo isso. - ela respondeu.
– Aí, vou desligar, mudinho. - ele falou rindo e desligou.

– Por que não falou nada? - Luma perguntou confusa.
– Ele tá com outra. - senti as lágrimas descerem sem pausa. Elas não sabiam o que dizer e eu achei melhor assim. Deitei na cama chorando e continuei ali. Por que diabos eu liguei? Poderia ter ficado sem ouvir aquilo. Ele estava com outra, Fuzz pra ser mais especifica, e ela iria dar um filho a ele, coisa que eu jamais poderia lhe dar. - as lágrimas iam descendo e o vazio no meu peito aumentando. - Acabou. - sussurrei e Anahi deitou na minha cama.
– Tudo isso vai passar, prometo. - passou a mão sobre meu braço.

Respirei fundo e me levantei.

– Ei, aonde você vai? - Any perguntou assustada. Eu abri a porta, peguei a caixa e sai sem falar nada.

Caminhei em silêncio até o rio que rodeava o colégio. Encarei a escuridão e deixei que a última lágrima descesse. Aquela seria a última vez que eu choraria por ele, eu estava fazendo uma promessa a mim mesma.

– Adeus. - sussurrei ao colocar a caixa na água.

Fiquei parada olhando até a caixa desaparecer completamente e depois caminhei pra dentro da mata. Eu queria ficar sozinha e se voltasse pro colégio elas me encheriam de perguntas ou tentariam me consolar, e eu não queria isso.
Dormi na cabana, quer dizer, passei a noite lá, pois não consegui fechar os olhos nem por um segundo sequer. Eu não queria pensar que dentro de algumas semanas teria que voltar ao Brasil e encara-lo com outra. Sei que dei mancada, mas foi crueldade demais o que ele fez.
No dia seguinte, Any me encontrou na cabana e ficamos em silêncio por um bom tempo, eu não estava afim de falar e ela respeitou, ficou lá apenas me fazendo companhia.

Oi, Oi, Oi... Estou de volta...

CAPITULO TOTALMENTE DEDICADO A MISE, rbd_forever!!!

UM...

DOIS...

TRÊS...

QUATRO MESES SE PASSARAM...

E AO INVES DELES SE ACERTAREM, SE DISTANCIARAM AINDA MAIS...

POREM ESPEREM SO PARA VER O PROXIMO CAPITULO -.-

DOIS COMENTS E EU POSTO!!!

Bjusssss

Comenteeemmmm!!!!