Fanfic: Por Favor, Não Se Apaixone Por Mim | Tema: Rebelde/Vondy

# Dulce Narrando
Fui até um barzinho do outro lado da rua, comprei energético e depois parei próximo a um palquinho que montaram. Mais tarde algumas bandas da cidade se apresentariam ali. Quando estava voltando pra onde os meninos estavam, um garoto com cara de boyzinho parou na minha frente e ficou me encarando.

– Que? - perguntei friamente e arqueei a sobrancelha.
– Está no lugar errado, boneca. - pausou. - O shopping é pro outro lado. - apontou pra uma rua vazia.
– Quem está no lugar errado é você. - sorri sarcástica. - Daqui a pouco chamam a carrocinha e seu reinado de cachorro sarnento acaba. - apertei a bochecha dele de leve e sorri. - Mas fica tranquilo, ainda dá tempo de voltar pra casinha. - ele me olhou incrédulo. - Não entendeu nada, é? Que tal: au au. - ri irônica e dei uma leve esbarrada quando fui passar por ele.
– Ei, formiga, você tá muito abusada hoje, hein. - Gabriel falou me olhando. - Logo você acha um cara que te parta a cara, ai quero ver. - ele zombou.
– Ei, quem você pensa que é pra falar assim comigo? - o garoto de segundos atrás me puxou pelo braço. Eu o encarei e comecei a rir.
– Sou a fulana de tal e as coisas vão ficar bem complicadas se você não me soltar. - olhei sua mão segurando meu braço e ele soltou os dedos aos poucos.
– Já chega. - Eduardo me puxou pela mão e eu fui andando de costas e rindo da cara do garoto.
– Até mais dog, ou devo chamar de doguinho pra ficar mais carinhoso? - ele me olhou com raiva e eu me virei voltando a andar.
– Por que você tem que sempre pisar em algum garoto? - Eduardo perguntou enquanto me puxava.
– Ei, já pode me soltar. - puxei o braço algumas vezes e ele soltou do nada, me fazendo dar alguns passos pra trás e desequilibrar. - Idiota. - murmurei. - Quase que eu caio.
Ele me olhou e riu. - Vamos andar de skate, melhor do que ficar brigando. Não acha? - mudou de assunto. Assenti com a cabeça e ele pegou o skate no chão, chamou os meninos e nós descemos pra uma pista improvisada.
Sentou a maior galera no chão e ficamos bebendo e conversando.
– Eu acho que a formiga deveria nos falar seu nome, já somos quase íntimos. - Gabriel falou me olhando.
– Quase íntimos? - arqueei as sobrancelhas.
– É pra sermos inteiro íntimos, só falta você me dar um beijinho. - ele fez biquinho e riu.
– Só isso? - ri baixo e apertei as bochechas dele formando um pequeno biquinho. O selei de leve e ele ficou parado me olhando. - Agora somos inteiramente íntimos, já pode até me levar pra casa na sua bike. - dei uma piscadinha e ele riu.
– Eu estava brincando. - ele colocou a mão no cabelo e riu. - Demorou, gatinha, te levo no meu cano. - ele piscou.
– Tá marcado. - zombei e bebi um pouco da vodka.
– Fácil assim? - Henrique levantou a cabeça incrédulo. - Tem gente aqui nessa rodinha que está a dias tentando ganhar um beijinho seu e o Gabriel ganha assim na brincadeira? É acho que alguém ficou com ciúmes. - Henrique deu uma olhadinha pro Eduardo e ele riu sem graça.
– Vai Dulce, mostra o que sabe. - Eduardo empurrou o skate na minha direção e eu sorri e me levantei.

Era como se eu fosse lembrando como fazia cada manobra. A remada, e a cada vez que o vento fazia meus cabelos voarem, eu me lembrava de algo novo. Eduardo me olhava com um meio sorriso e vez ou outra eu retribuía com um sorriso sem mostrar os dentes.

– Dúuuuuu. - ouvi uma voz estridente e me desequilibrei quase caindo no chão.

Olhei pro lado e Aline vinha andando com uma roupa branca e rosa e uma sandália extremamente alta.

– Eduardo, pega. - gritei e ele me olhou, empurrei o skate com o pé e foi parar perto dele.

Ela sentou na rodinha de garotos e Eduardo foi falar com ela. Não tenho certeza, mas acredito que eles tenham algo. Ela sempre aparece do nada chamando-o e na escola eles trocam alguns olhares e as vezes se falam.
Voltei pra rodinha e me sentei ao lado do Gabriel, onde eu estava antes. Ficamos conversando por um tempo, só eu e ele, e as vezes o Henrique entrosava no meio da conversa.
– Dú, olha pra mim. - Alice falou um pouco alto e os meninos riram. Ele olhou pra ela e ela sorrio. Eu dei uma olhadinha de canto e desviei o olhar voltando a encarar o Gabriel, que estava bem alegre devido aos muitos copos de cerveja e alguns de vodka. Ele tentou me beijar algumas vezes, e eu me esquivava rindo.
– Ei, calma. - o encarei rindo.
– Estou calmo. - ele passou a mão no cabelo e sorrio.
– Línguas. - Henrique falou rindo e eu olhei pra ele. Eduardo e Aline estavam se beijando e o Henrique colocou o dedo no meio do beijo.
– Que nojo Henrique. - ela reclamou enojada.
– Só falta a gente, formiga. - Gabriel colocou a mão sobre a minha perna e eu o encarei.
– Amanhã você não vai se lembrar disso, então não vejo problema. - coloquei a mão suavemente sobre seu ombro e o puxei de leve pra mais próximo.
– É disso que eu tava falando. - ele falou rindo e me puxou pela nuca. Me beijando ferozmente.
– Eita porra!! - Henrique gritou e começou a rir. - E temos um grande vencedor, Gabriel é o grande felizardo a beijar a garota sem nome. - zombou.

Me afastei do Gabriel e dei um leve empurrão no Henrique. - Cala boca, Henrique. Ele nem vai se lembrar disso amanhã. - dei risada e ele me puxou de novo pra um beijo. Ficamos o restinho da noite juntos, só beijos e nada a mais. Não gostava dele, e muito menos pretendia algo sério com ele.

E quem sera a proxima candidata a aparecer com a boca cheia de formigas???

EUUUuuuuuu... kkkkkkkkkkkkkkkkkk

Sei que tem gente ai querendo me matar, mas tudo "bem"!!!

Proximo capito sera narrado pelo Ucker... 

E se o querem, terão de fazer algo...

Me deixem feliz!!!! 

Posto mais com 10 coments! Rs

Bjuuuuusssss!!!!

Comenteeemmm... *-*