Fanfic: Por Favor, Não Se Apaixone Por Mim | Tema: Rebelde/Vondy

Recaída.

Parte 6

# Dulce narrando

Me virei para olha-lo e ele já estava caminhando de costas pra mim. Eu queria muito correr até ele e dizer tudo o que estava preso na garganta, mas eu não podia, não agora que eu estava começando a desintoxicar. Ele foi como uma droga pra mim, e só agora estava começando a me livrar do vicio, não podia ser fraca.. Não mesmo.

Senti alguém tocar meu ombro e olhei assustada.

– Tó. - Christopher estava parado ali olhando pra mim e com algo na mão.
– O que é isso? - perguntei baixo.
– A maior besteira que já fiz na minha vida. - ele colocou sobre a palma da minha mão e a fechou devagar. - Adeus. - falou baixo e ficou me olhando.

Abri a mão devagar com medo do que teria ali e quando vi, senti meu corpo estremecer.

– Você tinha guardado? - vacilei ao perguntar.
– Eu sempre carregava dentro da carteira, com a expectativa de um dia voltar a usa-la. - falou baixo e eu engoli a seco. - Mas parece que não servirá pra mais nada.
– Eu te avisei pra não se apaixonar por mim. - sussurrei.
– É, e eu devia ter ouvido. - ele torceu o lábio com uma expressão de decepção e voltou a caminhar.

Nossas alianças estavam ali, na palma da minha mão. Algo que um dia simbolizou nosso amor e agora não passava de pedaços de prata. Me levantei dali e andei em passos largos pro apartamento. Eu não jogaria as alianças fora, eu iria guardar em um lugar bem escondido. Aquilo era tudo que me restava dele.


Três dias antes do Natal..

Depois daquele dia na praia e eu e Christopher não trocamos nem meia palavra, Mai buscava Alice no apartamento dele e quando ele ia busca-la eu ficava dentro do quarto. Estávamos agindo como duas crianças.

– Você está estranha. - Rôh falou baixinho enquanto eu encarava a praia pela janela do quarto.
– Não, estou normal. - respondi baixo e sem olha-lo. - É que tudo isso de vestibular e provas está me deixando cansada, nada demais. - menti.
– Não precisa ficar preocupada, Pequena D, você vai passar em uma boa faculdade. - ele me abraçou por trás.
– Não sei. - respondi baixo e me virei para olha-lo.
– Vai sim, Dulce. - falou tentando me animar. - Você estava tão confiante e animada, não entendi o porque dessa mudança repentina.
– Não importa, Rôh, o que importa é que eu tenho você e você tem a mim. - desconversei, mas realmente isso era importante.

Rôh não tinha culpa da minha indecisão, ele fazia de tudo para me fazer feliz e bem, estava sempre me incentivando e me ajudando a conquistar novas coisas.

A noite teria uma festinha de despedida para o Rafa, meu ex cunhadinho acabou o terceiro ano e está indo embora pra Toronto. Eu disse a ele que o visitaria em breve, já que meu `pai` morava lá, ele não acreditou muito, mas eu estava falando super sério.

Deitei na cama e Rôh sentou e ficou me olhando.

– Você não tá bem. - ele falou baixo e deitou ao meu lado. - Me conta o que está acontecendo. - sussurrou. Fiquei calada por alguns segundos até ele me olhar fixamente.
– Só me abraça, Rôh, me abraça e promete que não me soltará quando a primeira dificuldade aparecer. - sussurrei e ele me abraçou. - Não desista de mim, por favor. - completei baixinho.

– Desistir de você? Tá de brincadeira, Dulce? - ele deu uma risadinha baixa. - Desistir de você seria o mesmo que desistir da vida, desistir de tudo. - ele me apertou mais contra o seu corpo e ficamos ali deitados em silêncio. - Você vai querer ir na festa de despedida? Se não tiver bem, eu falo pra Mai avisar o Rafael e amanhã você vai se despedir dele.
– Não. - falei baixo. - Eu estou bem, dá pra ir. - disse baixo e ele selou minha testa.
– Tá bom, pequena, qualquer coisa me fala, ok? - assenti com a cabeça e ele se levantou indo em direção ao banheiro.

Enquanto Rôh tomava banho eu procurei uma roupa. Eu sabia que veria Christopher com a Belinda e não queria dar uma de ex sofredora, então coloquei um vestido curto e uma sandália alta. Maquiei os olhos e fiz leves cachos nas pontas do cabelo. Quando eu estava quase pronta, Rôh saiu do banheiro todo arrumadinho e cantarolando.

– Tá felizinho por que? - perguntei olhando-o.
– Porque daqui a alguns dias estaremos na Espanha, ué. - ele falou enquanto passava perfume e eu sorri.
– Sei. - disse desconfiada e ele riu.

Rôh estava com uma camisa preta lisa, uma calça jeans clara e um tênis preto da Red Nose. Ele mexia no piercing enquanto terminava de se arrumar e dava uns sorrisinhos pra mim.

– Você tá linda. - ele falou se aproximando de mim.
– E você então.. - pausei. - Se eu ver alguma garota olhando pra você, vai ter porrada, já aviso. - zombei e ele riu.
– É e se eu ver algum cara olhando pras suas pernas lindas e brancas, bem.. Vai ter porrada sem dúvidas. - ele zombou.

Saímos de mãos dadas até o estacionamento. Não faz muito tempo que Rôh comprou uma moto, o que facilitou muito. Segurei firme em Rôh e ele riu.

– Pra quem está sempre se arriscando no skate, você está se saindo meio medrosa, não acha? - ele riu baixo e ligou a moto.
– Eu não estou com medo. - menti.
– Certeza? - acelerou e saiu. Ele ia aumentando a velocidade e me olhava pelo espelhinho. - Tá com medo? - perguntou alto e eu abaixei a cabeça encostando em seu ombro. - É, você tá com medo. - ele riu e diminuiu a velocidade.

Não demorou muito para chegarmos, a festa e estava extremamente lotada. Rafael tinha muitos amigos, ou estávamos na festa errada.

– Nossa, o cara é popular, hein. - Rôh tirou o capacete e passou a mão no cabelo.
– Então.. - fiz cara de desentendida e tirei o capacete balançando os cabelos. Encarei as pessoas ali e fiquei com a maior cara de ué. Quando virei vi que Rôh me olhava em silêncio. - Que foi? - perguntei confusa.
– Você é tão linda.. - ele falou baixo e eu sorri estreito. - Vem aqui. - ele me puxou pela cintura levemente e selou meus lábios. Aprofundamos o selinho em um beijo de língua, e era como se estivéssemos sozinhos, como se ninguém estivesse nos vendo.
– Rôh, temos que entrar. - sussurrei entre o beijo e ele sorrio.
– Ah, é! - ele falou rindo e me soltou.

Entramos com uma das mãos dadas e a outra segurando os capacetes. - Tenho que achar um lugar pra por isso. - balancei o capacete e peguei o do Rôh. - Já volto. - o selei e saí procurando um lugar pra guardar.

Entrei no quarto do Rafael e coloquei os capacetes em cima da cama. Eu ia saindo do quarto quando Christopher entrou me empurrando pra dentro do quarto novamente.

– Oi. - ele falou com um sorrido malicioso e se aproximou de mim.
– Oi. - falei sem jeito e sem entender. - O que você veio fazer aqui? - perguntei confusa e dei alguns passos pra trás.
– Vim pegar o que é meu. - ele me puxou pela mão bruscamente, fazendo meu corpo colidir com força no dele. Assim que nossa respiração se encontrou, eu pude sentir o cheiro forte de álcool.
– Você tá bêbado. - disse e me esquivando de seu corpo.
– Eu estar bêbado não muda o que eu vim fazer aqui. - ele falou baixo, me olhando fixamente.
– Você nem sabe o que está falando. - revirei os olhos e bufei. - Vai procurar sua namoradinha, vai. - dei de ombros e caminhei até a porta.
– Ei! - ele se colocou na minha frente e me impedindo de abrir a porta.
– Sai. - falei séria.
– Não, você não vai sair daqui enquanto não me dar o que eu quero. - ele falou baixo e sorriu maliciosamente.
– Você é louco. - resmunguei baixo.
– Louco por você. - ele falou baixo e se aproximou de mim. Eu podia sentir seu hálito de álcool que se misturava com o cheiro do Malbec. Fechei os olhos levemente quando senti seus lábios encostarem no meu. - Eu te amo. - ele sussurrou enquanto roçava seus lábios no meu. - E nunca deixarei de amar. - completou em um sussurro.
– Você mente. - sussurrei ainda de olhos fechados.
– Shh.. Cala a boca, Dulce. - ele falou ainda roçando os lábios no meu.
– Não me manda calar a boca. - disse brava e me afastei dele.
– Você tem que sempre estragar o clima, né? - ele revirou os olhos e bufou.
– Você é um idiota, por isso nunca dá certo. - alterei.
– Tá dizendo que a culpa é minha? - ele alterou também, assenti com a cabeça e ele riu nervoso. - E a sua insegurança, desconfiança, ciúmes possessivo? Entra a onde? Ah! E sem contar o fato de você ser chata pra caralho. - ele falou em um tom debochado, mas sério.
– Chata? Você que é um filho da puta. - gritei e o empurrei, eles deu alguns passos pra trás e me encarou sério.
– Filha da puta é você, sua grande chata e egoísta. - ele revidou e me deu um empurrão.
– Idiota. - gritei e o empurrei novamente. - Canalha, galinha, egocêntrico. - falei irritada.
– Linda. - eu o olhei incrédula e ele me puxou bruscamente pela cintura.

Ele uniu nossos lábios com urgência, era um beijo nada romântico, mas tinha saudade, desejo, paixão, tesão.. Tudo envolvido. Ele percorria suas mãos desde as minhas costas até minha cintura, dando leve apertadas quando chegava nela e me trazendo mais pra si. Entrelacei minhas pernas em sua cintura e ele foi caminhando devagar até o banheiro.

Tô morrendo de preguiça...

Mas a verdade, e eu tenho que assumir isso...

EU ESTOU EM DÉBITO COM VOCÊS!!!

Gente, tem leitoras me pedindo maratona...

Vou explicar a vocês o porque de eu não fazer maratona agora...

Eu ia fazer uma maratona semana passada caso vocês aparecessem, lembram???

MAS NINGUÉM (exceto a Lyce) APARECEU!!!

Ai eu disiti de fazer a maratona...

Daí, depois eu fui rever o que tá falatando da historia...

E eu me surpreendi, pois a web já esta na reta final!

E como vocês já imaginam, não tem como "correr" com a web nessa fase...

Certo!?? Certo!!

O que eu posso fazer a partir de agora, é postar com mais frequencia...

Só que tem um porem...

SOMOS MAIS DE 275 LEITORAS!!!

Não!!!

Eu não estou mentindo e vocês sabem disso!!!

Ou seja, eu não estou sozinha aqui...

Sendo assim, acho que não é dificil para vocês

comentarem e baterem "metas"...

Afinal, 275 leitoras é muita gente!!!!

Então era isso...

Vamos entrar em um acordo???

Vocês comentam e eu posso postar até

dois ou três capitulos por semana!

E ai, o que me dizem???

Bjusss... *-*

Comenteemm...