Fanfic: Por Favor, Não Se Apaixone Por Mim | Tema: Rebelde/Vondy

A verdade por trás do segredo.

Parte 5

# Dulce narrando

– Rô. - falei surpresa ao vê-lo. Era bom ver um rosto conhecido, depois daquelas horas ali. - Te deixaram entrar? Cadê a Mai? - perguntei confusa e ele torceu os lábios.
– Dulce... preciso te contar uma coisa. - ele falou baixo.
– O que aconteceu? - indaguei confusa.
– Eu sabia sobre o Sam e o Neto. - ele falou baixo e eu o encarei incrédula.
– Por favor, Rô, não me diz que você faz parte disso, por favor. - falei baixo e com a voz vacilando em cada letra.
– Me desculpa, Dulce, eu queria te contar, mas meu pai não deixou. - ele falou baixo. - A padaria é uma fachada, meu pai não é padeiro, eu não faço doces e ... - eu o interrompi.
– Até o seu pai vende drogas? - perguntei incrédula.
– Não, Dulce, você tá entendendo errado. - ele me olhou confuso e eu fiquei calada.
– Então me explica, não estou entendendo mais nada. - abaixei as pálpebras e cobri o rosto com as mãos.
– Meu pai é policial, investigador. - torci os lábios. - E ele estava a seis meses investigando Sam, Neto, Fernanda e Zoraida.
– Não acredito. - minha voz saiu com dificuldade.
– Quando você quase morreu afogada, meu pai estava no barco que te salvou. A polícia daqui sabia que você estava viva, mas assim que descobriram que você tinha envolvimento com Sam e Neto, eles te trouxeram para cá. Sua perca de memória só facilitou a aproximação que eles pretendiam.
– Você me usou. - falei baixo e senti uma lágrima descer no canto dos meus olhos.
– Não, Dulce, eu não te usei. - ele falou rápido e tentando relar sua mão em meu rosto. - Eu deixei claro para o meu pai que eu não me envolveria nisso, eu me aproximei de você porque eu realmente gostei de você, nada do que eu disse pra você até hoje foi parte dessa investigação. - ele tentou mais uma vez me tocar e eu me esquivei.
– Eu não entendo, mas porque tudo isso? Sam e Neto só vendem umas macoinhas, pra que tudo isso? - repeti incrédula e em choque por ouvir aquilo.
– Sam vai ser acusado por formação de quadrilha, estelionato e tráfico de drogas. - ele falou baixo. Eu não conseguia acreditar naquilo, que porra era aquela? Como assim?
– Mas porque não simplesmente o prenderam? - perguntei baixo.
– Eles não tinham provas. Mas com aquele vídeo e a carta da Zoraida tudo vai acabar.
– Não acredito nisso. - me sentei no chão e ele se ajoelhou ficando de frente pra mim. - Você não faz doces? - ele fez que não com a cabeça. - Aquela tortinha foi comprada? - abaixei as pálpebras tristemente.
– Não, não. - ele pegou na minha mão. - Eu juro por tudo que é mais sagrado que eu que fiz.
– Não sei se consigo acreditar, Rô... - sussurrei. - Você mentiu pra mim, me enganou.
– Não, Dulce. - ele apertou minha mão e eu puxei com força.
– Não me toca, por favor. - sussurrei.
– Não faz assim, me entende, por favor.
– Te entender? - o encarei incrédula. - Você me enganou, Rô, tudo era mentira. Você só se aproximou de mim pra ajudar o seu pai.
– Não, Dulce, minha intenção ao se aproximar de você nunca foi essa. Eu larguei tudo lá pra ficar com você, porque eu gosto de você de verdade e eu não faço parte dessa investigação... Acredita em mim. - ele estava quase suplicando e seus olhos estavam marejados.
– Não consigo. - sussurrei. - Quem me garante que você não está mentindo? - indaguei baixo.
– Eu garanto. - ele sussurrou. - Tudo o que eu mostrei ser, é quem eu realmente sou, Dulce. - ele falou baixo. - Olha pra mim. - pediu baixo. - Por favor, me olha. - ergui a cabeça e o olhei. - Tudo que te contei sobre pensar em você toda noite e ter encontrado em você um novo motivo pra continuar, é tudo verdade. O acidente realmente aconteceu e eu nunca te enganei sobre quem eu sou.
– Enganou sim. - pausei. - Você me fez acreditar que era filho de um padeiro, quando na verdade você estava sabendo sobre a investigação, eu fiquei meses longe dos meus amigos, da minha família, enquanto você sabia de tudo, DE TUDO, Rô. - ele me olhou tristemente.
– Eu não podia contar, desculpa. - sua voz falhou.
– Você foi muito egoísta. - sussurrei.
– Eu sei. - ele deixou uma lágrima escapar e abaixou o olhar. - Eu te amo, te amo o suficiente para te deixar ir, sei que você é cabeça dura e não vai entender o que eu fiz, sei que não vai me desculpar. - ele falava tudo em um sussurro e entre as lágrimas.
– Me deixa sozinha... - falei baixo e me virei pra parede, ignorando-o completamente.
– Eu preciso ouvir que você me perdoa Dulce, por favor ... - ele insistiu com a voz trêmula.
– Ainda estou digerindo tudo isso. - respondi friamente. - Você me decepcionou, Rô, MUITO. - dei ênfase no muito e ele se levantou em silêncio.

Enquanto ele caminhava até a porta eu deixei as lágrimas descerem. Era muita coisa pra entender e digerir. Sam e Neto eram traficantes, eu nunca imaginara isso e... Rô? Rô sabia de tudo e me enganou.

– Tá liberada. - o policial abriu a cela e ficou me olhando chorar.

Primeiro de tudo, vocês virão a sigla que usei no final do título do capítulo??

Se não, olhem lá...

Mentira.. kk Eu Repito: #MM01

Sabem o que siguinifica??

Exatamente! Alguém acertou (pelo menos em partes) o porque de Rodrigo ter livre acesso a Dulce...

Ou seja, Vocês devem um agradecimento a LOUCA da Lyce!! kkk

Sem as maluquices dela não haveria #MM (Mini Maratona), a qual contará com cinco capitulos!

E então, o que acharam de tudo o que o Rodrigo contou a Dulce??

Ahhh... Preparem-se para querer matar a Dulce no proximo capitulo!!!

Bjuuussss, Boa Leitura!!!

Se comentarem, por capítulo, agradeço... 

Tá, Parei!!! kkkk