Fanfic: Por Favor, Não Se Apaixone Por Mim | Tema: Rebelde/Vondy

Surpresa.

Parte 7

# Dulce narrando

– Vai fazer três anos que estamos nesse vai e vem. - Christopher falou baixo, enquanto acariciava meus cabelos.
– Três anos? - perguntei incrédula. - É muito tempo, Ual. - falei surpresa e ele riu.
– É. - concordou e sorrio. - Sobre o que o seu avô falou... Eu não quero que você... - eu o interrompi.
– Ainda não está na hora, somos muito novos, temos muitas coisas pra viver e acabamos de voltar. - me justifiquei e ele ficou em silêncio.
– Calma, Dulce, eu não vou te pedir em casamento agora. - ele zombou. Eu me sentia extremamente desconfortável com a palavra: Casamento.
– Tá, eu sei. - falei baixo. - Mas é que é algo muito sério, precisa pensar muito antes de dar esse passo. - falei baixo e ele ficou calado.
– Aham. - concordou e continuou afagando meus cabelos. - Você lembra da nossa primeira noite juntos? - perguntou baixo e eu senti meus lábios se formando em um sorriso.
– Lembro. - respondi baixo. - Foi lindo. - completei ainda sorrindo.
– Lindo porque era eu. - ele parou de afagar meus cabelos. - Se fosse outro cara, não seria lindo. - ele pausou e eu ri.
– Você não muda mesmo, sempre se achando o gostosão. - debochei e ele riu.
– Ué, sou realista e pode dizer se não é verdade. - se levantou e ficou me olhando. - Se fosse com outro cara não seria tão bom quanto foi.
– É, quem sabe. - provoquei e ele me olhou incrédulo.
– Quem sabe não é a reposta que eu esperava ouvir, estou triste. - ele deitou ao meu lado novamente e ficou quieto.
– É brincadeira, Uckermann, para de drama. - falei rindo.
– Não, estou extremamente sentido com o que você disse. - ele insistiu e eu passei uma das minhas pernas por cima dele e sentei em seu colo. - Não tente me seduzir, eu sou forte, consigo aguentar. - ele falou sem me olhar e eu ri baixo.
– Aguenta mesmo? - abaixei o corpo e sussurrei em seu ouvido. - E se eu fizer isso? - mordisquei seu lóbulo.
– É, como eu imaginei... Você não é boa em me seduzir. - ele resmungou.
– E se eu fizer isso... - desci os lábios pra o pescoço dele e dei leves chupões até chegar no queixo, dei uma mordidinha de leve e ele sorrio. - É, acho que sou péssima em sedução. - disse com a voz baixa e fingi que iria sair de cima dele.
– Não. - ele me segurou pela cintura e sorrio. - Saiu na chuva tem que se molhar. - zombou.
– Que coisa de pedreiro Uckermann. - zombei.
– Dulce. - ele falou sério e eu o encarei.
– Calada. - ele sorrio malicioso e eu sorri de volta.
– Me cale. - provoquei e ele deu um impulso ficando por cima de mim.

Não rolou nada demais, apenas uns amassos e umas mãos bobas. Eu e Christopher parecíamos estar de lua de mel. Meu avô ficava o tempo todo com Alice e a levava para casa dos amigos deles, e eu e Christopher sempre dávamos uma desculpa e nos trancávamos no quarto. Foram os melhores dias da minha vida, pena que estávamos indo embora.

– Tenho medo de voltar pro Rio e tudo voltar a ser como antes. - sussurrei enquanto esperávamos o voo.
– Nada voltará a ser como antes, Dulce, estamos mudados e sabemos muito bem o que queremos da vida. - eu o olhei. - Bem, eu sei o que eu quero da minha vida, não sei você. - ele encolheu os ombros.
– E o que você quer da sua vida daqui pra frente? Posso saber? - perguntei olhando-o.
– Bem, eu quero estar casado com você, chegar do trabalho e te encontrar com uma barriga enorme e Alice desenhando na sala. - eu o olhei com receio.
– Barriga enorme? - essa fora a única parte que ouvi.
– Sim, porque eu sou foda e você vai ter um filho meu. - ele sorrio e eu estremeci.
– Você sabe que isso é quase impossível, não é? - indaguei sem animo.
– Você disse bem: Quase e não totalmente. - ele me fitou. - Eu sou foda, Dulce. Você vai ficar grávida só com o cheiro do meu esperma. - ele zombou e eu não consegui não rir.
– Você é muito idiota. - ri baixo e logo meu avô se aproximou da gente com Alice nos braços.

Ele havia se apegado muito a Alice e eu só estava vendo a hora de se despedir e ele chorar feito uma criança. Marina observava tudo em silêncio e vez ou outra nos falávamos. Eu e ela não éramos tão próximas quanto eu havia ficado do meu avô. Na hora de nos despedirmos foi bastante triste. Meu avô chorou, Alice chorou, eu chorei e Christopher e Marina olhavam a cena de canto.

– Aqui, abra quando chegar na sua casa. - meu avô me entregou uma caixa pequena e sorrio. - É uma surpresinha.
– Obrigada. - o abracei e entramos no portão de embarque.

Infelizmente Anahi não pode ir com a Luma por causa do colégio e eu não cheguei a ver Poncho e Melissa.

Mas ess Uckemann é muito convencido mesmo???

Engravidar só com o cheiro do esperma... Isso é possível gente????

Dulce morre de medo da palavra "CASAMENTO" já notarão isso???

Huumm... O que será essa surpresinha que o avó de Dulce deu a ela???

Agora, só postarei quando aparecerem...

Bjuussss... *-*

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