Fanfic: Por Favor, Não Se Apaixone Por Mim | Tema: Rebelde/Vondy

Até logo, Espanha

Parte 4

# Dulce Narrando

– Cruzes, Alice está impossível. - Mai resmungou me entregando ela. - Ela não parava um minuto e fazia birra pra tudo. - me olhou de canto. - Vocês mimam demais essa menina.
– Eu não. - pausei e apontei pro Christopher. - Ali quem mima ela. - revireis os olhos e Christopher ficou sem graça.
– Ah, eu preferia dar o que ela queria, do que ter que ficar ouvindo-a chorar e gritar. - Christopher encolheu os ombros e Fercho concordou.
– Eu também acho melhor assim. - Fercho falou apoiando Christopher.
– Vocês são dois patetas. - Mai falou enojada e revirou os olhos.

Mai sentou no sofá e pegou um brinquedo da Alice que estava no chão, assim que Alice viu o brinquedo na mão dela, começou a gritar e fazer birra para pegar o brinquedo.

– Dá pra ela, Mai. - Christopher falou baixo e sentou no sofá.
– Dá pra ela o caramba. - falei séria e encarei Alice. - Alice para agora com esse show. - falei brava e ela me olhou assustadinha. - Eu tô muito brava com você. - completei séria e ela olhou para o Christopher, esperando ser salva, mas ele ficou quieto e desviou o olhar dela. Assim que ela percebeu que ninguém faria os gostinhos dela, começou a chorar e eu a levei pro quarto.
– Chaveirinho é muito brava. - ouvi Fercho resmungar.
– Eu acho é certo. - Mai falou séria. - Alice tá muito mimada, se continuar assim vai crescer uma menina nojenta e chata.

Coloquei Alice no berço dela e fiquei olhando-a chorar por não ter atenção.

– Alice para de chorar, mamãe tá muito brava com você. - falei séria e ela me encarou com um beicinho, a coisa mais linda do mundo. Mas eu tinha que me manter firme, ela estava mesmo ficando muito chatinha de tanto mimo.

Alice estava com 1 ano e alguns meses, logo faria 2 e entendia perfeitamente o que eu estava falando. Ela ficou me olhando com beicinho e depois de longos minutos percebeu que eu não cederia. Pegou o paninho dela e deitou tapando o rostinho. Não demorou muito e ela estava dormindo.

– Posso entrar? - ouvi a voz rouquinha do Christopher e eu assenti com a cabeça. - Ela dormiu. - falou baixinho quando viu Alice dormindo agarrada com o paninho.
– É, chorou um pouco, mas depois acabou dormindo. - falei baixo e ele passou a mão ao redor da minha cintura.
– Tá vendo como eu preciso de você. - ele falou baixinho. - Se você não tivesse aqui, Alice estaria cada dia mais próximo do título: Garota Insuportável.
– É, você é totalmente dependente de mim. - ri baixo e ele me selou.
– Completamente. - ele concordou e eu o selei novamente. - Mai e Fercho estão nos esperando pra pedir algo pra comer. - ele falou baixo, enquanto observávamos Alice dormindo.
– Ah! Então vamos pra lá. - encarei ele e nós voltamos pra sala.

Pedimos umas batatas recheadas e ficamos conversando até bem tarde, na verdade eu nem vi quando Fercho e Mai foram embora, eu acabei dormindo com a cabeça apoiada nas pernas do Christopher.

– Boa noite, Dulce. - ouvi Christopher sussurrar e apaguei.

No dia seguinte acordei cedo e estava deitada sozinha. Certamente Christopher havia ido trabalhar e eu voltaria para o meu apartamento. Já havia passado tempo demais no apartamento dele.

Arrumei Alice, peguei a malinha dela e a levei no carrinho, a danadinha tinha feito tanta bagunça ontem que ainda estava dormindo. Assim que cheguei no apartamento vi que Mai não estava. Coloquei Alice pra dormir no quarto e sentei no sofá. O vazio era tão grande, tão doloroso. Minha mente estava tão vazia que acabei pensando na Zô. Como seria se ela estivesse aqui? Será que se ela não tivesse se matado eu também não tentaria me matar no dia do meu aniversário? Eram tantas perguntas que pairavam minha mente, que nem percebi quando Mai chegou.

– Ei? - ela me olhou e eu saí do meu transe. - Não esperava te encontrar aqui. - ela ligou a TV e sentou-se ao meu lado.
– Eu ainda moro aqui, Mai. - falei baixo e ela mudou de canal.
– Ah, é. - murmurou. - Pensando em que?
– Muitas coisas. - respondi baixo e ela me olhou.
– Quero detalhes. - ela falou com um olhar curioso e voltou a encarar a TV.
– Zô. - respondi baixo e ela me encarou.
– Rô ligou hoje mais cedo. - ela desconversou, como eu imaginará que faria. Mai não fala mais sobre a Zô, alias ninguém mais toca no assunto. Só voltamos a falar disso quando aconteceu aquilo do vídeo e da prisão, caso contrário o nome Zô é proibido aqui em casa.

Dias Depois...

Continuando...

Bjuss!

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