Fanfic: Por Favor, Não Se Apaixone Por Mim | Tema: Rebelde/Vondy

Trabalho Novo

Parte 1

# Dulce narrando

Depois que já tinha olhado todos os cadernos, abri a mochila e tirei todas as roupas que estavam nela. Enquanto dobrava as roupas, dava pra sentir o cheiro de seu perfume, bem fraco.

– Dulce. - ouvi alguém falar meu nome e empurrei as roupas pra de baixo da cama.
– Hein? - quase caí da cama quando abriram a porta.
– Aconteceu alguma coisa? - Mai me olhou. - Você tá pálida.
– Não, é... Deve ser fome. - menti.
– Sei. - ela me olhou de canto e depois olhou pro meu pé, eu ainda estava empurrando discretamente as coisas pra de baixo da cama. - Empurra as coisas do Rô pra de baixo da cama direito, porque vim te avisar que o Ucker chegou. - ela falou baixo e me fitou.
– Que coisas do Rô? - tentei me fazer de desentendida.
– Essas aí que você tá empurrando com o pé. - ela ri baixo e saiu do quarto.

Me levantei rápido, empurrei tudinho pra de baixo da cama e saí do quarto.

– Oi, meu bebê. - falei ao ver Alice. Ela faltou se jogar no meu colo de tanta felicidade.
– Mama, mama – falava animadinha e Christopher me entregou ela.
– Ela chamou por mama praticamente o dia todo. - Christopher falou visivelmente cansado e sentou-se no sofá.
– Isso porque a Dulce dá cada bronca nela. - Fercho resmungou.
– Ela me ama, mesmo com broncas, né, Lili? - ela deitou a cabecinha no meu ombro e ficou ali quietinha. - Oi, né, Uckermann. - ele me olhou e eu me sentei ao lado dele no sofá.
– Oi, amor. - ele falou baixo e encostou a cabeça no meu outro ombro.
– O que aconteceu? - perguntei baixo, enquanto Fercho e Mai brigavam pra ver se assistiriam novela ou filme.

– Tô muito cansado, meu apartamento tá uma bagunça, minha mãe ficou ligando pra me infernizar o dia todo e eu estava morrendo de saudade de você. - ele selou meu ombro e eu sorri. - Vamos sair só eu e você? - ele perguntou baixo. - Faz tempo que não fica só eu e você, igual antigamente. - completou.

Realmente era verdade, fazia décadas que eu não ia na pista, não saia sozinha com Christopher ou ia caminhar na praia.

– Vamos. - sorri estreito e ele continuou com a cabeça encostada no meu ombro.

Ligamos pra moça que cuida da Alice e ela disse que poderíamos deixar a pequena na casa dela. Depois fui me arrumar e Christopher deitou na minha cama. Quando saí do banho, ele estava com os olhos fechados e aparentemente dormindo.

– Ucker? - chamei baixinho. - Uckermann? - insisti e ele não respondeu.

Troquei de roupa e me deitei de frente pra ele. Eu sentia sua respiração se misturar com a minha e seu hálito cheirando a cigarro. Ele havia fumado, o que não era bom, já que ele havia me prometido que não fumaria mais. Depois de algum tempo que eu estava observando-o, ele abriu os olhos e me olhou sonolento.

– Você fumou. - falei baixo e ele não me respondeu.
– Foi só um, eu juro. - respondeu depois de um tempo.
– Espero que tenha sigo o último. - sussurrei e ele selou minha testa.
– Prometo que não vou mais fumar, agora é sério. - ele falou baixo e me puxou pra mais perto do seu corpo.
– Nós não vamos mais sair? - perguntei baixo.
– Vamos. - ele respondeu e abriu completamente os olhos. - A onde você quer ir? - perguntou me olhando.
– Ah! Tanto faz. - dei de ombros. - Pode escolher.

Terminei de me arrumar, Christopher foi lavar o rosto e depois nós fomos. Rodamos, rodamos e acabamos parando na praia. Sentei na areia e Christopher deitou no meu colo.

– Olha aquela estrela. - ele apontou e eu olhei.
– O que tem? Ela é a maior e a mais brilhante. - falei olhando a estrela que parecia se destacar no meio das outras.
– O nome dela vai ser Dulce. - ele falou sorrindo e me olhou.
– Que clichê. - ri baixo. - Todo casal que vê o céu deve fazer isso, Uckermann. - ele riu. - Essa mesma estrela deve ter vários nomes mundo a fora.
– Não se eu comprá-la e dar oficialmente o seu nome. - ele cruzou os braços e eu voltei a afagar seus cabelos loiros e macios.
– Você faria isso? - o lancei um olhar receoso.
– Faria, é... Acho que faria. - ele hesitou e nós rimos.
– Não, não precisa fazer isso. - ri baixo.
– Dulce... - ele ia falar algo, mas parou.
– Continua. - incentivei.

Ele levantou do meu colo e ficou me olhando.

– Se eu te pedisse algo você aceitaria? - ele perguntou me olhando fixamente e eu estremeci.
– É-é-é, ac-h-o q-u-e sim. - gaguejei.

#MARATONA

02