Fanfic: Por Favor, Não Se Apaixone Por Mim | Tema: Rebelde/Vondy

Comparação? Má ideia.

Parte 4

# Dulce Narrando
Segunda-feira, 4º semana de trabalho.

Acordei cedo, tomei banho e coloquei uma roupa de verão, pois estava absurdamente quente.

– Dulce e a faculdade? - Mai perguntou me olhando, enquanto eu amarrava os cabelos em um coque alto.
– Não sei, Mai, assim que me sobrar tempo eu vou ver isso. - falei agitada e saí correndo quando vi que já eram quase 8h.

Minha rotina estava corrida, eu acordava cedo, ia pra agência e só voltava lá pras 18/19h. Christopher reclamou um pouco disso, mas depois que a loja ganhou mais clientes, ele também tem ficado até tarde trabalhando, então deu uma amenizada nas reclamações.
Ah sim, já ia me esquecendo. Meu perfil na internet teve mais de 2.000 visualizações e mais de 6 clientes contataram Miranda em apenas dois dias. Digamos que foi um sucesso, embora tenha me assustado e me surpreendido, eu fiquei bastante animada com isso.

– Olá, Miranda. - falei sorrindo quando a vi no corredor.
– Olá, Dulce. - ela sorrio de volta e entrou em sua sala e depois voltou pra trás. - Dulce depois preciso de você na minha sala, hoje vai ter uma seleção e eu gostaria de te dar algo antes de você ir. - ela sorrio sem mostrar os dentes e entrou na sala de vez.
– Lá vai a protegida ganhar vantagens. - Carol resmungou baixo e eu fingi que não ouvi. Eu estava feliz demais e não deixaria qualquer merda estragar meu dia.

Depois de terminar o que eu estava fazendo, fui até a sala da Miranda. Estava quase na hora da seleção e ela estava completamente agitada.

– Miranda? - chamei baixinho com meia porta aberta. - Posso entrar? - perguntei olhando-a e ela assentiu com a cabeça.
– Quero que use isso, Dulce. - ela me entregou um colar com um pingente em forma de circulo, e no meio dele estava escrito: Eu sou, eu posso. - dei risada ao ler a pequena frase e ela riu junto.
– Eu sou, eu posso? - indaguei rindo.
– Só uma gracinha, ué. - ela brincou. - Bem, boa sorte na seleção. - sorrio estreito.
– Obrigada, Miranda, eu vou precisar de muita sorte mesmo. - ri baixo.
– Bom, tenho que ir. - disse pegando uns papeis na mesa e saindo da sala. - Vai lá e arrasa, mostra que eu sempre estive certa a seu respeito. - falou antes de sair completamente da sala.

O lugar estava cheio de garotas bonitas e praticamente nuas. Cheguei com a minha saia de tutu preta e meu coturno e nem preciso dizer que atrai todos os olhares. Deviam estar se perguntando o que uma baixinha descabelada estava fazendo ali. Eu não pertencia a tudo aquilo, mas eu provaria que Miranda estava certa a meu respeito.