Fanfics Brasil - 3ª Temporada/Capítulo 107 – Vida Corrida. Por Favor, Não Se Apaixone Por Mim

Fanfic: Por Favor, Não Se Apaixone Por Mim | Tema: Rebelde/Vondy


Capítulo: 3ª Temporada/Capítulo 107 – Vida Corrida.

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# Dulce narrando

– Isso Dulce, continua nessa pose. - ouvi a voz que me fez sair do meu transe pessoal.

Eu estava com as mãos suadas e um frio tomou conta da minha barriga. Passei os olhos pelo lugar e vi Christopher me olhando de longe, sorri estreito e ele correspondeu meu gesto com um sorriso largo e lindo.

Tirei mais algumas fotos, enquanto meu olhar estava fixo ao do Christopher e então acabou.

– Puta que pariu. - Christopher falou baixo quando me aproximei dele.
– Que foi? - indaguei confusa.
– Eu vou querer uma cópia dessas fotos. - falou baixo e sorrio maliciosamente. - Você estava deliciosa. - sussurrou e me abraçou.
– Eu pensei na noite de sábado. - sussurrei e ele riu.
– Eu sabia que daria certo. - resmungou. - Eu sou a solução de todos os seus problemas, admita. - disse baixo.
– E a causa dos meus problemas também, né. - zombei e ele mordeu meu ombro.
– Agora vamos pra casa, quero te mostrar uma coisa. - falou baixo.
– Que coisa? - indaguei ingênua.
– Uma coisa aí. - zombou e saiu me puxando pela mão.

Fomos pro apartamento dele, mas não rolou nada. Só ficamos conversando e nos beijando. Alice logo chegaria com a babá e eu precisava ligar para Miranda e saber se ela teve alguma notícia sobre a seleção. Alice chegou toda fofa de vestido verdinho com um sapatinho branco e ficou nos olhando de canto.

– Vem aqui com a mamãe, meu amor. - falei olhando-a e ela deu alguns passos em minha direção. Ela estava começando a andar agora, então ainda estava um pouco insegura pra andar sem algum apoio. - Vem, eu não vou deixar você cair. - falei baixo e ela deu alguns passos cambaleando e nós rimos.
– Alice, quando você vai falar papai, hein? - Christopher perguntou olhando-a e ela riu e deu alguns passos mais rápido pra chegar em mim.
– Ela não te ama, mô. - resmunguei baixo.
– Ata, vai sonhando. - ele falou irritadinho. - Essa menina me venera, é mais que amor. - ironizou e eu ri.
– Lili, fala papai. - falei tentando animar Christopher.
– Mama. - ela falava rindo, e parecia mesmo ser pirraça dela.
– É PAPAI. - Christopher olhou pra ela sério.
– PAPA. - falei baixo e ela me olhou, depois fitou Christopher e sentou no chão.
– Ela vai ser igual você quando crescer, chata e prepotente. - Christopher falou baixo.
– Não sou prepotente, nem sei o que significa isso. - revirei os olhos e ele riu.

A babá ajeitou as coisas da Alice e depois se despediu de todos e se foi.

– Uckermann, você não acha que devemos cortar o cabelo da Alice? - indaguei arrumando o cabelo dela, que já estava grande e mega liso.
– Não, não. - falou incrédulo. - Quero que cresça mais, pra poder colocar aquelas presilhas. - ele falou olhando o cabelo de Alice e ligou a TV.

Fui pra cozinha fazer algo pra comermos e Alice foi engatinhando atrás, se segurou nas minhas pernas e levantou, ficando de pé e agarrada em mim. Enquanto eu cortava alguns legumes, ela passava a mãozinha alisando minha perna.

– O que você quer, Lili? - perguntei olhando-a e ela estendeu os braços pra eu pega-la. - Calma, Lili, vou terminar aqui e já te pego. - a fitei e depois voltei a olhar os legumes.
– Papa. - ela falou baixinho e com a voz fraca. Eu a encarei e ela estava com um bico enorme, os olhos marejados e com cara de abandonada.
– Uckermann, corre aqui. - falei baixo pra ela não se assustar e sair da pose que estava. - Vai logo. - insisti e ele apareceu na porta da cozinha e ficou nos olhando.
– Papa, papa. - ela repetiu sem perceber a presença do Christopher e depois olhou bicuda pra mim.
– Ali, seu pai vai te pegar. - ela fitou Christopher na porta e estendeu os bracinhos. Christopher a pegou e ela depositou sua cabecinha em seu ombro, tapou o rostinho com as mãos e fechou os olhos.
– Eu sabia que ela já sabia falar papa, ela tava fazendo graça comigo. - Christopher falou com ela nos braços.
– Ela dormiu. - falei baixo olhando-a dormindo serenamente.
– Precisamos de um apartamento maior, um com um quarto só pra ela. - Christopher falou me olhando e eu fiquei em silêncio. - Não acha? - insistiu no assunto.
– É, talvez precise mesmo. - falei baixo e ele saiu da cozinha para levar Alice pro quarto.

Terminei de fazer o jantar e eu e o Ucker comemos enquanto assistíamos novela.

– Sabe, ainda essa semana eu vou tentar tirar um tempo pra ver apartamentos. - ele falou sem tirar os olhos da TV. - Ou quem sabe uma casa com um quintal legal pros nossos filhos brincar. - falou animado. - Quero ter pelo menos mais um, um garotão. - falou ainda animado e eu forcei um sorriso. - Como vamos chamá-lo? - me olhou.
– Não pensei nisso ainda. - dei uma garfada na comida e ele fez cara de pensativo.
– Eu queria Enrico. - falou sorrindo. - Alice e Enrico, ficaria bonito. - falou todo bobo e eu sorri.
– Ok, será Enrico. - falei baixo.

Me incomodava quando Christopher falava sobre isso, não por eu não querer ter um filho com ele e sim por eu não saber se conseguiria engravidar.

Eu não tinha conseguido passar na seleção, mas já esperava isso. Tinha sido minha primeira seleção, e a primeira vez que ficará tão exposta na frente de tanta gente, mas depois daquilo tudo foi fluindo, participei de outras sessões de fotos e Miranda estava sempre me dizendo o quanto estava orgulhosa de mim, parecia estar tudo perfeito. Minha vida e profissão estavam indo de bem pra ótimo e meu namoro com Christopher estava tudo tranquilo, sem brigas, sem ciúmes, sem discussões e sem separações bobas.

Eu estava no meio de uma sessão mega importante pra Miranda, quando meu celular começou a tocar loucamente. Olhei de canto pra Miranda e ela pegou meu celular na mão.

– Depois você atende. - ela falou desligando meu celular e mandando continuar as fotos.

Eu fiquei extremamente preocupada, já que eu tinha comprado aquele celular há poucos dias e só Christopher, Mai, Miranda e Fercho tinham o número. Assim que deu um intervalo nas fotos eu corri e liguei meu celular. Tinha 10 ligações perdidas do Christopher e 2 da Mai. Retornei a ligação e ouvi Alice chorando ao fundo.

– O que houve? - indaguei preocupada.
– Alice estava passando mal, eu não sabia o que fazer. - falou um pouco fora de controle. - Tentei falar com você, mas você desligou o celular, não sabia a quem pedir ajuda. - falou agitado. - Aí liguei pra Belinda e ela veio aqui. - essa parte ele falou baixo.
– Por que justo pra Belinda? - alterei.
– Ué, não tinha mais ninguém. - falou tentando se explicar. - Mai não podia vir até aqui e o diabo do seu celular estava desligado. - falou bravo.
– Eu estava em uma sessão, foi a Miranda que desligou. - falei séria.
– Ah, claro. - falou irônico. - Miranda, né. - completou irritado. - Alice é mais importante que uma porcaria de sessão de fotos, não acha? - falou seco.
– Ucker, eu já dei um banho nela e já dei um remedinho. Era febrinha mesmo. - ouvi a voz da Belinda e cerrei os dentes.
– Ridícula. - resmunguei baixo.
– Tá bom, Belinda, muito obrigada por ter vindo até aqui. - ouvi um silêncio no telefone.
– Você sabe que quando você ligar, não importa a hora ou o dia, eu virei. - ela respondeu depois de um tempo e eu não aguentei, apertei o desliga do celular e desliguei a ligação. Já tinha ouvido o bastante.

Não consegui fazer mais nada o resto do dia e quando saí da agência fui direto pra casa do Christopher, eu estava pronta pra xinga-lo de tudo que é nome. Como ele chama a Belinda? Puta que merda.

– Não acredito que você ligou pra ela. - falei assim que entrei no apartamento e fechei a porta.
– Xiu, a Alice acabou de dormir. - ele falou me olhando e eu encarei Alice deitada no sofá.
– No sofá? Ela vai ficar toda dolorida. - murmurei.
– Ela não quis ficar no quarto. - respondeu sem me olhar.
– Hum. - murmurei e entrei no quarto, me sentei na cama e fiquei olhando a janela.
– Eu não teria ligado pra ela se tivesse conseguido falar com você. - ele falou encostado no batente da porta.
– Não tinha outra pessoa? Podia ter ligado até pra sua mãe, mas justo pra ela? - ele caminhou e sentou ao meu lado.
– Desculpa, vi o número dela na agenda do celular e liguei, mas foi pela Alice, Dulce, só porque ela estava muito ruinzinha e eu não sabia o que fazer. - falou baixo.
– Tá bom, tranquilo, esquece. - respirei fundo.
– Por que não me atendeu? E se fosse mais sério do que apenas uma febre? - indagou me olhando.
– Miranda desligou o celular antes que eu mesmo pudesse pensar em atender, desculpa. - falei baixo.
– Entendo. - murmurou e ficamos em silêncio.

Ficamos em silêncio um tempo e depois ouvimos Alice chorando.

– Eu vou. - falei impedindo que ele se levantasse e saí do quarto.

Alice estava quentinha e toda manhosa. Deitei com ela no sofá e fiquei afagando seus cabelinhos loiros, até ela adormecer novamente.

– Mamãe nunca mais vai deixar aquela Befeia relar em você, tá amor? - sussurrei enquanto apertava Alice contra meu corpo. - E se você ver o papai perto dela, pisa no pé dela e chama ela de bruxa feia. - completei e ri de mim mesma.
– Essa menina vai acabar chamando alguém de bruxa feia, aí quero ver. - ouvi Christopher resmungar e o olhei.
– Espero que seja a Befeia, aquela intrometida. - resmunguei.
– Befeia? - indagou rindo. - Ai ai, só você, Dulce. - debochou.

Os dias iam passando, e cada minuto Alice parecia estar maior e mais esperta. Christopher havia encontrado uma casa a venda em um bairro vizinho e ficou extremamente apaixonado, pois tinha piscina e um gramado enorme no quintal.

– Ai, Ucker, mas é muita coisa. - falava apreensiva.
– É, mas eu tenho economias e ainda vou parcelar o resto. - falou tentando me convencer enquanto andávamos dentro da casa.
– Não, sei. - murmurei.
– Pensa Dulce, imagina você acordando todo dia com essa vista. - ele falou me puxando até a janela que dava de frente pro mar.
– É, é bonita. - murmurei. - Mas também pelo preço, teria que ter uma vista maravilhosa mesmo. - resmunguei e ele riu.
– Vai, Dulce, vai. - falou manhoso. - Olha como a Alice amou aqui. - apontou pra Alice que engatinhava de um lado pro outro.
– Hum. - resmunguei baixo e encarei a vista novamente. - Não sei. - resmunguei.
– Vai amor, por favor. - fez sinal de prece com as mãos e me encarou.
– Tá. - sussurrei.
– Que? Não ouvi. - debochou.
– Ouviu sim. - resmunguei. - E espero que você dê conta de pagar, se não vai rolar porrada aqui em casa. - falei séria.
– Tá vendo, você já tá até chamando de: AQUI EM CASA. - falou sorrindo.

Os dias seguintes foram uma correria só. Christopher comprou a casa e decidimos pintar os quartos e trocar os azulejos do banheiro. Eram 4 quartos, pintamos um de lilás, um de verde bebê e branco e os outros dois de pérola. Finalmente estava tudo pronto e eu até que estava gostando da ideia de poder estar mobilhando uma casa, que supostamente seria minha casa, sei lá.
O pai do Christopher ficou animado quando contamos sobre a casa e nos deu praticamente todos os móveis, a única que não ficou feliz foi a mãe dele e Belinda, que embora não enchesse o saco, sempre estava junto com a mãe do Christopher.

– Logo vamos mudar pra nossa casa. - Christopher falou animado.
– Logo você vai mudar, eu ainda preciso me ajeitar. - tentei tirar o meu da reta.
– Dulce. - me repreendeu. - Achei que estávamos fazendo tudo isso pra ficarmos juntos, morarmos juntos. - insistiu.
– É, mas não agora, né? - falei com um sorriso forçado e ele fechou a cara.
– É linda. - o pai do Christopher andava de um lado pro outro na casa nova. - Bem, eu queria perguntar isso há um tempo, mas... - ele nos olhou. - Você vai ser pai, Christopher? - ele indagou nos olhando.
– Não... - falou surpreso. - Não vou, né, Dulce? - ele me olhou apreensivo.
– Não. - falei baixo. - Só se for com outra. - zombei e ele me encarou sério. - Tá, foi só uma brincadeira.
– Calma, é que achei essa atitude de morar juntos estranho. - o pai dele explicou. - - Achei que Dulce estava grávida, sei lá. - completou.
– Bem que poderia ser... - Christopher falou baixo. - Mas não é isso Pai, é só questão de espaço mesmo. - explicou Christopher e eu fiquei calada.

Finalmente mobilhamos a casa e Christopher e Alice mudaram pra lá. Eu estava me ajeitando ainda, eu não podia simplesmente pegar minhas coisas e deixar Mai sozinha no apartamento.

– Eu vou conversar com a Mai hoje. - falei baixo enquanto Christopher ajeitava suas roupas calado.
– Ok, não disse nada. - respondeu baixo e sem me olhar.
– Também não precisa falar assim. - resmunguei baixo e saí deixando-o sozinho.

Fui até a sala e fiquei brincando com Alice próximo a janela. Ela olhava a piscina com os olhos brilhando.

– Lili, não pode ir lá. - falei brava e ela me olhou com bico. - Lá neném se afoga. - falei olhando-a.
– Teremos que mandar fazer uma grade ao redor da piscina. - Christopher apareceu do nada e fechou a porta que dava acesso a piscina.
– Melhor. - falei baixo e peguei Alice no colo. - Tem que tomar cuidado com a Alice, ainda mais que agora ela tá aprendendo a arrastar cadeira, vai que ela arrasta a cadeira e abre a porta. - apontei pra porta de vidro que dava pra piscina.
– Nem fala isso, credo. - Christopher murmurou baixo e foi pra cozinha.

Fiquei com eles até Alice adormecer e depois fui embora. Christopher até quis me levar de carro, mas eu disse que era judiação tirar Alice do berço só pra me levar até ali, bem, não era tão perto, mas dava pra ir andando.

Enquanto caminhava eu fui pensando em como minha vida estava diferente e o quanto eu sentia falta do meu antigo eu. Fazia tanto tempo que eu não colocava os pés na Mary, tanto tempo que eu até estava me esquecendo da sensação dos cabelos voando e a adrenalina viajando por minhas veias. Como as coisas podiam mudar tanto de uma hora pra outra? - me indagava cabisbaixa. - Não que minha vida agora não esteja boa, mas não tem emoção alguma. Pra quem disse que ser adulto é legal, bem, está extremamente enganado. Ser adulto é uma merda. Caminhava presa em meus pensamentos e me dei conta que o parque que vem todo ano pro Rio, já estava lá. Há algum tempo atrás aquele parque era a nossa diversão, ele vem todo ano na época das férias e fica até as aulas voltarem e eu, Mai e Zô marcávamos presença nele toda sexta-feira. Ele não tem muita coisa, nada comparado ao que o Christopher me levou uma vez, mas dava pra se divertir. Só um bate-bate, um carrossel e vários brinquedinhos de criança. Nós íamos lá só pra zoar e comer algodão doce. Eu olhei as crianças gritando no carrossel e até pensei em dar uma olhadinha no parque, ver se ainda continuava como antes, mas não consegui. Me lembrava demais a Zô, me lembrava demais quem eu já fui e eu não estava boa pra isso naquele momento.

Entrei no apartamento e estava tudo em um silêncio assustador. Mai devia estar no Fercho e eu não queria ficar ali sozinha. Peguei Mary e saí em direção a pista. Dei um sorriso estreito quando cheguei a pista e senti aquele ar de familiaridade. Respirei fundo e coloquei um dos pés em cima do skate. Respirei novamente e comecei a remar, e em pouco tempo eu já estava com o corpo suado e os pensamentos a mil.

– Como pude ficar tanto tempo longe de você, Mary? - falei baixinho e subi no ralf.

Soltei o corpo lentamente e deixei que o skate me guiasse até a outra ponto do ralf, meus cabelos voaram e eu senti o ar gelado tocar minha face, o que me causou um sorriso involuntário. Depois de um bom tempo ali, decidi ir me sentar um pouco. Eu já estava pingando suor e ofegando de canseira.

– Rô? - indaguei ao ver um garoto deitado com um skate ao lado. Quando ouviu chamar seu nome, ele olhou pro lado e sorrio ao me ver. - O que você tá fazendo aqui? - perguntei indo em direção a ele.
– Ué, esse é o meu point. - zombou.
– Não, aqui é meu point. - retruquei e me sentei ao lado dele.
– Era. - falou baixo e encarou o céu ainda deitado.
– Aqui sempre será o meu point, Rô. - cruzei os braços.
– Nosso, então. - resmungou. - Venho aqui todo dia.
– Pra ficar olhando as estrelas, né? Sei. - debochei.
– Pensar. - falou baixo. - Andar de skate me tranquiliza, é como se eu esquecesse de tudo, sabe? - ele me entreolhou e eu sorri.
– Sei bem que sensação é essa. - falei baixo. - Mas e aí, precisando esquecer do que? - indaguei.
– Do meu dia chato, das provas e da carência filha da mãe que insisti em me perseguir e você? - voltou a olhar o céu.
– De quem eu me tornei, não sei. - sussurrei e me deitei ao lado dele, também encarando o céu.

Ficamos em silêncio um bom tempo, apenas olhando o céu e respirando pesadamente.

– Que bosta. - ele resmungou baixo.
– Que foi? - indaguei sem olha-lo.
– Sabe qual o meu problema? - nossos olhares se encontraram e eu apressada voltei a encarar o céu.
– Não, qual? - perguntei baixo.
– Você, Dulce. - falou baixo. - Eu posso passar dias sem te ver, mas quando te vejo é a mesma porcaria. Esse sentimento filho da puta não acaba e é sempre assim. É só eu te ver pra eu perder a cabeça e ficar com uma vontade desgraçada de te agarrar. - falou um pouco alterado consigo mesmo.
– Rô. - falei assustada e me sentei.
– Que? - indagou com cara de ué. - Só tô falando a verdade. - falou me olhando. - Eu tô com uma vontade filha da puta de te dar um beijo, mas e daí? - me olhou rindo.
– Acho melhor eu ir. - dei risada baixo e me levantei devagar.
– Isso, vai mesmo. - concordou e eu o olhei. - O que? - indagou confuso. - Prefere ficar e ser agarrada? Bem, porque se você prefere isso, é só falar. - zombou meio sério e eu ri.
– Que carência, meu Deus. - debochei.
– Dulce. - ele me olhou sério.
– Que? - perguntei olhando-o.
– Vai embora logo. - falou ainda me olhando. - Desgraça. - sussurrou e se levantou pegando o skate.
– Tchau Rô. - falei baixo e ainda rindo daquela cena. Ele me olhou com o piercing preso entre os dentes e fez um tchauzinho com a mão.

Fui dormir até mais animada depois daquilo. Rô era tão tonto, que até sem querer ele transformava um assunto em piada. Mai não dormiu no apartamento e frustrou meus planos de falar com ela sobre morar com o Christopher, mas tenho que admitir que nem me preocupei, não estava com pressa pra essa tal mudança.




 


Oláááááá....


Eu sumi, né!?? Pois é, vocês também!!!


Bom gente, tenho algumas coisas para dizer a vocês...


1ª O ultimo capitulo que eu havia postado estava repetido, e eu nem tinha reparado... Obrigada Wann por ter me avisado!! {#emotions_dlg.wink}


2ª Como, certamente, vocês perceberam o capítulo de hoje está ENORMEEEE (isso não é dificil de notar já que eu raramente posto capítulos tão grandes kkkkkkk), né!? Bom tenho dois motivos para isso...



>>1º A web está na reta final, isso porque eu não estou subdividindo os capítulos dela mais, ou seja, os capítulos finais (que é esse e mais 8 capítulos) serão grandes mesmo.


>> 2º Por quê eu decidi fazer isso?? Há dois "porquês" para essa pergunta:


-- Vocês simplesmente sumiram, eu já postei vários capítulos aqui, e o máximo de comentários neles (juntos) foi uns 10 coments, e isso está me desmotivando a postar, porém eu PROMETI que postaria a web ATÉ O FIM, e é isso que eu farei...


-- E, também, porque eu estou a cada dia que passa mais sem tempo, e não quero que isso faça com que eu deixe a web incompleta... Jamais me perdoaria se eu fiesse a fazer isso!!!



Bom gente, era isso....


 


Ahhhhhh... Só mais uma coisa!


A quem eu acompanho as webs (leio, comento, essas coisas...), vocês devem ter notado o meu sumiço por lá também (ou talves não kkkk)... Bom, antes eu não postava aqui, mas estava sempre nas webs lendo e comentando, no entanto eu estou sem tempo nenhum... Não sei nem se continuarei lendo aqui no site, Provavelmente que IREI SIM, mas sei lá né?? kkk


Bom eu só queria dizer que não virei "Fantasminha" não, apenas não estou conseguindo tempo para ler (a não ser os meus livros de faculdade kkk).... Mas pretendo me atualizar nas férias, e nos FDS e feriados quando não tiver provas para estudar...


No mais, é isso....


Volto sábado com mais um capítulo...


Por favor, comentem pelo menos um pouquinho... Rs


 


Bjusssss...


Comenteemmm...



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Autor(a): ChrisVondy

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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# Dulce narrando No dia seguinte acordei cedo e pedi pra Miranda me deixar tirar o dia livre. Eu precisava ajudar Christopher a arrumar algumas coisas na casa e precisávamos urgente comprar roupas novas pra Alice, ela estava crescendo rápido e suas calças estavam todas curtas. – Oi, bom dia. - falei acendendo a luz do quarto do Christopher. &ndas ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 2229



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  • MayFonseca Postado em 30/09/2016 - 00:58:45

    Que história linda!! Que final lindo!! Amei cada detalhe, foi incrível!! Parabéns!!

  • WannaPlay_Vondy Postado em 25/09/2016 - 16:22:56

    Aiii mds que lindo. Simplesmente amei e chorei kkkk. Perfeitaaa

  • Anny Lemos Postado em 21/09/2016 - 08:19:16

    Não creio que só vou me atualizar quando acabou

  • jucinairaespozani Postado em 21/09/2016 - 02:00:52

    Eu simplesmente amei, foi ótimo *---* uma pena ter chegado ao fim mas foi uma fic incrível parabéns

  • vonon Postado em 13/09/2016 - 14:53:03

    Chrisvondy cadê vc?Estou curiosíssima,essa fique me consome sabia?Nunca vi casal mais turrão que esse! CONTINUA!

  • Ju Franco Postado em 03/09/2016 - 00:15:43

    AHHHHHHHHHHHHHHHHH CADE O ULTIMO EP?

  • maria123 Postado em 10/08/2016 - 14:11:00

    Leitora fantasma dando as caras rsrs. Eu não entendo a Dulce e esse ciúmes dela por Rodrigo, aliás "Rô", como ela o chama e sinceramente já tá ficando ridículo ela chamando ele desse jeito, Pq não chama pelo nome? Ah eu tbm acho q Dulce não é tão carinhosa com o Ucker , vc não acha? Até com o Rodrigo ela era mais carinhosa , começando por esse apelido chato . Acho q ela devia ser mais carinhosa com o Ucker né ?! Afinal ele aguentou todas as merdas q ela fez , então ele merece todo carinho e amor do mundo . :)

  • jucinairaespozani Postado em 10/08/2016 - 10:42:32

    Estou amando esse momento deles kkk posta mais

  • WannaPlay_Vondy Postado em 09/07/2016 - 12:37:19

    Kkkk só a Dul msm pra fazer o Ucker ir procurar quiabo 1 hr da manha. Essa mulher ta enlouquecendo ele. Postaaaaa

  • Postado em 27/05/2016 - 18:53:32

    Ai maninha quero chorar, tadinha da Dulce


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