Fanfics Brasil - 3ª Temporada/Capítulo 108 – A dor da realidade Por Favor, Não Se Apaixone Por Mim

Fanfic: Por Favor, Não Se Apaixone Por Mim | Tema: Rebelde/Vondy


Capítulo: 3ª Temporada/Capítulo 108 – A dor da realidade

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# Dulce narrando


No dia seguinte acordei cedo e pedi pra Miranda me deixar tirar o dia livre. Eu precisava ajudar Christopher a arrumar algumas coisas na casa e precisávamos urgente comprar roupas novas pra Alice, ela estava crescendo rápido e suas calças estavam todas curtas.

– Oi, bom dia. - falei acendendo a luz do quarto do Christopher.
– O que tá fazendo aqui? - perguntou sonolento.
– Vim ajudar a arrumar as coisas e depois temos que ir comprar algumas roupas pra Lili. - falei abrindo a janela e deixando a bagunça mais evidente. - Passou um tornado aqui? - zombei. - Céus.
– Ah. - resmungou e se virou cobrindo o rosto da claridade.
– Uckermann, levanta. - puxei a coberta de cima dele e ele se encolheu feito um feto.
– Não, Dulce, tô com soninho. - falou manhoso.
– Nem está tão cedo assim. - resmunguei sentando na cama.
– Deita aqui comigo, vai. - resmungou.
– Não, temos muita coisa pra fazer hoje. - murmurei. - Eu sei bem onde essa manha toda vai parar. - zombei e ele riu rouquinho, com a maior voz de sono.
– Tá, tô quase levantando. - falou sem se mexer e eu o belisquei.
– Vai, branquelo, levanta. - o sacudi um pouco e ele puxou a coberta se cobrindo novamente. - Ótimo, fica aí morrendo. - resmunguei. - Eu vou sozinha com a Alice pro shopping. - falei me levantando da cama. - Vou desfilar com ela pelo calçadão e mais tarde venho ver se você ainda está vivo.
– Não. - falou com a voz abafada no travesseiro.
– Sim. - saí e fui até o quarto da Alice. - Oi, meu amor. - ela estava em pé no berço e lambendo um bichinho de plástico. - Tá saboroso esse bichinho? - zombei e tirei o brinquedo da mão dela. - Vamos, mamãe vai te levar pra passear. - ela riu e estendeu os braços para eu pega-la.

Dei banho na Alice, arrumei o cabelo dela e peguei a malinha com mamadeira e fraldas.

– Tchau, Uckermann. - falei fechando a porta e quando estávamos quase no portão ele apareceu na janela do quarto.
– Onde que vocês pensam que vão sem mim? - ele cruzou os braços e fez cara séria. - Pode entrar, as duas pra dentro. - Alice começou a rir. - E você, engole essa risada, sua gordinha. - falou olhando Alice e ela me olhou e depois olhou pra ele e voltou a rir.
– Ninguém te respeita nessa casa, Uckermann. - pausei. - Até mais tarde. - falei baixo e abri o portão.
– Encontro vocês no shopping na hora do almoço. - ele falou acenando e mandando beijo.
– Seu feio, vai colocar uma camiseta. - gritei antes de fechar o portão.
– Também te amo, tá? - ele gritou de volta e fechou a cortina.

Eu não apresentaria o ônibus tão cedo a Alice, então pegamos um taxi e ela foi cantarolando coisas, como: BABABA, TATATATA, NANANA e junto com a musiquinha estranha saia dois litros e meio de baba de sua boca.

– Lili, babona. - zombei enquanto a limpava, ela me olhou de canto e parou de cantarolar. - Pode cantar, filha, tô brincando com você. - falei olhando-a. Ela ficou um tempo quieta e depois riu.
– BABABABA. - voltou a cantarolar e mexer a cabecinha.
– Nossa, ela é sua filha? - o motorista perguntou me olhando.
– Aham. - falei com orgulho.
– Você parece ser tão novinha. - ele me olhou pelo retrovisor e Alice o encarou com cara feia.
– Ah, sim. - evitei prolongar o assunto.

Assim que chegamos no shopping eu paguei a corrida e saí do carro com Alice nos braços. Entrei em uma loja de roupas infantis e fiquei extremamente perdida com tanta coisa fofa. Tinha uns macacões jeans que eram a coisa mais fofa e eu achei um all star vermelho que por coincidência era o número da Alice. Nem preciso dizer que fiz um rombo no cartão de crédito e certamente não pegaria nem um centavo quando meu pagamento caísse na conta.

– Lili, cadê seu pai, hein? - resmunguei enquanto passava os olhos pela praça de alimentação.

Finalmente avistei Christopher de longe e uma garota falando com ele.

– Presta atenção, Lili, aprende com a mamãe. - falei baixo e me levantei. Forcei a barriga pra frente e segurei Alice de canto. - Alice não para de babar e isso está me dando náuseas. - passei a mão sobre a barriga.
– Dulce. - Christopher falou meio rindo e meio sério.
– Toma, segura a Alice. - entreguei Alice pra ele e encarei a garota. - Posso ajudar? - perguntei olhando-a.
– Não. - falou sem graça.
– Então tá. - virei-me para o Christopher. - Vamos amor, se não vou vomitar nos pés dela. - falei com um sorriso torto e fingi uma ânsia próximo ao pé da menina.
– Ai meu Deus. - a garota falou se esquivando e Christopher me olhou de canto. - Depois nos falamos Ucker, tchau. - falou com pressa e saiu quase correndo.
– Dulce. - Christopher falou rindo. - Sua doidinha. - completou rindo.
– Quem é? - perguntei na boa. - Que menina feia, céus. - resmunguei.
– Feia mesmo. - ele completou olhando-a se afastar e nós rimos.
– Você já pegou, né? Confessa. - Alice riu e nós fomos andando e rindo.
– Credo, nunca pegaria uma coisa feia daquela. - ele se defendia.
– Fala pegou, Alice. - sussurrei pra Lili que riu e começou a tagarelar.
– TEGO TEGO TEGO. - Alice falava toda atrapalhada e enrolado.
– Para de ensinar Alice a ser mau caráter. - Christopher me encarou incrédulo.

Almoçamos ali no shopping mesmo e Christopher quase me colocou de castigo quando viu o tanto que eu tinha gastado com roupas pra Alice.

...

– Alice ainda não dormiu, Dulce. - Christopher falava ofegante e entre os beijos. - Que fogo, hein. - foi a última coisa que ele falou antes de eu empurra-lo pro chão e começarmos a nos beijar calorosamente.

Sentei em cima dele e enquanto o beijava ia abrindo seu zíper com uma certa pressa.

– Aqui? - perguntou olhando-me.
– É a nossa casa, Ucker, se quisermos transamos até no quintal. - falei em um tom debochado e voltamos a nos beijar com intensidade.

Levei minha mão até suas costas e enquanto ele me tinha, eu passava as pontas das unhas com força de sua nuca até suas costas. Do tapete da sala, pras escadas, o corredor e finalmente chegamos na cama.

– Estreamos a casa. - sussurrei deitada em cima dele.
– Não, faltou a piscina, o quintal, o escritório e o banheiro aqui do quarto. - ele sussurrou de volta e me puxou um pouco mais pra cima, me fazendo encaixar novamente.
– Ainda não cansou? - zombei.
– Lógico que não. - ele falou baixo e me beijou. - Aquilo foi só uma prévia, a noite começa agora, Dulce. - zombou e eu ri entre o beijo.
– Depois eu que sou safada. - falei baixo e ele me virou bruscamente e ficando em cima de mim.
– Mas você é, mesmo. - falou me olhando e mordiscou meu lábio. - Safada pra caramba. - me selou novamente e eu arranhei suas costas de leve.
– Ucker, a Alice. - falei ofegante, enquanto ele deslizava os lábios no meu pescoço. - Ucker, para e me escuta. - falei rindo. Ele me olhou de canto e nós rimos. - A Alice ainda tá lá no berço e acordada. - murmurei olhando-o e ele saiu de cima de mim.
– Não pensa que vai fugir de mim, terminamos isso depois. - ele zombou e vestiu uma bermuda.

Vesti sua camiseta e fomos até o quarto da Alice. Entramos e ela estava sentadinha com a cabeça encostada nas barrinhas do berço e olhando o chão.

– Lili, você não escutou nada, né? - falei me sentando no chão pra ficar próximo dela.
– Ela tá até depressiva. - Christopher zombou e sentou do meu lado.

Ficamos ali conversando e Alice dormiu, depois fomos comer, tomar banho e deitamos na beira da piscina.

– Quero que você se mude pra cá logo. - Christopher falou encarando o céu.
– Eu sei, também quero. - falei baixo. - Mas não queria deixar a Mai sozinha.
– Ela fica mais no Fercho, do que lá, Dulce. - falou baixo e me lançou um olharzinho manhoso.
– Quer deixar esse assunto pra depois e estrear a piscina? - sussurrei e ele riu.

Nem preciso dizer o quão delicioso foi estrear a piscina, né? haha'

Christopher estava extremamente animado com a nova casa. Ele queria encher a casa logo, se é que me entende.

– Dulce, sua visita chegou? - perguntou ansioso.
– Eu já disse que se atrasar a primeira coisa que vou fazer é te avisar. - falei baixo e revirei levemente os olhos. - Você pergunta isso todo dia Uckermann.
– Mas já não era pra ter chego? - perguntou impaciente enquanto olhava o calendário.
– Chegou hoje cedo. - falei sem olha-lo, enquanto passava os olhos em um livro.
– Droga! - murmurou baixo e colocou o calendário em cima do criado mudo.

Eu sabia que ele queria ter outro filho, só não sabia se estava preparado pra isso. Eu não queria decepciona-lo, mas as chances de eu engravidar é quase zero e eu também não sabia se queria isso agora.

– Ucker, nós já temos a Alice. - falei baixo e ele me lançou um olhar cabisbaixo.
– Mas Alice veio pronta, Dulce. - falou baixo e sentou ao meu lado.
– Hum. - murmurei baixo e ri. - Você sabe que se eu ficar grávida vou ficar chata, gorda e toda caída, né? - zombei.
– Não. - ele me olhou e riu. - Você vai ficar ainda mais linda, amor. - falou baixo. - Imagina você com um barrigão e com aquelas roupinhas de grávida. - ele fez cara de pensativo e eu o encarei. - Linda demais. - completou baixo.
– Sei. - falei desconfiada e voltei a ler o livro.
– E se formos no médico e ver se tem alguma forma de agilizar as coisas. - falou animado e se levantou.
– Christopher. - repreendi. - Para com essas ideias. - falei séria. - Nós nem somos casados, eu ainda nem moro aqui e nossa vida está toda agitada. Não estamos prontos pra outra criança. - ele torceu o lábio e sentou na cama de novo. - Alice já nos dá trabalho demais.
– É, me desculpa. - falou baixo. - Estou querendo meter os pés pelas mãos, né? - indagou baixinho. - Desculpa amor, é que estou muito ansioso.
– Fica calmo. - falei baixo e segurei sua mão. - Vamos fazer tudo certinho e eu prometo que quando estiver pronta, vou fazer o que eu puder pra te dar um filho.
– Promete? - indagou em um sussurro.
– Prometo. - sussurrei de volta e ele selou minha testa.


Dias depois...

Não estava dando muito certo com a Miranda, não por falta de trabalho ou desentendimento, mas por eu estar querendo ir estudar pra entrar em uma faculdade e a agência tomava completamente meu tempo. Eu não queria ser modelo, estava fazendo aquilo apenas pelo dinheiro e no momento não estava mais precisando. A loja estava indo perfeitamente bem, e Christopher conseguia manter tudo sozinho.

– Vou falar com a Miranda hoje. - falei enquanto me arrumava.
– Pra? - Christopher perguntou confuso e bocejou.
– Pedir demissão. - ele me olhou de canto. - Bem, não sei bem se é demissão que se fala, mas vou falar com ela que não quero mais.
– Tá falando sério? - Christopher sorrio de canto.

Eu sabia que ele aceitava a ideia, mas não concordava com aquilo. Desde o começo ele resmunga sobre as fotos e eu não tiro a razão dele, já que vivo o dia todo rodeada por homens. Eu estava passando mais tempo na casa com o Christopher e Mai no apartamento do Fercho, do que qualquer outra coisa.

– Fercho e eu marcamos de jantarmos os quatro hoje. - ele falou mudando de assunto.
– É, alguma coisa em especial? - perguntei olhando-o.
– Não que eu saiba. - torceu os lábios de lado e voltou a se arrumar.
– Hum, estranho. - murmurei baixinho.

O dia foi normal. Deixamos Alice na escolinha, depois Christopher me deixou na agência e seguiu pra loja. A tarde falei com a Miranda e ela me entendeu, ou pelos menos fingiu que entendeu. Disse que as portas estariam abertas pra quando eu quisesse voltar e me desejou boa sorte com essa nova fase da minha vida. Depois que saí da agência passei na escolinha pra buscar Alice e fui caminhando embora.

– Oi. - falei animada. - Fala oi pro papai, Alice. - falei olhando a pequena.
– O que estão fazendo aqui? - Fercho perguntou nos olhando.
– Viemos fazer uma surpresa pro Ucker, ué. - falei indiferente e Christopher riu.
– Oi, amores da minha vida. - Christopher falou baixo e selou a testa da Alice e depois me selou nos lábios.
– Alice vai ficar onde hoje a noite? - Fercho perguntou normalmente.
– Com a bobo bruxa. - falei baixo e revirei os olhos.
– Bobo buxa. - Alice falou baixo e franziu o cenho.
– Ai meu Deus. - Christopher murmurou. - Eu sabia que isso ia acontecer. - bateu a mão na testa.
– Alice, só pode falar bobo buxa pra mamãe. - a olhei assustada e depois acabei rindo.
– Bobo buxa. - ela repetia e ria em seguida.
– A mãe do Ucker já te ama né Dulce, depois que ouvir isso então. - Fercho debochou.
– E porque ela acharia que foi eu que ensinei? Qualquer coisa eu falo que foi você. - dei de ombros.
– Eu? - indagou incrédulo. - Ata. - ironizou e Alice riu.
– Tio. - Alice falou estendendo as mãos em direção ao Fercho. Ela falava Tio de uma forma muito engraçada, o I ficava com um som estranho.
– Bom, acho que preciso ir embora. - falei depois de algum tempo ali. - Te encontro em casa. - selei Christopher e peguei Alice dos braços do Fercho. - Até logo feião. - falei dando tchau pro Fercho e sai da loja.


Mais tarde...

– O que aconteceu? - perguntei baixo pra Mai.
– Para de ser curiosa e espera porque o Fercho vai falar quando eles voltarem do banheiro. - bati as pontas dos dedos impaciente enquanto aguardava Fercho e Christopher voltar.
– Fala logo. - falei impaciente antes mesmo deles sentarem na mesa.
– Dulce. - Christopher me repreendeu rindo.
– Ah, já enrolaram demais. - dei de ombros e encarei Mai e Fercho que se entreolhavam.
– Estamos morando juntos. - Fercho quebrou o silêncio.
– Ah, vocês fizeram todo esse mistério pra falar isso? PQP – resmunguei e Christopher riu.
– E pretendemos casar. - Mai completou.
– Ah, nada de novidade isso. - revirei os olhos. - Vocês sempre falam isso e eu já sabia que vocês estavam praticamente morando juntos.
– É, mas temos que casar logo... Ou não. - Fercho falou indeciso.
– Por? - agora era a vez de o Christopher ser o curioso.
– Porque eu vou ser pai. - Fercho falou rápido e abriu um sorriso exageradamente largo.
– Você vai ser o que? - perguntei alto e boquiaberta.
– P A I. - ele soletrou e Mai riu.
– Não acredito nisso. - falei baixo e Mai riu novamente. - Mai, você sempre se cuidou, o que houve? - indaguei incrédula.
– Calma, Dulce, nós meio que queríamos. - ela falou com um pequeno sorriso.
– Meio? - Fercho perguntou olhando-a.
– Tá, queríamos muito. - ela consertou. - Fercho tava louco pra ter um filho, e bem, acabou acontecendo antes mesmo de planejarmos algo.
– Ual. - Christopher falou baixo. - Parabéns, mano. - eles se abraçaram de leve.
– Ah, parabéns, né. - falei ainda em choque. - Acho que vou ser tia, é isso mesmo? - indaguei e depois ri. - Ainda não acredito que vocês vão ter um filho.
– Nem eu. - Christopher falou baixo e desviou o olhar pra uma mesa próxima a nossa.
– Que foi? - perguntei baixo e encarei o lugar onde ele olhou.
– Belinda. - Mai falou baixo e depois me olhou. - É, parece que não sou a única graúda. - zombou.
– É. - Fercho murmurou e olhou Christopher de canto e logo depois disfarçou.
– É-É. - sussurrei e afastei a cadeira. - Eu-u j-á-a volt-o. - gaguejei sem tirar os olhos dela e me levantei da mesa.
– Dulce. - Mai falou antes de eu quase correr pro banheiro. - Dulce, ei. - Mai se levantou e veio atrás de mim. - O que foi? - perguntou me olhando.
– E se for do Christopher? - indaguei baixinho.
– Não, não teria como. - Mai riu de mim. - Faz tempo que eles estão separados e a barriga dela não está tão grande assim. - completou.
– Ela esteve em casa há algum tempo atrás, e se... - Mai me interrompeu.
– Nem pense nisso. - me olhou séria. - Christopher nunca faria isso, não depois de tudo que passaram.
– E se fez? - falei sem olha-la.
– E se, não existe. - ela me olhou. - Ele não faria isso e você sabe disso.
– Sei? - eu estava um pouco atordoada com aquilo.
– Dulce, para. - Mai segurou meu rosto e me fez olha-la. - Para de querer achar pelo em ovo. - falou brava.
– Hum. - murmurei e Christopher abriu a porta com tudo.
– Christopher. - Mai falou surpresa. - Isso é o banheiro feminino. - repreendeu apontando pra plaquinha.
– Amor, você tá bem? - Christopher a ignorou completamente e veio em minha direção. - Tá passando mal? - perguntou em um tom mega preocupado.
– Ela tá bem. - Mai respondeu por mim. - Foi só uma tontura, nada demais, né, Dulce? - Mai me olhou e eu assenti com a cabeça.
– Tontura? - Fercho abriu a porta.
– Fercho. - Mai olhou pra ele incrédula.
– Que cheiro de queijo podre. - Fercho falou baixo e Mai nauseou. - Você tá bem, amor? - Fercho acudiu Mai com pressa.
– Tô, não rela em mim. - falou se esquivando e abriu a porta, saindo do banheiro.
– É, acho que vou atrás da graúdinha. - zombou e saiu do banheiro.

Ficamos eu e Christopher sozinhos e em silêncio.

– Você tá bem? - ele insistiu e eu assenti com a cabeça.

A verdade era que eu não estava bem, nem um pouco bem.

– Desculpa, mas você não parece bem. - ele falou baixo e me puxou de leve pra um abraço. Fiquei em silêncio e ele me abraçou devagar. Um abraço gostoso e confortante. - Dulce, eu não me importo de não ter um filho agora. - ele sussurrou depois de um tempo. - Temos a Alice e como você disse ela já nos dá trabalho demais. - completou baixo.
– Por mais que a tratemos como nossa filha, nós sabemos que ela não é nossa. - sussurrei. - Se um dia a mãe dela aparecer, teremos que contar toda a verdade. - senti uma lágrima escapar dos meus olhos. - E se ela quiser ir morar com a mãe?
– Dulce, para com isso. - Christopher me soltou e segurou meu rosto com as mãos firmes. - Alice nunca saberá que não é nossa filha biológica.
– Mas eu sei que não é. - sussurrei e desviei o olhar. - E não poder te dar um filho sempre irá doer em mim. - completei baixo.
– Você irá me da um filho, não agora, mas em breve. - ele tentou me animar.
– Quem você está querendo enganar, Christopher? - indaguei baixo. - Eu irei ver todos terem filhos e isso não vai acontecer comigo e eu e você sabemos muito bem disso.
– Não pensa assim. - ele falou baixo.
– Não é que eu pense assim, é a realidade. - suspirei. - Eu nunca vou te dar um filho, e não acho isso justo. - soltei as mãos dele devagar e dei alguns passos pra trás. - Ela está grávida, e com sorte pode ser seu. - falei baixo e abri a porta.
– Dulce, para com isso. - ele falou sério.
– Não dá mais. - falei baixo e saí do banheiro.
– Dulce, aonde você vai? - Mai perguntou confusa.
– Mai, parabéns pelo bebê, mas depois nos falamos, ok? - tentei forçar um sorriso e peguei as chaves em cima da mesa.
– Dulce. - Christopher me olhou confuso e atônito.
– Tchau. - falei baixo e saí em passos largos.




 


Tadinha da Dulce...


Será que as consequencuias do cancer a perseguiram para sempre????


 


 


Gente... faltam apenas 7 capitulos para finalizar a web...


E eu pretendo termina-la ainda este mês!!!


entao....


Bjuuussssss...


Comenteemmm *-*



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Autor(a): ChrisVondy

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Primeiramente, perdão pelo sumiço... Eu estou sem tempo algum, como eu costumo dizer "Estou sem tempo até para respirar!!!!" Está faltando exatamente 06 capitulos para finalizar a web!!! E eu não acho que vocês mereçam que eu a deixe justo na reta final, né!?? Mais uma vez, me desculpem.... Boa Leitura!!!   ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 2229



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  • MayFonseca Postado em 30/09/2016 - 00:58:45

    Que história linda!! Que final lindo!! Amei cada detalhe, foi incrível!! Parabéns!!

  • WannaPlay_Vondy Postado em 25/09/2016 - 16:22:56

    Aiii mds que lindo. Simplesmente amei e chorei kkkk. Perfeitaaa

  • Anny Lemos Postado em 21/09/2016 - 08:19:16

    Não creio que só vou me atualizar quando acabou

  • jucinairaespozani Postado em 21/09/2016 - 02:00:52

    Eu simplesmente amei, foi ótimo *---* uma pena ter chegado ao fim mas foi uma fic incrível parabéns

  • vonon Postado em 13/09/2016 - 14:53:03

    Chrisvondy cadê vc?Estou curiosíssima,essa fique me consome sabia?Nunca vi casal mais turrão que esse! CONTINUA!

  • Ju Franco Postado em 03/09/2016 - 00:15:43

    AHHHHHHHHHHHHHHHHH CADE O ULTIMO EP?

  • maria123 Postado em 10/08/2016 - 14:11:00

    Leitora fantasma dando as caras rsrs. Eu não entendo a Dulce e esse ciúmes dela por Rodrigo, aliás "Rô", como ela o chama e sinceramente já tá ficando ridículo ela chamando ele desse jeito, Pq não chama pelo nome? Ah eu tbm acho q Dulce não é tão carinhosa com o Ucker , vc não acha? Até com o Rodrigo ela era mais carinhosa , começando por esse apelido chato . Acho q ela devia ser mais carinhosa com o Ucker né ?! Afinal ele aguentou todas as merdas q ela fez , então ele merece todo carinho e amor do mundo . :)

  • jucinairaespozani Postado em 10/08/2016 - 10:42:32

    Estou amando esse momento deles kkk posta mais

  • WannaPlay_Vondy Postado em 09/07/2016 - 12:37:19

    Kkkk só a Dul msm pra fazer o Ucker ir procurar quiabo 1 hr da manha. Essa mulher ta enlouquecendo ele. Postaaaaa

  • Postado em 27/05/2016 - 18:53:32

    Ai maninha quero chorar, tadinha da Dulce


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