Fanfics Brasil - 3ª Temporada/Capítulo 110 – Desejo quase impossível. Por Favor, Não Se Apaixone Por Mim

Fanfic: Por Favor, Não Se Apaixone Por Mim | Tema: Rebelde/Vondy


Capítulo: 3ª Temporada/Capítulo 110 – Desejo quase impossível.

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# Dulce narrando

Minha barriga já estava evidente e meus seios pareciam um pouco inchados, embora Christopher falasse que eu estava cada dia mais linda, às vezes eu tinha pequenas crises com o meu corpo e me achava inchada, desajeitada e gorda, mas ele me bajulava e dizia que não me trocaria nem por uma sarada de academia.

– Christopher? – indaguei baixinho enquanto me aproximava da cozinha. A casa estava toda escura e somente a luz do corredor e da cozinha estavam acesa. Fui pisando com cuidado para não tropeçar e andando devagar. – Amor? – chamei baixinho.
– Tô aqui. – murmurou com a voz sonolenta.
– O que você tá fazendo? – perguntei olhando-o sentado na bancada da cozinha e olhando alguns papeis.
– Estava vendo algumas contas, nada demais. – falou se virando pra mim e me puxando pela mão gentilmente. Fiquei em pé entre suas pernas e ele ficou alisando minha barriga carinhosamente. – Dois meses já. – murmurou e sorrio. – Mais sete meses e ele nasci. – sorrio largo.
– Ele? – perguntei baixinho. – E se for ela? – dei ênfase ao A e ele me encarou.
– Não, outra mulher não. – resmungou. – Imagina você, Alice e mais uma de TPM, eu fico louco. – me olhou incrédulo. – Tem que ser um menino, Dulce. – resmungou. – Um homem pra cuidar da Alice quando eu não estiver por perto. – falou orgulhoso. – Ele não vai deixar nenhum marmanjo se aproximar da nossa filha.
– Coitada da Lili. – resmunguei. – Nem vai poder dar beijinho por aí. – zombei.
– Não mesmo. – me olhou sério. – Filha minha não fica por ai beijando ninguém, não. – resmungou ciumento.
– Para com isso. – revirei os olhos. – Ela tem que aproveitar e curtir o quanto puder, se não depois se apaixona, vira escrava do amor, depois fica grávida e aí já era. Game over na vida de curtição.
– Você está falando isso por você, ou foi só impressão minha? – ele me olhou e ficou em silêncio.
– Não, lógico que não. – desconversei e nós acabamos rindo. – Quem diria que acabaríamos assim. – murmurei cessando o riso.
– Assim juntos e grávidos? – ele me olhou e sorriu. Sim, Christopher falava pra todo mundo: - Estamos grávidos e não, Dulce está grávida.
– Juntos já é tão estranho e agora seremos pais, tá certo que temos Alice, mas nós não passamos com ela isso de gravidez, enjoos, desejos e aumento de peso. – revirei os olhos depois de falar aumento de peso e Christopher riu.
– Já disse que você não está gorda. – ele me olhou incrédulo. – Sua barriga mal cresceu, ainda. – ele deu ênfase no ainda e eu quase pirei. Não que eu ligasse muito pra estar ou não um pouco acima do peso, mas é que era estranho sentir sua barriga crescer e saber que ali dentro tem uma vida.
– Cadê a minha torta? – indaguei baixo.
– Achei que tinha se esquecido dela. – ele murmurou e revirou os olhos.
– Não, não me esqueci. – resmunguei. - Cadê?
– Dentro da geladeira. – falou baixo e bocejou. Não que eu fosse uma morta de fome, mas eu quase corri até a geladeira em busca da tortinha. Assim que abri o potinho vi de cara que aquela não era a tortinha que eu queria. Era comprada, e eu queria comer a tortinha que Rô fez aquele dia.
– Mas... – resmunguei olhando a tortinha com nojo. – Não quero, deixa pra lá. – torci o lábio e guardei a torta na geladeira novamente. – Boa noite. – falei baixo e me retirei em direção ao quarto.

Deitei na cama e fechei os olhos, e embora fosse uma simples torta eu não conseguia controlar o desejo que eu estava de degustá-la. Virei-me algumas vezes na cama e enfim peguei no sono.
No dia seguinte eu e Mai fomos até o shopping comprar algumas coisas pro enxoval dela.

– Ai, Mai, esse berço é feio. – resmunguei. – Parece uma mini gaiola. – torci o nariz e a vendedora me olhou incrédula.
– Pois saiba que esse é o berço que mais vendeu nos últimos meses. – a vendedora resmungou.
– É? Pois saiba você que seus clientes tem um péssimo gosto, cruzes. – revirei os olhos e saí de perto delas.
– Ai ignora, ela é sempre assim chata mesmo. – Mai falou pra vendedora e eu a fitei fatalmente.

Enquanto Mai se decidia qual berço levar eu olhava as roupinhas. Eram tão pequenas e delicadas, dava vontade de pegar todas e levar embora.

– Dulce. – ouvi uma voz conhecida e logo em seguida um resmungo.
– Rô? – indaguei confusa ao ver POLIANA ao lado dele. – O que você está fazendo com essa ridícula? – indaguei quase furiosa.
– Você tá grávida. – os dois falaram ao me ver sair de trás da arara de roupas.
– Rô, o que você tá fazendo com ela? – insisti incrédula, enquanto Rô olhava minha barriga. – Rô... – alterei e ele voltou o olhar pro meu rosto.
– Ah sim. – ele falou sem graça e lançou outro olhar pra minha barriga. – Essa é a Pow... – eu o interrompi.
– Eu sei muito bem quem é essa vadia e você deveria ficar longe dela.
– Dulce. – ele me olhou surpreso e em um tom de repreensão.
– Rô, você não a conhece, ela não presta. – falei séria.
– Eu tô aqui e estou ouvindo tudo. – Poliana falou seca
– Rô e-se e fica na tua que eu tô falando com o Rodrigo e não com você, sua estrupícia anoréxica.
– Melhor anoréxica do que carregar essa bola na barriga. – provocou e Rô nos encarou assustado. De certo Poliana não tinha contado que me conhecia e de certo estava fingindo ser algo que não era e mais de certo ainda era que só podia ser provocação, não é possível.
– Bola uma ova, sua estúpida. – lhe dei um empurrão forte e Rô a segurou para que ela não caísse no chão.
– Dulce, para com isso. – ele falou baixo e assustado.
– Não, eu não paro. – alterei. – Eu não acredito que você está andando com esse tipo de gente. – fitei Rô, com a expressão séria e ele ficou sem reação.
– Mas o que tem de errado? Eu não estou entendendo nada. – ele falou confuso.
– Dispensa essa coisa... – falei irritada e Poliana me encarou enojada. Lancei um olhar dengoso pro Rô e ele sorrio sem mostrar os dentes.
– Polly, desculpa. – Rô virou pra ela e ela revirou os olhos.
– Olha, Rodrigo, que se dane. – falou seca. – Espero que ela parta seu coração e pise nele e quando você estiver mal e depressivo, nem eu vou estar pra te ajudar. – falou dramática e eu acabei rindo.
– Vaza, verme. – resmunguei sem olhá-la.
– Dulce, o que foi isso? – perguntou rindo. – Eu sei que o que tivemos foi legal, mas não imaginava que você ainda sentia ciúmes de mim. – zombou.
– Idiotinha. – murmurei e fitei Mai super concentrada nos berços. – Vem, vamos sair daqui. – demos um perdido entre as pessoas e nos sentamos próximo a uma loja de doces.
– Pronto, agora me conta o que tá acontecendo. – ele me fitou e riu.
– Bom, a Poliana armou pra mim, tentou me matar e...– ele me interrompeu.
– Você tá mesmo grávida? – ele fugiu totalmente do assunto.
– O que acha? – indaguei irônica e ele riu.
– Parabéns. – falou baixo e um pouco desconfortável com o assunto. – Christopher?
– O que? – perguntei confusa.
– O pai é o Christopher? – completou.
– É. – respondi baixo e ele apenas murmurou um: HUM. - Rô que sorte que eu te encontrei. – falei baixo. – Eu preciso de um favor, se não meu filho vai nascer com cara de torta.
– Como assim, pequena? – indagou confuso. – Ah, você quer comer a torta de chocolate com limão? – perguntou me olhando e eu assenti com a cabeça.
– Tipo, eu preciso muito comer aquela torta, estou salivando desde ontem.
– Tá, eu faço e te levo. – falou sorrindo.
– Sério? Sério mesmo? – falei animada.
– Super sério, por você eu faço esse esforço. – sorriu largo. – Bem, mas quero algo em troca.
– Ah sabia, nada é de graça. – resmunguei. – O que você quer? Mas saiba que não vou te beijar, transar contigo ou ficar nua, alias nada que envolva isso, pelo amor de Deus, agora sou uma mulher de família. – murmurei e ele riu.
– Credo, Dulce, acha que eu sou algum tipo de tarado? Eu nunca transaria com você com essa barriga. – torceu o nariz.
– Estou gorda, né? – indaguei desanimada.
– Não, está linda. – ele sorriu estreito. – Mas é que você está grávida, é estranho. – murmurou se justificando.
– Christopher também acha um pouco estranho. – soltei por impulso e ele ficou com uma expressão um pouco sem graça.
– Bem, eu vou fazer à torta e te levo hoje a noite. – falou me olhando e mudando de assunto.
– Fechado, estarei te esperando. – sorri.
– Até mais tarde, pequena D. – saiu sorrindo e distraído.
– O que o Rô estava fazendo aqui? – Mai perguntou sentando ao meu lado. Sua barriga já estava grande e redonda, pelo que tudo indica é um garotinho, mas ela não quer fazer o exame, quer que seja surpresa na hora do parto, já Fercho discorda disso e preferiu saber o sexo do bebê.
– Eu pedi pra ele a torta de limão com chocolate. – murmurei baixinho e ela me fitou.
– Eu também quero. – falou baixo e eu a encarei. Eu jurava que ela ia brigar comigo por estar falando com o Rô, mas não. – É que você falou tanto dessa torta que me deu vontade, sei lá. – se explicou e eu ri dela.
– Ok, vai hoje à noite lá em casa e nós devoramos tudo. - sorri
– Tá. – falou animada. – Agora volta pra loja e me ajuda a decidir entre o branco ou o bege.
– Ah, Mai, depende a cor que vai ser o quarto do bebê. – falava enquanto ela fazia mamãe mandou entre os berços. – Isso é muito infantil, tu tá ligada né? – zombei.
– Calada, Dulce, você não está ajudando nada. – resmungou e eu ri.

Depois de Mai decidir pelo bege, fomos comer batatinhas no MC e depois fomos embora. Antes de ir pra casa passei na escolinha pra pegar Alice e depois fomos buscar o Christopher na loja. As coisas estavam cada vez mais corridas. Christopher e Fercho estavam abrindo outras lojas nas cidades vizinhas e a grande aposta, uma loja no litoral de São Paulo. Por enquanto só o Fercho foi ver o lugar e acompanhar a reforma, mas eu sabia que em breve Christopher também teria de viajar pra lá.

– Fala oi pro papai, Lili. – falei olhando-a e ela riu.
– Oi p-a-a-p-a-i-i. – falava meio balbuciando.
– Oi, meu amor. – ele pegou Alice dos meus braços e depois Fercho a pegou dos braços do Christopher.
– Oi mamãe. – Christopher falou sorrindo e depois de me selar abaixou pra beijar minha barriga. – Oi, filhão. – falou passando a mão devagar.
– O filhão tá com fome. – falei dengosa.
– Mas vocês acabaram de comer. – Fercho falou me olhando e eu o fitei. – É, Mai acabou de me ligar e disse que saíram do shopping agorinha. – ele se explicou.
– É, mas isso já faz meia hora. – resmunguei. – Já fez digestão e eu estou com fome de novo, da licença? Me deixa ter fome em paz. – revirei os olhos e eles riram.
– O que você vai querer comer hoje? – Christopher perguntou me olhando.
– Carne de panela com batatas fritas. – falei salivando.
– Eu não sei fazer isso Dulce, poxa. – resmungou. – Não podia ser um pão com ovo, não? Ou um miojo. – zombou.
– Ah. – murmurei.
– Mas eu vou arrumar a carne de panela com batatas, fica tranquila. – falou com um meio sorriso e foi com Fercho fechar a parte de trás da loja e depois de algum tempo voltou às chaves do carro e carteira na mão.
– Vamos. – falei suspirando. - Alice tá muito pesada, não aguento fica com ela no colo. – reclamei enquanto segurava Alice pela mãozinha.
– Dá, eu pego essa cabeluda. – Fercho falou pegando-a no colo.

Enquanto Christopher e Fercho foram procurar carne de panela e depois buscar a Mai, fiquei com a Lili assistindo televisão.

– Datinho. – ela falava apontando pro Garfield na televisão.
– É, Lili, é o gatinho. – concordei com ela.

E depois ela me olhava, encostava a cabeça na minha barriga e sorria.

– Nene, é? – abaixava a cabecinha pra encostar à cabeça na minha barriga e ficava perguntando se era neném.
– É, o seu irmãozinho. – falei sorrindo e ela se levantou me olhando.

Ela estava em uma fase de ficar apontando pras coisas e esperando que falássemos o que era. Ela apontou pro meu olho e eu falei que era olho, depois apontou pro nariz e assim foi.

– Essa é a língua. – falei olhando-a com a língua pra fora. A mesma velha mania de sempre, desde recém nascido Alice ficava com a linguinha pra fora. Eu estava tão cansada e com tanto sono, que nem me dei conta que já passava das 8h da noite e Christopher e Fercho ainda não haviam chego.

Coloquei Alice no chão da sala e fui até cozinha procurar algo pra comer, de minuto em minuto dava uma olhadinha pra me certificar de que Alice estava ali sentada e voltava a procurar por besteiras pra devorar. Ouvi a campainha tocar e imaginei que Christopher esquecera a chave.

– Você demorou demais, estou morta de fome amor. - falei manhosa sem me certificar quem realmente era.
– Que delícia ser recebido assim. - Rô zombou e eu o fitei de canto.
– Ah, pensei que... - Alice não deixou que eu terminasse e veio andando em direção ao Rô.
– Oi, mini Dulce. - Rô a pegou no colo e ela o abraçou com força.
– Acho que alguém estava com saudade de você. - falei baixo e fechei a porta.
– Achei que ela nem se lembraria de mim. - ele falou baixo enquanto afagava os cabelos claros de Alice.

Murmurei um ATÉ PARECE bem baixinho e fomos até a cozinha. Rô segurava em mãos uma sacolinha que provavelmente estava com a tortinha e eu mais do que rápida peguei de suas mãos.

– Ei. - falou assustado com a minha reação.

Tirei a tampa da tigelinha e mandei a ver. Rô me olhava e ria toda vez que eu me lambuzava ou deixava cair no balcão de mármore.

– Acabou. - choraminguei segurando a tigela vazia. Encarei o balcão e tinha um pouco da cobertura caída por cima dele.
– Você não vai fazer isso. - Rô me olhou de canto e eu sorri estreito.
– Vou, ah se vou. - murmurei rindo e lambi a cobertura de cima do balcão.
– Ai meu Deus. - Rô murmurou rindo. - Alice, não veja isso. - ele tapou os olhos da Lili e riu de mim.
– Tava mil vezes melhor do que a anterior. - falei olhando-o.
– Está exatamente igual. - ele falou me olhando. - Acho que você estava tão seca pra comer que até pareceu mais gostosa.
– É, deve ser... né? - indaguei lambendo a colher. - Como chegou aqui? Eu esqueci de falar que não estava mais no apartamento.
– É, liguei pra Mai e ela me passou o endereço. - falou me olhando e ficamos em silêncio.
– Entendo. - murmurei quebrando o silêncio e Rô apontou pra Alice dormindo em seu ombro. - Ai, trás ela pra mim, Rô. - falei olhando-os. - Não consigo ficar carregando essa gordinha, ela tá muito pesada e eu tenho medo de acontecer algo sabe? - ele sorrio de canto e nós levamos Alice até o quarto.

Quando estávamos saindo do quarto da Alice passamos em frente ao quarto do bebê e Rô parou e ficou olhando tudo pela porta.

– Ainda não acredito que você vai ter um filho. - Rô sussurrou sem tirar os olhos do berço branco.
– Nem eu. - sussurrei de volta e ele me olhou.
– Tá feliz? - perguntou me olhando.
– Estou, claro que estou. - ergui os ombros de leve e ele riu.
– E porque esse desanimo? - indagou me fitando.
– Ah Rô, sabe... - pausei. - Não sei se vou saber ser mãe, é tão estranho. - murmurei baixo.
– Você vai ser uma ótima mãe, Dulce. - ele falou baixo e colocou a mão sobre a minha barriga. - Eu sei que você será carinhosa e cuidará dessa criança com o maior amor e dedicação.
– Eu não sei nem cuidar de mim mesma, Rô. - o fitei. - Sejamos sinceros, eu sou completamente irresponsável e sem compromisso, estou longe de ser uma boa mãe.
– Ei, não é assim. - resmungou me olhando. - Eu tenho certeza que você será uma boa mãe, você é incrível, Dulce, e esse bebê terá a melhor mãe do mundo. - ele alisou minha barriga por uns instantes e sorrio. - Ela ainda não se mexe? - perguntou fitando minha barriga.
– Ela? - indaguei pela forma que ele falou, como se ele soubesse o sexo do bebê.
– Sim, é uma menina, tenho certeza. - murmurou olhando minha barriga.
– Tá todo mundo dizendo que é menino. - disse baixo.
– Jamais. - murmurou. - Sua barriga está exatamente igual a da minha mãe quando estava grávida da minha irmã. - sussurrou se agachando e colocando o ouvido sobre a mesma.
– Rô. - disse surpresa.
– Calma, eu quero ouvir essa garotinha. - falou sem me olhar.
– É um garotinho. - corrigi.
– É uma garotinha. - retrucou e continuou com o ouvido ali. - Ela tá contando pra mim que adorou a tortinha. - Rô zombou.
– Ah é? E que mais que ela tá dizendo? - falei rindo.
– Que o pai dela está furioso. - ouvi a voz do Christopher e o encarei apreensiva.
– Uckermann. - falei surpresa e sem saber o que fazer. Mesmo que eu não estava fazendo nada de errado, o olhar fatal do Christopher me amedrontava.
– Rô só veio trazer a tortinha, já estava vindo. - falei sem graça e Rô se levantou ainda mais sem graça.
– É, vou indo. - falou me olhando. - Até mais, pequena D, e cuide bem dessa garotinha. - deu uma ultima alisada na minha barriga e saiu.

Christopher continuou em silêncio e depois saiu me deixando ali sozinha.

– Ucker. - murmurei baixinho enquanto o fitava sentado no sofá da sala. - Não aconteceu nada demais, ele só veio trazer a torta. - murmurei baixo.
– E a parte dele estar agachado e agarrado em você entra em que hora? - falou sem me olhar.
– Ele só quis ser legal, nada demais. - falei baixo e me sentei ao lado dele.
– Belinda também quer ser legal comigo. - ironizou.
– Por que diabos você sempre tem que falar dessa idiota? - indaguei séria.
– E por que diabos você tinha que chama-lo pra vir na nossa casa? - ele alterou e me fitou bravo.
– Ele só veio trazer a torta. - senti meus olhos marejarem e nem eu mesma entendi porque estava quase chorando. - Eu só queria comer a torta. - afundei a cabeça no meio das almofadas e comecei a chorar. - Eu podia ter desejo de comer tijolo, mas não, eu sou tão estúpida que sempre acabo estragando tudo. - minha voz era abafada pela almofadas e os soluços.
– Por que você tá chorando? - Christopher perguntou rindo.
– Por que eu só queria comer torta e agora você tá bravo comigo. - o soluço era tão alto que fazia eco na imensa sala.
– Dulce, para com isso. - Christopher falou rindo.
– Por que você tá rindo de mim? - olhei pra ele com o rosto coberto por lágrimas e comecei a chorar mais.




# Christopher narrando

– Vocês homens são uns idiotas. - Dulce torceu o nariz e subiu pro quarto.

Esperei dar um tempinho e depois subi também, entrei devagar no quarto e torcendo para que ela já estivesse dormindo.

– Ucker, vem aqui comigo. - falou manhosa e me fitou já deitada na cama.
– Tem certeza? - falei apreensivo.
– Sim, vem logo. - resmungou baixinho e eu me aproximei da cama com receio.

Como podia mudar de humor tão rápido? A meio segundo ela estava chorando e agora já estava toda carinhosa e querendo dormir abraçada. Dulce se ajeitou nos meus braços e ficou em silêncio.

– Desculpa, Uckermann, você não é idiota. – quebrou o silêncio com sua voz meiga e doce.
– Tudo bem, amor, eu te entendo. – sussurrei enquanto tomava liberdade para afagar seus cabelos loiros.
– Você acha que vou ter esses surtos com frequência? – perguntou apreensiva e eu ri.
– Acho que logo passa, ou não. – completei o OU NÃO em um sussurro e ela me entreolhou.
– Não quero ficar assim sempre, estou até com dor de cabeça de tanto chorar. – resmungou.
– Imagino. – zombei.




 


SUMI???? Eu sei que sumi...


E peço um milhão de desculpas por isso...


Nesse tempo que eu simplesmente desapareci, aconteceram várias coisas, e muitas delas me abalaram demais... 


Um exemplo do que aconteceu foi que eu descobri uma TRAIÇÃO... 


Essa entre outras coisas me deixaram muito tristes...


Eu sei que vocês não teem culpa nenhum, mas eu estava totalmente sem vontade pra nada.... Só continuei a faculdade (mesmo eu tendo reprovado em metade das matérias do primeiro semestre) porque não é algo que dá para deixar de lado e depois simplesmente voltar, de uma hora para a outra... Mesmo eu tendo cogitado a possibilidade de trancá-la também...


 


Bom, era isso que eu tinha para me explicar com vocês....


 


Espero que tenham gostado do capitulo, e que não tenham cansado de esperar e tenham me abandonado... rsrsrs


Quem aindad estiver aqui comigo, deixe um "Olá" ai pra mim... rs


 


Bjuuusssss.....


Comenteeemmm...



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Autor(a): ChrisVondy

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# Christopher narrando Dias depois... – Como assim, Christopher? Essa aliança é ridícula e eu espero que Dulce não aceite esse pedido, porque se fosse eu não aceitava. – Mai falou ao ver a aliança que eu e Fercho fomos comprar pra Dulce. A gravidez deixará Maite muito implicante e chata, nem eu aguentava, imagina ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 2229



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  • MayFonseca Postado em 30/09/2016 - 00:58:45

    Que história linda!! Que final lindo!! Amei cada detalhe, foi incrível!! Parabéns!!

  • WannaPlay_Vondy Postado em 25/09/2016 - 16:22:56

    Aiii mds que lindo. Simplesmente amei e chorei kkkk. Perfeitaaa

  • Anny Lemos Postado em 21/09/2016 - 08:19:16

    Não creio que só vou me atualizar quando acabou

  • jucinairaespozani Postado em 21/09/2016 - 02:00:52

    Eu simplesmente amei, foi ótimo *---* uma pena ter chegado ao fim mas foi uma fic incrível parabéns

  • vonon Postado em 13/09/2016 - 14:53:03

    Chrisvondy cadê vc?Estou curiosíssima,essa fique me consome sabia?Nunca vi casal mais turrão que esse! CONTINUA!

  • Ju Franco Postado em 03/09/2016 - 00:15:43

    AHHHHHHHHHHHHHHHHH CADE O ULTIMO EP?

  • maria123 Postado em 10/08/2016 - 14:11:00

    Leitora fantasma dando as caras rsrs. Eu não entendo a Dulce e esse ciúmes dela por Rodrigo, aliás "Rô", como ela o chama e sinceramente já tá ficando ridículo ela chamando ele desse jeito, Pq não chama pelo nome? Ah eu tbm acho q Dulce não é tão carinhosa com o Ucker , vc não acha? Até com o Rodrigo ela era mais carinhosa , começando por esse apelido chato . Acho q ela devia ser mais carinhosa com o Ucker né ?! Afinal ele aguentou todas as merdas q ela fez , então ele merece todo carinho e amor do mundo . :)

  • jucinairaespozani Postado em 10/08/2016 - 10:42:32

    Estou amando esse momento deles kkk posta mais

  • WannaPlay_Vondy Postado em 09/07/2016 - 12:37:19

    Kkkk só a Dul msm pra fazer o Ucker ir procurar quiabo 1 hr da manha. Essa mulher ta enlouquecendo ele. Postaaaaa

  • Postado em 27/05/2016 - 18:53:32

    Ai maninha quero chorar, tadinha da Dulce


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