Fanfics Brasil - 3ª Temporada/Capítulo 112 – Desconfiança. Por Favor, Não Se Apaixone Por Mim

Fanfic: Por Favor, Não Se Apaixone Por Mim | Tema: Rebelde/Vondy


Capítulo: 3ª Temporada/Capítulo 112 – Desconfiança.

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# Dulce narrando

– Dulce, como foi a noite anterior? - Mai perguntou assim que atendi o celular.
– Foi, boa. - vacilei ao responder e logo depois ri. - Foi incrível. - falei animada e relembrando algumas coisas da noite anterior.
– Ai, eu te falei, menina. - Mai gritou do outro lado da linha e eu ri.
– Mai, tenho que desligar. - sussurrei ao ver que Christopher estava abrindo a porta do banheiro.
– Tá. - ela murmurou de volta e nós desligamos.
– Com quem tava falando? - indagou me olhando e se deitando novamente na cama.
– Com o seu substituto. - zombei e me deitei ao lado dele.
– Nem brinca com isso. - ele me olhou de relance e eu ri.
– Por quê? Você tem ciuminho, é? - provoquei e ele me encarou de canto.
– Ciuminho? Eu tenho ciumão, isso sim. - em um movimento brusco ele se pois em cima de mim e eu sorri.
– Mas você sabe que eu sou só sua, né? - indaguei olhando-o fixamente.
– Sei? - ele selou de leve meu queixo e eu sorri.
– O que eu tenho que fazer pra você saber que sou só sua? - perguntei baixinho enquanto ele emendava um beijo.
– Tem que aceitar casar comigo. - sussurrou enquanto intercalava selinhos e leve chupões em meus lábios.
– Você que está me enrolando há tempos, cadê o anel e o pedido? - mordisquei seu lábio inferior levemente e ele sorrio.

No mesmo impulso que subiu sobre meu corpo ele rolou pro seu lado na cama e abriu a primeira gaveta do criado mudo, mexeu em algumas coisas e retirou de lá uma caixinha preta.

– Não. - sussurrei ao ver aquilo.
– Puts, eu ainda nem pedi. - ele brincou e me olhou fixamente.

Fiquei sentada na cama apenas de roupa intima e em estado de choque enquanto Christopher se levantava e vestia uma camisa social e ajeitava o cabelo loiro no espelho. Ele estava com um samba canção azul marinho, camisa social, cabelo arrepiado e a maior cara de bebê.

– Olha, se Mai ficar sabendo que eu te pedi... - ele apontou pra ele mesmo e eu sorri. - Assim em casamento, ela me mata, sério. - murmurou e se ajoelhou de frente pra mim. - Dulce, eu sei que esse não é o momento mais bonito, nem o mais perfeito e que eu poderia fazer algo muito melhor, mas não posso mais adiar.
– Uckermann. - falei baixinho e ele sorrio.
- Sabe, quando eu imagino o meu futuro não consigo ver mais nada além de você, eu e Alice. Não consigo pensar em mais que não seja você ao meu lado. - ele sorriu apaixonadamente e eu continuava o fitar séria. - Desde que te conheci tudo mudou, passamos por tantos momentos loucos. Você bagunçou minha vida com sua insegurança excessiva e seu ciúmes possessivo, e se eu fosse sensato não lhe pediria em casamento. - eu o fitei incrédula e ele riu. - Mas eu não gosto da sensatez, e eu quero suas inseguranças, seus medos, seus ciúmes possessivo e suas crises infantis. Quero seus choros sem explicação, suas broncas bobas e suas repreensões. Eu quero as brigas sem motivos e as patadas que você me dá, eu quero tudo isso e quero pra sempre. Dulce Maria Miller, você aceita ser minha? Aceita passar o resto da sua vida comigo? - ele estendeu a caixinha com as alianças e eu não sabia o que dizer, apenas assenti com a cabeça e o puxei para um beijo. Pode não ter sido o melhor gesto ou a melhor resposta, mas era a forma mais verdadeira de demonstrar o que eu estava sentindo.

O beijo era intenso, porém lento e carinhoso. Sua língua quente percorria minha boca com facilidade, ele sabia o que estava fazendo e sabia como ser feito. Christopher mais do que ninguém me conhecia, até mesmo para um beijo. Ele sabia que eu gostava de intercalar mordidas ou dar pequenas pausas pra leves chupões e eu não poderia ser de ninguém a não ser dele.

...

– Eu preciso ir sábado, por favor entenda, Dulce. - ele falava tentando me convencer de viajar exatamente no dia em que tínhamos marcado de ir ver as coisas do casamento.
– Ai, Christopher, faz o que você quiser. - resmunguei. - Eu não vou falar mais nada. - completei baixo e entrei no banheiro.

Alice observava nossa semi-briga em silêncio e Christopher tentava apaziguar as coisas dando justificativas. Seria a segunda vez que adiaríamos de ver as coisas pro casamento por causa dessas malditas viagens.

– Você vai ficar brava se eu for, né? - indagou encostado na porta do banheiro.
– Eu não me importo. - falei baixo e molhei o rosto. - É uma decisão sua. - completei baixinho e molhei o rosto novamente.

...

– Fercho, eu não posso ir agora. - ouvi Christopher falar no telefone minutos depois. - Estou no meio de uma DR e Dulce está quase parindo por causa da viajem.

Cerrei aos pulsos ao ouvi-lo falar daquela forma e peguei Alice no colo. Peguei as coisas dela e bati a porta com força assim que saí.

– Dulce, aonde você vai? - Christopher gritou da sacada e eu dei de ombros.

Em pouco tempo não aguentei mais Alice e a coloquei no chão. Fomos caminhando devagar pelo calçadão e a cada passarinho ou pomba que ela via queria parar pra ver. Sentei na areia e enquanto eu encarava o mar, Alice fazia pequenos montinhos de areia próximo ao meu pé.

– Alice, seu pai é tão idiota. - resmunguei como se Alice me entendesse. - Ele está me magoando com essas viagens estúpidas. Nunca tem tempo pra nada e sempre está adiando as coisas do casamento.

Eu queria alguém pra conversar sobre aquilo e desabafar sobre o que eu estava sentindo, como eu estava chateada com Christopher e como eu estava cansada de ter que ficar sozinha com Alice por dias. Eu não podia falar daquilo com a Mai, pois ela falava pro Fercho e então depois Christopher já estaria sabendo de tudo o que falei. O jeito era falar sozinha ou guardar tudo pra mim.

– Ro-oo... - Alice vacilou um pouco ao falar, mas depois ficou repetindo Rô, Rô, Rô enquanto juntava areia em montinhos.
– O Rô não está aqui Alice, deixa seu pai te ouvir falando isso. - murmurei olhando-a.




# Christopher narrando

Pouco tempo depois que Dulce saiu eu sai também, e claro fui atrás dela. Avistei ela de longe com Alice sentadas na areia na praia. Me aproximei devagar e toquei seu ombro de leve.

– Você. - ela falou visivelmente desanimada e voltou a encarar o mar.
– Dulce, me desculpa. - sussurrei e me sentei ao lado dela.
– Tá tudo bem. - ela falou sem me olhar.
– Não, não está tudo bem e eu sei que você está triste com a viagem... - antes de eu acabar de falar, ela me interrompeu com os olhos marejados.
– O problema não é só essa viagem. O problema é todas as viagens que você tem feito nas últimas semanas, o problema é os dias que você chega mais de 22h em casa. - seus olhos marejaram e ela logo fez questão de segurar as lágrimas e me olhar séria.
– Eu sei que estou um pouco ausente, mas estou fazendo isso pela gente. - eu a olhei e ela desviou o olhar. - Quero fazer logo essas lojas darem certo pra poder te dar um casamento lindo, e uma lua-de-mel mais linda ainda.
– Não quero isso, Christopher. - ela vacilou um pouco e enfim falou. - Eu só quero você mais presente, Alice chama por todos, menos por você. - ela me fitou séria e eu abaixei a cabeça. - Nós tínhamos combinado que seria uma cerimônia simples e no jardim de casa, porque está querendo mudar os planos? - ela indagou me olhando.
– Desculpa... - sussurrei e ela encarou os pés. - Eu só achei que você só estava sugerindo a cerimônia no quintal de casa por causa da grana.
– Não. - ela falou um pouco alto e depois respirou fundo. - Você sabe que eu não gosto de nada exagerado. - torci os lábios e engoli a seco. - Olha, tudo bem. - ela respirou fundo e se levantou. - Vai resolver as coisas da loja, eu e Alice vamos ficar bem. - completou pegando Alice da areia e a limpando.
– Dulce. - insisti e me levantei também. Embora ela estivesse dizendo que estava tudo bem, eu estava sentindo que não estava nada bem. - Você está chateada comigo, o que tá acontecendo? Não quer mais casar, é isso?
– Não, não é isso. - falou desanimada. - Eu não sei o que tá acontecendo, só não estou muito animada, mas vai passar. - ela forçou um sorriso e começou a andar em direção a nossa casa. Fomos caminhando lado a lado e Alice ia falando coisas sem sentido e rindo.
– CaTê Da-a-an-n? - Alice perguntou olhando Dulce e ergueu as mãozinhas em sinal de: Eu-não-sei-onde-ele-tá-mamãe-cadê?
– Ele está na casa dele, Lili. - Dulce respondeu baixo e abriu o portão de casa.
– D-a-an. - Alice insistiu fazendo birra.
– Alice, para. - Dulce a sacudiu de leve e falou brava. Alice como uma boa mimada abriu a boca no mundo e começou a chorar. - Toma que a filha é sua. - Dulce falou irritada e entregou Alice pra mim.

Adiamos a ida até o centro para escolher as coisas pro casamento e eu fui viajar pra São Paulo. Dulce inventou uma desculpa qualquer e não me levou até o aeroporto, o que me deixou bem chateado.

– Mano, relaxa. - Fercho falava esfregando uma mão na outra. - Meu filho acabou de nascer e eu tô indo viajar, imagina como Mai está? Fica tranquilo que sua situação não é pior que a minha.
– Que bom, Fercho, isso me conforta um pouco. - zombei sem muito animo.
– São só três semanas. - falou tentando me animar e entramos no avião.
– É, três semanas sem as mulheres da minha vida. - respirei pesadamente e me afundei na poltrona do avião.

Em São Paulo as coisas estavam dando tudo certo. A reforma da loja estava impecável e em poucos meses estaríamos prontos pra inauguração, mas o que me deixava chateado era Dulce. Duas semanas que estou aqui e nós mal nos falamos pelo telefone. Ela anda calada e a maioria das vezes passa o telefone pra Alice ficar tagarelando coisas sem sentido ao invés de falar comigo.


Uma semana depois...

– Dulce? - gritei assim que entrei em casa. Precisava vê-la. Havia falado com ela algumas horas antes por telefone e ela estava péssima, gripada e calada. Sua voz estava rouca e fraca e estava sempre soando o nariz. A empregada me alertou de que ela estava um pouco deprimida e que Alice faltou três dias seguidos da escola, pois Dulce não conseguia leva-la. Ficava o dia inteiro trancada dentro do quarto e não queria sair para nada. Enquanto falava com a empregada ouvi barulho de algo se quebrando vindo de dentro de nosso quarto e por impulso sai correndo escada acima. - Dulce? - repeti e em resposta ouvi um murmúrio. "Droga". Segui para o banheiro e a encontrei sentada no chão, enrolando o papel higiênico na mão, mas não adiantando muito, pois o sangue saía feito riacho. - Dulce! - exclamei correndo até ela e a levantando. Olhei para o lado e vi o recipiente de vidro onde ela guardava a maquiagem, quebrado em pedaços de todos os tamanhos. - Vamos fazer um curativo nisso. - falei olhando sua mão.
– Sei me cuidar, estava me cuidando muito bem sem você até agora. - ela soltou a mão dela da minha e eu a encarei boquiaberto. Dulce era muito grosseira as vezes, mas desde que voltamos pela última vez as coisas estavam mais tranquilas e ela não me tratava mais feito um qualquer um, afinal éramos quase marido e mulher.

Respirei fundo e demonstrei cansaço.

– Dulce. Não desconte sua raiva em mim. - respirei fundo e ela me fitou.
– Você é o culpado, oras, deveria descontar em quem? Em quem não tem nada a ver? Parece até que vivo na idade da pedra, presa aqui dentro dessa casa sem poder sair.
– Dulce, você ficou presa aqui porque quis, eu nunca te impedi de sair. - falei boquiaberto.
– Eu sairia pra onde? Claro, deveria ter ido pra uma balada e ter levado Alice comigo. - falou sarcástica, o que me irritou muito.

Ela me mandou um olhar gelado e se levantou bufando, seguiu para o primeiro andar e pediu para a empregada limpar o banheiro do quarto.

– Dulce, vamos conversar. - falei tentando manter a calma.
– Não temos nada o que conversar, Christopher. Só me deixa em paz, ta legal? - e me deu as costas, entrando na cozinha para fazer um curativo no corte dela. Fiquei parado exatamente onde eu já estava, olhando para a porta agora fechada da cozinha e chocado com o comportamento dela. Ela nunca pedira para eu a deixar em paz. Eu não a estava reconhecendo. Era como se ela tivesse mudado de corpo, de sentimento, de pensamento. De coração. Não era minha Dulce.

Passamos o dia inteiro separados. É difícil passar semanas sem ver a pessoa que você mais ama e quando finalmente chega o dia mais esperado dentre dias, ela está puta da vida contigo e não quer te ver nem pintado de ouro por algo que nem fora você quem causou. Na hora de dormir, quando deitei ela já estava dormindo. Fora o momento em que eu estava mais perto dela. Era confortante sentir o calor do corpo dela e a respiração dela contra a minha. Passei a mão pelas suas costas, já que ela tinha a mania de sempre dormir de bruços. Eu adorava a maciez de sua pele. Adormeci com meu braço contornando sua cintura fina.

...

– Podemos conversar? - eu já estava começando a ficar nervoso. Três dias sem falar comigo. Ela saía para a casa da Mai e voltava mais tarde para não precisar conversar comigo. Recusava quando a chamava para almoçar ou jantar comigo.

Ela estava sentada na frente de seu computador, provavelmente lendo algum livro. Geralmente quando ela ficava o dia inteiro em casa, era porque Mai estaria ocupada demais para recebê-la lá. Ela me lançou um olhar frio e volto a encarar o computador.

– Agora não. - respondeu depois de um tempo.
– Agora. - falei sério e ela voltou a cabeça para mim. Engoliu seco ao ver minha expressão e suspirou cansada. Virou sua cadeira de rodinhas em minha direção e ficou me olhando. - Quando é que vai voltar a falar comigo? Isso já está ficando bizarro, Dulce. Você está fazendo tempestade em copo d`água. - ela revirou os olhos. - O que tá acontecendo, hein? Não pode ser só esse o motivo. Você ficou assim do nada e isso tá começando a me preocupar. - ele me olhava em silêncio. - Olha, se você não disser, a coisa vai ficar meio esquisita, porque eu tô pensando em milhares de razões para que você não fale comigo e fique tão nervosa assim. - a olhei de canto.
– Leia a revista e depois venha conversar comigo. - ela se levantou e pegou uma revista de fofocas e praticamente tacou a revista em mim.

Olhei para a revista de fofocas e respirei fundo. Ótimo! O que diabos isso tinha a ver comigo? Segui até a varanda de casa e me sentei em uma espreguiçadeira. Apoiei os pés na mesinha de enfeite à frente e abri a revista, procurando por algo que justificasse a atitude de Dulce. Não demoro muito a achar uma página onde estava ali uma foto minha e uma de Fercho tirada por algum fotografozinho de merda. Eles adoram se esconder e pegar as pessoas de surpresa.

 “Então o noivado saiu, claro, isso é fácil. Porém o casamento que é bom, nada. Christopher Uckermann (23), filho do grande empresário Victor Uckermann, e Dulce Miller (21) parecem estar enfrentando uma crise no relacionamento e pelo que tudo indica ele viajou sozinho nos últimos dias. Enquanto a pequena Dulce estava em casa, Christopher foi visto em uma das baladas mais badaladas de São Paulo. Christopher e seu sócio Christian Chávez (23) acabaram de inaugurar uma loja em Porto Alegre e estão acompanhando de perto a reforma da loja em São Paulo, mas parece estar tudo bem, não? Tiveram até tempo pra uma baladinha entre garotos.”

A matéria não parava por isso e dizia outras coisas absurdas e sem fundamento algum. Eu não aparecia em uma revista de fofoca desde que larguei a vida de galinha e justamente agora essa maldita tinha que escrever essas coisas sem pé e nem cabeça.

– Dulce, isso é mentira. - falei olhando-a. - Eu e Fercho não fomos a baladinha alguma. Não vou dizer que não saímos, pois aí estaria mentindo, mas o máximo que fizemos foi ir até um barzinho pra tomar uma cerveja e discutir sobre a reforma. - tentava explicar, mas Dulce se mantinha fria e séria.

Ela voltou a olhar o computador e ficou em silêncio.

– Que bom. - ela murmurou desgostosa e voltou a encarar o computador. Suspirei alto e me aproximei dela sorrateiramente, me sentei ao seu lado e fiquei em silêncio.
– Desculpa, amor. - murmurei baixo. - Agora sei que está nervosa por causa de toda essa situação e dessa mentira que escreveram nessa revistinha de quinta.

Ela ficou calada olhando para a tela do computador. Eu sabia que ela não estava lendo nada pois não via a íris de seus olhos se moverem de acordo com que ela ia absorvendo a informação.

– Mas agora eu estou aqui e não vou mais viajar tão cedo, eu prometo. A gente pode começar a ver sobre o casamento. - falei tentando anima-la.
– Não estou fazendo isso só pra te pressionar e... - eu a interrompi.
– Eu sei, Dulce, eu sei. - a cortei rapidamente. - Mas eu quero que esse casamento saia tanto quanto você. Desculpe ter sido um idiota e não ter cumprido com a promessa que eu fiz de não viajar mais. Prometo que essa foi a última viajem longa. - ela me olhou de canto.
– Não prometa se você não pode cumprir. - sussurrou finalmente. - Mas também não se sinta obrigado a ir comigo ver as coisas do casamento. Você tem seus problemas e suas obrigações, eu entendo, só queria que você demonstrasse mais interesse. É o nosso casamento, poxa. - ela falou a última frase com uma voz um pouco mais mansa e eu respirei fundo.
– Eu sei, me desculpa, por favor. - falei baixinho e ela me olhou.
– Ta bem. - ela não hesitou muito e me abraçou. Ah, como senti falta daquele abraço. Rapidamente selei seus lábios de leve e ela sorrio sem mostrar os dentes. - Desculpa ter parecido uma chata de galochas. Eu só fiquei meio insegura pois já pensei que enquanto eu me desdobrava pra cuidar da Alice e da casa, você estava lá curtindo como um solteiro. - falou me olhando e eu ri.
– Você nunca vai mudar, vai sempre tirar conclusões antes de falar comigo primeiro, não tem jeito. - falei baixo e acabei rindo novamente. - Olha! Tudo bem, eu te desculpo por isso. - acariciei sua bochecha e ela finalmente sorrio. - Eu te amo, Dulce. Nunca te trocaria por nada no mundo. Com ou sem casamento, você continua sendo a mulher da minha vida. - ela abriu um sorriso enorme e me abraçou novamente, agora com mais força. Grudou nossos lábios em um selinho que logo se transformou em um beijo.

As coisas estavam bem entre nós, mas qualquer coisa que acontecia Dulce fechava a cara e era aquela mesma cena, eu pedindo desculpa e ela bicuda. Dulce sempre fora um pouco difícil, mas de tempos pra cá ela estava ainda mais difícil e as vezes até chata. Eu tentava ignorar suas crises de humor e desabafava com Fercho sobre isso, já que era o único que entendia bem sobre isso.

– Ela tá insuportável, Fercho, sem brincadeira. - falei enquanto mexia em um chaveiro.
– Estranho. - Fercho falou baixo. - Já pensou na hipótese de estar sendo galhado? - indagou me olhando.
– Não, Dulce não faria isso. - murmurei pensativo e me lembrei de que ela estava estranha e mal deixava eu toca-la as vezes. - Será Fercho? - indaguei após lembrar disso.
– Sei lá velho, pode ser. - ele falou me olhando e fez cara de pensativo. - Ela tem saído muito sozinha? Tem ficado muito sozinha lá na casa de vocês?
– Não, não que eu saiba. Ela sempre está com a Mai. - falei baixo e tentando me lembrar de algo estranho ou que me levasse a resposta daquilo. - Ah, a única hora que ela saí sozinha é quando vai pra academia. - me lembrei das tardes na academia e Fercho me fitou desconfiado.
– Tu tá sendo galhado, mano. - falou boquiaberto.
– Não, Dulce não seria capaz. - falei baixo. - Né? - indaguei olhando Fercho e ele torceu os lábios.

Aquilo ficou martelando na minha cabeça o dia todo e de tanto pensar acabei me irritando. Estava irritado, com dor de cabeça e louco pra chegar em casa e por tudo em pratos limpos com a Dulce.

– Dulce... - chamei assim que entrei em casa e ela apareceu na sala. Ela me olhou calada e continuou lá parada. - Tá acontecendo alguma coisa? - indaguei olhando-a.
– E-e-u acho que não. - gaguejou um pouco, mas respondeu.

Ouvi um barulho no quarto e Dulce olhou assustada pra escada e logo em seguida pra mim.


 


 


 


 


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Autor(a): ChrisVondy

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# Christopher narrando Ouvi um barulho no quarto e Dulce olhou assustada pra escada e logo em seguida pra mim. – Quem tá lá em cima? - perguntei desconfiado e já imaginando mil coisas. – Ai, ninguém. - falou apreensiva. – Dulce, eu não vou perguntar de novo. - falei baixo e a fitei fixamente. – Ah, não briga ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 2229



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  • MayFonseca Postado em 30/09/2016 - 00:58:45

    Que história linda!! Que final lindo!! Amei cada detalhe, foi incrível!! Parabéns!!

  • WannaPlay_Vondy Postado em 25/09/2016 - 16:22:56

    Aiii mds que lindo. Simplesmente amei e chorei kkkk. Perfeitaaa

  • Anny Lemos Postado em 21/09/2016 - 08:19:16

    Não creio que só vou me atualizar quando acabou

  • jucinairaespozani Postado em 21/09/2016 - 02:00:52

    Eu simplesmente amei, foi ótimo *---* uma pena ter chegado ao fim mas foi uma fic incrível parabéns

  • vonon Postado em 13/09/2016 - 14:53:03

    Chrisvondy cadê vc?Estou curiosíssima,essa fique me consome sabia?Nunca vi casal mais turrão que esse! CONTINUA!

  • Ju Franco Postado em 03/09/2016 - 00:15:43

    AHHHHHHHHHHHHHHHHH CADE O ULTIMO EP?

  • maria123 Postado em 10/08/2016 - 14:11:00

    Leitora fantasma dando as caras rsrs. Eu não entendo a Dulce e esse ciúmes dela por Rodrigo, aliás "Rô", como ela o chama e sinceramente já tá ficando ridículo ela chamando ele desse jeito, Pq não chama pelo nome? Ah eu tbm acho q Dulce não é tão carinhosa com o Ucker , vc não acha? Até com o Rodrigo ela era mais carinhosa , começando por esse apelido chato . Acho q ela devia ser mais carinhosa com o Ucker né ?! Afinal ele aguentou todas as merdas q ela fez , então ele merece todo carinho e amor do mundo . :)

  • jucinairaespozani Postado em 10/08/2016 - 10:42:32

    Estou amando esse momento deles kkk posta mais

  • WannaPlay_Vondy Postado em 09/07/2016 - 12:37:19

    Kkkk só a Dul msm pra fazer o Ucker ir procurar quiabo 1 hr da manha. Essa mulher ta enlouquecendo ele. Postaaaaa

  • Postado em 27/05/2016 - 18:53:32

    Ai maninha quero chorar, tadinha da Dulce


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