Fanfics Brasil - 3ª Temporada/Capítulo 113 – A-há, eu sabia. Por Favor, Não Se Apaixone Por Mim

Fanfic: Por Favor, Não Se Apaixone Por Mim | Tema: Rebelde/Vondy


Capítulo: 3ª Temporada/Capítulo 113 – A-há, eu sabia.

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# Christopher narrando

Ouvi um barulho no quarto e Dulce olhou assustada pra escada e logo em seguida pra mim.

– Quem tá lá em cima? - perguntei desconfiado e já imaginando mil coisas.
– Ai, ninguém. - falou apreensiva.
– Dulce, eu não vou perguntar de novo. - falei baixo e a fitei fixamente.
– Ah, não briga comigo. - falou baixo. - Eu juro que ele só está aqui porque não tinha pra onde ir. - falou manhosa.
– Fercho tinha razão. - falei injuriado. - Você tava escondendo de mim todo esse tempo.
– Eu não fiz por mal, Ucker, eu fiquei com medo de te contar. - ela falou me olhando.
– Ele tá aqui desde quando? - perguntei sério e irritado.
– Desde sexta. - ela respondeu baixo.
– Desde sexta? - alterei.
– É. - falou baixo.
– E como eu não vi ele aqui? Sou um idiota mesmo. - gritei e ela arregalou os olhos.
– Não grita comigo. - ela falou me olhando assustada. - Eu juro que ele late muito pouco e que eu vou mantê-lo longe das suas coisas. - ela falou manhosa e eu a encarei sem entender. - Você não viu ele aqui porque eu o escondi na lavanderia. - falou me olhando.
– Do que você tá falando? - perguntei confuso.
– Do cachorro. - falou com cara de ué. - E você? - perguntou me olhando.
– Não sei. - respondi baixo e ela ficou me olhando.
– Do que você tava falando? - ela insistiu.
– Achei que você tava me traindo. - falei baixo e me sentei no sofá. Ela desatou a rir e eu fiquei olhando-a.
– Te traindo com um cão. - falou em meio aos risos e foi em direção a escada. - Tom. - ela chamava o cachorro e logo um filhotinho branco com uma pinta preta em um dos olhos apareceu no topo da escada e desceu os degraus cambaleando. - Alice adorou ele, não é lindo? - perguntou pegando o filhote no colo e colocando no sofá.
– Não, não é nem um pouco lindo. - falei olhando o filhotinho se esfregar nela.
– É lindo sim, tá dizendo isso porque tá com ciúmes. - resmungou e o filhote lhe deu uma lambida perto da boca.
– Não vou relar em você hoje. - resmunguei me afastando dela e do cachorro.
– Larga de ser nojentinho, vai. - ela falou fazendo cara de pouco caso e agarrou o filhote.

Logo fomos buscar Alice na escolinha e depois ficou as duas no chão da sala brincando com o filhote e eu tentando assistir jornal.

– Alice, para de gritar. - falei calmo e ela continuou gritando e andando em frente a TV. - Alice, não vou repetir. - insisti e ela não me deu ouvidos. - Alice Miller Uckermann, sai da frente dessa televisão agora. - alterei um pouco e ela e Dulce me olharam assustadas.
– Não pecisa guita. - Alice falou gaguejando e tropeçando nas palavras.
– Então me obedece quando eu falar da primeira vez, que ai eu não grito. - falei sem olha-la. Poucos minutos depois estava ela correndo pela casa e aquele filhote do capeta latindo atrás. - Eu mereço mesmo. - resmunguei desligando a televisão e subindo as escadas em direção ao quarto. Abri a porta e escutei Dulce no banheiro. Depois de alguns minutos ela saiu do banheiro um pouco pálida e foi direto pra sala atrás da Alice.

Depois de muito gritar Alice tomou banho com a Dulce e foi dormir. O cachorro ficava tentando subir na cama e choramingava pois era muito alta.

– Dulce, pelo amor de Deus, leva essa coisinha lá pro quintal. - falei afundando a cabeça no travesseiro. - Dulce? - chamei de novo e quando me virei ela estava dormindo no cantinho da cama.

Me levantei, ajeitei ela na cama e peguei o pulguentinho.

– Você fede. - resmunguei enquanto o segurava longe do meu corpo. Ele deu uns latidos finos e eu o soltei no quintal. Mal deu tempo de fechar a porta e ele correu pra dentro de casa novamente. O peguei e o coloquei novamente pra fora e de novo ele entrou correndo.

Depois de algumas tentativas frustradas deixei que ele entrasse de vez e fechei a porta. Enquanto eu subia a escada ele ia cambaleando nos degraus, demorava uma década pro filhote gorducho subir os degraus. Deitei na cama e fechei os olhos, mas logo o pulguento chegou e começou a choramingar querendo subir na cama.

– Xii, vai dormir. - falei o tocando do quarto, mas em vão, pois ele sentou bem do meu lado da cama e ficava chorando.

O cachorro não parou de chorar até eu pega-lo e colocar na cama. Peguei meu travesseiro e um lençol e estendi no chão, deitando em seguida. Acabei pegando no sono e só acordei quando a luz do banheiro foi acesa e alguns barulhos estranhos saíram de lá. Me levantei e encarei a cama, que estava vazia, quer dizer... Dulce não estava lá, mas o filhote gorducho estava.

– Amor? - chamei baixinho e ouvi barulho de ânsia. - Dulce, você tá bem? - abri a porta do banheiro bruscamente e encontrei Dulce sentada no chão e com a cabeça apoiada na mão, enquanto vomitava e tentava mirar o vazo. - Ei amor, o que houve? - perguntei indo em direção a ela e puxando seus cabelos ruivos de seu rosto.
– E-e-e-u-u. - ânsia. - E-e-e-u-u. - cada vez que ela tentava responder um barulho de ânsia interrompia e ela vomitava.

Depois de longos minutos segurando os cabelos da Dulce, ela finalmente parou de vomitar e se levantou pra lavar o rosto e escovar os dentes.

– Eu acho que o pastel que eu comi hoje a tarde me fez mal. - falou enquanto colocava pasta na escova de dentes.
– Entendo. - falei desconfiado e dei uma leve olhadinha pra barriga dela.
– Eu não estou grávida, Christopher. - falou encarando o espelho e levou a escova até a boca.
– Como pode ter certeza? - indaguei olhando-a.
– Minha visita veio hoje a tarde. - ela resmungou com dificuldade e continuou a escovar os dentes. Murmurei um “hum” e saí do banheiro. - O que ele tá fazendo no seu lugar? - ela apontou pro gorducho deitado no meu lugar da cama e me fitou.
– Ele ficava chorando. - resmunguei.
– Tira ele daí e deita comigo. - falou autoritária e deitou-se na cama. - Vai Ucker. - me apressou e eu com dificuldade puxei o cachorro que dormia todo esparramado. Deitei junto dela e a abracei por trás, ela encostou a cabeça no meu braço e o cachorro se ajeitou nos meus pés. - Ele gostou de você. - ela resmungou baixinho e fechou os olhos.




# Dulce narrando

No dia seguinte acordei meio atordoada e com a claridade da janela batendo bem em meu rosto.

– Chris, fecha a cortina. - resmunguei baixinho e passei a mão no seu lado da cama. - Ucker? Christopher? Uckermann? - indaguei baixinho e não senti ninguém deitado ao meu lado.

Ouvi Alice tagarelando no andar de baixo e me levantei indo até a cozinha.

– Pão? - ela perguntava mordendo um pão que estava em cima da mesa.
– Não, Lili, eu falei que esse é pra sua mãe. - Christopher tirou o pão da mão dela e lhe deu uma bolacha recheada.
– Mama? - perguntou apontando pro pão.
– É, da mamãe. - falou como se entendesse o que ela falava.
– Pão Alice. - ela falou apontando o dedinho pra si própria.
– Não, pão da mamãe. - Christopher insistiu e afastou o pão dela.
– Pão Alice. - gritou Alice irritada.
– Não Alice, pão da mamãe. - Christopher falou olhando-a.
– Alice! - a pequena gritou e puxou o pão da mão dele. Parecia duas crianças brigando por doces.
– Solta. - Christopher abriu os dedinhos dela com cuidado e pegou o pão novamente, que nessa hora já estava babado e amassado.
– Alice pão, pão Alice, nene Alice. - falava irritadinha e fechando as mãos com força.
– Eu vou dar a ração do gorducho pra você comer. - Christopher falou rindo e colocou um pouco de ração no potinho do cachorro.

Eu observava a cena em silêncio e eles estavam tão distraídos que não notaram minha presença.

– Pão Alice? - Alice pegou o pão e saiu correndo passando por mim e entrando em baixo a mesa de centro na sala.
– Alice trás esse pão aqui. - Christopher gritou desligando a panelinha que estava no fogo e saiu correndo passando por mim e indo atrás da Alice. - Ah, você acordou. - ele falou dando meia volta e me selando de leve. - Calma, a Alice pegou o seu pão. - falou com uma seriedade absurda e se enfiou em baixo da mesa de centro.
– Pão Alice. - Alice gritava irritada e apertava o pão contra a boca.
– Não. - Christopher resmungou e tirou o pão todo despedaçado dela. - Tá vendo, Lili, agora como vamos fazer surpresa pra mamãe se você acabou com o pãozinho de mel que eu tinha comprado pra ela.
– Você só comprou um? - perguntei estragando o momento: SOLTA O PÃO.
– Só tinha esse e durante a noite você ficou falando que queria pão de mel. - Christopher me olhou de canto. - Não lembra? - perguntou olhando pro pão atropelado e depois pra mim.
– Não me lembro disso, não. - falei tentando lembrar.
– Nene qué pão. - Alice gritou puxando o pão da mão do Christopher novamente e enfiando na boca.
– Pelo amor de Deus, dá logo esse pão pra ela. - falei rindo e ela tratou de enfiar quase tudo na boca, por medo de tirarem o pão dela novamente.
– Nene malvado. - Christopher falou olhando-a e ela riu com a boca cheia de pão.
– Que nojo. - murmurei baixinho e entrei na cozinha.

Christopher estava fazendo alguma arte na cozinha e eu fui fiscalizar a panelinha pra ver o que tinha dentro. Abri a tampa e me deparei com o molho de salsinha que ele havia feito na noite anterior. Encarei o molho e meu estômago estremeceu.

– Pão. - Alice entrou na cozinha com metade do pão tudo babado e nojento. Olhei pro pão e em seguida pro molho de salsinha e uma ânsia alta surgiu. Coloquei a mão na boca e saí correndo pro banheiro.

Alice ficou parada na porta do banheiro me olhando e Christopher atrás de mim segurando novamente meus cabelos. Era constrangedor vomitar mais uma vez na frente dele, mas aí me lembrei da noite que acordei sangrando e sem dúvidas aquilo tinha sido bem pior. Lavei o rosto, escovei os dentes e Christopher ficou me olhando em silêncio.

– Acho melhor irmos ao médico. - falou depois de um tempo e Alice veio cambaleando em minha direção. Eu sentei em cima do tapete e Alice veio se pendurar em mim.
– Agora não, Lili. - falei ainda enjoada e Christopher a pegou no colo. - Não acho que seja necessário, deve ter sido algo que eu comi, não sei. - falei baixo e ele me olhou de canto. Eu sabia o que ele estava pensando e definitivamente não tinha chances de ser aquilo. Eu acabará de ficar menstruada e não me lembrava de ter transado com Ucker sem camisinha.
– Ucker, não se iluda, eu não estou grávida. - falei baixinho.
– Eu não disse nada. - falou baixo e Alice cuspiu pão no chão.
– Ai. - olhei o pão enojada e me virei tapando os olhos. - Tira isso daí, Ucker. - falei manhosa e Alice riu.
– Pão. - Alice falou alto e riu achando graça do pão cuspido no chão.

Passei a tarde toda com o estômago sensível e vomitando por qualquer besteira. Até a saliva da Alice me dava náuseas.

– Dulce, vamos ao médico segunda-feira. - Christopher entrou no quarto com o celular na mão e sentou ao meu lado.
– Até segunda essa virose já passou. - falei com a voz abafada pelo travesseiro. - Cadê Alice? - perguntei ao perceber o silêncio na casa.
– Dormiu. - Christopher suspirou e deitou na cama. - Se você estiver grávida vamos começar a acompanhar no médico desde agora, não quero passar aquilo de novo. - Christopher falou baixinho.
– Eu não estou grávida. - falei sem animo. Eu não sabia mais se queria mesmo engravidar, no fundo acredito que fiquei um pouco traumatizada com a última vez. Tinha medo de perder o bebê novamente.
– Você não sabe, pelo que tudo indica, está sim. - Christopher insistiu e ergueu minha blusa. Fiquei com o rosto tapado e em silêncio, enquanto ele deslizava as pontas dos dedos na minha barriga e passava de leve a barba ralinha sobre meu umbigo.
– Tá fazendo o que? - perguntei tirando o travesseiro do rosto e rindo.
– Carinho no meu filho. - falou sério.
– Você é tão bobinho. - falei baixo e ri.
– Se for menino pode ser Luca, né? - colocou o queixo sobre minha barriga e me entreolhou. - E se for menina, Ana Luísa. - sorriu todo bobo.
– Não sei, essa parte dos nomes deixo com você. - falei baixo e desviei o olhar do dele.
– Quero que chegue segunda-feira logo. - Christopher falou baixinho.
– É, eu também. - forcei um sorriso e me calei.


# Christopher narrando

Segunda-feira – 8h15


– Ai, tô com sono. - Dulce resmungou encostando a cabeça em meu ombro.
– Calma, Dulce, já vão te chamar. - falei olhando a mulher na recepção.
– Tá demorando demais. - ela insistiu manhosa e bocejou.
– Dulce Maria Miller. - uma enfermeira chamou e Dulce me entreolhou apreensiva.


 


# Dulce narrando



– Vai, levanta, pequena. - Christopher se levantou e estendeu a mão para que eu levantasse e assim eu fiz.

Me levantei e fomos caminhando pelo corredor vazio e frio do hospital. Entramos na sala do médico e ele ficou nos olhando.

– E então, me conte o que está acontecendo. - falou me olhando.
– Eu estou com virose e meu namorado acha que estou grávida, sendo que eu menstruei ontem. - falei rápido e sem pausas.
– Bem, quantas informações de uma vez só. - o médico falou rindo.
– Ela está grávida, eu sinto. - Christopher falou todo sentimental e eu revirei os olhos.
– Bom, vamos fazer os exames. - o médico falou confuso.

Em pouco tempo eu já estava sentada, com uma agulha enfiada no braço e com Christopher cantarolando que teríamos LUCA.

– Ucker, fica quieto ou eu vou vomitar em você. - brinquei fingindo ânsia.

Fomos pra casa e ficamos de ir buscar o exame a tarde. E nem preciso dizer que aquela foram as horas mais longas da minha vida. Christopher ligou pra Fercho pra contar tudo e logo Mai estava em casa, tagarelando enquanto sua filha Lanna mamava em seu seio.

– Essa menina está sempre mamando. - Christopher resmungou ao ver Lanna até suada de tanto esforço que fazia puxando leite.
– Filha do Christian, né meu bem. - Mai falou irônica e ajeitou a pequena nos braços.

Ligaram do hospital para avisar que o resultado estava pronto e eu e Christopher fomos até lá, enquanto Mai, Lanna e Alice ficaram em casa.





# Christopher narrando

Dulce tentava disfarçar, mas eu sabia que ela estava tão apreensiva quanto eu.

– Pode entrar. - a enfermeira falou gentilmente e abriu a porta para que entrássemos.
– E então, preparados pro resultado? - o médico perguntou nos olhando.
– Sim, claro. - respondi por nós dois e Dulce ficou calada.
– Bem, parabéns, vocês serão papais. - ele falou sem rodeios e o queixo da Dulce caiu, fazendo-a ficar boquiaberta.
– Tem certeza? - ela insistiu.
– Sim, tenho. - ele falou com um sorriso.
– Eu sabia. - falei baixo e com um sorriso no rosto. - Luca está a caminho, eu tinha razão. - falei animado.
– Ai meu Deus. - foi tudo o que Dulce disse.

Saímos do hospital e fomos direto pra casa, queria dar a notícia pra Mai, Fercho e pro meu pai.




# Dulce narrando

Semanas depois...

Eu já estava de três meses e a cada dia que passava eu conseguia assimilar melhor de que eu estava grávida e dessa vez daria certo, dessa vez eu teria meu bebê.

– Copo de leite ou rosa vermelha? - Mai perguntou enquanto folheávamos a revista de noivas.
– Copo de leite. - respondi sem pensar.
– Prefiro as rosas vermelha. - Christopher falou olhando uma revista de roupas.
– Você não tem que preferir nada, a noiva é a Dulce, ela escolhe tudo. - Mai falou calma e eu ri.
– E eu sou o noivo, não tenho direito de escolher nem as flores? - falou incrédulo.
– Não. - Mai respondeu sem olha-lo.
– Calma, vou ao banheiro, já volto. - levantei da mesa devagar enquanto Christopher me observava em silêncio. Assim que entrei no banheiro ouvi a cadeira se afastando.
– Eu vou pegar um negócio ali. - Christopher falou pra Mai e logo estava lá batendo na porta do banheiro.
– Espera. - resmunguei, dei descarga e abri a porta. - Não posso mais nem fazer xixi em paz? - indaguei olhando-o e ele sorriu.
– Não. - me puxou devagar pela cintura e me selou.
– Seu grudentinho. - falei enojada e ele me selou novamente.
– Só um pouquinho. - falou manhoso e nos beijamos.
– Tapete vermelho ou outra cor? - Mai gritou estragando o momento e nós rimos baixo.
– Vamos pra lá antes que a Mai dê cria novamente. - falei baixinho e Christopher riu. - saímos do banheiro de mãos dadas e Christopher sentou e eu sentei no colo dele.
– Que grude. - Mai falou sem nos olhar e folheou a revista.
– Para de ser mal amada, Mai. - brinquei.
– Ai, tô carente, dá um desconto, né. - ela falou baixo.
– Fercho chega quando? - perguntei enquanto olhava um vestido lindo na capa de uma das revistas.
– Acho que sábado. - falou sem muita animação.
– Hum. - murmurei e senti Christopher selar meu pescoço de leve.
– Amor, vamos subir. - ele sussurrou próximo ao meu ouvido.
– Não, Ucker, agora não. - dei risada baixo e ele insistiu.
– Vocês vão ficar com essa putaria mesmo? - Mai perguntou nos olhando e nós rimos. - Eu vou aproveitar que vocês estragaram o clima casamento e vou ver minha filha. - Mai se levantou e subiu as escadas que dava pro quarto da Alice. Tínhamos deixado as duas dormindo.
– Pronto, ela já saiu. - Christopher me virou com cuidado e me encaixou no meio de suas pernas.
– Tá em um fogo só, hein. - falei baixo e ri.
– Daqui a alguns meses você vai estar barriguda e não vai querer transar comigo, tenho que aproveitar agora. - ele falou baixo e sorrio achando graça do que acabara de falar.
– Quando tiver muito grande a gente faz de ladinho. - falei rindo.
– Não sei se vai dar muito certo. - ele falou baixo e me selou. Me deu uma pegada mais firme e eu estremeci. - Cuidado, Uckermann. - falei baixinho.
– Desculpa, ainda não me acostumei com ele. - ele passou a mão levemente sobre minha barriga enquanto emendava um beijo intenso.
– Ai ai. - Mai falou ao nos ver. - Eu volto mais tarde. - falou rindo e ajeitou Lanna nos braços.
– Não, não precisa, Mai. - falei sem graça e me afastei do Christopher.
– Precisa sim, mais tarde você volta, Mai. - Christopher me puxou de leve novamente e Mai virou as costas.
– Não sou obrigada a ver isso, tchau pra vocês. - ela saiu rindo e Christopher me selou.

Mai mal tinha fechado a porta e Christopher já estava abrindo o fecho do meu sutiã. Entrelacei minhas pernas ao redor de sua cintura e fomos pra sala. Enfim, transamos, e Christopher estava cada vez mais safado.

– Eu te amo. - sussurrou com os lábios em meu pescoço e eu sorri.

Só paramos quando ouvimos Alice gritar no quarto. Ela sempre fazia isso, era como se comunicava, como se ela estivesse avisando que acordou.

– Nene, papa. - Alice falou quando Christopher apontou com ela na sala. Ela ainda não sabia formar frases, sabia poucas palavras e o que sabia era o suficiente para entendermos.
– Ela tá com fome. - falei me levantando e entrando na cozinha.
– Vamos pedir alguma coisa pra comer, ai depois ela já dorme de novo. - Christopher falou me olhando.
– Christopher! - o repreendi.
– Que? - perguntou se fingindo de desentendido.
– Você acha que agora é tenso? Imagina quando tiver dois chorando, teremos menos tempo ainda. - resmunguei.
– Então, mais um motivo pra fazermos Alice dormir de novo e continuarmos com aquela conversa.
– Papa. - Alice gritou.
– Calma, Alice, mania chata de gritar. - resmunguei. - Pizza? - perguntei olhando a lista telefônica.
– É, isso é rápido, pode ser. - Christopher falou com um tom debochado e eu revirei os olhos.

Naquela noite Alice acordou três vezes, parecia até que ela fazia de propósito. Quando estávamos chegando lá, ela gritava e Christopher se irritava. Foi um saco.

– Dá próxima vez você vai. – resmunguei já sem clima algum.
– Que seja, Alice já acabou com o clima mesmo. – resmungou de volta.
– É. –murmurei me virando e fechando os olhos.


 




 


ANTEPENÚLTIMO CAPÍTULO...


Será que dessa vez o BB vondy vem???


 


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Autor(a): ChrisVondy

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# Dulce narrando 2 Meses depois... – Faltam 20 dias pro nosso casamento. – falei baixinho e Christopher sorrio. – Tá nervoso? – perguntei baixo e ele me fitou. – Um pouco ansioso e você? – Estou muito nervosa. – murmurei baixo. – Nunca imaginei que me casaria tão nova, ainda mais grávida. – pa ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 2229



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  • MayFonseca Postado em 30/09/2016 - 00:58:45

    Que história linda!! Que final lindo!! Amei cada detalhe, foi incrível!! Parabéns!!

  • WannaPlay_Vondy Postado em 25/09/2016 - 16:22:56

    Aiii mds que lindo. Simplesmente amei e chorei kkkk. Perfeitaaa

  • Anny Lemos Postado em 21/09/2016 - 08:19:16

    Não creio que só vou me atualizar quando acabou

  • jucinairaespozani Postado em 21/09/2016 - 02:00:52

    Eu simplesmente amei, foi ótimo *---* uma pena ter chegado ao fim mas foi uma fic incrível parabéns

  • vonon Postado em 13/09/2016 - 14:53:03

    Chrisvondy cadê vc?Estou curiosíssima,essa fique me consome sabia?Nunca vi casal mais turrão que esse! CONTINUA!

  • Ju Franco Postado em 03/09/2016 - 00:15:43

    AHHHHHHHHHHHHHHHHH CADE O ULTIMO EP?

  • maria123 Postado em 10/08/2016 - 14:11:00

    Leitora fantasma dando as caras rsrs. Eu não entendo a Dulce e esse ciúmes dela por Rodrigo, aliás "Rô", como ela o chama e sinceramente já tá ficando ridículo ela chamando ele desse jeito, Pq não chama pelo nome? Ah eu tbm acho q Dulce não é tão carinhosa com o Ucker , vc não acha? Até com o Rodrigo ela era mais carinhosa , começando por esse apelido chato . Acho q ela devia ser mais carinhosa com o Ucker né ?! Afinal ele aguentou todas as merdas q ela fez , então ele merece todo carinho e amor do mundo . :)

  • jucinairaespozani Postado em 10/08/2016 - 10:42:32

    Estou amando esse momento deles kkk posta mais

  • WannaPlay_Vondy Postado em 09/07/2016 - 12:37:19

    Kkkk só a Dul msm pra fazer o Ucker ir procurar quiabo 1 hr da manha. Essa mulher ta enlouquecendo ele. Postaaaaa

  • Postado em 27/05/2016 - 18:53:32

    Ai maninha quero chorar, tadinha da Dulce


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