Fanfic: Por Favor, Não Se Apaixone Por Mim | Tema: Rebelde/Vondy

# Christopher narrando

Cheguei à festa já era mais de meia noite. Analisei as meninas procurando pela vítima dessa noite.

Vi meu irmão com as meninas e fui até eles. - E ai brother. - falei colocando o dedo no ouvido do Rafael. - Oi meninas. - cumprimentei uma por uma com um beijo na bochecha.

– Ai Mai e Zô, tô indo hein. - uma moreninha linda falou.
– Pqp, você acabou de chegar. - Zô respondeu.
– Para né, Zô, só tem mané e piriguete aqui, vou colar lá no ralf e depois vou pra casa.
– Nossa. Só tem mané né Dulce, valeuzão. - meu irmão falou rindo.
– Né, humilhou legal. - Sam falou encarando ela.
– Desculpa ai, tem exceções é claro. - ela sorrio.
– Finalmente vi seus dentes. - Sam falou rindo.
– Aproveita porque isso é bem raro. - Maite falou e deu um tapinha nela.
– Pow, até parece que eu nunca sorrio. – ela falou descontraída.
– Você devia sorrir mais. Seu sorriso é lindo. - me intrometi na conversa.
– E você quem é mesmo? - ela perguntou fria e indiferente.
– Esse é meu irmão mais velho, Ucker. - Rafael respondeu por mim.
– Ah. - ela falou desinteressada.
– Christopher Uckermann, e você é? - perguntei jogando meu charme de pegador.
– Aham. - ela respondeu sem interesse. - Dulce. - ela foi curta e grosa e voltou a falar com as meninas sem me dar atenção.
– Dulce? Belo nome, combina perfeitamente com você. - falei pegando uma mecha do cabelo dela.
–Dá pra, por favor, você tirar suas patinhas do meu cabelo? - ela me olhou de cara fechada e deu alguns passos pra trás se afastando de mim.
– Ai ai ai. - Rafael debochou.
– Bravinha, hm. - sorri.

Ela revirou os olhos, pegou um skate de baixo da mesa e foi saindo.

– Ai Dulce, vamos também. - Mai falou alto fazendo Dulce parar e ficar esperando por elas. - Ai meninos estão afim de ir?
– Demoro isso aqui tá uma merda. - Sam foi o primeiro a se manifestar.

Eu, Rafael e Sam fomos de carro, Bruno ficou na festa e a Mai, Zô e a Dulce foram a pé.

# Dulce narrando

– Por que vocês chamaram aquele cara tosco? - falei bufando.
– Nós não o chamamos, mas relaxa que ele é convencido, mas é legal. - Zô respondeu.
– Além de ser lindo né. - Mai falou rindo.
– Lindo? Lindo sou eu nua. - respondi irônica.
– Você é muito má Dulce, credo. - Zô resmungou.
– Tanto faz. - dei de ombros e sai na frente delas com o skate.

# Sam narrando

Estávamos quase chegando quando paramos no ultimo semáforo. Dulce passou na nossa frente de skate. Seus cabelos voavam com o vento e ela parecia adorar aquela sensação.

– Essa mina é louca, hein. - falei baixo.
– Louca mesmo, não me deu moral, deve ser sapata. – Ucker falou.
– Não é porque ela não te deu moral que ela seja lésbica Christopher, a achei bem esperta em te dar um fora. - Rafael falou rindo e eu ri também.
– Esperta, ata. - Ucker falou irritadinho.

Dulce mexeu com o ego do boyzinho, definitivamente ele não estava acostumado com a rejeição.

# Dulce narrando

Cegamos no ralf e eu fui logo mandando um 360º.

– Anda desde quando? - um deles perguntou me olhando.
– Há bastante tempo já. - sorri sem mostrar os dentes. - E você quem é mesmo? Sofro de albinismo mental, já me esqueci do nome de vocês.
– Sam. - ele riu sem graça.
– Ah, é. - ajeitei os cabelos. - Sem querer te zoar, mas Sam me soa um pouco feminino, tão três espiãs. - falei olhando ele.
– Pega leve Dulce. - Mai falou ao passar ao meu lado.
– Aff, não me leva a mal Sam, não falei te zoando. É só um comentário. - revirei os olhos.
– De boa Dulce, não fiquei bravo. Só não sei o que é três espiãs. - ele riu.
– É um desenho. - encarei o ralf. - Sabe andar? - perguntei empurrando Mary na direção dele.
– Lógico. - ele respondeu colocando um pé em cima do skate. - Posso?
– Pode, mas vai com carinho, é o meu bebê. - respondi olhando em seus olhos, um tanto quanto MUITO MARCANTES.
– Pode deixar, vou pegar leve. - ele falou enquanto ia pro ralf com a Mary nos pés.

Sentei a onde o pessoal estava e fiquei observando Sam. Ele parecia ser o mais gente boa entre os garotos.

# Christopher narrando

Por baixo daquele jeito marrento, tinha uma garota doce, eu sentia isso. Ela despertou uma curiosidade em mim, curiosidade de saber quem era ela.
Dulce estava sentava na ponta do banco. Ventava muito e ela era a única sem blusa de frio.

– Não está com frio? - perguntei sentando ao lado dela. Ela me olhou e não respondeu. - E então? - questionei de novo esperando uma resposta.
– Se eu tivesse com frio teria trazido uma blusa, não acha? - ela respondeu seca sem me olhar.
– Sei lá, talvez tenha esquecido. Posso te emprestar a minha. - falei tirando a jaqueta.
– Olha, essas coisas devem funcionar com as piriguetes que você transa, mas comigo não rola, blz. - ela respondeu seca e levantou indo em direção ao Sam.
– É Ucker, hoje não é o seu dia. - Rafael falou batendo de leve nas minhas costas.
– Todo dia é o MEU DIA, maninho. - respondi irônico.
– Ucker não leve a mal, Dulce é assim mesmo, ela é brava e irônica, seca então nem se fala, mas no fundo ela é legal, é que ela ainda não te conhece e tal. - Zô falou baixo para que apenas eu ouvisse.
– De boa, ainda vou conquistar ela. digo conquistar a confiança dela.

Eu não entendia porque ela me tratava tão seca, sendo que com os outros ela já estava amolecendo.

– Ai Sam, pira nessa aqui então. - Dulce falou dando uma manobra muito louca.
– Puts Dulce! Humilha geral mesmo. - Zô gritou.
– Exagerada, nem é, né Zô. - ela respondeu rindo.

O resto do tempo que passamos ali, a galera toda ficou andando de skate e zoando, e eu fiquei sentado observando tudo, principalmente ela.

Dia seguinte...

– Ai Rafa, aquela Dulce estuda com você? - perguntei durante o café.
– Aham, mas ela nunca fala com ninguém além da Mai e a Zô.
– Entendo. - falei interessado.
– Pra você ter noção, ontem foi a primeira vez que ela falou comigo, e olha que eu sempre estou com a Mai e a Zô, já fui até no apê delas e a Dulce nem saia do quarto. - ele respondeu dando uma colherada no sucrilhos.
– Bem na dela então. - comentei baixo e pensativo.
– Bastante. - ele respondeu se levantando da mesa. - Ai, tô indo.
– Vou te levar. - falei dando o ultimo gole no meu café e vestindo a camiseta.
– Se a mamãe te pega sentado na mesa sem camiseta, você já sabe o drama que rola né.
– Ah relaxa maninho. Vamos logo. - peguei as chaves do carro.