Fanfic: Por Favor, Não Se Apaixone Por Mim | Tema: Rebelde/Vondy

# Dulce narrando

Fui a última a sair da sala de aula, peguei meu celular e fones de ouvido e fui em direção a Maite que me esperava na porta.

– Dulce. - ela gritou. - Vai logo amiga, tô com fome. - ela me apressou com as mãos.
– Vamos. - a puxei pelo braço.

Sentei em um banco em baixo da árvore de ipê e Maite foi comprar algo pra ela comer. Procurei Zô pelo pátio e vi ela sentava próximo à cantina. Parecia tão frágil, parecia estar passando mal.

– Zô. Você está bem? - perguntei me ajoelhando na frente dela.
– Estou um pouco enjoada, mas acho que é fome. - ela respondeu de cabeça baixa.
– Vai comprar algo pra você comer.
– Não dá, eu gastei meu dinheiro. - ela respondeu baixo.
– Espera aqui, eu vou lá comprar algo pra você. - falei me levantando e indo em direção a Maite que estava na fila.
– Que houve com a Zô? - Maite perguntou olhando ela sentada de cabeça baixa no banco.
– Disse que passou mal porque tá com fome. - respondi roendo as unhas distraída.
– Ela sempre gasta o dinheiro dela e eu nunca vejo ela com nada novo. - Maite falou pensativa.
– Vai saber, deve gastar com bijus, sei lá. - cuspi um pedacinho de unha. - Ela adora bijuteria, deve ser com isso mesmo que gasta.
– Dulce para de comer unha. Olha! - ela pegou minha mão e puxou para vê-la. - Está no toco já, horrível amiga.
– Não vejo necessidade em ficar com a unha enorme, acaba quebrando e enroscando em tudo. - dei de ombros e passei na frente dela na fila.
– É bonito e feminino. - Mai retrucou olhando suas unhas medianas.
– E desde quando eu ligo pra isso Mai? - olhei de canto e dei risada. - Eu quero é que se f*** ow! Eu não ligo em parecer feminina, se quiserem achar que sou lésbica, que achem. - dei risada e pedi um salgado pra moça da cantina.
– Ai você é tão grossa Dulce Maria Saviñón, tenho até medo. - ela riu e fomos caminhando juntas até Zô.
– Aqui, come tudo. - falei entregando o salgado na mão dela. Ela olhou para o salgado com nojo e pegou ele na mão.
– Tá grávida é Zô? Andou funfando com quem? - Maite falou rindo.
– Tá louca, Maite? Eu não saio transando com qualquer um que nem você. - ela falou irritada e se levantou se afastando de nós.
– Ixiiii, o que deu nela? - falei olhando ela se afastar nervosa.
– Fogo no tobias, conhece? - Mai respondeu seca.
– Ficou brava? - perguntei olhando-a.
– Não ué, por que ficaria? Eu saio transando com qualquer um mesmo, ela não falou nenhuma mentira. - Mai me olhou séria e logo começou a rir.
– Você é uma bitch, Maite. - falei pulando em cima dela.
– Eu sei. - ela riu alto e me abraçou.
– Que lindo, demonstrando afeto homossexual em público. - Poliana falou se aproximando de nós.
– Sim Polly, estava aqui dizendo o quanto amo chupar os peitinhos da Mai a noite antes de dormir. - falei rindo. - Se você estiver afim de aventuras novas, me liga. - pisquei e eu e Mai saímos rindo da cara que ela ficou.
– Essa garota é uma intrometida. Quando morrer vai precisar de três caixões. - falei boquiaberta.
– Três? Como assim? - Mai me olhou confusa.
– Um pra ela, um pra língua dela e outro pras mentiras que ela conta né. Até parece que esse projeto de verme já viajou todo o Brasil como ela diz, ela mal vai até a cidade vizinha, Mai, sério. - falei rindo.
– Você é hilária. - Mai ria descontrolada. - Três caixões, que besta isso Dulce.
– Só falei a verdade.
– Ah e se ela espalhar aquele papo de chupar peitinho vou matar você. Tá entendido? - ela falou me olhando.
– Relaxa, ninguém acredita nas coisas que ela fala. - dei de ombros e logo escutamos o sinal pra retornar a sala.

Faltava meia hora para o sinal da saída bater, eu batia com o lápis na mesa ansiosa pra sair daquele inferno.

– Tá nervosa, Dulce? - uma garota que sentava na minha frente perguntou.
– Tô louca pra ir embora, isso sim.
– Entendo. - ela falou me olhando. - Posso te perguntar uma coisa? - ele me olhava atentamente.
– Sim. - fui curta com a resposta para não dar muita confiança.
– Você tem algo contra mim? Sei lá, sempre me olha de cara feia. - ela falou baixo e aparentando medo na voz.
– Nem te conheço, não poderia ter algo contra quem não conheço. Pra falar a verdade nem quando chamam seu nome na chamada eu presto atenção, estamos no meio do ano e eu não sei como se chama. Desencana, eu sou assim, não costumo distribuir sorriso pra quem não conheço. - assim que terminei de falar o sinal tocou e eu sai deixando-a sozinha na sala.

# Christopher narrando

– Preciso vê-la de novo. - falei pensativo.
– Quem é a vítima da vez? - Lucas perguntou me olhando.
– Não é bem uma vítima, é quase questão de honra. - falei passando a mão nos cabelos.
– Honra? Como assim? - ele perguntou confuso.
– É, ela me deu um fora, não me deu moral a noite toda e ainda por cima me chamou de cachorro dizendo que não tinha trazido ossinho pra eu comer. - falei rindo.
– E você tá achando isso engraçado? Que toco, alias, esse foi seu primeiro toco do ano. - ele falou me encarando com cara de deboche.
– Sei lá cara, tô rindo porque foi engraçado sabe. Ela é toda marrenta, um jeitinho que me fascinou.
– Ou você está querendo ir atrás dela para beija-la e provar a você mesmo que ninguém pode te rejeitar. Já li sobre isso, é um negocio de autoajuda, sei lá. - Lucas falou andando de um lado para o outro.
– Lucas não quero provar nada a ninguém, é talvez eu queira provar que até mesmo uma menina que não dá moral pra ninguém cai aos pés de Christopher Uckermann. - sorri quando me lembrei do jeito que ela arrumava os cabelos. - E Lucas, autoajuda não tem nada a ver com o que você falou, para de ler esses livros de gente depressiva.
– Ucker, já te disse cara, para de brincar com essas meninas, um dia você vai se apaixonar e a mina vai brinca tanto contigo que tu vai até chorar, tô te falando brother. - ele falou sério.
– E você leu isso onde? Em outro livro de autoajuda?
– Depois não diz que eu não te avisei. - ele me olhou e saiu do escritório.

Será que ele está certo? Não, eu não me apaixonaria por alguém assim, ela não faz o estilo de garota que eu pretendo um dia namorar. - pensei.
Quando eu tinha 14 anos conheci uma garota, ela era perfeita em todos os sentidos. Nós nos envolvemos e logo depois ela me deixou e foi morar em Paris. Depois daquilo eu jurei a mim mesmo nunca mais me apaixonar. Eu fico com todas mesmo, estou sempre atrás de números e não me importo se a garota é santa, filha do pastor ou lésbica, deu moral? Eu tô pegando.
Meus pensamentos foram atrapalhados com o barulho do meu celular tocando. Olhei no visor e era a menina de quarta-feira. Sim, eu as identifico por dias da semana. Nunca fico mais de duas vezes com uma garota, antes era apenas uma vez, mas revi meus conceitos depois que conheci umas portuguesas pra lá de safadas que mereciam dose dupla.

Respondendo aos Comentarios...

Bem vindas as novas leitoras!!!!

Daniele_vondy  Sim sim estao jumtas de novo... :)

Letsvondy  Sera ate quando ela vai permanecer com essa capa, heim!?? 

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Wanessa... Wan... Ta ae o capitulo... Mas prometi maratona nenhuma não... Pelo menos não agora... Rs`   Ahhhhh e olha onde tu comenta... Quase que permaneço na GREVE por não ver seu comentario.... kkkkkkk

E ae, o que estao achando??? comentem... Preciso saber a opinião de voces!!! RS`