Fanfic: Sete Demônios | Tema: Original, Originais, Terror, Horror, Suspense, Terror Psicológico, Thriller, Romance, Segredos, Pass
Usando seu melhor vestido – um Yves Saint Laurent amarelo de medida perfeita –, Ellie passara duas longas horas preparando-se para o que aconteceria naquela tarde. Vincent Hurst lhe dissera que estava pronta para finalmente fazer parte da Fraternidade. Tudo o que lhe faltava era um ritual de iniciação.
Ao ouvir aquelas palavras, a garota assustou-se de imediato. Vincent teve de acalmá-la dizendo que não seria nada muito difícil ou complexo. Pediu para que James a trouxesse de volta ao prédio da organização no dia seguinte, às dezessete horas.
Ele passara parte das horas seguintes ensinando-a as frases que precisariam ser ditas durante o ato. Cumprindo com o que prometera, Braxton levou a jovem esposa até Vincent Hurst e os outros no horário combinado. Nervosa e encolhida em sua ansiedade, ela desceu do carro e respirou fundo.
James Braxton a conduziu para dentro da velha construção, seguindo para o maior galpão do prédio, onde todos pareciam esperar por ela. Deparou-se imediatamente com Vincent Hurst, que veio em sua direção para recepcioná-la gentilmente.
– Está pronta? – indagou.
Ellie olhou ao redor. Aquilo era o mais perfeito cenário para um filme de terror. Suas mãos suavam e ela esforçava-se para manter seu autocontrole. Não era hora para recuar. Não mais.
– Estou. – respondeu, tornando a fitar Hurst. Este abriu um sorriso e a guiou até os outros.
Ela ficou perante os olhares de outros membros da Fraternidade: Joshua Wilder, Michael Graber e Bryan Carter. Um parecia muito curioso e o outro apenas indiferente. Graber, porém, exibia uma indecifrável expressão preocupada.
Hurst gentilmente tomou uma das mãos dela, virando a palma para cima. Tirou algo do bolso de seu blazer e aproximou este mesmo objeto do dedo indicador de Ellie. Ela não soube dizer o que era, pois o que ele tinha em mãos era pequeno demais para se ver. Sentiu uma picada na ponta de seu dedo, seguida de uma gota de sangue que escapou quente pelo pequeno furo recém-feito. Vincent virou a mão dela para baixo e deixou o sangue escorrer no chão sujo do galpão. A gota caiu gloriosamente no concreto.
Ela sentiu que todos os outros ao redor se aproximavam, fechando seus arredores com suas faces sérias e um silêncio insuportável. Viu Vincent Hurst fechar os olhos com leveza e aclamar:
– Oh, Lúcifer, Mestre e Imperador dos Espíritos Rebeldes, eu vos imploro que sejas favorável ao chamado desta alma em nome destas grandes provas que ela realizara para obter de vós que assineis com ela este pacto! – tomou as duas mãos da garota entre as suas. – Oh, Príncipe Belzebu, guiai-a para que possa dizer as palavras corretas! – apertou as mãos dela com força, mantendo os olhos fechados. – Oh, nobre Astaroth, sedei-a propício, favorece sua causa nesta noite que dedicamos ao Grande Demônio. Fazei com que ele possa acolhê-la como protegida em troca das promessas assinadas pelas provas executadas por ela e que assim, de agora em diante, possa ela tudo obter em satisfação às suas necessidades e desejos.
Respirou fundo, sugando todo o ar e, depois, o soltando, afastou-se de Ellie. Ela olhou ao redor, vendo todos com os olhos fechados. Viu-os, de repente, abrir os olhos de novo. E então toda a tensão que antes tomara conta do ambiente desapareceu.
Vincent tomou a voz novamente, parando diante de todos os outros membros da organização.
– Meus caros amigos, agradeço a presença de vocês neste evento tão importante para nossa organização.
Wilder e Graber assentiram com a cabeça e Carter rolou os olhos, demonstrando profunda desaprovação.
– Alguma objeção, Bryan? – Vincent inquiriu seriamente.
– Há mulheres demais aqui. – disse ele.
– Ellie será a única mulher de toda a Fraternidade. Não seja insensato.
– Acontece, Vincent, que muitos aqui agem como mulheres. – indicou Joshua com a cabeça e abriu um sorriso maldoso.
– Ora, cale a essa boca! – Joshua Wilder manifestou-se.
– Basta. – o superior os interrompeu calmamente. Depois, virando-se para Ellie, ele prosseguiu: – Está ciente das consequências que enfrentará uma vez que entre definitivamente para esta Fraternidade?
Ellie abaixou os olhos e pensou por poucos segundos. Era um caminho sem volta. Contudo, ela sentia-se como se já estivesse há muito tempo longe de onde esse caminho se iniciara. Já não havia mais volta. Ergueu o rosto e respondeu timidamente:
– Sim.
Vincent Hurst fez um sinal com as mãos e Carter e Wilder afastaram-se dali. Retornaram ao galpão dois minutos mais tarde, trazendo com eles alguns objetos que Ellie não pôde distinguir imediatamente.
O galpão condizia com o restante do prédio. Paredes descascadas e sujas, chão de concreto puro com manchas por toda a parte, janelas quebradas e um desagradável cheiro de mofo. Não havia móveis ou quadros.
O local estava vazio, a não ser pelas pessoas que ali estavam e pelos objetos trazidos até lá naquele momento.
– Creio que esteja tudo pronto. – concluiu Hurst.
– Para o que? – Ellie deixou sua curiosidade escapar. Ele se virou para ela.
– Para seu batismo de fogo.
Os olhos dela se abriram por completo, como se algo tivesse lhe atingido o estômago com violência. Seu corpo estremeceu e ela sentiu o sangue se esvair de seu rosto. De um súbito, tornara-se pálida como cera. Temia profundamente o verdadeiro significado por trás daquelas palavras e não arriscou perguntar. Michael Graber aproximou-se dela cautelosamente – decidido a acalmá-la – e disse-lhe com muita calma:
– Batismo de fogo significa sua entrada definitiva para a Fraternidade.
Ela olhou-o e franziu o cenho. O leve sorriso que ele emitiu fez com que ela conseguisse aquietar suas emoções por um instante. O advogado afastou-se novamente, tornando a se colocar ao lado dos outros dois homens.
Ao olhar novamente para os objetos colocados no galpão, Ellie encontrou uma mesa de madeira de porte pequeno e, sobre ela, um revólver. James Braxton colocou-se ao lado dela e sussurrou:
– Não há motivos para se preocupar. Todos nós já passamos por isto. Faz parte da tradição.
Mas as palavras dele fizeram com que ela tornasse a se agitar, começando a entrar em pânico. Joshua Wilder veio em socorro de Ellie, explicando-lhe o que tinha de fazer e como devia fazê-lo.
– Peço que, por favor, não se desespere. – pediu ele antes de dar início às explicações. – Aquela arma é colocada na mão do iniciado e é acesa com fogo. O novato deve suportar a dor, disparando três tiros contra aquela parede. – apontou para a parede à frente.
– Ist... Isto é um...
– Batismo de fogo. – completou Joshua. – Até mesmo eu tive de passar por isto.
Wilder mostrou-lhe as duas mãos, com finas cicatrizes, quase impossíveis de se notar. Ellie recuou um passo, assustada, mas ele continuou:
– Terminará mais rápido do que você imagina.
Joshua caminhou até a mesa e retirou um isqueiro do bolso traseiro de seu jeans, acendendo-o e aproximando-o da arma posta sobre aquela mesma mesa. Ele manteve o isqueiro encostado ao revólver até ele ficar completamente quente, quase em chamas. Ellie viu-o emitir um sinal para que ela se aproximasse da mesa.
– Acha isto realmente necessário? – Graber perguntou dirigindo-se a Vincent Hurst.
– Ela se sairá bem. – assegurou o superior.
Joshua a observou hesitar, mas interveio com mais uma tentativa de encorajá-la:
– Não será tão difícil. Acredite.
Ellie fitou a arma sobre a mesa posta à sua frente. Joshua afastara o isqueiro aceso e todos estavam na expectativa do próximo movimento que tinha de ser executado por ela. Quando esticou um braço e tomou a arma entre as mãos, Ellie teve de cerrar os olhos para conter as lágrimas de dor que escorriam deles. Sentindo suas mãos sendo consumidas pelo calor do revólver, ela apressou-se em posicionar o dedo sobre o gatilho. Apontava a arma para frente e, com muito esforço, tentava esvaziar sua mente, mas não era uma tarefa fácil.
Lembrou-se do que James Braxton lhe ensinara naquela tarde. Precisava se lembrar com clareza das exatas palavras decoradas horas atrás, mas sua mente estava um caos.
Antes que pudesse controlar seus lábios, porém, as palavras escaparam destes, fugindo incontrolavelmente dela como se o calor da arma a impedisse de ter controle sob sua mente e corpo.
– Por Aglon! Tetragramaton! Vaycheon! Stimulamathon! Erohares! Retrasamathon! – declarou disparando o primeiro tiro. Tinha agora os olhos muito abertos, mantendo-se firme ao revólver superaquecido. – Clyoran! Icion! Esition! Existien! Eryona! Onera! – disparou o segundo tiro. – Erasyn! Moyn! Meffias! Soter! Por Emmanuel! Sabaoth! Por Adonai! – o terceiro e último tiro foi emitido. A parede tinha três novos buracos. Ellie jogou a arma na mesa, não suportando mais aquele calor. Respirava ofegantemente, sentindo seu coração disparado. Joshua Wilder veio em socorro dela, segurando uma pequena bacia com água muito gelada. Ela depositou ambas as mãos dentro da água, sentindo um alívio imediato. Depois que retirou as mãos da bacia, assustou-se ao olhar para elas. Estavam inchadas e em carne viva.
Bryan Carter se mantinha indiferente diante da cena. James Braxton não esboçava uma reação específica. E Michael Graber fez o que pôde para não acolhê‑la em seus braços e dizer‑lhe que tudo ia ficar bem. Mas, obviamente, isso era impossível.
Ela esforçou um sorriso e virou-se para Vincent.
– Estou bem.
– Fico feliz. – ele respondeu, muito entusiasmado. – Seja bem-vinda à Fraternidade.
Uma onda de orgulho e satisfação a invadiu. Chegara até ali com sucesso. Estava oficialmente na Fraternidade. Era como eles. Era uma assassina. A determinação necessária para vingar a morte de seu pai já tomara conta de seu corpo, mente e espírito.
Os passos mais difíceis haviam sido dados e Ellie soube que já não havia mais tempo para agir com imaturidade e ingenuidade. Havia sido lançada aos lobos para a morte. Logo, ela tinha de agir como um deles para sobreviver naquele meio.
Agachada sobre a bacia d’água, ela exibiu um sorriso. Não era um sorriso de plena felicidade, mas sim de uma súbita positividade. Joshua ajudou-a a se levantar e eles seguiram para a sala improvisada de Vincent Hurst. Enquanto a conduzia para a sala, Wilder lhe disse em voz baixa:
– Tem muita sorte, Ellie.
– Por que diz isto? – ela indagou.
– Não fez todas as partes do batismo de fogo. Tradicionalmente, o verdadeiro teria mais uma etapa, mas James pediu ao Vincent para que você não sofresse nenhum outro dano.
Ellie sentiu-se confusa e não compreendeu o motivo de tudo aquilo, mas desistiu de pensar. Acomodou-se em uma cadeira assim que chegou até a sala de Vincent. Ele sentou-se à frente dela, muito calmo e distinto.
– Está oficialmente dentro da Fraternidade, Ellie. É uma assassina da Sétima Divisão.
Ela emitiu outro sorriso em resposta.
– Lhe darei esta noite para que descanse. Amanhã, no entanto, lhe entregarei informações sobre os próximos alvos. Agora não se tratarão de treinos, e sim de verdadeiras missões, como as que os outros membros aqui recebem.
– Certo. – ela concordou.
–--
Encostado à beira da sacada de seu quarto de hotel, Christian Madden arquitetava seu plano para aproximar-se de seu alvo.
Havia visto Eleonora Braxton em pessoa apenas uma vez, em circunstâncias um tanto estranhas. Lembrava-se de tê-la vista dentro de um carro parcialmente destruído. Lembrava-se também do olhar inocente que estampava o rosto daquela garota. Qualquer um que a visse, não adivinharia as coisas futuras que ela provavelmente faria.
Com o olhar perdido, ele sentiu que algo se aproximava. Ergueu o rosto ao ouvir um insuportável zumbido soar no ar. Seguiu com os olhos a direção do som e viu um bando de sombras passar por ele, seguindo para o norte da cidade.
Ele viu-as desaparecer no céu, como um enxame de abelhas voando pelo ar em alta velocidade. Rapidamente retirou seu telefone de dentro de seu sobretudo preto, discando alguns números e aguardando na linha. Assim que ouviu uma voz soar do outro lado, ele anunciou:
– Está na hora de me encontrar com ela. Sei onde ela estará.
Encerrou a ligação, devolvendo o aparelho no bolso. Em seguida, afastou-se da sacada, voltando para dentro do quarto. Passou pela sala e abriu a porta, fechando-a por fora. Saiu do hotel às pressas, preparado para o momento que se seguiria em minutos.
–--
Depois que retornou à sua casa, Ellie pensou que finalmente teria uma boa noite de descanso. Descobriu-se enganada quando James anunciou que a levaria para determinado local naquela noite. Confusa e curiosa, ela vestiu-se de forma habitual, com as mãos enfaixadas, deixou os cabelos soltos e desceu as escadas, onde ele a esperava. Guiou-a até o jardim e colocou-se sobre sua Harley-Davidson de lataria negra muito brilhante e disse:
– Suba.
Ela pensou em hesitar, mas sabia que seria um ato em vão. Segurou a mão que ele lhe estendia e subiu na motocicleta, posicionando uma perna de cada lado. James fez o motor arrancar e seguiu adiante, passando pelos portões que foram automaticamente abertos para que eles pudessem sair da propriedade.
Ele conduziu com sua motocicleta pelas ruas da cidade, passando até o outro lado da mesma. Um local totalmente isolado, cujo qual era necessário seguir dez quilômetros adiante. Distante, porém atenta, Ellie notou certa agitação à sua frente. No meio de um imenso matagal, ela pôde ver pessoas, automóveis estacionados e fogo ao redor.
Quando James estacionou próximo a toda aquela comoção e desceu de sua motocicleta, Ellie viu muitos dos que estavam presentes se aproximarem, muito agitados. Braxton ajudou-a a descer e ela pousou seus pés no chão, recompondo-se rapidamente. Ela deparou-se então com vários homens de olhares curiosos e admirados, vestindo elegantes vestimentas negras.
– Lady Braxton, é um enorme prazer tê-la conosco. – disse um deles. Sua gentileza era notável, mas Ellie não estava preparada para tal recepção. Eles a cumprimentavam sem intervalos de tempo, até ela começar a sentir sua mão formigar depois de tantos cumprimentos trocados. Depois que muitos deles se afastaram, James aproximou-se dela, dizendo:
– São membros de todas as divisões. E estão aqui para conhecê-la.
– A mim? – perguntou, surpresa.
– Naturalmente. – disse ele.
Foi então que ela percebeu que toda aquela preparação havia sido feita com o objetivo de dar a ela boas-vindas à Fraternidade. Havia música alta e todos bebiam e riam às gargalhadas. Também havia fogueiras espalhadas por todos os cantos, iluminando o local. James tomou-a pela mão e a conduziu até uma das mesas que ali se encontravam.
O som vinha dos alto-falantes de um dos veículos estacionados ao redor. Enquanto caminhava por entre as pessoas que ali estavam, Ellie ouvia-os cumprimentá-la, virando seus rostos na direção dela. Um novo carro surgiu no local. Tinha a mesma coisa que os outros. Deste, porém, descera Vincent Hurst.
Ellie viu-o se aproximar de outros membros da Fraternidade assim que ela sentara-se a uma das mesas. Um desconhecido com um sorriso estupidamente alegre no rosto depositou copos e uma garrafa de bebida sobre a mesa. James Braxton apoderou-se da garrafa, virando-a sobre os dois copos. Depois estendeu um para Ellie que franziu a testa.
– À que brindaremos? – ela perguntou tomando posse do copo que lhe estava sendo oferecido.
Ele pegou o outro copo antes de responder.
– À você, pequena Ellie. – falou com convicção. – Devo admitir que estou muito orgulhoso de você.
Ellie inclinou a cabeça para o lado, tentando conter um sorriso espontâneo. Sua tentativa fora em vão e seu rosto foi iluminado por uma súbita sensação de aceitação. Era bom estar fazendo a coisa certa, ainda que as coisas que fizera recentemente não fossem corretas aos olhos alheios.
Ergueram os copos ao mesmo tempo e Ellie teve a impressão de que aquela fora a mais doce bebida que já experimentara em toda a sua vida. Algumas silhuetas aproximaram-se, juntando-se a eles na mesa.
Tratava-se de Joshua Wilder e Bryan Carter. O último depositou outras garrafas sobre a mesa. A julgar por seu aspecto, Ellie concluiu que ele já havia passado dos limites com a bebida naquela noite.
– Você causou uma sensação e tanto para quem acaba de entrar para a Fraternidade. – Joshua comentou. Enchia um copo enquanto falava. Ellie assentiu.
– Isto jamais teria acontecido se eu não tivesse recebido todas aquelas instruções. Devo muito a vocês. – disse gentilmente. Carter abafou um riso debochado lembrando-se de como ela agira nas primeiras semanas de treinamento. Braxton notara a reação do sujeito e não hesitou em manifestar seu descontentamento diante da atitude dele.
– Há algo que queira me dizer, Carter?
– Não. – respondeu rispidamente. – Mas bem sabe qual é minha opinião a respeito de toda esta encenação.
– Sinto lhe informar que sua opinião pouco importa no momento. – James lançou para ele o mais irônico sorriso que conseguia emitir. – Se tem algo contra minha esposa, então, automaticamente, você tem algo contra mim. E pelo que eu me lembre, foi exatamente por causa de alguns pequenos desentendimentos entre nós dois que você ganhou este belo presente. – indicou a grotesca cicatriz no rosto de Carter com os olhos, fazendo-o engolir a seco todas as respostas prontas que tencionava articular em seguida. – Tenho quase certeza de que você não quer outro, quer?
Bryan Carter virou o rosto, incomodado pelas grosserias um tanto levianas ditas pelo amigo. Ellie arregalou os olhos como se tivesse sido pega de surpresa. Então havia sido James o autor da cicatriz que se estendia por todo o pescoço de Carter.
– Ainda acho que ela trará problemas. – ele resmungou pelo canto da boca.
– O resto da Fraternidade discorda completamente.
– Nunca ouviu dizer que a unanimidade é burra? – Bryan virou-se para ele novamente. – A princesinha está no lugar errado.
– Estou certo de que Ellie sabe ser durona. – afirmou Joshua, seguro de suas palavras. – Todos nós vimos como passou pelo batismo de fogo. Foi muito corajosa.
A garota agradeceu o incentivo do rapaz com um largo sorriso. Bryan Carter, no entanto, decidiu não deixar passar em branco uma bela oportunidade de colocar à prova o ego inflado da jovem. Agarrou uma garrafa de cerveja muito gelada e estendeu na direção dela.
– Proponho uma aposta entre nós. – disse em tom sugestivo. – Aquele que aguentar beber mais, vence.
Ellie arqueou as sobrancelhas. O desafio, porém, soara-lhe tentador. Levantou o queixo e fitou o homem de aspecto asqueroso sentado à sua frente.
– O que terei em troca, caso eu venha a vencer?
– Então eu terei a certeza de que não é apenas uma garotinha fresca e mimada. – respondeu. – Entretanto, se eu vencer, e obviamente eu vencerei, eu jamais lhe darei outra chance de provar que pode ser durona, como nosso estimado amigo aqui acaba de dizer.
– De acordo. – ela respondeu com naturalidade.
– Isso é ridículo. – Wilder pousou uma mão no rosto, desaprovando tal atitude. E então se virou para Braxton. – Você tem de fazê-lo parar.
– Não. – discordou. – Isso é algo que eu realmente pagaria para ver.
Ellie tomou a garrafa das mãos de Carter e observou-a, hesitante. Respirou fundo três vezes. Detestava o cheiro e o gosto do álcool desde que o pai tornara-se dependente do mesmo. Todavia, calar as provocações de Bryan Carter para sempre seria um feito e tanto. Valia a pena arriscar. Levou a garrafa até os lábios, virando-a, sentindo o líquido descer por sua garganta, ardido e amargo. Pousou a garrafa sobre a mesa em seguida, limpando a boca com uma das mãos.
– Muito bem, muito bem. – Carter riu, virando sua garrafa em um gole ainda maior. Bateu com ela sobre a mesa segundos depois.
Pela segunda vez, Ellie tomou de sua garrafa. O gosto ainda era terrivelmente desagradável, mas ela acostumou-se a ele uma vez que chegara à sua décima garrafa naquela noite. Bryan Carter já articulava palavras desconexas. Tentava virar a garrafa, mas ela escapava de suas mãos, se destruindo no meio do chão.
– Mas que diabos... – murmurou enquanto tentava se manter lúcido. Os efeitos do álcool tomaram conta dele depressa. Ellie, entretanto, mantinha-se em um estado melhor, comparado ao dele.
– Eu lhe avisei. – asseverou Joshua Wilder aos risos. – A garota do James sabe ser durona. E, pelo visto, também sabe se divertir.
Ellie abriu um sorriso ainda maior, achando toda aquela situação engraçada demais para se manter séria. Não sabia dizer se gostava de ser “a garota do James”, mas estava certa de que Wilder dissera aquilo em forma de elogio. Toda aquela quantidade de álcool digerida por ela fizera com que ela começasse a se descontrair, e ela foi obrigada a admitir que estava, de fato, se divertindo. O som alto da música do ambiente martelava em sua cabeça a deixava ainda mais agitada. Tão agitada que não percebeu quando se decidiu:
– Eu quero dançar.
Todos se entreolharam sem dizer nada. Era decididamente impossível acreditar que ela ainda conseguia até mesmo manter seu mais perfeito equilíbrio depois de tanto beber. Joshua Wilder tentou quebrar o silêncio, se voluntariando para acompanhá-la. Levantou-se e a conduziu para longe. Bryan Carter fazia esforço para não cair da cadeira em que se sentava enquanto James Braxton mantinha sua postura habitual.
She was a fast machine she kept her motor clean, she was the best damn woman that I’ve ever seen.
– Carter pagou com a língua. – comentou Joshua. – Já estava na hora de você mostrar para ele que ele é um idiota.
– Bem, acho que sim. – respondeu.
– James deve estar extremamente orgulhoso de você.
– Eu...
– Ele tem grande admiração por você, Ellie.
A sentença dita por ele a deixou confusa. Ergueu ambas as sobrancelhas numa expressão inquisitiva.
She had the sightless eyes, telling me no lies, knocking me out with those American thighs.
– O que o faz afirmar tal coisa com tanta certeza?
– Tem se demonstrado uma pessoa diferente desde que você entrou na vida dele. – ele falou. – Talvez esteja se tornando mais afeito, não sei. Eu o conheço bem e posso afirmar que há algo mudado em sua personalidade.
– Não tenho muita certeza... – disse ela, pois em momento algum James Braxton demonstrara-se afeiçoado a ela.
– Eu gostaria muito de provar que está enganada. Nós poderíamos fazer um teste, tentar enciumá-lo, mas definitivamente isto não daria certo. – afirmou.
– Realmente. – ela concordou.
– Mas não pelos motivos que passaram por sua mente. Ele não se incomodaria em nos ver próximos por minha causa.
Ellie o fitou, ainda mais curiosa.
Taking more than her share, had me fighting for air. She told me to come, but I was already there.
– Por quê? – indagou inocentemente. Joshua Wilder soltou um riso breve e manteve-se sorrindo.
– Eu sou gay, Ellie.
Ela não esperava por aquela resposta em hipótese alguma. Deixou os olhos completamente abertos, tentando conter sua surpresa, pois achava indelicado reagir de tal modo.
– E-eu não sabia.
– Tudo bem. – ele ainda sorria. – Mas acredite quando digo que James se importa com você. Nunca o vi se importar com qualquer outra pessoa que não fosse a irmã. Pelo menos não até você chegar.
‘Cause the walls started shaking, the earth was quaking, my mind was aching and we were making it.
Ellie sorriu levemente e procurou por Braxton com os olhos. Ainda sentando à mesa, ele a observava com ar sonhador. Por um momento ela sentiu-se tentada a concordar com Wilder. James a admirava. Pelo menos naquele momento ele realmente o fazia e não parecia se preocupar em demonstrar isto. Mais pessoas a cercaram distribuindo cumprimentos e comentários a respeito do quão satisfeitos estavam com a chegada dela à Fraternidade. A aceitação unanime a deixou mais confortável diante de todas aquelas pessoas. Ela, de certa forma, também estava começando a aceitá-los.
Vincent Hurst estava certo, afinal de contas. Eles eram sua família agora. Sua única família. Seus cabelos esvoaçantes balançavam conforme ela deixava o som exageradamente alto da música a conduzir.
And you shook me all night long. Yeah, you shook me all night long.
– Olhe só para ela. – Vincent Hurst cochichou para Michael Graber. – Será o futuro da Fraternidade. Todos a adoram.
– Não apenas da Fraternidade, Vincent.
– Tem razão. – ele sorriu de leve. – Ellie trará grandes mudanças para todos nós.
Trocando cumprimentos enquanto era guiada pelo som, Ellie foi acidentalmente empurrada para trás, e, ao sentir que esbarrava em algo, virou-se para trás. Ela afastou-se imediatamente ao perceber que havia sido empurrada para James. Mas ele sorria e isto fez com que ela se aliviasse. Parecia demasiadamente entusiasmado, deixando claro que também havia bebido naquela noite.
Sem dizer nada, ele a ergueu nos braços como uma criança, depois a girou num ato que deveria deixá-la perplexa, mas não. Agora era ela quem sorria. Há vários dias não se sentia assim. Sem preocupações. Estava cercada de pessoas que a admiravam e confiavam nela. E ela se sentia orgulhosa por ter conquistado tal confiança depois de tanto esforço. Colocou-a no chão novamente e ela sentiu-se apertada contra ele, mas não se afastou desta vez.
Aquele raro contato de afeto mútuo, porém, não durara mais que um minuto. Ellie assustou-se ao ver as luzes se apagarem assim que uma forte corrente de ar soprou o fogo, fazendo-o cessar. A escuridão caiu sobre o local.
James Braxton sentiu uma presença desconhecida se aproximar. Seguiu seu instinto e avistou uma silhueta caminhar em sua direção lentamente. Algo naquela figura fez com que ele se sentisse ameaçado, como um animal encurralado.
Ao notar que o desconhecido se aproximava cada vez mais, ele afastou Ellie de si e puxou a primeira pessoa que passara por ele. Este era Michael Graber.
– Leve-a daqui. – ordenou.
Sem objetar, o advogado segurou a garota delicadamente pelo braço, conduzindo-a para longe dali. Olhando para trás, Ellie quis saber o que estava acontecendo, mas a mão que a guiava para um automóvel de lataria e vidros escuros não permitira que ela voltasse.
Graber a colocou dentro do carro com rapidez. Não tinha tempo para perguntas. O que quer que estivesse acontecendo, não era seguro permanecer ali. Os outros também colocaram-se a correr, ligando seus veículos e fugindo daquele local o mais rápido que podiam, sentindo-se ameaçados.
Quando a figura desconhecida chegara próximo o suficiente para ser identificada, Braxton constatou que jamais o tinha visto antes. O sujeito estava agora parado à sua frente. Sua expressão era séria, insípida, rude. Vestia um sobretudo negro como a noite e trazia algo na mão direita. Seu rosto não era familiar, mas o que ele levava consigo em seu interior era. James teve certeza disto quando aquele que habitava seu corpo em circunstâncias aleatoriamente necessárias ou nem tanto, se manifestou por ele. Ele franziu os lábios em um sorriso de canto e arqueou uma sobrancelha.
– Gabriel. – disse com uma ironia incrivelmente óbvia.
Christian Madden levantou o rosto, sem se demonstrar intimidado ou incomodado e deixou que aquele que o guiava falasse por si próprio.
– Lúcifer.
O vento cessou, mas nuvens carregadas se sobressaíram no céu, pendendo sobre eles como um teto de vidro pronto para se quebrar uma vez que a tensão aumentasse.
– Então é este o designado a salvar a humanidade do fim dos tempos. – Braxton começou a andar de um lado para o outro, cercando sua presa como um animal traiçoeiro. – Sabe que não será páreo para o que virá a acontecer.
– Suas tentativas de me intimidar são inválidas. – declarou Madden com firmeza. – Estou à prova de suas investidas.
– Pois então diga-me. – seu tom era debochado e ele ainda andava para os dois lados. – Para que veio até mim?
– Não estou atrás de você, irmão. – por um instante a voz dele tornara-se afetuosa e branda. – Bem sabe qual é o objetivo deste que escolhi para auxiliar na Salvação.
– Seu escolhido não me parece convincente o bastante. – e abriu mais um sorriso sarcástico.
– Estou atrás da garota.
– Jamais colocará as mãos nela. – afirmou severamente. E então foi como se algo se retirasse dele. Ele reagiu como se tivesse acabado de levar um choque elétrico. Recompôs-se rapidamente, mantendo seus olhos fixos nos de Madden. Agora sentia-se capaz de falar por si mesmo. – Não enquanto eu viver.
– Está fazendo um papel digno de pena. – a voz do segundo tornara a soar séria e fria. Algo também se retirara dele. Tinha controle sobre suas palavras mais uma vez. – Você deve ser Braxton. Eu já ouvi falarem muito a seu respeito.
– Sou mais bonito pessoalmente.
– Não seja tolo. – retrucou, impaciente. – Não desperdice sua vida miserável salvando a vida dela.
– É engraçado ouvir isto de um homem que se diz guiado por um arcanjo. – James parou de caminhar, mantendo-se em pé diante de Christian. – Vamos, não seja tímido. Apresente-se.
– Quem eu sou ou deixo de ser não lhe diz respeito.
– Que pena. – Braxton inclinou a cabeça para o lado. – Pelo menos eu tentei ser educado. – cerrou os olhos com força. Quando tornou a abri-los, estes estavam completamente pretos. Permitiu que aquele que o guiara durante toda a sua vida tomasse posse de sua alma por completo, pois era um mal totalmente necessário naquele momento.
Christian Madden trazia consigo um livro. Quando se deu conta do que ocorrera, apressou-se em abri-lo e folheá-lo, procurando por algo que pudesse deter seu adversário o mais rápido possível. Todavia, subitamente sentiu que algo lhe acertava o rosto em cheio, como um punho fechado, jogando-o para trás violentamente.
O livro voou de suas mãos, caindo longe. Braxton aproximou-se dele, fitando-o no chão. Colocou um pé sobre o peito dele e soltou uma gargalhada. Em seguida, quando Madden viu-o olhá-lo nos diretamente nos olhos, sentiu que algo lhe sufocava, fechando-se ao redor de seu pescoço.
– Seu... Maldito... Filho da puta...
– Se acalme. Ainda chegaremos à melhor parte do show. – fez com que o sufoco dele aumentasse ainda mais, tornando impossível que ele respirasse.
Christian fechou os olhos e tentou manter seu foco no que realmente importava: manter-se vivo.
– Pater noster... Qui es in caelis... Sanctificétur nomen tuum... Advéniat regnum tuum...
James Braxton riu ainda mais alto.
– Fiat voluntas tua... Sicut in caelo... Et in terra... Panem nostrum... Quotidiánum da nobis hódie...
– Está perdendo seu tempo. – falou, debochando. Mas o outro prosseguia sem cessar.
– Et dimítte nobis... Débita mostra... Sicut et nos dimíttimus... Debitóribus nostris...
Aquele que habitava James no momento parou de rir. Olhou para sua vítima com curiosidade, vendo-o se esforçar em falar, mesmo com a traqueia apertada.
– Et ne nos indúcas in tentatiónem... – Madden abriu os olhos, de repente. – Sed líbera nos a malo... Amen.
Uma forte luz passou a escapar dele. Tão forte e esplendorosa que fez com que o corpo daquele que o atacava fosse projetado para trás, fazendo-o perder o fôlego. Christian Madden sentiu um rápido alívio assim que o aperto ao redor de seu pescoço desapareceu. Colocou-se de pé com dificuldades e deixou que aquele que o conduzia tomasse a voz mais uma vez.
– Eu não quero machucá-lo, irmão.
Braxton também se colocou em pé, passando os dedos pelo canto da boca de onde uma fina linha de sangue escorria. Ele sorriu novamente, aproximando-se do interlocutor.
– Você sabe que não pode me deter.
O céu estava rodopiando em círculos úmidos e algo impossível de se ver acertou Madden, fazendo-o cair mais uma vez. Ele rapidamente tornou a se levantar, declarando:
– Eu sou aquele que vem em nome Dele.
– Você realmente acha que pode me vencer? – riu alto. – Tente. Eu o desafio.
– Não pode fazer com que eu me sinta ameaçado, Lúcifer. – afirmou aquele que acompanhava o exorcista, através de sua voz. – “Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque o Senhor está comigo”.
– Olhe ao seu redor. – James abriu os braços. – Está sozinho neste limbo. Deus não está aqui.
– Agnus Dei, qui tollis peccata mundi, miserere nobis. – ele tornara a proferir palavras que lhe serviam ora como defesa, ora como ataque. – Agnus Dei, qui tollis peccata mundi, miserere nobis.
A luz sobrenatural que de repente se irradiava do céu nublado fez com que Braxton se sentisse incapacitado de enxergar. Algo o jogou para trás pela segunda vez, como se tivesse levado um soco na face. Agora era Madden quem se aproximava de sua vítima. Agachou-se perante o sujeito com um olhar incrivelmente apático. – Agnus Dei, qui tollis peccata mundi, dona nobis pacem.
Braxton tentou se mover, reagir, mas era como se cordas amarradas fortemente ao redor de seu corpo o impedissem. Ele se contorcia no chão, gritando entre os dentes como um animal enfurecido.
– Como eu disse, não é você quem procuro. – levantou-se, ainda observando-o se agitar no meio da grama. Aquele que falava por ele havia se retirado. – Encontrarei aquela garota e darei um fim nisto tudo. E isto, – retirou um pequeno frasco do sobretudo e abriu-o, despejando um líquido incolor sobre James, que se reagiu como se lhe estivessem jogando ácido no rosto. – É para que jamais volte a me subestimar.
Christian Madden fechou o frasco, guardando-o em suas vestes, e fez um sinal da cruz sobre o corpo do indivíduo. Afastou-se dele, recolhendo seu livro e seguiu seu caminho sem olhar para trás.
Derrotado, James Braxton apertou os olhos, tornando a abri-los segundos mais tarde. Já possuía controle sobre si mesmo novamente. Assim como também já podia se movimentar. Colocou-se de pé e se recompôs. Olhou ao redor. O exorcista havia desaparecido. A tensão do ambiente havia se quebrado. O céu estava estrelado como antes. Como se nada tivesse acontecido.
Respirando pesadamente, Braxton concluiu que a guerra tinha apenas começado. E que se todos os outros que provavelmente lutariam do lado oposto fossem como Madden, vencê-los não seria tão fácil como ele imaginava.
Caminhando com dificuldades até sua motocicleta, ele a montou e arrancou bruscamente, seguindo até o local onde todos os outros membros da Fraternidade estariam à sua espera.
Prévia do próximo capítulo
– Aquele maldito me pagará caro! – James Braxton bateu com os punhos cerrados sobre a mesa de Vincent Hurst, causando uma tensão ainda maior naquela sala. Respirava ofegante, com a mente desordenada e carregada. – Nós deveríamos saber. – Comentou Hurst com naturalidade e muita paciência. Estava sentado em sua cadeira ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 51
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shadowxcat Postado em 19/07/2016 - 16:24:44
ESSA FANFIC ESTÁ SENDO REPOSTADA AQUI: http://fanfics.com.br/fanfic/54463/sete-demonios-romance-terror-horror-teen-amor -suspense-thriller-aventura-acao-vampiros-bruxas-demonios
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raysantos Postado em 12/08/2015 - 20:10:35
Sua fic e muito top e bem escrita tudo d bom tomara que logo logo a Ellie e James possam ficar juntos sem a essa fulana que eu nao aprendi a dizer muito menos escreve o nome no meio nada contra a crianca mais fazer oq ne continua
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vverg Postado em 08/02/2015 - 23:19:37
Olá, to lendo pelo spirit anime =)
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vverg Postado em 08/02/2015 - 22:54:24
Por favor!!! Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa mais!!! Okk, já sabes q amo de paixão esta web!!! To sentindo muita falta dela....please, preciso de mais caps!!!! Não me deixe na curiosidade por muito tempoooooo *_*
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vverg Postado em 10/01/2015 - 01:47:30
Desculpe meu sumisso!! Mas assim q der, comento qdo ler todos os caps =)
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vverg Postado em 19/08/2014 - 23:57:43
Poxa não judia tanto de sua leitora caramba!!! Minha fic perfeição, posta mais, preciso de mais.... Estou ficando agoniada sem suas atualizações Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa maissssssssssssssssssssssssssss nesta fic perfeitaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa amo sua fic, ok vc já sabe disso, mas não custa falar né hahahahahahahaha
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vverg Postado em 12/08/2014 - 12:10:07
Meu Deus! Que nojo deste Declan!!!! Cara##@%@#$#! Putz!!! Como ela se deixa dominar desta forma, caramba!!! Posta mais mais mais mais mais mais. Poxa vc me deixou curiosa agora, tadinha da Elie, ela é muito fraca e se deixa dominar por este imundo.... Estou pasma, posta mais na minha fic perfeição mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais =)
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vverg Postado em 09/08/2014 - 17:08:49
Quero maisssssssssssssss!!! Preciso mais desta fic perfeita!!! Posta sim??? Necessito ler.... =)
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vverg Postado em 06/08/2014 - 10:33:43
Dahlia tah ferradinha kkkkk. Posta mais! Necessito de mais rsrsrs *_*
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vverg Postado em 02/08/2014 - 09:55:32
Minha fic mais q perfeitaaaaa posta mais quero mais caps