Fanfics Brasil - Primeiro Ciclo - Capítulo XXII - O Opositor Sete Demônios

Fanfic: Sete Demônios | Tema: Original, Originais, Terror, Horror, Suspense, Terror Psicológico, Thriller, Romance, Segredos, Pass


Capítulo: Primeiro Ciclo - Capítulo XXII - O Opositor

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O prédio possuía apenas dois andares e localizava-se próximo ao centro da cidade. Suas paredes eram unanimemente pintadas de um cinza muito pálido, quase branco. O conjunto de móveis resumia-se em cadeiras acolchoadas em tecidos cor-de-creme e mesas de acrílico transparente. Várias salas espalhadas, todas iguais. O ambiente era tranquilo e um tanto alegre.


Em uma destas salas, encontrava-se Christian Madden.


Impacientemente, ele esperava para ser atendido. Tinha uma importante reunião marcada. Mas aquela não era a palavra que ele usaria para se referir ao que ocorreria ali.


Para qualquer um que não fosse daquele meio – aqueles que podiam apenas visualizar o primeiro andar –, o prédio em questão era apenas uma empresa imobiliária comum. Para pessoas como Madden – que tinham acesso aos dois andares –, aquele era um dos locais usados pelos membros de um grupo religioso que se juntara à Igreja recentemente, com os mesmos propósitos que ele.


Estava à espera de um dos mais importantes membros da Ordem Celestial da Santíssima Trindade – como o grupo era chamado –, até que alguém surgiu na pequena sala com ar superior e severo. Christian Madden viu uma silhueta feminina sentar-se à sua frente, por trás da mesa acrílica. Vestia-se de branco e seus cabelos castanho-avermelhados estavam presos para trás, salientando um belo par de olhos cor-de-esmeralda postos em seu rosto pálido coberto de graciosas sardas.


Christian reconheceu-a pela descrição outrora dita pelo padre Abdon.


– Seja bem-vindo. – ela disse. Sua voz era uma harmoniosa melodia. A simpatia irradiava dela, a não ser pela fixa expressão de seriedade em seu rosto. – Finalmente tenho o prazer de conhecê-lo.


– Eu estava esperando por...


– Bartholomew não está. – interrompeu-o. – Sou sua substituta quando ele não se encontra no local.


– Dahlia. – Madden deduziu.


A mulher abriu um sorriso falsamente gentil e seus olhos brilharam contra a iluminação acima deles.


– Bem, em que posso ajudá-lo, Christian?


Ele hesitou. Obviamente ela já tinha ouvido falar dele, tal como ele havia ouvido muito a respeito dela.


– Creio que esteja por dentro da situação atual...


– Naturalmente. – ela balançou a cabeça em um sinal positivo. – Está atrás de reforços.


– Padre Abdon disse-me que poderia contar com o apoio de vocês. Estamos do mesmo lado.


– Ele não se enganou. Nossa doutrina acaba de unir-se com a Igreja. Precisamos nos unir para vencer o inimigo.


Christian inclinou-se para frente, pensativo. Colocou ambas as mãos nos bolsos do sobretudo e respirou fundo.


– Eu não imaginava a proporção que isso tudo poderia tomar.


– Subestimar o inimigo pode ser perigoso. – ela sorriu novamente.


– Aquela garota... Eu jamais senti uma pressão espiritual tão forte. Aquilo poderia fazer tremer todo o Inferno.


– Irônico. – comentou Dahlia. – Precisamos nos preparar para o que virá a seguir. Estou certa de que ela nos atacará assim que tiver a oportunidade.


– O sacrifício era a única forma de pará-la.


– Nada nos impede de tentar.


– Ouvi dizer que é tarde demais para isso. – declarou Christian com uma ponta de desesperança. – Eu falhei. Devia tê-la... Oferecido em holocausto antes. Isso certamente impediria que essa maldita guerra se iniciasse.


– Não tire conclusões precipitadas. Acabo de dizer que nada nos impede de tentar. Talvez ainda tenhamos tempo.


De repente, ele levantou os olhos e fitou-a com curiosidade.


– Seja direta.


– Nós ainda podemos executar o sacrifício. – respondeu, confiante. – Podemos parar todos esses problemas antes que o maior deles se inicie.


– Estamos selando um acordo? – disse de modo sugestivo.


– Uma união. – Dahlia sorriu pela terceira vez e estendeu uma de suas mãos. – Falarei com meu superior. Mandaremos aquela desgraçada direto para o Inferno.


Madden apertou-lhe a mão. O contato era acolhedor e desconfiável ao mesmo tempo. Ele pôde jurar que o sorriso no rosto dela tinha algo de maléfico, mas aquilo pouco importava no momento. Estava começando a se armar contra o adversário. E, talvez, ainda houvesse uma chance de dar um fim naquela absurdamente caótica situação.


–--


Ellie encontrava-se sentada em frente a Vincent Hurst que estava muito bem acomodado por detrás de sua mesa de madeira. Uma situação que já havia se tornado parte da rotina dela. James estava sentado ao seu lado, dando explicações ao seu superior a respeito da noite anterior. Ainda tinha a mão direita enfaixada e ansiedade em seu tom de voz.


– Você não entende, Vincent. Aquela foi uma invocação poderosa. Nem mesmo eu julgo ter visto algo parecido antes.


– Tem estudado latim, Ellie? – indagou dirigindo-se à jovem.


– James me disse para ler e praticar, mas...


– Não. Nada disso. – Braxton os interrompeu. – Isso não tem nada a ver com o que estamos ensinando a ela. Foi uma manifestação, Vincent. É nisto que eu creio.


Hurst assentiu lentamente, tentando juntar as informações ditas durante aquela conversa.


– Uma manifestação... – observou Vincent. – Mas de quem ou o que?


– Eu não sei. – James parecia terrivelmente perturbado pelo que presenciara.


– Precisarei de tempo para tirar uma conclusão de tudo isso. E você, Ellie, mantenha-me a par de qualquer coisa fora do comum que lhe aconteça. É importante.


Ela concordou com a cabeça. Era uma ironia engraçada. Tudo em sua vida passara a ser fora do comum. Absolutamente tudo.


Ao seu lado, James Braxton consumia-se em nervosismo. Ela jamais o vira tão ansioso antes. Os cortes causados pelo líquido despejado pelo exorcista já não cobriam mais seu rosto, como se tudo aquilo não tivesse passado de um sonho ruim. Um pesadelo psicodélico sem qualquer ligação com a vida real. Infelizmente, porém, tudo aquilo tinha plena ligação com a vida dela agora.


Assim que se retiraram da sala de Vincent Hurst, depararam-se com mais um membro da organização: Michael Graber. O advogado encaminhou-se para Ellie com certo entusiasmo.


– Creio que já tenha assinado o documento. – ele disse, sorrindo gentilmente.


Ellie não respondeu de imediato. James sorriu pelo canto dos lábios, pois se lembrava de tê-la visto queimar o papel sem qualquer hesitação. Ela soltou um suspiro leve e olhou para Michael com seriedade.


– Não haverá mais mudanças nos planos de meu pai. Os bens continuarão com James. Ele está cuidando muito bem daquele dinheiro.


Graber suspirou, aliviado. Ellie não soube dizer por que. Ele sorriu nervosamente e respondeu:


– Como queira. Preciso falar com Vincent.


Ele acenou com a cabeça para ambos e dirigiu-se à sala que tinham acabado de deixar. Braxton colocou-se em frente à garota, revelando interesse e curiosidade no que acabara de ouvir.


– Ouça, aquele dinheiro também pertence a você.


– Meu pai confiava em você. – falou ela. – Eu também confio.


James não se manifestou em resposta. Pelo menos não com palavras. Tomou-a por uma das mãos e guiou-a para um dos corredores da antiga construção.


Adentraram um galpão no qual Ellie jamais estivera antes. Parecia uma biblioteca improvisada, com suas prateleiras ao redor, presas às quatro paredes há muito tempo. Ela olhou aos arredores, rodeada por livros, pastas e documentos de aspecto vetusto.


Braxton começou a procurar por algo, mudando papéis de lugar e livros de prateleira. Arrancou um livro de capa negra e verificou as primeiras páginas, folheando-as atentamente.


Em seguida, dirigiu-se para Ellie e estendeu-lhe o livro.


– Todos os alvos que seu pai eliminou estão aqui, neste livro.


Ela olhou-o com perplexidade.


– Por que está me mostrando isto?


– É seu agora. – decretou. – Pegue. Seu pai foi um dos melhores assassinos que esta divisão já acolheu. Terá certeza disto quando ler os atos dele nesta organização.


Ellie tomou o livro nas mãos e sentou-se à única mesa posta no meio da sala. Acomodou-se em uma cadeira de madeira escura e começou a folhar as páginas lentamente, passando os olhos por palavras aleatórias.


– São muitos nomes...


– Exatamente. E todos poderiam facilmente se encaixar em uma extensa lista de pessoas corruptas, mal-intencionadas... Já conhece as regras.


Ela lia os nomes cautelosamente, descrente que o pai teria assassinado todas aquelas pessoas sem qualquer remorso. No entanto, ela havia feito o mesmo. Era uma situação tão contraditória que Ellie temia perder a cabeça se continuasse pensando a respeito.


– Sei o que tem em mente. – afirmou James. – Quer saber o que levou um homem tão honesto como seu pai a se tornar um assassino. Eu posso lhe assegurar que a única intenção por trás disso tudo era protegê-la. Agora você mesma pode ver isso.


Aquela era, de fato, a conclusão que ela tirara de todas as revelações feitas até então. O pai entrara para a Fraternidade para protegê-la daqueles que tencionavam assassiná-la. O propósito dele havia sido salvar a vida dela.


Contudo, ironicamente, acabara perdendo a própria vida correndo atrás de tal objetivo. Consequentemente, aquele tornara-se o objetivo de Ellie. Vingar a morte do pai.


Ainda havia esta questão. O assassino de Maurice Donovan era um dos seus. Um membro da Fraternidade, infiltrado em uma das outras seis divisões. Logo, Ellie concluíra que estivera na presença do assassino do pai durante a festa na noite em que entrara oficialmente para a Sétima Divisão.


Quem quer que fosse o culpado pelo assassinato de seu pai, o sujeito estivera lá, próximo a ela. Talvez a tenha visto e até mesmo a cumprimentado, mas Ellie não sabia de quem se tratava. Não ainda.


Não soube dizer qual das situações era mais frustrante e desesperadora. Encontrar o assassino do pai ou livrar-se de todo aquele que entrasse em seu caminho decidido a eliminá-la.


– Não pense demais. – a voz de James Braxton a trouxe de volta à sala. – É curioso como todos nós recorremos a este lugar por motivos tão diferentes, mas por um objetivo único. Vingança.


Ellie abandonou o livro e levantou o rosto, observando-o enquanto ele falava e caminhava lentamente para os lados, como se estivesse lhe dando uma aula de História.


– Joshua entrou para a Fraternidade porque seus vizinhos, um bando de preconceituosos, atearam fogo em sua casa, tirando a vida do único que se encontrava no local naquela noite. Seu irmão mais novo. O menino tinha doze anos. – ele prosseguiu. – Carter perdeu a mulher e a filha em um assalto. O assaltante atirou nas duas, bem debaixo dos olhos dele. – deu passos adiante, inclinando-se sobre a mesa à qual ela estava sentada. – Michael passou anos sendo constantemente ameaçado por um traficante cujo caso estava em suas mãos. Passou um longo tempo sem sua segurança e privacidade.


Ellie não soube qual reação emitir. Por duas vezes abriu a boca pra se manifestar, mas as palavras morreram antes mesmo de passar por seus lábios, e ela manteve-se calada.


– Eu poderia lhe dizer que meu propósito aqui é vingar a morte de meus pais, mas eu estaria sendo terrivelmente hipócrita. Não é este o meu propósito. – com as duas mãos apoiadas sobre a mesa, ele fitava-a intensamente nos olhos. – Eu já estava destinado a fazer parte disto desde o dia em que nasci.


Ela franziu o cenho e sua cabeça pendeu para um dos lados. James afastou-se da mesa, tomado por uma irrefletida cólera. Ellie não deixou sua curiosidade morrer.


– O que quer dizer? – indagou suavemente.


Braxton virou-se na direção dela mais uma vez, uma expressão atribulada em seu rosto rígido.


– Lembra-se do que viu ontem à noite? – ele esperou até que ela confirmasse, mas ela não o fez. Continuou em silêncio, na expectativa de que ele seguisse com sua narração. Antes de prosseguir, porém, ele deixou que as memórias – há muito tempo ignoradas por seu bom senso – retornassem à sua mente, como um conjunto de flashbacks reproduzindo-se em modo aleatório. Uma destas lembranças surgira em sua cabeça com maior nitidez.


Tinha seis anos e estava brincando no jardim da propriedade de sua família em Abingdon. Uma figura alta e esguia, coberta por vestimentas pretas, encontrava-se adiante, petrificada como uma estátua.


Aproximando-se do desconhecido com uma ponta de bisbilhotice, James não conseguira ver seu rosto. O chapéu negro sobre a cabeça do sujeito tornava impossível identificar sua face escondida pela sombra.


– Olá. – dissera ele, hesitante.


O desconhecido emitira um riso leve, quase inaudível.


– Olá, Jimmy. – a voz soara grave e melodiosa, como um trovão à distância.


A presença do homem à sua frente dera-lhe a inexplicável sensação de familiaridade. Talvez pelo fato de que aquele não havia sido o primeiro contato entre eles.


Depois de uma curta, porém perturbadora troca de palavras com o homem de preto, James chegara à implausível conclusão de que ele não era totalmente desconhecido. Todavia, nunca mais o vira novamente.


Não de forma tão concreta como aquela.


Voltando à realidade, ele deu continuação à sua narração enquanto Ellie demonstrava-se profundamente interessada no que ouvia. Seus olhos irradiavam atenção e ela não emitira qualquer tipo de reação até então.


– Eu vi o diabo. – assegurou. – Bem na minha frente. E ele disse-me que eu era o escolhido para representá-lo em carne.


Antes que Ellie pudesse perguntar, James interveio antecipadamente:


– Todos os membros da Sétima Divisão têm suas almas guardadas por Lúcifer. Mas comigo, isto ocorreu de forma diferente. – uma breve pausa e então sua apatia desapareceu completamente. Ellie teve a impressão de que ele jamais havia lhe contado tanto a respeito de si mesmo antes. – O pacto entre nós foi feito na mesma noite em que eu nasci. Ele veio até mim, me escolheu. Deu-me sete gotas do líquido vital que percorria suas veias enquanto estava em forma humana e fez de mim um dos seus. – um suspiro escapou de seus lábios secos. – Mesmo que eu desejasse um destino diferente, não há como escapar do que já está feito.


Ellie tinha os olhos fixos no rosto dele, muito abertos. A boca cerrada, como se ela tentasse conter as milhões de perguntas que transitavam por sua mente naquele instante. A conclusão à qual chegara, entretanto, saltou por sua garganta antes que ela pudesse controlá-la.


– Você é filho de Lúcifer. – sua voz não passara de um sussurro indignado.


James Braxton exibiu um sorriso forçado e investiu em seu sarcasmo habitual.


– Prometo aceitar isso como um elogio.


– É por isso que quer tanto assumir o posto de Vincent. Esta organização tem um pacto com o demônio da soberba. E você...


– Eu tenho dedicado toda a minha vida a este propósito. – ele interrompeu. – Quando eu estiver no lugar de Vincent, as coisas serão aceleradas. Nossos objetivos serão finalmente alcançados e eu presenciarei a chegada do Novo Mundo.


As proféticas palavras proferidas por ele eram agora facilmente absorvidas pela mente de Ellie. A aceitação de tudo aquilo já não era mais um grande sacrifício. Ela não era mais uma espectadora confusa. Era parte daquilo. Aquela passara a ser asua verdade.


James se aproximou da mesa novamente, sem deixar de olhar nos olhos dela.


– Para que isto seja possível, tem de manter-se viva. Você é a peça mais importante desta profecia.


Subitamente ela lembrou-se dos sonhos que vinha tendo desde que conseguia se lembrar. Eles estavam se tornando cada vez mais nítidos, menos irreais. Mas a ideia de que eles fariam algum sentido na vida real logo abandonou sua mente.


– Eles não desistirão tão fácil. – ela disse.


– E nem eu, pequena. – respondeu. – Nada lhe acontecerá.


Ellie sorriu de leve. Para ela, a relação com James era confusa e, ao mesmo tempo, simples. Ela precisava de alguém. Alguém que a protegesse da mesma forma que o pai a protegera durante toda a sua vida. Na realidade, ela desejava poder voltar a ser a garotinha a quem o pai protegia e amava com todas as forças.


Mas sabia que era tarde demais. Aquilo não seria possível.


Contra sua vontade, com o passar dos dias que se seguiram depois do enterro do pai, Ellie transferira toda a sua dependência para o marido. Tornara-se mais dependente dele do que gostaria, mas era um passo difícil ter de assumir aquela situação. Decidida a não se manifestar a respeito, ela nunca mencionara o quão agradecida estava por tê-lo ali. Do contrário, não saberia como lidar com aquela avalanche de problemas que corria atrás dela desenfreadamente.


– Bem, temos de ir. Quero ver como Alena está. – disse Braxton, por fim.


Ellie acenou positivamente com a cabeça e começou a se levantar da cadeira.


Inesperadamente, ela foi detida por uma grande vertigem que a cegou por instantes. Seus sentidos começaram a se desvanecer. Suas pernas, de repente, tornaram-se fracas demais para mantê-la em pé, e suas mãos estavam geladas e banhadas em suor. Sentiu seu estômago se contorcer e ela perdeu o restante de suas forças.


A última coisa que sentiu foi algo lhe segurando antes que ela desabasse ao chão. E então, mais nada.


–--


Enquanto descia para o primeiro andar do prédio no qual se encontrara com Dahlia, Christian Madden distraidamente chocou-se contra o corpo de outro indivíduo. Ergueu os olhos para ele e julgou conhecê-lo. O homem na casa dos sessenta anos possuía uma orla de cabelos brancos muito ralos e olhos cansados. Com a boca entreaberta, Christian deixou escapar sua dedução.


– Bartholomew?


– Madden. – ele assentiu enquanto falava. – Desculpe-me por não tê-lo recebido antes. Estou com um pouco de pressa.


Era óbvio. Ele parecia sufocado pela angústia e desespero, consequentemente atraindo a curiosidade de Christian.


– Mas o que está havendo? – uma terceira voz surgiu. Madden olhou para trás. Dahlia vinha na direção deles, muito assustada. – Recebi sua ligação, Barth.


– Graças a Deus você ainda se encontra aqui. – aliviou-se o homem. – E é realmente oportuno que ele também esteja aqui. – indicou o exorcista pelo canto dos olhos.


Ela olhou para Madden e depois tornou a dirigir-se ao seu superior.


– O que houve desta vez?


– Um mensageiro acaba de me informar. – ele respirava ansiosamente, ofegante. Olhou para o casal à sua frente, a seriedade em seu rosto era quase insuportável. – A união da filha de Babilônia com o diabo irá constituir-se mais forte se não agirmos agora.


– Por que está dizendo isto? – Dahlia perguntou.


– Porque a garota está grávida. – anunciou Bartholomew. – E logicamente dará à luz ao opositor a Cristo.


Dahlia não reagiu diante da notícia. Christian, porém, sentiu sua cabeça ferver como lava. As informações vinham uma atrás da outra, mas ele não se sentiu impedido de concluir algo depois do que acabara de ouvir.


Juntou sua experiência e estudos com a mais recente notícia. A frase de Bartholomew repetia-se em sua mente.


Dará à luz ao opositor a Cristo.


O Anticristo. Ele pensou. Mas não soube dizer se havia dito aquilo apenas em sua mente ou em voz alta.


De qualquer maneira, estava certo de que dali por diante, a situação não obteria melhoras. Bartholomew tinha razão.


Precisavam agir.


E tinham de fazê-lo agora.



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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 51



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  • shadowxcat Postado em 19/07/2016 - 16:24:44

    ESSA FANFIC ESTÁ SENDO REPOSTADA AQUI: http://fanfics.com.br/fanfic/54463/sete-demonios-romance-terror-horror-teen-amor -suspense-thriller-aventura-acao-vampiros-bruxas-demonios

  • raysantos Postado em 12/08/2015 - 20:10:35

    Sua fic e muito top e bem escrita tudo d bom tomara que logo logo a Ellie e James possam ficar juntos sem a essa fulana que eu nao aprendi a dizer muito menos escreve o nome no meio nada contra a crianca mais fazer oq ne continua

  • vverg Postado em 08/02/2015 - 23:19:37

    Olá, to lendo pelo spirit anime =)

  • vverg Postado em 08/02/2015 - 22:54:24

    Por favor!!! Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa mais!!! Okk, já sabes q amo de paixão esta web!!! To sentindo muita falta dela....please, preciso de mais caps!!!! Não me deixe na curiosidade por muito tempoooooo *_*

  • vverg Postado em 10/01/2015 - 01:47:30

    Desculpe meu sumisso!! Mas assim q der, comento qdo ler todos os caps =)

  • vverg Postado em 19/08/2014 - 23:57:43

    Poxa não judia tanto de sua leitora caramba!!! Minha fic perfeição, posta mais, preciso de mais.... Estou ficando agoniada sem suas atualizações Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa maissssssssssssssssssssssssssss nesta fic perfeitaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa amo sua fic, ok vc já sabe disso, mas não custa falar né hahahahahahahaha

  • vverg Postado em 12/08/2014 - 12:10:07

    Meu Deus! Que nojo deste Declan!!!! Cara##@%@#$#! Putz!!! Como ela se deixa dominar desta forma, caramba!!! Posta mais mais mais mais mais mais. Poxa vc me deixou curiosa agora, tadinha da Elie, ela é muito fraca e se deixa dominar por este imundo.... Estou pasma, posta mais na minha fic perfeição mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais =)

  • vverg Postado em 09/08/2014 - 17:08:49

    Quero maisssssssssssssss!!! Preciso mais desta fic perfeita!!! Posta sim??? Necessito ler.... =)

  • vverg Postado em 06/08/2014 - 10:33:43

    Dahlia tah ferradinha kkkkk. Posta mais! Necessito de mais rsrsrs *_*

  • vverg Postado em 02/08/2014 - 09:55:32

    Minha fic mais q perfeitaaaaa posta mais quero mais caps


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