Fanfics Brasil - Primeiro Ciclo - Capítulo XXV - Filhas das Trevas Sete Demônios

Fanfic: Sete Demônios | Tema: Original, Originais, Terror, Horror, Suspense, Terror Psicológico, Thriller, Romance, Segredos, Pass


Capítulo: Primeiro Ciclo - Capítulo XXV - Filhas das Trevas

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Era noite, o céu embalado pela escuridão noturna, nenhuma estrela acima. As enfraquecidas luzes adaptadas à frente do prédio da Sétima Divisão não favoreciam muito sua visão.


Quando a limousine negra passou pelos portões recém-restaurados da propriedade, Ellie fixou os olhos nos vidros esfumados na esperança de avistar os rostos daquelas que se encontravam sentadas no banco traseiro.


Mas seu esforço deixou de ser necessário quando o automóvel parou à sua frente, onde ela estava parada em pé, ao lado de seus companheiros. Dele, três figuras de beleza fascinante surgiram.


A primeira a descer era alta, de corpo esbelto e cabelos castanhos ondulados. Os olhos eram verdes e se equilibravam com o tom pálido de sua pele. A segunda – de mesma estatura –, no entanto, tinha a pele negra, olhos cor-de-mel que brilhavam mesmo no escuro. Os cabelos pretos alisados até seus ombros eram lustrosos.


– O que... São elas? – Ellie soltou a pergunta no ar, observando-as à distância.


– Bruxas. – Joshua Wilder – que estava ao seu lado esquerdo – respondeu com convicção.


– Bruxas? – ela arqueou uma sobrancelha, sem deixar de olhá-las.


– Foi o que eu disse.


Uma última silhueta surgiu no meio delas, retirando-se do veículo, por fim.


Com seus cabelos castanho-escuros que desciam por suas costas em leves ondas, ela seguiu com as outras adiante. Conforme se ela aproximava, Ellie notara que seus olhos castanhos carregavam uma quantidade excessiva de maquiagem, esfumaçando-os ao redor. Seus lábios estavam pintados de vermelho – um vermelho tão forte que se destacava muito mais se comparado ao resto –. Ela possuía um belo bronzeado e levava consigo um sorriso lascivo, mesmo quando ficou frente a frente com os membros da Fraternidade. Todas vestiam-se de forma elegante, com seus vestidos pretos e sapatos a condizer.


– Olá, Vincent. – ela quebrou o silêncio, parando no meio de suas duas companheiras.


– Lilith. – o superior fez um breve aceno com a cabeça e, sem seguida, tomou-lhe uma das mãos onde depositou um beijo como fizera com Ellie quando ela surgiu à sua frente pela primeira vez.


Ela rapidamente dirigiu um olhar aos outros, postos ao lado de Hurst.


– Carter, como vai? – indagou. Seu tom de voz soara ironicamente simpático. Bryan Carter respondeu-lhe com um rolar de olhos. – Olá, Josh. – disse, dirigindo-se ao outro.


Wilder abriu um sorriso gentil.


– Seja bem-vinda novamente. – ele respondeu.


– Obrigada. – disse ela. E seu tom de voz prosseguia irônico. – Michael.


– É bom vê-la mais uma vez, Lilith. – o advogado afirmou.


Ela continuava sorrindo até que seus olhos caíram sobre a expressão apática e fria de James Braxton.


– Oh, James querido, como está bonito. – depositou-lhe dois beijos, um em cada lado de sua face e fez uma pausa para admirá-lo.


Braxton, entretanto, não lhe retribuiu com resposta alguma. Manteve-se calado e sério perante a velha conhecida. Ao seu lado, Ellie observava tudo com irresolução.


– Mas vejam só. – o sorriso aumentara nos lábios vermelhos da interlocutora quando se deparou com a garota. – É você a mulher de quem todos falam?


Ellie não sentiu-se tentada a respondê-la. A desconhecida lhe causava desconfiança e sua simpatia cheirava à más intenções.


– Os comentários não fizeram jus à sua beleza, querida. Agora vejo porque James resolveu casar-se finalmente.


Novamente, a mais nova não se manifestou. Olhou mais adiante. A limousine havia ido embora.


Vincent Hurst interveio:


– Entrem, por favor.


Abriram espaço para que elas pudessem adentrar o prédio. Quando passaram por Ellie, ela sentiu-se inebriada pelo perfume capitoso que exalava daquela que aparentemente liderava o trio.


Todos as seguiram até o maior galpão da construção onde, insistentemente, Vincent ordenara que colocassem uma comprida mesa de jantar feita de madeira. Assentaram-se à ela, se acomodando em algumas das cadeiras postas ao redor da mesa. Os outros fizeram o mesmo e, hesitante, Ellie os acompanhou no gesto.


– Bem, eu tencionava poupar apresentações, mas agora temos mais alguém em nossa casa. Ellie juntou-se à Fraternidade recentemente, portanto... – emitiu uma pausa. – Ellie, estas são as pessoas de quem lhe falei. – Vincent indicou as três mulheres com os olhos. – Scarlett. – a primeira a ter descido do carro sorriu. – Violette. – a segunda fez o mesmo. – E Lilith.


Se aquilo fosse uma típica comédia romântica americana, Ellie tinha a mais plena certeza de que seria a garota estranha do colégio, e que aquelas a quem acabara de ser apresentada desempenhariam o perfeito papel das populares líderes de torcida.


– Somos denominadas as Filhas das Trevas, minha cara. – a voz sedutora e convidativa de Lilith soou sobre a mesa. Ellie sentava-se à sua frente e fitava-a com curiosidade e admiração. – Estamos aqui para ajudar a mantê-la a salvo.


Por alguma razão, Ellie não acreditou que o objetivo por trás da vinda delas era verdadeiramente aquele. Havia algo mais.


– Estamos todos em família. – assegurou Vincent Hurst com sua voz branda e acolhedora de sempre.


Ellie suspirou, mas nenhum alívio percorreu seu corpo. Ainda sentia-se tensa na presença das três. Antes da chegada delas – minutos antes –, ouvira James perguntar ao seu superior se a presença delas era realmente necessária. Vincent lhe respondera em claras palavras que toda ajuda seria bem-vinda, deixando um tanto óbvio que as sete divisões unidas não seriam suficientemente fortes para conter a fúria da Ordem e seu desejo de livrar-se de Ellie. A situação toda tomara proporções que nem mesmo o próprio Vincent pudera calcular antecipadamente. Estava tudo se tornando fora de seu controle e, logicamente, ele tinha de manter a ordem mais uma vez.


A conversa sobre a recente união entre eles com o intuito de preparar-se para o próximo futuro ataque vindo do lado oposto já havia se iniciado, e, perdida em seus pensamentos, Ellie só se deu conta daquilo minutos depois. No entanto, não deixou de notar os olhares indiscretos que Lilith lançava para James vez ou outra, durante a reunião.


O esforço que ele fazia para se manter indiferente em relação àquilo causou a suspeita de Ellie. Teriam aqueles dois sido amantes? Ellie temia a resposta e aquela onda de ciúme deixou-a preocupada. Estaria ela mais envolvida com James do que desejava? Ainda que a resposta fosse sim, seu instinto lhe dizia para tomar cuidado.


Contudo, deixou seu autocontrole de lado quando sentiu algo passar por suas pernas. Esticou-se na cadeira, para trás, espiando por debaixo da mesa. Descaradamente, Lilith tocava uma das pernas de James com a sua própria, mantendo sempre uma expressão ardilosa no rosto lívido.


Ellie descobriu-se trincando os dentes ao perceber que, ao seu lado, James Braxton não emitia qualquer reação. Ela já não ouvia o que se passava durante a conversa, sentiu o sangue lhe ferver a cabeça.


Instintivamente, levantou-se da mesa de forma brusca. Todos os olhares foram direcionados à ela. Tentou parecer firme quando disse:


– Não me sinto bem. Com licença. – virou-se e se afastou dali, deixando para trás olhares curiosos e confusos.


– Parece que a respeitável Mulher de Vermelho incomoda-se com nossa presença. – ironizou Lilith, sorrindo.


– Ela não é a única. – Bryan Carter completou com desdém. De fato, a presença das três lhe testava a pouca paciência que tinha.


Suspirando, James colocou-se de pé. Não disse nada, apenas retirou-se do ambiente em passos largos e rápidos. Vincent abanou a cabeça e decidiu dar continuidade à reunião.


Braxton seguiu pelo corredor que o levou direto para a sala improvisada de Vincent Hurst. Passou pela porta entreaberta, deparando-se com uma Ellie furiosa. Estava com os braços cruzados, encarando-o com frieza.


– O que há com você? – ele perguntou, parando diante dela.


– Tive de me retirar. Do contrário, aquilo não teria terminado bem. – declarou com ar rabugento. – Com isto quero dizer que alguém teria se machucado. E lhe garanto que não me refiro a mim mesma.


– Ora, por favor. – aproximou-se dela cautelosamente, esforçando-se para não rir. – Lhe asseguro que Lilith é a criatura mais presunçosamente repulsiva que conheço.


– No entanto, parece ter com ela a melhor das relações, não?


À muito custo, James tentava conter o riso. A cena que presenciava naquele instante era adoravelmente boba. Sentiu uma gigantesca vontade de tomar Ellie nos braços e nunca mais soltá-la.


– Está com ciúme.


– O quê?! – fingiu sentir-se profundamente ofendida. – Eu? Com ciúme? Mas do quê? De quem?


Ele abriu um sorriso em resposta, incapacitado de seguir contendo seu riso. Ellie franziu os lábios, indignada e enfurecida.


– Está louco! – exclamou. – Está completamente louco se pensa que eu... – ela falava e percebeu que ele ainda ria da situação, de pé à sua frente, próximo demais. – Confunde-me com as mulheres com quem anda habitualmente. Até parece. Com ciúme! Eu! Faz-me rir.


Ellie foi interrompida quando James puxou-a para si bruscamente. Ela não tentou escapar-lhe, sentindo seu corpo pressionado fortemente contra o dele.


– Minha pequena... – sussurrou com o rosto mergulhado nos cabelos dela. Deslizou ambas as mãos pelo corpo que estremecia em contato com o dele, subindo lentamente pelas coxas dela, por debaixo de seu vestido cinza de cetim. – Como consegue pôr-me neste estado?


Soara mais como uma confissão. E ele conjeturava se algum dia ia se acostumar com ela, se algum dia ia perder o interesse. Sentir as pernas dela encostadas às suas pareceu-lhe que todo o seu corpo se derretia com o calor dela.


James Braxton tivera muitas mulheres na sua vida, mas nenhuma lhe despertara tais sensações. Talvez fosse por saber que no inferno em que vivera durante toda a sua vida, em meio à violência e crueldade inumana, Ellie havia sido a única pequena parcela do paraíso que experimentara até então.


Quando ela esticou os lábios para ele, procurando pelos seus, ele soube que o desejo que sentia por ela era recíproco. Houve um sentimento simultaneamente amargo e doce quando a boca dele encontrou-se com a dela. Avançou com ela sem quebrar o contato, até que a parte de trás das pernas dela tocou a borda da mesa de madeira de Vincent.


Ellie sentou-se sobre a mesa, sem hesitar, colocando as mãos sobre os ombros de James, esmagando os lábios dele contra os seus. Sentiu as mãos dele fazendo com que seu vestido deslizasse pelos ombros, puxando-o facilmente até suas pernas. Afastou-a dele por gloriosos segundos, admirando-a com os olhos muito abertos.


– Inferno... – murmurou como uma reação enquanto a contemplava, maravilhado. – Como você é linda.


Ela mordeu o lábio inferior para comprimir um largo sorriso que ameaçou surgir. James interpretou o pequeno gesto como um sinal. Colocou-se entre as pernas dela, suavemente acariciando o rosto dela com uma das mãos e despindo-a com a outra, cuidadosamente.


De olhos semicerrados e respiração entrecortada, Ellie deixou que ele a tocasse deslocando as mãos por toda a extensão de seu corpo vulnerável enquanto ajudava-o a se livrar das roupas. Ainda com os lábios colados ao rosto dela, James a manteve sobre a mesa, apressando-se em abrir as calças e afastar as pernas dela. Penetrou-a com doçura, sussurrando-lhe palavras ternas nada habituais.


Perdida em meio aos sons compostos apenas por grunhidos e gemidos, Ellie apertou as pernas em volta de cintura dele, puxando-o mais fundo para seu interior. Vendo-a em tal estado, completamente entregue, James sentiu que não conseguiria mais lutar em favor à sua apatia. Viu sua indiferença em relação à Ellie sucumbir às sensações que ela lhe causava.


Minutos depois, após possuí-la sobre a mesa uma segunda vez e contra a parede suja de pintura descascada da sala de Vincent Hurst, cuja porta alta de madeira encontrava-se entreaberta, James deixou-se cair com ela sobre o espesso tapete vermelho posto no chão. Sentindo-a exausta em seus braços, ele fitou-a, satisfeito.


Olhando-o com um sorriso vacilante, a voz dela soou harmoniosa quando falou:


– Vincent não aprovaria isto se nos visse aqui agora.


– Quero que Vincent vá para o diabo. – ele respondeu. Ellie deu-lhe um tapa no ombro, rindo. Uma gargalhada alta e espontânea que deixou James perturbado.


A realidade lhe atingiu como um raio. Súbita e avassaladoramente. Era inútil negar. Amava aquela garota. Prometera a proteger e salvar sua vida, e, no entanto, sentia-se como se fosse ela a sua salvadora.


Ellie não exigia absolutamente nada dele, e o mundo exigia muito dela. Tinha um fardo enorme para carregar e, em momento algum, fizera uma clara objeção. Aceitava-lhe tudo que lhe era imposto, como se fosse sua obrigação aceitar as injustiças da vida. Ainda assim, mantinha-se sempre doce e gentil.


James olhou, comovido, para a garota que tanto subestimara e que passara a admirar conforme se envolvia a cada dia mais com ela.


A expressão dela se alterou. Havia preocupação e receio em seus olhos.


– O que houve? – ele perguntou.


– Aquela mulher... – disse, desviando o olhar do dele. – Ela disse que pretendo trazer ao mundo o... Não lembro-me bem.


James deslizou os dedos pelo rosto dela, decidido a espantar de sua mente os maus pensamentos. Ellie prosseguiu:


– Não me preocupo comigo mesma. Mas tenho medo de que queiram machucar nosso filho.


Ele atraiu-a para si, cobrindo seu rosto com beijos, e afagou os cabelos dela.


– Não há necessidade de ter medo. Eles sequer chegarão perto de você. E você terá o bebê mais lindo do mundo.


Ao pronunciar aquelas palavras, sentiu-se imediatamente envergonhado. Teve a impressão que de estava se tornando tão dependente dela quanto ela dele, e isso o incomodava. Não queria correr atrás dela como um garotinho ou perder o juízo. Entretanto, receou que fosse tarde demais para regressar no tempo.


Surpreendeu-se quando chegou a perceber até que ponto estava envolvido com ela. Mais do que gostaria, pois tinha a imagem dela na cabeça mesmo quando não estava com ela.


– Devem estar à nossa espera. – ela resolveu dizer. James assentiu. Levantaram-se, apressados em se recompor antes de voltar ao galpão.


Retornaram à presença do restante das pessoas presentes no prédio, mas a reunião parecia encerrada. Vincent levantou o rosto para ambos, quando surgiram no galpão, perante a mesa.


– Estaremos prontos para um novo ataque. – explicou ele. – No entanto, Lilith e suas irmãs precisam de um lugar para ficar. Sugeri a casa de vocês. Sei que Ellie não se importará. Deve estar desejosa de saber mais a respeito de nossas aliadas.


– Não há problema. – Ellie respondeu, sorrindo na direção da mulher. A onda de ciúme desaparecera completamente depois do último ocorrido na sala de Vincent. Certa de que as investidas de Lilith tornariam a surgir, Ellie decidiu não se importar.


Mais tarde, naquela mesma noite, Ellie deu ordens para que Marina conduzisse as três para os quartos de hóspedes disponíveis. Em seguida, seguiu para seu próprio quarto, fatigada, acompanhada do marido. Lilith os viu subir pelas escadas, sorrindo para si mesma.


Marina surgiu na sala principal, deparando-se com as três novas hóspedes. Quando Lilith virou-se para ela, Marina arregalou os olhos, como se tivesse acabado de ver um fantasma. Na realidade, era bem pior do que isso.


– Ora, ora... – Lilith começou a caminhar na direção da jovem, um sorriso sádico em seus lábios. – Eu não esperava reencontrá-la dessa forma, priminha.


A garota fechou os dois punhos, tentando se manter calma. A presença de Lilith lhe dava a terrível sensação de que alguém havia ateado fogo em seu corpo.


– O que faz nesta casa?


– Não se preocupe. – pousou ambas as mãos sobre os ombros dela, olhando-a nos olhos. – Teremos tempo suficiente para reatar nossos laços, pode ter certeza.


Marina esquivou-se das mãos dela, fitando-a com severidade. Ela respirava pesadamente, tentando demonstrar-se firme.


– Sei onde ficam os quartos. Não se incomode, querida. – Lilith virou-se para Violette e Scarlett que também sorriam perversamente. – Venham.


Subiram as três para o segundo andar e Marina permaneceu calada, parada no meio da sala principal, ciente de que teria problemas com a chegada de Lilith e as outras. Precisava agir. Precisava de ajuda.


Imediatamente, lembrou-se de alguém com quem poderia falar a respeito. Ironicamente, a única pessoa qualificada para ajudá-la no momento.


Correu para seu quarto, onde pegou sua bolsa de couro preta e uma pasta de aspecto velho. Vestiu-se com um casaco espesso e retirou-se da mansão, passando pelos cães que se assentavam à porta de entrada, seguindo para os altos portões de ferro.


A noite estava fria e silenciosa. Ainda assim, era um claro sinal de que as coisas não estavam bem.


–--


– Mas que imprudente, Dahlia! – Bartholomew esbravejou. Estavam Dahlia e Christian parados à sua frente, calados. – Atacá-los sem armas. Você perdeu o juízo?


– Foi um erro, Barth. Lamento muito. – disse, cabisbaixa. – Subestimei o inimigo. Mas isto não se repetirá.


– Sabe as consequências que isto trará para nós.


– Sim, senhor.


– Espero que jamais torne a passar por cima de minha autoridade.


– Não há motivo para se preocupar com isso.


Christian Madden não disse nada, mas era da mesma opinião que Bartholomew. A fixação com a qual Dahlia lutava contra aqueles que se encontravam do lado oposto ao seu chegava a ser doentia.


Lembrou-se das palavras ditas por aquele que tomara a voz de James Braxton durante o confronto. Ele a chamara de meretriz, dizendo-a para não negar seu passado. Aquilo causou a imensa curiosidade de Madden.


Quis saber o que Dahlia escondia minuciosamente por trás de sua fé infinita, muito embora ele soubesse que ela jamais lhe diria qualquer coisa a respeito, mesmo que ele insistisse em perguntar. Bartholomew, impaciente, pediu para que eles se retirassem de sua sala.


Parados frente a frente no corredor de paredes brancas e luzes muito fortes por toda a parte, Christian permaneceu em silêncio. Dahlia foi aquela quem quebrou o silêncio.


– Devíamos atacá-los da mesma forma. Com armas.


Madden levantou as sobrancelhas.


– Não seria contra seus ensinamentos?


– Sim. É por isto que não nos permitem tê-las. Mas veja em que pé estamos. Se não lutarmos com as mesmas armas, não teremos chance alguma de vencer o mal.


– Nossa guerra não é contra aqueles assassinos. – advertiu o exorcista. – É contra o que se esconde por trás deles.


– Eu darei um fim naquela garota, Christian. – ela disse com firmeza. – Nem que seja a última coisa que eu faça.


Madden balançou a cabeça para os lados lentamente.


Sem dizer mais nada, passou por ela, deixando o prédio para trás. Saiu em meio à escuridão noturna e, minutos mais tarde, encontrava-se próximo à residência da garota que todos almejavam eliminar.


Ao chegar lá, porém, deparou-se com uma sombra parada à sua frente. Não pôde identificá-la imediatamente, o que – instintivamente – o forçou a tomar posse de seu crucifixo dourado. A figura avançou e, à luz da noite, Christian finalmente conseguiu reconhecer seu rosto.


Ela tinha os olhos muito amedrontados e trazia consigo uma bolsa e papéis, segurando na outra mão uma lanterna com a luz fraca. Assim que ela se aproximou dela, Christian franziu o cenho, um tanto confuso.


– O que está fazendo aqui? – ele deixou a pergunta escapar.


Marina ergueu o rosto para ele, os olhos fixos nos seus como num apelo mudo.


Finalmente, sua voz soou:


– Preciso de sua ajuda.



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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 51



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  • shadowxcat Postado em 19/07/2016 - 16:24:44

    ESSA FANFIC ESTÁ SENDO REPOSTADA AQUI: http://fanfics.com.br/fanfic/54463/sete-demonios-romance-terror-horror-teen-amor -suspense-thriller-aventura-acao-vampiros-bruxas-demonios

  • raysantos Postado em 12/08/2015 - 20:10:35

    Sua fic e muito top e bem escrita tudo d bom tomara que logo logo a Ellie e James possam ficar juntos sem a essa fulana que eu nao aprendi a dizer muito menos escreve o nome no meio nada contra a crianca mais fazer oq ne continua

  • vverg Postado em 08/02/2015 - 23:19:37

    Olá, to lendo pelo spirit anime =)

  • vverg Postado em 08/02/2015 - 22:54:24

    Por favor!!! Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa mais!!! Okk, já sabes q amo de paixão esta web!!! To sentindo muita falta dela....please, preciso de mais caps!!!! Não me deixe na curiosidade por muito tempoooooo *_*

  • vverg Postado em 10/01/2015 - 01:47:30

    Desculpe meu sumisso!! Mas assim q der, comento qdo ler todos os caps =)

  • vverg Postado em 19/08/2014 - 23:57:43

    Poxa não judia tanto de sua leitora caramba!!! Minha fic perfeição, posta mais, preciso de mais.... Estou ficando agoniada sem suas atualizações Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa maissssssssssssssssssssssssssss nesta fic perfeitaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa amo sua fic, ok vc já sabe disso, mas não custa falar né hahahahahahahaha

  • vverg Postado em 12/08/2014 - 12:10:07

    Meu Deus! Que nojo deste Declan!!!! Cara##@%@#$#! Putz!!! Como ela se deixa dominar desta forma, caramba!!! Posta mais mais mais mais mais mais. Poxa vc me deixou curiosa agora, tadinha da Elie, ela é muito fraca e se deixa dominar por este imundo.... Estou pasma, posta mais na minha fic perfeição mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais =)

  • vverg Postado em 09/08/2014 - 17:08:49

    Quero maisssssssssssssss!!! Preciso mais desta fic perfeita!!! Posta sim??? Necessito ler.... =)

  • vverg Postado em 06/08/2014 - 10:33:43

    Dahlia tah ferradinha kkkkk. Posta mais! Necessito de mais rsrsrs *_*

  • vverg Postado em 02/08/2014 - 09:55:32

    Minha fic mais q perfeitaaaaa posta mais quero mais caps


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