Fanfic: Sete Demônios | Tema: Original, Originais, Terror, Horror, Suspense, Terror Psicológico, Thriller, Romance, Segredos, Pass
– A mãe de Lilith e minha mãe eram irmãs. – Marina Baresi ajeitou o vestido de algodão preto, assentada à mesa. Estava no quarto de hotel de Christian Madden e ele depositou uma xícara de café fumegante à sua frente. – Eram descendentes das bruxas de Salem.
Madden soltou um risinho entre os dentes, pelo canto dos lábios, irônico. Sentou-se à sua frente. Marina abriu a pasta de onde retirou documentos de papéis amarelados, esticando-os para o exorcista. Ele tomou posse dos papéis e ela bebericou um pouco de seu café, fazendo uma careta ao senti-lo descer amargo por sua garganta. Não se importou muito com isso.
– Lilith é a líder do trio, não? – constatou, lendo os documentos com cautela.
– É a herdeira substituta da mãe. – disse ela entre um gole e outro de café. – Tia Cora teve muitas filhas. Todas de pais diferentes.
– Disse-me que Lilith tem duas irmãs.
– As demais foram mortas. Extinguidas. – enfatizou. – Houve uma caça às bruxas anos atrás, um massacre muito violento. Violette e Scarlett são as únicas, além de Lilith.
– As últimas bruxas de Salem... – Christian fixou os olhos nas folhas emboloradas que tinha em mãos.
– Não necessariamente. – Marina colocou a xícara de volta na mesa e levantou o olhar para ele. – Também sou uma herdeira das Filhas das Trevas. Contudo, minha mãe abandonou o clã da família e uniu-se à Stregheria.
– A Velha Religião. – disse, agora olhando para ela. Marina assentiu.
– Minha mãe tornou-se uma bruxa branca. Tal como eu. – pareceu subitamente orgulhosa. – Deve saber por que estou naquela casa agora. Aquela família acolheu minha mãe e pai quando ela abandonou o lado negro da bruxaria. Não tínhamos onde viver nem o que comer. Acolheram-nos mesmo sem saber o que éramos. Eu devo muito a eles.
– Está metida naquilo porque tem apreço pelos Braxton. – Christian colocou os papéis sobre a mesa.
– Sei qual é sua missão. É um caçador de demônios. Também sei o que se passa naquela casa. O Braxton primogênito foi marcado pelo diabo no dia em que nasceu.
– O diabo espalhou sua semente de muitas formas. Poucos chegaram a se desenvolver. – ele recostou-se à cadeira. – Arrisco dizer que James Braxton é o único, até então.
– Compreendo seus ideais. – ela disse, timidamente. – Está aqui para sacrificar a garota. Ela foi a escolhida para governar sobre a Terra, após o fim dos tempos. Acredita que, se eliminá-la, conseguirá impedir o Apocalipse, quebrar a profecia.
– Fico feliz em não ter de explicar tudo isso. Parece-me sábia demais para uma bruxa camarada. – ironizou.
– Eu realmente entendo qual é seu objetivo. Mas... Eu lhe peço... Preciso que me ajude.
– Não sei o que fez com que recorresse à mim. Não posso ajudá-la, menina. – falou ele, abanando a cabeça.
– É o único a quem posso recorrer. – a voz de Marina estava embargada pela angústia. – Por favor.
Ele a analisou por segundos, estudando sua expressão agoniada. Inclinou-se para frente, fitando-a seriamente.
– O que espera que eu faça?
– Lilith planeja algo. Conheço-a bem. Esteve fora por anos, mas está de volta e suas intenções não são boas.
– Consegue encontrar qualquer sentido no que está dizendo? – indagou ele. Marina arqueou as sobrancelhas. – Está me pedindo para dar um fim em um bando de bruxas para proteger o filho do diabo e a mulher que trará consigo o fim do mundo. Um belo script para um filme premiado, não acha?
Marina abaixou os olhos, constrangida. Sentiu as bochechas queimarem e as mãos suarem frio. Ter vindo atrás do sujeito havia sido um erro imenso. Penitenciou-se, chamando a si mesma de estúpida mentalmente.
– Estão todos enganados a respeito da garota.
– O que está dizendo?
– Se a conhecesse, saberia do que estou falando. Ellie trará apenas boas coisas ao Novo Mundo, senhor. Tem um coração puro que nem mesmo o demônio conseguiria corromper. Nada a impedirá de tomar para si todas as nações e povos, mas as coisas que ela fará por todos eles... Serão coisas boas.
Christian Madden riu nervosamente, achando sarcástica a afirmação da jovem bruxa.
– A Mulher de Vermelho é a mãe de todas as imundícies que mancham os espíritos da Terra.
– Diz isto porque é o que leu na Bíblia. – Marina afirmou com desdém. – Nem tudo o que está escrito naquele livro pode vir a ser verdade.
– Blasfêmia. – declarou ele, naturalmente. – Condena sua própria alma ao Inferno se afirma tal coisa com tanta convicção.
– Ellie será uma boa governante para o mundo. É muito justa. Confio no bom senso dela.
– Não a trate como se fosse uma substituta de Deus.
– Talvez o seu deus queira que isto aconteça. Já cogitou esta possibilidade?
O tempo todo. Pensou ele.
Levantou-se da cadeira e colocou-se a andar lentamente para os lados, sem olhar para a garota.
– Vi minha mãe morrer quando ainda era menino. Tinha dez anos. – ele explicou, indiferente. – Um demônio a matou. Nunca soube dizer por que. Ele apenas a arrastou direto para o Inferno, como num passe de mágica.
– Sinto muito... – ela ergueu o rosto novamente, observando-o narrar o acontecimento.
– Por isto, não me peça para ficar do lado deles. É contra minha natureza. Sou um exorcista, um caçador de demônios, como diz. – parou para olhar intensamente em seus olhos. – E, definitivamente, quero distância de bruxas.
Ele dissera aquilo com fé. Não queria qualquer envolvimento naquele meio, devido à uma experiência não muito agradável que tivera anos antes.
Marina começou a recolher seus documentos, em silêncio, colocando-os de volta em sua pasta. Enfiou-a debaixo do braço e tomou posse de sua bolsa, levantando-se da cadeira.
– Para onde vai? – Christian quis saber.
– Vou embora. – ela respondeu, olhando-o com firmeza. – Sua cega convicção repele a realidade de sua vista, caçador.
Virou-se de costas e deixou o pequeno quarto sem olhar para trás. Madden tomou poucos minutos de seu tempo para processar a mensagem por trás da afirmação que ela deixara pairando no ar.
–--
Pela manhã, Ellie deparou-se com uma farta bandeja ao seu lado na cama. Tocou apenas em dois pãezinhos e uma xícara de café, até notar um pequeno pedaço de papel posto sobre a bandeja. Tomou-o em mãos e abriu-o, reconhecendo a caligrafia que dizia: “Habitue-se a ser mimada”.
Sorriu para si mesma e começou a arrumar-se para descer.
Quando já se encontrava na sala de jantar onde a mesa estava sendo servida pelo grande batalhão de empregados que serviam à casa, tomou seu lugar na mesa, deparando-se com o olhar crítico e sarcástico de Lilith, que satisfazia-se em uma mordida ou outra de pão.
– Bom dia, Ellie. – disse em tom falsamente simpático.
Ellie sorriu para ela. Um sorriso quase tão forçado quanto a gentileza da própria Lilith. Notando o desconforto de Ellie diante da presença das três hóspedes, James depositou sua xícara sobre a mesa e anunciou:
– Lilith e suas irmãs arranjarão outro lugar para ficar muito em breve, não é mesmo?
A mulher levantou uma sobrancelha, surpresa.
– Ficarei até que não precise mais de mim.
– É Vincent quem precisa de você. Não eu. Deveria ter se hospedado na casa dele. – ele disse, rispidamente.
Lilith rolou os olhos e tomou um gole de seu café, engolindo o ego inflado a seco. Tornou a olhar para Ellie que não tocara em nada, até então. Lilith soube que ela já havia se alimentado aquela manhã. Viera até a sala de jantar por causa dela, para vigiá-la. Ellie não confiava nela. Isso soou como um bom entretenimento para Lilith.
– Tenho a certeza de que Ellie gostaria de passar algum tempo conosco. Temos muito que conversar e compartilhar.
James olhou atentamente para a expressão emitida por Ellie. Ela manteve toda a calma e abriu outro sorriso, respondendo:
– Seria ótimo.
Lilith assentiu.
– Podemos dar uma volta esta tarde. Há muito que gostaria de saber a seu respeito, assim como há muitas coisas que quero ensiná-la.
– Perfeito. – concordou Ellie. – Também há muito que adoraria saber sobre você, Lilith.
O sarcasmo pairou sobre o ar, espesso como um tapete de pele de urso. Ellie soube que esta era uma forte arma contra aquela cuja presença lhe causava tanta desconfiança, muito embora se sentisse um tanto nervosa. Mas todo o seu nervosismo desapareceu quando James tomou-lhe a mão por debaixo da mesa, decidido a acalmá-la.
Horas mais tarde, Lilith e suas fiéis seguidoras acompanharam Ellie até o jardim da propriedade. A conversa soara formal demais, até que Lilith emitiu um sinal discreto para que Scarlett e Violette as deixassem a sós. As duas se afastaram e Lilith seguiu caminhando ao lado de Ellie.
– Sente-se preparada para o grande fardo que carregará? – a pergunta foi inesperada. Ellie continuou andando, pensativa.
– Estou preparada para qualquer coisa que venha a me acontecer. – respondeu, confiante.
– Quero dizer... Sabe o que aqueles fanáticos pensam a respeito de seu filho, não sabe?
– Pouco me importa o que eles pensam.
– Pois deveria se importar, querida. – disse Lilith sorrindo abertamente. – A Ordem acredita que dará à luz ao Opositor a Cristo.
De repente, Ellie brecou seus passos. Virou-se para a mulher com os olhos muito abertos, as sobrancelhas erguidas.
– O que isto quer dizer?
Lilith deu uma risadinha.
– O Anticristo.
Primeiramente, a garota não soube dizer se tinha de rir ou assustar-se. A segunda opção prevaleceu. Assustara-se completamente ao ouvir a resposta de Lilith.
– Tenho ouvido a esse respeito há anos, querida Ellie. – prosseguiu ela. – O Opositor será um homem poderoso. Por isto deve nascer de uma alma poderosa. A sua.
– Aqueles dementes não tocarão em meu filho.
– Mas certamente tentarão. No entanto, lhe advirto para que não espere normalidades durante essa gravidez e depois dela. Seu filho não é uma criança qualquer e, sem sombra de dúvidas, não terá uma vida normal.
– Eu realmente n...
– A Ordem está atrás de vocês dois, mas a missão principal ainda é entregar seu corpo e espírito a Deus. – Lilith sequer dava oportunidades para Ellie se manifestam em seu favor. – Felizmente, ou não, o diabo lhe fará justiça.
– O que está querendo dizer?
– James julga-se forte o bastante para protegê-la da Ordem. O diabo o apoia, pois ele é sua cria. Foi colocada no meio de uma troca de chumbo, Ellie. Precisa se preparar para qualquer tipo de ameaça.
Ouvindo isto, Ellie se perguntou se Lilith referia-se a si mesma quando disseraameaça. Sua presença e suas palavras eram intimidadoras como uma afronta. Estudou-a lentamente, a expressão maliciosa em seu sorriso e olhos causava arrepios em Ellie desde a primeira vez em que a vira. Havia algo nela que a assustava.
– Qual é a sua história? – indagou Ellie. Tentou parecer apenas curiosa, mas também estava receosa.
Lilith esboçou outro sorriso. Lento e convidativo. Seus lábios vermelhos se abriram sobre dentes muito brancos, muito bem alinhados.
– Somos o último clã das bruxas de Salem. – contou. – E eu sou aquela que o lidera. A genuína herdeira de minha mãe, Cora Grant. Ela costumava usar o sobrenome de um dos muitos maridos que teve, meu pai.
– Ainda se encontra em vida?
– Não. Foi eliminada juntamente com outras de minhas irmãs em uma caçada que ocorreu há alguns anos. Algo oculto que nem mesmo pessoas normais puderam ver ou ouvir. Foi por isto que fui designada para substituí-la em seguida.
– Vincent parece ter fé em você.
– Ele sabe do que sou capaz. – umedeceu os lábios, sorrindo novamente. – É para isto que viemos até aqui. Para ajudar nesse confronto ridículo entre vocês e aqueles fanáticos religiosos.
Ellie não disse nada, pensando a respeito da narração que acabara de escutar. A voz lasciva de Lilith voltou a soar:
– Deve estar curiosa a respeito de James e eu.
Abaixando o olhar, Ellie não hesitou em responder.
– Está enganada. O passado não me interessa.
– James e eu nos conhecemos há muitos anos. – Lilith ignorou a resposta da jovem. – Éramos dois adolescentes determinados a fazer grandes coisas para esse mundo. Sabe o que quero dizer, naturalmente. Uma bruxa e um demônio. – o sorriso insistia em se manter no rosto dela. – Foi o primeiro homem da minha vida.
Mantendo-se firme e indiferente, Ellie tornou a levantar os olhos para ela.
– O primeiro de muitos, segundo me parece.
Imediatamente, o sorriso de Lilith desapareceu, desmanchando-se em uma expressão surpresa e séria. No outro instante, porém, ela estourou em uma gargalhada longa.
– É muito audaciosa, menina. Mas gosto disso. Tem personalidade. Logo vi que vamos nos dar muito bem.
Ellie não deu a ela uma resposta. Agora era ela quem sorria sarcasticamente, mantendo o rosto erguido em um gesto desafiador e intrépido. A conclusão da questão anterior chegara rapidamente aos seus pensamentos.
Lilith não era uma ameaça. Apenas queria parecer uma.
Ellie logo se aliviou, aquietando sua mente tumultuada.
–--
Perturbado pela conversa eu tivera com Marina, Christian Madden retornara ao prédio cujo andar de cima a Ordem da Trindade utilizava como sede. Estava novamente sentado em frente à mesa, porém não era com Bartholomew – um dos líderes da Ordem – que ele falava desta vez. Dahlia encontrava-se sentada por detrás da mesa, ouvindo-o com atenção. Quando ele terminou, ela inclinou-se para frente, ambas as mãos entrelaçadas e um olhar pensativo em seus olhos verdes.
– Bruxas juntaram-se aos demônios.
– Estou lhe dizendo, uma delas me procurou. Ela quer que eu afaste as outras bruxas da garota porque acredita que...
– Isso não faz o menor sentido, Christian. – ela o interrompeu.
– Sei disso. – respondeu, cabisbaixo. – Mas trata-se de uma bruxa branca. Pediu-me ajuda.
– Bruxas são bruxas. Criaturas com associação ao diabo.
– São mais poderosas do que imagina. – afirmou ele, olhando-a com severidade.
– Ora, por favor! – ela exclamou, gesticulando. – Já temos problemas demais. Não vamos perder nosso tempo com isso agora. Eles pediram reforços? Ótimo. Temos um exército de pessoas que lutariam em favor de Deus.
– Me pergunto se já alguma vez teve de enfrentar uma bruxa.
Ela lançou para ele um olhar cético, o que chegava a ser irônico devido ao seu posto em toda aquela situação.
– Não. – respondeu Dahlia.
– Asseguro-lhe de que não se uniram à Fraternidade por mera diversão. Bruxas vão além de pactos e feitiços. São criaturas de muito poder e, às vezes, podem enganar até mesmo o mais perito dos homens.
– Parece que fala por experiência.
– De fato. – assentiu. – Houve alguém em minha vida há alguns anos. – o rosto dele alterou-se em um milhão de expressões nada positivas enquanto lembrava-se de tal passagem. – Foi um caso de exorcismo, de início. Pediram-me para levar uma garota à igreja do padre Abdon. Tinham-na encontrado caminhando sozinha pelas ruas, em uma cidade diferente, balbuciando coisas que ninguém conseguia entender.
– E então? – ela disse, demonstrando pouco interesse.
– Chamava-se Annora. Era agressiva e sedutora como um demônio. Fui encarregado de levá-la até Nova York, para que pudesse ser exorcizada dentro daquela igreja, pelo próprio padre Abdon. Na época, eu ainda era um aprendiz.
– Não vejo ligação entre essa sua história e o assunto do qual falávamos.
– Durante o percurso, um longo trajeto, nós parávamos algumas vezes para descansar. Era quando trocávamos algumas palavras. Quando não se tornava agressiva, agia normalmente, como qualquer garota comum. Mas ela estava longe de ser comum.
Dahlia analisou os olhos dele por instantes, tirando suas próprias conclusões.
– Você se apaixonou por ela. – constatou. – E ela o enganou.
– Seria uma boa policial investigativa. – ironizou Christian.
– Não estou na Ordem por acaso. Tenho meus dons. – Dahlia sorriu, presunçosa.
– Ela pediu-me para soltá-la e deixá-la ir. Disse que tudo ficaria bem e que ela tinha tudo sob controle. E eu dizia que aquilo não seria possível, que ela tinha de ser exorcizada. – ele pausou, franzindo o cenho enquanto se lembrava de cada detalhe. – Foi quando descobri. Ela não estava possuída por um demônio. Era uma bruxa.
– Uma bruxa... – ela balançou a cabeça positivamente, repetindo o que ele dissera. – E o que fez com ela?
– Ela desapareceu.
– Você a deixou ir.
Madden abaixou a cabeça outra vez. Aquele gesto pareceu uma resposta à conclusão de Dahlia.
– Nunca mais a vi. Foi a única vez em que quase fui expulso da Igreja. Custou-me caro tê-la deixado escapar. – ele disse, olhando-a novamente. – Mas sei o que digo quando afirmo que bruxas são poderosas.
Dahlia recostou-se à sua cadeira, colocando os braços atrás da nuca. Esticou-se e depois tornou a inclinar-se para frente, muito séria.
– Poderosas ou não, nada me fará recuar agora. Eles estão preparando seu próprio exército, como me disse antes. Julgo que tenhamos de juntar o nosso também.
– Bartholomew não g...
– Falarei com ele. Bartholomew terá de nos fornecer a permissão. Precisamos tomar ações, Christian. Não nasci para ficar de braços cruzados.
Ele não concordou e não disse nada em resposta.
Mais tarde, saindo do prédio, ele seguiu para seu quarto de hotel. Ao alcançar a entrada do prédio, tomou um elevador que não demorou muito em levá-lo ao seu andar correspondente. Atravessando o corredor que o levaria para seu quarto alugado, porém, ele sentiu uma presença. Parecia-lhe um tanto familiar, mas também não conseguia identificá-la. Estava parada no fim do corredor, uma sombra coberta por um tecido negro.
Hesitante, Christian tirou as chaves do bolso e caminhou na direção de sua porta. A sombra aproximou-se dele, lentamente. Seu cheiro era inebriante, algo que despertou a total desconfiança e curiosidade do exorcista. Estava agora muito próximo dele, mas ainda era impossível ver seu rosto. Estava completamente coberta. A voz era rouca e acirrante quando sussurrou-lhe ao ouvido:
– Eu lhe entregarei a garota.
Christian fechou os olhos, fazendo uma prece mentalmente vacilante. Virou-se rapidamente para trás, mas não havia mais ninguém ali. Estava sozinho no corredor.
Com a cabeça dando voltas, ele bufou e colocou a chave na fechadura, adentrando seu quarto com pressa. O que quer que fosse aquela presença tão perturbadora, a voz lhe soara verdadeiramente interessada em ajudá-lo. Todavia, Christian Madden não soube dizer por que.
Prévia do próximo capítulo
– Veja bem, Eleonora está passando por uma situação muito delicada. Michael Graber, como bom advogado, estava utilizando todo o seu dom de persuasão. Naquela tarde, Declan e Katherina Donovan haviam lhe convidado para um café em um estabelecimento em uma área bem conceituada da cidade. Logo, ele sabia que a conversa seria sobr ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 51
Para comentar, você deve estar logado no site.
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shadowxcat Postado em 19/07/2016 - 16:24:44
ESSA FANFIC ESTÁ SENDO REPOSTADA AQUI: http://fanfics.com.br/fanfic/54463/sete-demonios-romance-terror-horror-teen-amor -suspense-thriller-aventura-acao-vampiros-bruxas-demonios
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raysantos Postado em 12/08/2015 - 20:10:35
Sua fic e muito top e bem escrita tudo d bom tomara que logo logo a Ellie e James possam ficar juntos sem a essa fulana que eu nao aprendi a dizer muito menos escreve o nome no meio nada contra a crianca mais fazer oq ne continua
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vverg Postado em 08/02/2015 - 23:19:37
Olá, to lendo pelo spirit anime =)
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vverg Postado em 08/02/2015 - 22:54:24
Por favor!!! Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa mais!!! Okk, já sabes q amo de paixão esta web!!! To sentindo muita falta dela....please, preciso de mais caps!!!! Não me deixe na curiosidade por muito tempoooooo *_*
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vverg Postado em 10/01/2015 - 01:47:30
Desculpe meu sumisso!! Mas assim q der, comento qdo ler todos os caps =)
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vverg Postado em 19/08/2014 - 23:57:43
Poxa não judia tanto de sua leitora caramba!!! Minha fic perfeição, posta mais, preciso de mais.... Estou ficando agoniada sem suas atualizações Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa maissssssssssssssssssssssssssss nesta fic perfeitaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa amo sua fic, ok vc já sabe disso, mas não custa falar né hahahahahahahaha
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vverg Postado em 12/08/2014 - 12:10:07
Meu Deus! Que nojo deste Declan!!!! Cara##@%@#$#! Putz!!! Como ela se deixa dominar desta forma, caramba!!! Posta mais mais mais mais mais mais. Poxa vc me deixou curiosa agora, tadinha da Elie, ela é muito fraca e se deixa dominar por este imundo.... Estou pasma, posta mais na minha fic perfeição mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais =)
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vverg Postado em 09/08/2014 - 17:08:49
Quero maisssssssssssssss!!! Preciso mais desta fic perfeita!!! Posta sim??? Necessito ler.... =)
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vverg Postado em 06/08/2014 - 10:33:43
Dahlia tah ferradinha kkkkk. Posta mais! Necessito de mais rsrsrs *_*
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vverg Postado em 02/08/2014 - 09:55:32
Minha fic mais q perfeitaaaaa posta mais quero mais caps