Fanfics Brasil - Segundo Ciclo - Capítulo VII - Unindo Forças Sete Demônios

Fanfic: Sete Demônios | Tema: Original, Originais, Terror, Horror, Suspense, Terror Psicológico, Thriller, Romance, Segredos, Pass


Capítulo: Segundo Ciclo - Capítulo VII - Unindo Forças

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Os raios de sol penetravam suavemente seu quarto pelas brechas entre as cortinas fechadas, e na penumbra do ambiente, ela despertou a tempo. Sempre acordava bem cedo. Resmungando por debaixo das cobertas, espiou para consultar o radio-relógio posto sobre o criado-mudo ao lado de sua cama. Sete e meia. Levantou-se, relutante, quase sucumbindo ao seu próprio sono. Quando seus pés aterrissaram ao chão, ela colocou-se de pé. Não levava mais do que meia hora para preparar-se. Era habitual.


Contemplou-se sobre a pia do banheiro de sua suíte. A maquiagem apesar de leve marcava com atenção os traços de seu belo rosto, os olhos arredondados e a boca cheia. Os cabelos castanho-claros emolduravam com perfeição seu semblante inteligente e ansioso. Prendeu-os para trás, como de costume.


Amber Holden tinha vinte e poucos anos e uma brilhante carreira como cirurgiã no MedStar Hospital de Washington. Mudara-se do Boston há três anos, decidida a esquecer-se do pior acontecimento de sua vida – evento que ocorrera logo depois que ela se formou na universidade –. Encontrara o noivo – com quem mantinha um relacionamento sério desde o colegial – com sua melhor amiga na cama de seu quarto, em seu antigo apartamento. A cena típica de uma novela mexicana. Mas Amber não deixou que aquilo a abalasse de forma alguma. Reuniu seus poucos pertences, despedindo-se de seu pai e irmã, e partiu para a cidade na qual fora aceita em um hospital prestigiado.


Contudo, deixando de lado a brilhante carreira que construíra em tão pouco tempo, sua vida era monótona. Decidiu nunca mais relacionar-se com ninguém, determinada a dedicar-se completamente ao trabalho. Ainda assim, era insuportavelmente óbvio que as pessoas pareciam não respeitar sua decisão.


Vez ou outra, seus colegas de trabalho convidavam-na para um café, o que não era grande coisa. Mas o convite seguinte, chamando-a para ir até seus apartamentos, ficar a sós, causava repulsa na jovem médica.


Passou a recusar qualquer tipo de convite desde então.


Quando concluiu que estava pronta, agarrou a bolsa posta sobre sua cômoda ao sair do banheiro e retirou-se de seu pequeno apartamento, trancando a porta por fora. Seguiu até o elevador e dele até o estacionamento. Todavia, algo fez com que ela freasse seus passos apressados.


– Willow? – olhou a garota com surpresa.


Amber Holden conhecera a pequena quando – por acaso – a própria tentara lhe vender bilhetes de loteria em frente a um semáforo. A médica fez questão de parar seu carro para conversar com a menina, dizendo-lhe que precisava focar-se nos estudos antes de começar a trabalhar. Depois de tal acontecimento, tornaram-se amigas e Willow sempre a procurava em busca de ajuda para mantimentos e outros elementos necessários para se sobreviver. Amber não hesitava em ajudá-la, certa de que aquilo faria bem a ambas.


– Preciso que me ajude. – Willow Hope parecia angustiada, seus olhos azuis estavam marejados e o pequeno rosto vermelho como se ela estivesse chorando segundos antes.


– Mas o que há? – Amber aproximou-se dela, hesitante.


– Venha comigo, por favor. – a garota puxou-lhe pela mão.


– Willow, eu não pos...


– Por favor! – suplicou.


Com os olhos assustados, a médica assentiu dizendo:


– Está bem, está bem. Vamos com meu carro.


As duas adentraram o veículo no estacionamento uma vez que Amber destrancou as portas com um pequeno controle preso às suas chaves.


Durante o percurso, Willow colocou-se a explicar a situação. Contou-lhe sobre o sonho que tivera naquela noite, sobre como encontrara o sujeito que agora estava em sua casa, inconsciente. Contou também sobre o estado em que agora ele se encontrava, e sobre a manifestação dos sete que habitavam seu corpo.


Como toda cristã, Amber Holden não deixou de cogitar a possibilidade do fato ter sido real. Estava ciente dos pesadelos da menina, de suas previsões e da ligação intensa que ela tinha com outros planos e dimensões. Soava cômico vindo de uma mulher que acreditava também na ciência, mas Amber jamais deixou de duvidar da garota.


Quando chegaram ao galpão no qual Willow Hope vivia com Seth e Noah, do outro lado da cidade, Amber acompanhou-a até a cama improvisada onde um corpo apagado e inexpressivo jazia trazendo a todo o ambiente um clima de funeral.


– Oh, Deus! – Amber Holden cobriu a boca com uma das mãos, recuando um passo em indignação.


O corpo com membros inferiores e superiores chamuscados, com feridas abertas em tom escuro e o rosto marcado por cortes e arranhões causou um impacto em seu estômago vazio.


O cheiro que emanava dele era terrível.


– Precisam tirá-lo daqui! – exclamou a médica, gesticulando.


– Não. – Willow balançou a cabeça negativamente. – Ninguém deve saber que este pobre infeliz ainda vive.


Amber hesitou, fitando-a com perplexidade.


– Por que não?


– A pessoa que atentou contra ele era um vingador. – alegou a pequena. – E certamente ainda se encontra lá fora, seguro de que conseguiu eliminar seu alvo.


Virando-se para o homem ferido sobre a cama ao lado, Amber Holden levou o súbito choque de percepção.


– Este homem é James Braxton. – constatou. Virou-se para a garota novamente. – Todos acreditam que foi morto naquela explosão. Então você o...


– Foi posto em meu sonho para que eu o salvasse. É uma missão, Amber. Não posso ignorar o que Deus me impõe.


Parecia tão madura e segura de suas palavras. A amigável doutora concluiu que Willow a surpreendia a cada dia, demonstrando-se totalmente confiante independente das bofetadas que a vida lhe dava.


– Ele precisa ir ao hospital, Willow. Não conseguirão tratá-lo aqui. Não... Assim...


– Noah e Seth estão medicando-o com suas ervas, elas têm obtido efeito. Estava pior quando chegou. – explicou. – Pedi que viesse até aqui por outro motivo.


– Pode dizer.


Willow Hope suspirou antes de colocá-la a par do verdadeiro problema.


– Desde a noite em que o trouxemos para cá, eu... Eu não tenho conseguido contatar sua alma. É como se... Como se ele não estivesse aqui e em nenhum outro plano com o qual eu possa entrar em contato.


Olhando para o indivíduo mais uma vez, Amber disse:


– Ainda está vivo.


– Sim, mas sua alma... Desapareceu.


Amber Holden não soube exatamente como se manifestar a respeito. A garota prosseguiu:


– Há sete entidades que habitam este corpo. – sua voz era séria enquanto falava. – Os sete mostraram-me suas faces e se manifestaram.


– Willow... – a médica suspirou.


– Uma delas era Lúcifer. – disse. – O diabo em carne e osso.


A mulher estremeceu com a severidade que envolvia a voz doce da garota.


– Talvez você devesse deixar isso para que especialistas...


– Não, Amber. – Willow protestou. – Seth disse-me que o diabo manifesta-se em dois tipos de pessoas: as puras, fáceis ou não de serem tentadas. E sua própria semente.


– O que acha que isto significa?


– Ele é um dos filhos do diabo. – apontou para James. – Bebeu de seu sangue em seu sexto aniversário e não apenas sua alma, mas também seu corpo está corrompido.


Amber Holden conteve um riso frustrado, exalando um suspiro.


– O que quer que eu faça, Willow? – perguntou, simplesmente.


– Seth e Noah me ajudarão com o ritual de purificação do corpo e alma deste homem. Não temos muito tempo.


– E então...? – insistiu a médica.


– O ritual carnal que purificará o corpo dele exige que substituamos o sangue corrompido por outro sangue. – Willow disse, muito naturalmente. – Preciso que ajude-nos com uma transfusão sanguínea.


– Aqui? – a doutora Holden arregalou os olhos. – Willow, por Deus, isto seria impossível!


– Confio em si, Amber. É minha amiga. – a garotinha afirmou, confiante. – Sei que não me negará ajuda.


A morena não respondeu de imediato, pensativa e confusa. Um turbilhão de pensamentos massacrava sua mente – agora – desfocada. Resolveu-se, por fim:


– Seria arriscado.


– Se não o fizermos, ele morrerá e sua alma jamais poderá regressar ao corpo. – advertiu Willow. – Mas se purificarmos seu corpo, o sangue do diabo não estará mais presente. Quanto à purificação da alma, Noah e Seth me darão todo o auxílio necessário. – tornou a explicar. – Mas, por favor, Amber... Preciso salvar esta alma.


– Certo... – Amber suspirou, deixando escapar todo o ar. Deu-se por vencida. – Quando pretende dar início ao tal ritual?


– Amanhã à noite. – Willow sorriu, triunfante e esperançosa.


– De acordo. Passarei por aqui novamente, mais tarde. Tratei um kit de teste para tipagem sanguínea, assim saberemos o tipo de sangue dele.


– Trará o sangue necessário para o ritual? – a menina não hesitou em perguntar.


– Farei o que for necessário, Willow.


Willow Hope sorriu novamente.


Não tinha muito tempo, mas estava esperançosa de conseguir concluir a missão que o destino havia imposto em seu caminho.


–--


Vincent Hurst analisou com atenção minuciosa os três sujeitos diante dele. O trio lhe causava aversão. O primeiro na ordem da direita para a esquerda era negro, tinha mais de um metro e oitenta de altura e olhos vigilantes que condiziam com sua expressão séria que mais parecia uma máscara. A cabeça era raspada e o crânio brilhava sob a luz do galpão.


O seguinte tinha cabelos claros encaracolados por debaixo de uma bandana preta, o rosto pulverizado por leves sardas. Os olhos acinzentados eram grandes e ele mantinha um sorriso bobo nos lábios, parecendo um adolescente imprudente se não fosse pelo esforço que fazia para se demonstrar intimidador.


O terceiro e último já era do conhecimento do superior da Sétima Divisão. Tratava-se de Dominic Ryder, e os dois outros sujeitos eram seus companheiros.


– Está pedindo demais. – Vincent Hurst riu nervosamente, virando-se para Ellie.


– Salvaram-me a vida, Vincent. – ela aproximou-se deles. – Carter e Joshua são testemunhas.


– Precisamos de assassinos de elite, não de um bando de...


– Controlar suas palavras é sempre o mais sensato a se fazer. – Ellie o interrompeu. – Todos merecem uma chance.


Hurst suspirou. Levantou os olhos para os três, indagando:


– Estão dispostos a unirem-se a esta Fraternidade?


– A minha resposta inicial prevalece. – Dominic Ryder disse, sorrindo de canto. – O mesmo dizem meus amigos.


– Muito bem. – Vincent decidiu. – Demonstraram-se dignos de confiança, segundo me parece.


– Estava a caminho daqui quando nos deparamos com toda aquela confusão. Foi obra do destino, Hurst, mas lhe garanto que teria agido da mesma forma em circunstâncias diferentes.


Vendo a expressão de certeza no rosto de Ellie, Vincent soube que ela objetaria se ele se negasse a dar uma chance sequer aos homens que salvaram-na naquela manhã.


– Está certo. – avançou para os amigos de Ryder. – Sou Vincent, superior desta divisão.


Ele estendeu a mão, mas os elementos entreolharam-se como se o cumprimento fosse algo anormal, negando-se a apertarem-lhe a mão.


Dominic emitiu um riso breve.


– Sr. Hurst. – indicou os dois de pé ao seu lado. – Ax Blaze e Zeke Trent. – apresentou-os, por sua vez.


Ambos emitiram um sinal com a cabeça, finalmente cumprimentando o homem. Vincent Hurst recolheu sua mão, desconsertado.


– Bem, estejam prontos para o início do treinamento amanhã de manhã.


– Nada disso. – novamente, Ellie interveio, colocando-se entre Vincent e os demais. A voz soou autoritária, algo com o qual estava começando a se habituar. – Já provaram-se capazes de ajudar-nos com o que se aproxima, Vincent. São excelentes atiradores.


Hurst levantou as sobrancelhas, surpreso.


– Ellie, não seja inconsequente...


– Não sou. – ela disse. – Estou lhe dizendo que eles já encontram-se preparados para unirem-se à Sétima Divisão.


– Mal sabem a respeito de nossos propósitos. – Vincent reclamou.


– Todos nós aqui buscamos apenas uma coisa: justiça. – olhou ao redor, vislumbrando os rostos de seus irmãos da Fraternidade. – Michael quis livrar-se do homem que tirara-lhe sua privacidade, ameaçando-o constantemente. Joshua quis vingar-se daqueles que tiraram a vida de seu irmão caçula. Bryan viu a mulher e filha serem mortas diante de seus olhos. – seus olhos tornaram a parar sobre o rosto de Vincent. – Eu perdi absolutamente tudo o que tinha. Todos nós aqui queremos justiça, Vincent. E é isso o que alcançaremos se unirmos nossas forças.


A garota falara com imensa convicção, persuasiva e confiante. A voz de uma líder. Vincent Hurst sentiu-se parcialmente orgulhoso por ter feito parte daquele progresso tão súbito e admirável. Passando a mão pelo queixo, ele colocou-se a pensar por instantes. Tornou a erguer os olhos para a jovem, fitando-a com seriedade. Quando seus lábios moveram-se, antes mesmo de qualquer palavra ser articulada por ele, Ellie soube que havia obtido vitória.


– Sugiro que preparem-se para o batismo de fogo.


– Está louco? – Bryan Carter adiantou-se para seu superior, incrédulo. – Está quebrando todas as regras mantidas há anos pela tradição da Fraternidade. Sem treinamentos? Sem preparação? Onde está com a cabeça, Vincent?


– Não dirija-se à mim neste tom, Carter. – advertiu Hurst. – Ainda sou o superior desta divisão.


– Manipulado por uma garotinha. – vociferou Bryan. – Mas será que não vê? Esta mulher será o fim da Fraternidade. Está permitindo que ela assuma controle absoluto sobre a divisão, quebrando regras, impregnando ordens...


– Ellie me substituirá algum dia. – Vincent anunciou. – Terá de aceitar as decisões dela.


– Agora essa! – Carter sentiu necessidade de rir alto, sua indignação estourou junto com sua gargalhada ruidosa. – Todos nós estamos aqui há muito mais tempo, Vincent. Michael, Joshua e eu. Que diabos ela fez para alcançar tal posto? Oh, sim, acabo de me lembrar. – ele encenou uma risada debochada. – Abriu as pernas para aquele que o substituiria em seguida, não é mesmo? E não me surpreenderia se tivesse feito o mesmo com você, já que a defende tanto.


– Carter, chega! – Joshua Wilder correu entre eles, intervindo.


Com a boca entreaberta, Ellie sentiu o sangue se esvair de seu rosto. James Braxton teria desmembrado o homem da cicatriz com as próprias mãos e espalhado seus órgãos internos pelo chão se o ouvisse falar dela daquela maneira. Mas ele não estava ali. Não mais. E Ellie constatou que ninguém mais reagiria em seu favor quando ousassem insultá-la de tal forma. Tinha de agir sozinha, andar com as próprias pernas. Pelo menos uma vez na vida.


Adiantou-se para Bryan Carter, colocando-se diante dele. Seus olhos agora frios encaravam-no com desprezo e superioridade.


– Tenho apreço por você. Não faça com que eu mude de ideia. – virou-se de costas, afastando-se dele.


– Vagabunda... – Carter murmurou entre os dentes. Ele a fitava com raiva, os olhos estreitos brilhavam.


Ellie parou de andar e tornou a virar-se para ele, muito séria. Adiantou-se em passos lentos e graciosos. Estavam face a face. Ela deu-lhe uma bofetada que ecoou por todos os cantos do galpão. O silêncio prevaleceu. Em seguida, ela virou-se para o restante dos que ali estavam presentes.


– O batismo de fogo de nossos novos membros será executado esta noite. – decretou com voz autoritária. – Exijo que todos estejam presentes. Bem sabem que é um evento importante.


Sem dizer mais nada, afastou-se daquele galpão, caminhando com ar triunfante. Vincent Hurst aproximou-se de Carter com um olhar de pena.


– Não queira tê-la como inimiga, Bryan. Ellie é uma boa garota, mas a vida tem a tornado amarga. – asseverou. – Ela não precisou fazer nada para alcançar o pedestal no qual foi colocada. Está em seu destino. Assim como está no seu defender e lutar por esta fraternidade.


Bryan Carter não respondeu, respirando fundo em desaprovação. Joshua Wilder abanou a cabeça, descontente com toda aquela situação.


– Estejam aqui às oito. – Vincent informou Ryder e seus companheiros. – Serão oficialmente parte da Fraternidade.


Dominic Ryder assentiu com a cabeça e retirou-se dali seguido pelos outros dois.


Em mais um suspiro de impaciência, resultado de uma mente conturbada pelos acontecimentos mais recentes, Vincent Hurst previa que aquela seria uma longa noite. Longa e memorável. Bastava apenas concluir se seria memorável de uma forma positiva.


Levando em consideração o que estava havendo, ele soube que não. Definitivamente, não.


–--


O local era espaçoso, elegante, assemelhava-se a um templo, o lugar perfeito para uma assembleia. As paredes eram de um amarelo envelhecido que igualava-se ao dourado. As portas e janelas amadeiradas como as de uma residência luxuosa em um bairro nobre da cidade tornava o ambiente clássico. A decoração era divina e agradável aos olhos de qualquer um.


Assentado por detrás de uma mesa acinzentada de admirável elegância posta em um local mais elevado se comparado ao restante do piso, o líder do grupo levantou os olhos uma vez que as portas à sua frente foram abertas, trazendo para dentro o ar gélido do lado exterior.


Os homens adentraram o local com seus trajes azulados, cobertos até a cabeça, empunhando objetos cortantes.


Um deles manifestou-se, colocando-se perante seu superior:


– Senhor, estamos com problemas.


– Diga-me quais são. – a voz daquele que os liderava era profunda e gutural, ele não hesitara quando inquiriu uma resposta mais específica.


– A maligna aumentou o número dos seus. – respondeu o subalterno. – Está reunindo homens para lutar em seu favor. As tribulações se aproximam.


Aaric Hunter passou os dedos por uma das sobrancelhas, como sempre costumava fazer enquanto sua mente trabalhava de maneira agilizada.


Era o líder dos Ceifeiros do Equilíbrio há apenas um mês, substituindo seu pai que liderara o grupo há muitos e muitos anos até o dia de sua morte.


Na casa dos quarenta anos, fora daquele meio ele poderia se passar por qualquer pai de família. E era o que ele verdadeiramente representava fora dali.


Possuidor de uma fisionomia confiável, Hunter tinha cabelos negros ligeiramente grisalhos penteados em distinta elegância e olhos escuros atentos. Em nada sua personalidade condizia com seu aspecto, porém.


Era determinado e resoluto. E tudo o que mais desejava no momento era destruir aquela que causara uma aglomeração de problemas tão grande no equilíbrio das almas. Aquela que se colocara em seu caminho, interrompendo os planos que tinha para seu próprio futuro. Futuro esse que ele acreditava ser glorioso.


Precisava eliminá-la. Tinha de tirá-la de seu caminho para que, assim, pudesse seguir com o que acreditava ter nascido para cumprir. Os sete anos de reinado não seriam dela. A profecia do ponto de vista dos demais estava incorreta. Aaric Hunter estava certo disto.


Há dezoito anos fora interrompido por ela. E agora poderia apagá-la dos caminhos para alcançar sua tão almejada glória. Tinha de fazê-lo.


Seria ele aquele que regeria sobre terras e povos após o fim dos tempos. Elehavia sido o escolhido para realizar tal feito. Não ela.


O nome passara a martelar em sua cabeça com mais frequência depois do que ouvira dos lábios de seu subalterno.


Eleonora Braxton.


Segundos depois, chegando a uma conclusão final, ele olhou novamente para os que estavam diante de sua mesa.


– Precisamos reunir mais daqueles que tencionam lutar contra ela.


– Há alguma sugestão, senhor? – o que se manifestara por primeiro arriscou perguntar.


– Contatarei a Ordem. – decidiu. – Eleonora Braxton não será a única com aliados.


– Uma vez que tenha reunido muitos seguidores, ela contra-atacará, senhor. – disse outro dos homens, receoso. – E então a guerra irá rebentar.


Aaric Hunter ergueu o queixo, um olhar insípido e despreocupado em seu rosto frio deixou claro que ele não temia aquela possibilidade de forma alguma.


– Pois que seja guerra. – decretou, sem sombra de hesitação.



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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 51



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  • shadowxcat Postado em 19/07/2016 - 16:24:44

    ESSA FANFIC ESTÁ SENDO REPOSTADA AQUI: http://fanfics.com.br/fanfic/54463/sete-demonios-romance-terror-horror-teen-amor -suspense-thriller-aventura-acao-vampiros-bruxas-demonios

  • raysantos Postado em 12/08/2015 - 20:10:35

    Sua fic e muito top e bem escrita tudo d bom tomara que logo logo a Ellie e James possam ficar juntos sem a essa fulana que eu nao aprendi a dizer muito menos escreve o nome no meio nada contra a crianca mais fazer oq ne continua

  • vverg Postado em 08/02/2015 - 23:19:37

    Olá, to lendo pelo spirit anime =)

  • vverg Postado em 08/02/2015 - 22:54:24

    Por favor!!! Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa mais!!! Okk, já sabes q amo de paixão esta web!!! To sentindo muita falta dela....please, preciso de mais caps!!!! Não me deixe na curiosidade por muito tempoooooo *_*

  • vverg Postado em 10/01/2015 - 01:47:30

    Desculpe meu sumisso!! Mas assim q der, comento qdo ler todos os caps =)

  • vverg Postado em 19/08/2014 - 23:57:43

    Poxa não judia tanto de sua leitora caramba!!! Minha fic perfeição, posta mais, preciso de mais.... Estou ficando agoniada sem suas atualizações Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa maissssssssssssssssssssssssssss nesta fic perfeitaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa amo sua fic, ok vc já sabe disso, mas não custa falar né hahahahahahahaha

  • vverg Postado em 12/08/2014 - 12:10:07

    Meu Deus! Que nojo deste Declan!!!! Cara##@%@#$#! Putz!!! Como ela se deixa dominar desta forma, caramba!!! Posta mais mais mais mais mais mais. Poxa vc me deixou curiosa agora, tadinha da Elie, ela é muito fraca e se deixa dominar por este imundo.... Estou pasma, posta mais na minha fic perfeição mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais =)

  • vverg Postado em 09/08/2014 - 17:08:49

    Quero maisssssssssssssss!!! Preciso mais desta fic perfeita!!! Posta sim??? Necessito ler.... =)

  • vverg Postado em 06/08/2014 - 10:33:43

    Dahlia tah ferradinha kkkkk. Posta mais! Necessito de mais rsrsrs *_*

  • vverg Postado em 02/08/2014 - 09:55:32

    Minha fic mais q perfeitaaaaa posta mais quero mais caps


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