Fanfic: Sete Demônios | Tema: Original, Originais, Terror, Horror, Suspense, Terror Psicológico, Thriller, Romance, Segredos, Pass
O vento batia fortemente contra seus cabelos, fazendo-os flutuar pelo ar em mil direções. O rosto fixo na paisagem à sua frente. Seguia em passos sem rumo, mas era difícil caminhar com seus saltos altos. Aos quatro cantos, o tom esverdeado da grama que cobria todo o solo espalhava-se infinitamente. Quando havia se dado conta, percebera o quão longe estava do asfalto. Mas não se importava. Havia sido um dia difícil. Muito conturbado.
Acelerou seus passos, sempre atenta à movimentação das árvores toda vez que a forte brisa fustigava suas folhas secas. Porém, apenas quando tocaram-lhe o ombro esquerdo, Ellie instintivamente regressou à realidade.
Virou-se para trás. Dominic Ryder olhava-a com inquisição, os olhos muito sérios e os cabelos despenteados voavam conforme o vento batia contra seu rosto.
– O que faz aqui? – ela indagou.
– Sou em quem lhe pergunto. – gesticulou em indignação. – Estão todos procurando por você. Saiu daquela reunião com os nervos à flor da pele. Sequer nos deu satisfação.
– Não devo satisfação a ninguém. – virou-se e continuou caminhando, ignorando-o. Ryder passou a segui-la, muito insistente.
– O que lhe disseram?
– Isso não faz a menor diferença. – Ellie recusava-se a olhar para ele, caminhando adiante.
– Não deve guardar toda a frustração para si mesma. – ele parou de andar atrás dela, declarando, por fim. – Compartilhe com alguém.
– Com quem? Consigo? – ironizou.
– Eu não vejo por que não.
De repente, Ellie brecou seu andar. Com os braços cruzados, cabisbaixa, ela pôs-se a pensar. A mente estava tempestuosa, o estômago dava voltas em torno de si mesmo. A reunião com a sociedade havia sido terrivelmente enfadonha. Os comentários feitos pelos membros da antiga sociedade martelavam em sua cabeça, atendando sua paciência nem sempre preservada.
Ela finalmente virou-se para ele. Só então Dominic pôde notar que duas finas lágrimas escorriam por suas bochechas. Os lábios tremeram quando ela manifestou-se:
– As pessoas... Elas me assustam.
De mãos atadas, ele inclinou a cabeça para um dos lados, fitando-a maravilhado diante da reação dela. Parecia tão vulnerável naquele instante, que era impossível não desejar acolhê-la em seus braços e não deixá-la ir.
A voz doce e trêmula tornou a soar:
– Algumas... Algumas esperam tanto de mim... E outras... Elas não me querem por perto, simplesmente. – passou as costas de uma das mãos pelos olhos, enxugando suas lágrimas frias. – E eu não sei mais qual é o meu propósito, afinal. E-eu acredito que... Que sou um erro.
Dominic meneou a cabeça negativamente, aproximando-se dela.
– Oh, não. Mas é claro que não. – disse-lhe. – Que queime no Inferno quem quer que seja a pessoa que lhe meteu essas ideias na cabeça.
– Tem sido tão difícil... – levantou os olhos para fitá-lo. – Sinto muita pressão sobre minha cabeça, um martírio constante.
Ryder não soube exatamente o que lhe dizer no momento. Qualquer palavra proferida por ele certamente não tiraria dela o peso que levava sobre as costas. Assim como qualquer ação que tomasse não a ajudaria em nada. Respirou fundo, por fim, utilizando seu tom mais amistoso ao dizer:
– Se está saindo para uma caminhada, deixe-me acompanhá-la. Lhe fará bem desabafar.
Ellie não estava indo em um passeio. Estava seguindo sem rumo algum, tudo o que queria era afastar-se dos demais, ficar sozinha. Logo percebeu que não era necessário querer estar sozinha. Seu estado de espírito sempre fora solitário, e tudo o que fizera durante toda a sua vida fora procurar algo ou alguém que pudesse fechar o vazio em sua alma. Mas o destino havia lhe arrancado tudo o que podia amenizar sua solidão.
O vazio permanecia.
Ela continuou, seus passos prosseguiram lentos e despreocupados. Apenas tornou a brecar seus pés quando ouviu um assobio de admiração vindo por detrás dela.
– Veja só aquilo! – Dominic Ryder exclamou, admirado.
Ao erguer os olhos adiante, Ellie descobriu-se perante uma alta colina. Seu topo era achatado e o verde predominava sobre sua camada espessa, fazendo com que ela se lembrasse de um tapete elegante e macio. Rapidamente também, ela recordou-se do que Michael Graber havia lhe contado no exato dia em que chegara à Abingdon.
As palavras balbuciadas escaparam por seus lábios entreabertos antes que pudesse filtrá-las:
– Não posso crer em meus olhos. – ela sorria consigo mesma. A paisagem em si era bela demais para fazer parte da realidade. Virou-se para trás, encarando o companheiro que a seguia. – Está vendo o mesmo que eu? É imenso!
Ryder conteve o próprio riso. A colina era uma vista e tanto, mas o sorriso pintado nos lábios da garota era a mais bela visão que seus olhos já haviam contemplado. A súbita alegria que a invadira irradiava por todas as partes, e ela parecia tão empolgada que o penteado exageradamente elegante, as roupas e os sapatos em nada mais condiziam com a infantilidade de sua reação.
É ainda apenas uma menina. Pensou consigo. E lembrou-se por um instante de que ele próprio também era muito jovem para as situações que havia enfrentado durante toda a sua vida. Mentalmente, ele amaldiçoou as circunstâncias que o mundo havia imposto tanto para ele quanto para a garota à sua frente. Era algo que possuíam em comum, haviam sido forçados pelas circunstâncias a amadurecer para sobreviver. E estavam se saindo bem até então.
– Venha! – Ellie disse em tom muito alto, correndo para a direção da colina.
Ele alcançou-a instantes mais tarde, quando ela encontrava-se ao topo do local, admirando com infinita adoração a vista que a colina lhe proporcionava. Ainda sorrindo, Ellie sentou-se ao chão, as mãos roçaram sobre a grama macia da qual exalava um aprazível aroma do campo.
Muito despreocupado, porém quase tão admirado quando ela, Ryder pôs-se sentado ao seu lado, olhando à frente.
– É como o paraíso. – ela comentou, a voz embargada pela admiração.
– Faz ideia de como seja? – Ryder enfiou uma das mãos no bolso, indiferente.
– Não. Mas estou certa de que se parecesse com algo assim. Infinito, tranquilo... Consegue sentir a paz que este lugar transmite?
– É como... Estar sonhando. – ele disse, simplesmente. Ellie virou-se para encará-lo enquanto ele acendia um cigarro com tranquilidade. Engoliu o fumo com os olhos cerrados e, em seguida, deixou-o escapar.
– Está sentindo esse cheiro? – indagou a jovem, o sarcasmo embalando a voz doce e gentil. Uma combinação única de sua personalidade. – Se parece com...Câncer pulmonar.
– Ora, por favor!
– Isso é um cigarro de maconha? – ela soou incrédula, arregalando os olhos. – Mas onde diabos conseguiu isso?
– Olha só, um homem sempre sabe onde e como suprir suas necessidades.
– Mas que cena deprimente. – Ellie abanou uma das mãos, afastando a fumaça de seu rosto. – Pensei que seu negócio fosse...
– Cozinhar? Também é. – Dominic a interrompeu. Guardou o isqueiro no bolso e deu outra tragada.
Ellie franziu os lábios e rolou os olhos, sentindo repulsa.
– Isso vai matá-lo aos poucos.
– Eu não tenho pressa. – respondeu-a, debochadamente. – Além do mais, não há registros de alguém que tenha morrido por conta da erva.
– “Overdose” deve ser uma palavra extinta no seu dicionário. – ela rebateu, ignorando o argumento que ele lhe apresentara. – Mas não se importe em se justificar. Eu não dou a mínima para o que faça fora da Fraternidade.
Ryder deu de ombros, desdenhoso. Jogou o cigarro e apagou-o com o pé, chutando-o para longe.
– As damas da sociedade são extremamente petulantes. – cuspiu as palavras entaladas em sua garganta. – Fedem à falsidade e bajulação, mas são cruéis em seus comentários.
Ainda estava aborrecida por conta da reunião, ocasião esta na qual fizeram comentários um tanto insolentes dizendo o quão jovem a Condessa era para fazer parte da sociedade, e o quão surpresos estavam por terem se deparado com uma “garotinha” quando estavam na grande expectativa de encontrar-se com uma mulher de negócios.
– Não a receberam bem?
– Senti-me como um pássaro estranho no ninho. – declarou. – Aparentemente uma cidadã norte-americana não é bem vista tendo títulos em terras britânicas.
– Não deveria se preocupar. – Ryder riu da revolta dela, achando adorável a forma como expressava sua raiva e frustração. – Estão com inveja. Lady Braxton é a mais bela dama da sociedade.
Ellie não se deu ao trabalho de responder, sem permitir que o elogio a consolasse de alguma forma. Manteve-se em silêncio. Continuou admirando a vista por um longo tempo.
– A amenidade deste lugar me tira pelo menos metade do peso que estou carregando. – confessou a garota. – É tranquilizador.
– Logo vi.
Ela voltou a admirar a paisagem, os olhos perdidos na imensidão da beleza do local.
– James havia prometido me trazer à Inglaterra. – fez outro comentário. – Não havia mentido quando disse que me faria bem estar aqui.
O rapaz olhou-a com atenção, a curiosidade falava mais alto agora.
– Você o amava muito? – quis saber.
Ellie olhou-o nos olhos, uma expressão apática em seu rosto inocente e jovial. Os cabelos dourados voavam pelos ares em um balanço encantador.
– Por que está me perguntando?
– Bem, casou-se com ele, não foi?
Ela emitiu um riso baixo que soou abafado por seus lábios cerrados e mudou seu olhar de direção.
– Um casamento não tem nada a ver com amor. – afirmou severamente. – É uma necessidade. Seja financeira ou apenas por status.
– Então foi isso? – indagou ele. – Você casou-se por necessidade?
Quando ela virou o rosto para fitá-lo novamente, seus olhos estavam frios e sérios. Algo que fez com que ele se arrependesse de ter perguntado.
– Meu pai apostou minha mão em um jogo. – ela respondeu. Não havia qualquer emoção em seu tom de voz agora. – Ele perdeu.
– Eu lamento.
– Claro que sim. James foi bom comigo, parcialmente. Era um homem de palavra. Prometeu que cuidaria de mim, e foi o que fez. Mas nada muda o fato de que meu pai vendeu-me a um estranho como quem vende uma mercadoria. – era a primeira vez que falava àquele respeito com alguém. Até então guardara tudo para si. – Sobre sua pergunta: sim, eu o amei muito. Ele era meu refúgio e consciência, ensinou-me a lidar com as bofetadas que a vida lhe dá. – ela suspirou antes de prosseguir. – A morte dele foi uma destas bofetadas.
– Disse há pouco que um casamento não tem nada a ver com amor.
– Você não entenderia. – Ellie balançou a cabeça. – Quando não se tem mais aos seus pais, amigos, quando seu próprio irmão deseja que você suma do mapa, quando parece que o mundo está contra você e não há mais ninguém que possa lhe proteger da solidão, – repentinamente, havia emoção em sua voz. – Você acaba se apegando a qualquer um que lhe estenda a mão. – olhou-o com os olhos marejados. – Mesmo que essa pessoa seja um completo estranho.
Ela dissera-lhe aquilo certa de que Dominic Ryder não compreenderia. Mas ele compreendia. Sabia perfeitamente como era sentir-se sozinho no meio de outros. Conhecia muito bem a dor da rejeição, da solidão e do medo de enfrentar o mundo, como um filhote que se perde no meio da selva e não sabe que caminho seguir.
– Também houve alguém assim em minha vida. – ele quebrou o silêncio, de repente. – Chamava-se Colin Butler. O homem que criou-me como filho.
A garota olhou-o com curiosidade, parecendo-lhe atenta ao que ele narrava. Sem hesitar, Ryder prosseguiu:
– Quando me entendia por gente, perguntava a ele quem era minha mãe e por que não estava conosco. Ele dizia que minha mãe era uma prostituta e que abandonou-me em um beco, dentro de uma caixa de papelão. – explicou-lhe. – Colin me encontrou no meio da noite e trouxe-me para sua casa.
– Nunca pensou em procurar por ela?
– E por que eu o faria? Ela me quis fora de sua vida. – ele encolheu os ombros. – Deve saber como é, precisar de sua mãe quando se é uma criança e tem medo de sair de casa.
Ellie assentiu com a cabeça.
– Colin me ensinou tudo o que sei. – ele afirmou. – Ele era assim, sempre muito direto. “É assim que se lança, faz desse jeito, escreve assim, coloque ali...” Ajudava-me com tudo. Dever de casa, tarefas, tudo. E me ensinou as maiores lições dessa vida.
Dominic relatava a passagem do tal homem em sua vida com admiração. Ellie podia notar no tom empolgado de sua voz.
– Bem, então... – ela hesitou, mas era tarde para recuar com sua curiosidade. – Então por que envolveu-se com... Você sabe.
Ryder sorriu pelo canto dos lábios com desdém.
– Acredito ter lhe contado que perdemos nosso “cozinheiro”, o cara que fabricava nossa mercadoria.
– Lembro-me vagamente de ter ouvido você me falar sobre isso.
– Colin era o “cozinheiro”. – revelou. Viu-a arregalar os olhos, surpresa. – Quando eu descobri o que podia fazer, nas coisas que podia me transformar... Eu perguntei: “Por que sou desse jeito?”, e ele me dizia: “Dom, você é especial. Recebeu uma benção de Deus. Precisa usá-la em favor de sua sobrevivência”. E foi o que eu fiz. – ele continuou. – Éramos uma boa dupla, sabe? Ele cozinhava e eu distribuía a mercadoria. Trazia o lucro para casa e tudo estava bem. Tínhamos como pagar nossas contas e como nos manter.
Ouvindo a história atentamente, Ellie perguntou-lhe:
– O que houve com ele? Quero dizer, o que o levou à morte?
Ryder respirou fundo, deixando escapar um suspiro carregado. Manteve-se firme para não deixar a emoção aflorar sua fala.
– Era um homem doente. E embora nossos lucros fossem suficientes para se comer e beber, os remédios eram demasiadamente caros. – ele abaixou o olhar, lembranças vinham à sua mente como flashbacks de um filme já conhecido. – Mas a morte vem a todos.
– Logicamente. – consentiu Ellie.
– Há muito em mim que aprendi com ele. – Dominic arregaçou a manga que cobria se braço esquerdo, puxando-a até o ombro, revelando a pele coberta por desenhos e dizeres. Apontou para um deles, esclarecendo: – Era o que ele sempre me dizia.
– “De nihilo nihil”. – ela leu em voz alta, os olhos fixos na tatuagem escrita em fontes difíceis de serem identificadas. – Nada surge do nada.
– Exato. – abaixou a manga sobre o braço. Havia um sorriso em seu rosto. – Colin foi meu grande mestre. Meu pai.
Ellie sorriu em resposta, um sorriso leve e espontâneo. Talvez a relação entre Dominic Ryder e o homem que o criara fosse o mesmo que ela sentia em relação a Vincent Hurst. Depois de tantas perdas, via nele algo próximo de um pai. Mas claramente nada poderia preencher o vazio que a ausência do pai deixara em seu coração. Sabia disto. Estava destinada a seguir com aquele espaço oco para o resto da vida. E não conseguia afirmar que já acostumara-se com isto. A verdade era que jamais acostumar-se-ia com a solidão.
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Aos trinta e sete anos, Sharon Hunter era a mais perfeita imagem de uma mulher realizada. Casada há quinze anos com Aaric Hunter, um empresário bem-sucedido, tinham como frutos de seu matrimônio a pequena Nia – que acabara de completar cinco anos – e Jonah, dois anos mais velho que sua irmã.
Assim que caíra a noite, logo após o jantar, Sharon tratou de levar a filha caçula para o quarto. Ajudou-a a se trocar e colocou-a na cama, cobrindo com seus confortáveis e macios cobertores nos quais haviam desenhos de animais e flores. Nia era a fiel cópia de sua mãe, possuía os mesmos cabelos loiros ondulados e lustrosos, e um par de olhos verdes-acinzentados que brilhavam até mesmo em pleno escuro.
– Está pronta para dormir, querida? – Sharon perguntou à filha.
– Sim, mamãe. – ela sorriu alegremente.
– Não esqueça-se de suas orações.
– Já as fiz, mamãe.
– Mesmo?
– Sim. – Nia agitou as pernas debaixo do cobertor, gostava muito de quando a mãe a colocava para dormir.
A mãe depositou-lhe um beijo na testa e alisou seus cabelos, sorrindo-lhe. A pequena garotinha fechou os olhos, também havia um sorriso alegre em seu rosto.
– Durma com os anjos, minha querida. – apagou a luz do abajur posto sobre a mesa-de-cabeceira e virou-se de prontidão, fazendo menção de afastar-se e de sair do quarto da filha.
Ao fazer tal movimento, porém, Sharon deparou-se com uma sombra, uma silhueta que mesclava-se à parcial escuridão do aposento. Ia gritar, mas aquilo que encontrava-se à sua frente cobriu-lhe a boca. Era impossível identificar seu rosto, pois este estava coberto por uma máscara branca que condizia com o restante de suas vestes.
Em seguida, sentiu que algo lhe perfurava o peito, atingindo seu coração em cheio. Líquido quente e frio ao mesmo tempo escapou da mesma área atingida. O choque fora violento. Ela tentou se manifestar, pedir socorro, mas o que quer que fosse seu adversário no momento era mais forte que ela.
Quando se deu conta, estava ajoelhada ao chão, as duas mãos sobre o local de onde uma incrível quantidade de sangue fluía. A visão escureceu-se rapidamente, tornando o quarto ainda mais escuro do ponto de vista dela. E então nada mais pôde ver ou ouvir. Os sentidos foram lhe escapando, até que já não sentia mais nada. Sua alma se fora tão rápido quanto o ataque que sofrera.
Nia sequer notara a comoção silenciosa ao seu lado. Quando finalmente sentiu algo estranho presente no local e abriu os olhos, movera os lábios para gritar. Novamente, entretanto, o assassino cobrira a boca de sua vítima com uma das mãos. Em seguida, puxou os cobertores, e, sem misericórdia ou hesitação, cravou algo no peito da criança, atingindo carne firme. Perfurando-lhe o órgão vital mais importante, viu a vida esvair-se através dos belos olhos da menina, a morte arrastando-a para o vale das sombras eternas.
Todo o aposento tornara-se o cenário de um crime macabro executado muito rapidamente.
Quando puxou a faca de volta, Dahlia Mason limpou-a na borda de seu casaco branco, maculando-o com o sangue de suas vítimas. Ouviu um som partindo da presença alheia, algo semelhante à respiração de alguém.
Virou-se na direção da porta ainda aberta do quarto.
Estava ali, parado à entrada do aposento, diante da porta aberta.
Com os olhos insípidos e frios como uma noite de inverno, Jonah Hunter assistia ao assassinato de sua mãe e irmã.
Prévia do próximo capítulo
A música emitida pelos alto-falantes espalhados por todo o salão de jogos era suave, nada muito agitado ou exagerado. Sua melodia infiltrava-se na mente dos jogadores através de seus ouvidos, algo inebriante e agradável. As paredes consistiam-se em cores elegantes e alegres ao mesmo tempo, um tom avermelhado muito chamativo. Aos arredores, gar&cce ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 51
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shadowxcat Postado em 19/07/2016 - 16:24:44
ESSA FANFIC ESTÁ SENDO REPOSTADA AQUI: http://fanfics.com.br/fanfic/54463/sete-demonios-romance-terror-horror-teen-amor -suspense-thriller-aventura-acao-vampiros-bruxas-demonios
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raysantos Postado em 12/08/2015 - 20:10:35
Sua fic e muito top e bem escrita tudo d bom tomara que logo logo a Ellie e James possam ficar juntos sem a essa fulana que eu nao aprendi a dizer muito menos escreve o nome no meio nada contra a crianca mais fazer oq ne continua
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vverg Postado em 08/02/2015 - 23:19:37
Olá, to lendo pelo spirit anime =)
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vverg Postado em 08/02/2015 - 22:54:24
Por favor!!! Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa mais!!! Okk, já sabes q amo de paixão esta web!!! To sentindo muita falta dela....please, preciso de mais caps!!!! Não me deixe na curiosidade por muito tempoooooo *_*
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vverg Postado em 10/01/2015 - 01:47:30
Desculpe meu sumisso!! Mas assim q der, comento qdo ler todos os caps =)
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vverg Postado em 19/08/2014 - 23:57:43
Poxa não judia tanto de sua leitora caramba!!! Minha fic perfeição, posta mais, preciso de mais.... Estou ficando agoniada sem suas atualizações Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa maissssssssssssssssssssssssssss nesta fic perfeitaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa amo sua fic, ok vc já sabe disso, mas não custa falar né hahahahahahahaha
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vverg Postado em 12/08/2014 - 12:10:07
Meu Deus! Que nojo deste Declan!!!! Cara##@%@#$#! Putz!!! Como ela se deixa dominar desta forma, caramba!!! Posta mais mais mais mais mais mais. Poxa vc me deixou curiosa agora, tadinha da Elie, ela é muito fraca e se deixa dominar por este imundo.... Estou pasma, posta mais na minha fic perfeição mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais =)
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vverg Postado em 09/08/2014 - 17:08:49
Quero maisssssssssssssss!!! Preciso mais desta fic perfeita!!! Posta sim??? Necessito ler.... =)
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vverg Postado em 06/08/2014 - 10:33:43
Dahlia tah ferradinha kkkkk. Posta mais! Necessito de mais rsrsrs *_*
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vverg Postado em 02/08/2014 - 09:55:32
Minha fic mais q perfeitaaaaa posta mais quero mais caps