Fanfics Brasil - Segundo Ciclo - Capítulo XXIII - Apostando Contra o Destino Sete Demônios

Fanfic: Sete Demônios | Tema: Original, Originais, Terror, Horror, Suspense, Terror Psicológico, Thriller, Romance, Segredos, Pass


Capítulo: Segundo Ciclo - Capítulo XXIII - Apostando Contra o Destino

194 visualizações Denunciar


A música emitida pelos alto-falantes espalhados por todo o salão de jogos era suave, nada muito agitado ou exagerado. Sua melodia infiltrava-se na mente dos jogadores através de seus ouvidos, algo inebriante e agradável. As paredes consistiam-se em cores elegantes e alegres ao mesmo tempo, um tom avermelhado muito chamativo. Aos arredores, garçons trazendo suas bandejas e distribuindo bebidas aos frequentadores do local. Estes, em sua maioria, tratavam-se de membros da alta sociedade, pessoas de posses e poder, títulos e invejável status social.


Dentre eles, estava presente Maurice Donovan. O homem era distinto, muito elegante e sua postura era firme, mas a expressão angustiada estampada em seu rosto entregava os pontos: estava perdendo suas apostas naquela noite. De novo.


Apostando mais uma vez, Maurice tinha os olhos vidrados nas mãos daquele que liderava o jogo. Ele balançava os dados, pronto para atirá-los sobre a mesa na qual havia uma roda de jogadores apreensivos.


– Seis. – anunciou o homem.


– Maldição! – Donovan bateu com o punho sobre a mesa, bufando.


Ao seu lado, dois homens comemoravam a vitória. Um garçom passou por ele, e Maurice não hesitou em apanhar uma taça de champagne de sua bandeja, engolindo o líquido em um só gole.


– Noite difícil? – a voz súbita e grave soou atrás dele.


Ao virar-se, Maurice Donovan viu-se diante do que parecia uma versão mais jovem de um velho conhecido: Angus Braxton. Mas, definitivamente, não tratava-se dele. Angus Braxton estava morto, e o sujeito à sua frente carregava frieza em seus olhos e o mais perfeito dom da persuasão nos lábios.


Levou tempo para que Maurice finalmente o reconhecesse. Haviam se passado alguns anos, o que fez com que ele acreditasse veemente que o tempo realmente transformava tudo, até mesmo as pessoas.


Esboçou um sorriso e desacreditou em ver o garoto que conhecera anos atrás tão amadurecido.


– Jimmy. – o mais velho seguia sorrindo. – Mas como cresceu! Não posso crer!


– Já faz algum tempo. – James Braxton estendeu-lhe a mão em um gesto educado.


Com uma das mãos livre, Maurice cumprimentou-o e deu-lhe um tapa nas costas, muito empolgado.


– Está tão parecido com seu pai.


– Prometo não me ofender com isso. – sorriu de canto, ironicamente. Era mágica a facilidade que tinha para mesclar seu olhar rude com um sorriso cordial e – ao mesmo tempo – irônico. – Queira sentar-se, por favor.


Braxton indicou-lhe uma das mesas. Seguiram os dois e assentaram-se a ela. O mais novo pediu a um garçom para que lhes trouxesse vinho e, quando ele se afastou, James pôs-se a falar:


– Não parecia estar se divertindo.


Maurice Donovan passou uma das mãos pelos cabelos grisalhos, o rosto em plena angústia.


– Estou com alguns problemas.


– É um tanto óbvio. – comentou Braxton. – Por que continua apostando?


– Preciso recuperar o que perdi.


– Oh, então não tenciona ganhar nada. Apenas recuperar.


Atentamente, Maurice inclinou-se para frente e fitou-o nos olhos. A voz soou baixa e hesitante quando confessou-lhe:


– Já não tenho mais nada.


Dizendo isto, tornou a recostar-se à cadeira, completamente frustrado.


James Braxton, no entanto, não demonstrara qualquer sinal de pena ou lamúria, certo de que o homem metera-se naquela situação por conta de seu egoísmo e ambição. Em um gesto indiferente, arrancou do bolso interno de seublazer escuro um maço de cigarros ingleses, estendendo-o para seu interlocutor.


– Vamos, aceite um. – disse. – A conversa será longa, segundo me parece.


Com a mão trêmula, Donovan puxou um cigarro do maço e colocou-o entre os lábios. James fez o mesmo, em seguida, aproximando um isqueiro aceso do homem sentado à sua frente.


Maurice deu uma profunda tragada, deixando escapar a fumaça enquanto as ideias martelavam em sua cabeça. O silêncio prevaleceu por instantes, até que o homem decidiu quebrá-lo.


– Pensei que estivesse em Londres. Vincent disse-me que havia viajado a negócios.


– Não tenho negócios a tratar em Londres ou Abingdon. – ele afirmou. – Como vê, estou de volta por conta do próprio Vincent. Ele requer minha presença na sede este ano.


Maurice assentiu com a cabeça. Era um tanto claro demais que a verdade era que James queria distância de Abingdon e das lembranças que aquele lugar lhe trazia. Especialmente depois do acidente nunca desvendado que tirara a vida de seus pais tão cedo.


Desde então, era óbvio para qualquer um que ele fora obrigado a amadurecer as ideias e a tomar as rédeas da situação, criando a irmã ainda muito jovem e lidando com os negócios da família, incluindo aqueles que diziam respeito à Fraternidade.


A última vez em que tivera contato com a família, Alena tinha sete anos, e James dezoito.


A idade de Ellie. Pensou ele. E em seguida seu pensamento tomara um rumo paralelo.


O último encontro com o herdeiro de seu amigo fora no enterro do próprio. Maurice viajara até Abingdon para prestar suas condolências à família. Deparara-se com uma garotinha assustada cujo choro parecia nunca cessar. Tratava-se de Alena.


Ao seu lado, dizendo-lhe para engolir o choro e manter-se firme, James apertava-lhe uma das mãos. Nenhuma lágrima desabava de seus olhos, a expressão muito rude e fria.


Maurice jamais soube dizer o que exatamente havia no filho de Angus Braxton que o deixava tão inquieto. Os membros da Fraternidade chamavam-no de Filho do Diabo por uma razão. Era cruel em suas táticas, toda vez que lhe era dada uma nova missão. Não havia espaço para misericórdia ou remorso em sua vida. E isso não acontecia porque seus pais haviam sido mortos ou porque ele sentia-se injustiçado pela vida.


James Braxton sempre fora uma criança assustadoramente insípida. Não era de se admirar que havia se tornado um homem apaticamente calculista e empedernido.


Maurice Donovan nunca atrevera-se a tentar descobrir por que.


– Vou lhe estender uma mão amiga. – a voz do mais jovem trouxe Donovan de volta ao clube e à mesa. – Uma aposta entre dois velhos conhecidos.


James apagou o cigarro e esperou que o homem se manifestasse em resposta.


– Acabo de dizer que já não tenho mais nada.


– Deve haver algo. – supôs Braxton. – Algo que possa me oferecer.


– Já não possuo bens valiosos.


– Ora, coloque-se a pensar. É um homem de negócios, um gênio. Sabe o que fazer.


A persuasão dele era traiçoeira como o diabo. Mas, àquela altura, Maurice Donovan não tinha o direito de se opor ou de negar a ajuda que lhe estava sendo oferecida.


Os pensamentos, subitamente, tornaram a regressar à imagem de sua filha. Estava ciente de que a menina estava à sua espera, como costumava fazer todas as noites. Maurice estava farto de ter se tornado um homem tão fraco e dependente, já não suportava decepcionar a única pessoa que verdadeiramente parecia acreditar na recuperação dele.


Ellie era tudo o que tinha, tudo o que lhe restava.


Também era tudo que podia oferecer na aposta sugerida por Braxton.


– Está decidido? – indagou James quando notou a mudança no semblante de Donovan.


Maurice ergueu os olhos, fitando-o seriamente.


– Eleonora. – ele disse. – Lembra-se dela?


– Sua filha menor? – James pareceu ligeiramente surpreso. – O que teria ela a ver com nossa aposta?


– Ellie é tudo o que tenho. É meu bem mais precioso. – havia emoção envolta às palavras do homem. – Estou certo de que seria uma esposa maravilhosa.


Lentamente, James Braxton inclinou-se para frente, o rosto esboçando especulação.


– Está me oferecendo a mão de sua filha?


– Não há mais nada que eu possa lhe oferecer. – declarou ele, de mãos atadas.


James emitiu um riso breve. De forma alguma tencionava casar-se. Vendo o amigo do pai em tal estado, porém, causara nele o orgulho de arcar com as consequências do que sei pai faria naquela situação se estivesse vivo.


– Está tudo muito bem. – anunciou. – Faremos a aposta. Se você vencer, comprarei suas ações de volta e lhe entregarei com muito prazer. – ele explicou. – Se perder...


– Terá Ellie para si.


– Não é algo que um pai faria, não acha? Apostar sua garotinha dessa forma.


– Eu não o faria se outra pessoa me oferecesse esta oportunidade. – respondeu Maurice. – Sei que é um homem justo, James. Tal como seu pai era. Você tem ciência do que acontece com Ellie, sabe que estão atrás dela e que querem matá-la.


– Tenho ouvido a este respeito mais do que gostaria. – Braxton suspirou.


– Além disto... – Donovan soava mais hesitante agora, escolhendo bem suas palavras, o tom de voz baixo. – Temo que meus dias estejam chegando ao fim.


– Do que está falando?


– Descobri algo, James. – advertiu. – Algo sobre a Fraternidade. Temos um traidor em nosso meio.


Braxton levantou uma das sobrancelhas, uma expressão inquisitiva em seu rosto firme.


– E quem seria?


– Eu não poderia lhe dizer, não acreditaria em mim. Mas jurei a mim mesmo que arrancaria sua máscara diante de todas as sete organizações uma vez que encontrasse provas concretas.


– Não as encontrou?


– Não. Ainda. – deixou escapar um suspiro. – Estou investigando por conta própria. Contudo, temo que tentem me eliminar antes que eu deixe a verdade vir à tona.


James não se expressou através de emoções, mantendo-se muito sério.


– Bem, acredito que quanto menos eu souber, melhor será para ambos nós.


– De acordo. – consentiu Maurice. – Sobre Ellie, estou certo de que a protegerá e de que a manterá viva. – ele afirmou. – É por isso que não temo ter de entregá-la a você.


James manteve-se calado por instantes, processando as informações dadas por Maurice Donovan. Em seguida, com a voz calma e segura, decretou:


– Meu pai tinha muito apreço por você. Em meu lugar, não hesitaria em proteger a sua garotinha. Se é este seu desejo, Maurice, saiba que cumprirei com o prometido caso eu vença esta aposta. – Donovan surpreendeu-se com a afirmação do mais jovem. – E digo-lhe mais: comprarei suas ações de qualquer maneira. Entretanto, caso eu vença, seus bens ficarão em meu nome. – decidiu. – E no de sua filha, caso venhamos a nos casar.


Maurice Donovan assentiu em um gesto positivo com sua cabeça. Pensou em agradeceu aos Céus pelo milagre, mas seria hipocrisia.


Quando colocaram-se ambos em pé e seguiram para a mesa de dados, James Braxton deu seus números. Maurice fez o mesmo, implorando mentalmente para que tudo saísse bem, para que ele vencesse.


Os dois dados caíram das mãos do homem, rolando sobre a mesa. Um deles indicava o número cinco. E o outro indicava dois. Sete no total.


James Braxton sequer comemorou. Maurice, no entanto, sentiu seu nervosismo aumentar conforme os dados pareciam favorecer Braxton.


Ao final de três rodadas, já não havia mais chances para tentar virar o jogo. James Braxton havia vencido. Donovan acreditou com fé que a sorte o abandonara há muito tempo.


James, por sua vez, permanecera apático. Aproximou-se de seu amigo e adversário em jogo, dizendo-lhe apenas:


– Foi uma boa partida, Maurice. Mas saiba que não foi o único que saiu perdendo. – seu tom de voz era baixo agora. – Eu não ficarei feliz em casar-me com sua filha, mas o farei em memória de meu pai.


Donovan não respondeu. Definitivamente já havia perdido tudo o que tinha. Absolutamente tudo.


A noite fora perturbadora, nebulosa. E foram as lembranças desta mesma noite que percorreram a mente e o subconsciente de James Braxton na noite anterior, enquanto dormira.


Acordara no hotel em Abingdon, onde na cama ao lado Willow Hope dormia profundamente. Ciente de que não conseguiria mais pegar no sono, Braxton levantara-se. Tomando posse do laptop que Amber Holden trouxera consigo, ele fizera uma breve pesquisa. Suas suspeitas provaram-se reais. Estava ali. Diante dele. Zombando dele.


A situação era ainda mais complexa do que imaginara.


Alguém tocou-lhe no ombro e ele virou-se, espantado. Era Amber.


– Desculpe. – disse. – Fui ao andar debaixo para buscar um pouco de água. O serviço de quarto não é muito eficiente.


– Não há problema. – James Braxton suspirou e tornou a fitar a tela do computador.


Amber aproximou-se para ver do que se tratava. Ele lia notas em um jornal quase recentemente publicado.


– Estão relatando seu acidente. – observou ela.


James fitou-a mais uma vez, ambos falando em tom baixo, decididos a não acordar Willow.


– Vi alguém em minha propriedade. Uma garota. E havia algo nela que... Algo assustador.


– Reconheceu-a?


– Não de imediato. – respondeu. – Este não é o ponto. Ela traz algo consigo, algo poderoso e sedento de... De alguma coisa.


Holden analisou as afirmações dele por um instante.


– Talvez tenha se enganado.


– Não. Eu não gosto do que vi nela, Amber.


– Por que isso o está perturbando tanto? – quis saber, por fim.


– É minha esposa. – ele disse sem muita emoção. – Chama-se Eleonora. Não sei o que diabos leva consigo, mas tem a alma corrompida.


Amber arqueou ambas as sobrancelhas, sem deixar de demonstrar sua surpresa.


– Suas memórias têm voltado dia após dia.


– Sim. – Braxton confirmou. – E não posso dizer que estou muito feliz com isso.


–--


O massacre na residência de Aaric Hunter apenas não ocupara as primeiras páginas dos jornais do dia seguinte porque o homem pagara pela discrição dos jornalistas, comprando seu silêncio.


O enterro fora rápido e simples. Parado diante do local onde os dois corpos haviam sido enterrados, Hunter mantinha-se calado, sério, frio. Não havia tristeza em seus olhos, não havia emoção alguma em seu rosto vincado.


Familiares de sua esposa lamentavam-se aos prantos. Aaric era o único que não dizia palavra alguma, permanecendo em silêncio.


Sabia do que o assassinato se tratava.


Vingança.


Alguém claramente queria atingi-lo. E haviam conseguido.


A chama da raiva ardia no espírito perturbado do homem, enquanto, calado, ele já arquitetava o contra-ataque que executaria contra seus inimigos. Tinha uma vaga ideia de quem o fizera, de quem fora o mandante do crime.


Quando tocaram-lhe no ombro e ele se virou, encarando Dahlia Mason, Hunter finalmente moveu os lábios.


– O que faz aqui? – inquiriu.


– Lamento por sua perda, senhor. – Dahlia declarou. – Posso imaginar sua dor no momento.


– Não há dor na morte depois que ela acontece.


Abaixando seu tom de voz, Dahlia indagou:


– Faz ideia de quem o fez?


– Tanto quanto você sabe. – asseverou Aaric. Sua postura era firme e sisuda.


Dahlia Mason olhou-o profundamente nos olhos, tentando descobrir que pensamentos atravessavam aquela mente perturbada naquele momento. Supôs, então:


– Eleonora.


Lentamente, Aaric Hunter acenou positivamente com a cabeça.


– Destruiremos a impostora da pior forma possível. – ele decretou. – A guerra acaba de rebentar.


Ela teve de se esforçar para conter o sorriso que ameaçou surgir em seus lábios. Manteve-se séria, erguendo os olhos para ele. A voz era segura, quando prometeu:


– Estou consigo, senhor. E serei fiel à minha promessa. Juntos, destruiremos aquela que assassinou sua família.


Hunter fitou-a, ambos cúmplices da mesma promessa. Ele então soube que poderia confiar na mulher. Ela estava ao seu lado, tinha os mesmos propósitos e objetivos que ele.


Dahlia tinha razão.


Juntos, eliminariam o problema.


Antes mesmo de a cerimônia ser encerrada, Dahlia retirara-se do local. Corria o risco de alguém vê-la com Hunter, alguém da Ordem da Trindade.


Não vira Jonah Hunter no funeral. Talvez o garoto não quisesse comparecer. Talvez Hunter não quisesse que o filho o acompanhasse.


Quanto ao que o menino vira na noite anterior, Dahlia estava certa de que ele não vira seu rosto. Estava devidamente trajada para o ato, ninguém identificaria sua face.


Depois de ter falado com o líder dos Ceifeiros do Equilíbrio, Dahlia confirmou que Hunter não sabia de nada. Tudo havia se saído conforme ela planejara.


Ela seguiu para seu automóvel branco, alerta às pessoas que passavam por ela. Quando alcançou o local onde seu veículo estava estacionado, deparou-se com alguém encostado a ele. Logo o reconhecera.


Declan Donovan.


Quando a viu se aproximar, Declan esboçou um sorriso e desencostou-se do automóvel. Dahlia parou diante dele, o cenho franzido.


– O que quer? – ela perguntou-lhe.


– Vim prestar meus sentimentos à família de Hunter. – respondeu, irônico. – Eu a estive observando. Mas que bela atriz você seria, não é mesmo?


Subitamente, o coração da mulher disparou, escoiceando seu peito com violência. Os lábios secaram-se e ela arregalou os olhos verdes, a imagem própria imagem do espanto.


– Do que raios está falando?


– Um enganador reconhece outro. – o rapaz sorriu com sarcasmo. – É o que dizem, não? Vi como agiu com ele, Dahlia. Está claro para mim. – aproximou seu rosto do dela, fitando-a diretamente nos olhos. – Você assassinou a esposa e filha de Aaric Hunter.


Os batimentos cardíacos dela aumentaram sua velocidade e Dahlia pôde sentir uma gota de suor frio escorrer por sua fronte lívida.


– Está completamente louco. – fez menção de passar por ele. – Saia de meu caminho.


– Ora, não seja tão durona. – advertiu o mais novo.


– Não pode provar o que está dizendo.


– De fato. – ele concordou. – Mas posso semear a semente da dúvida na mente de Aaric com muita facilidade, o que seria... Digamos que ruim para seus planos.


– Filho da mãe... – ela murmurou.


– Por favor, não vamos argumentar. Eu guardarei seu segredinho. Desde que, é claro, pague por meu silêncio.


Bufando, enfurecida, a ruiva cruzou os braços e ergueu o rosto para ele.


– O que quer de mim?


Declan fitou-a por completo e soltou um risinho perverso que soou baixo.


– Uma passagem para a glória, eu diria. – respondeu ele. – Ajude-me a tomar o que é meu. Ajude-me a me tornar governante por sete anos. – propôs. – E ninguém jamais saberá de seu segredo.


Dahlia estremeceu em fúria ao ouvir o quão petulante era o jovem. Sentia-se colocada no meio de fogo cruzado. Naquele momento, porém, não havia outra saída. Novamente, ergueu os olhos para o rapaz.


– Tem minha palavra. – declarou. – Mas ouse quebrar esta promessa e farei com que lhe arranquem os olhos.


Declan emitiu um riso irônico e cético. Ao fim, deixou-a passar por ele. Dahlia entrou no veículo e arrancou rapidamente, afastando-se dali enquanto Declan Donovan a assistia ir embora, ainda sorrindo.



Compartilhe este capítulo:

Autor(a):

Este autor(a) escreve mais 2 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
- Links Patrocinados -
Prévia do próximo capítulo

Após um dia um tanto agitado, Alena Braxton encontrava-se assentada à mesa da pequena cozinha improvisada no interior da catedral onde Christian Madden passara a se hospedar com o homem que o criara, padre Abdon. O idoso não estava presente, alegando ter de viajar novamente à Nova York para tratar de toda a comoção que afetara o Vati ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 51



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • shadowxcat Postado em 19/07/2016 - 16:24:44

    ESSA FANFIC ESTÁ SENDO REPOSTADA AQUI: http://fanfics.com.br/fanfic/54463/sete-demonios-romance-terror-horror-teen-amor -suspense-thriller-aventura-acao-vampiros-bruxas-demonios

  • raysantos Postado em 12/08/2015 - 20:10:35

    Sua fic e muito top e bem escrita tudo d bom tomara que logo logo a Ellie e James possam ficar juntos sem a essa fulana que eu nao aprendi a dizer muito menos escreve o nome no meio nada contra a crianca mais fazer oq ne continua

  • vverg Postado em 08/02/2015 - 23:19:37

    Olá, to lendo pelo spirit anime =)

  • vverg Postado em 08/02/2015 - 22:54:24

    Por favor!!! Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa mais!!! Okk, já sabes q amo de paixão esta web!!! To sentindo muita falta dela....please, preciso de mais caps!!!! Não me deixe na curiosidade por muito tempoooooo *_*

  • vverg Postado em 10/01/2015 - 01:47:30

    Desculpe meu sumisso!! Mas assim q der, comento qdo ler todos os caps =)

  • vverg Postado em 19/08/2014 - 23:57:43

    Poxa não judia tanto de sua leitora caramba!!! Minha fic perfeição, posta mais, preciso de mais.... Estou ficando agoniada sem suas atualizações Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa maissssssssssssssssssssssssssss nesta fic perfeitaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa amo sua fic, ok vc já sabe disso, mas não custa falar né hahahahahahahaha

  • vverg Postado em 12/08/2014 - 12:10:07

    Meu Deus! Que nojo deste Declan!!!! Cara##@%@#$#! Putz!!! Como ela se deixa dominar desta forma, caramba!!! Posta mais mais mais mais mais mais. Poxa vc me deixou curiosa agora, tadinha da Elie, ela é muito fraca e se deixa dominar por este imundo.... Estou pasma, posta mais na minha fic perfeição mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais =)

  • vverg Postado em 09/08/2014 - 17:08:49

    Quero maisssssssssssssss!!! Preciso mais desta fic perfeita!!! Posta sim??? Necessito ler.... =)

  • vverg Postado em 06/08/2014 - 10:33:43

    Dahlia tah ferradinha kkkkk. Posta mais! Necessito de mais rsrsrs *_*

  • vverg Postado em 02/08/2014 - 09:55:32

    Minha fic mais q perfeitaaaaa posta mais quero mais caps


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais