Fanfics Brasil - Segundo Ciclo - Capítulo XXV - O Caminho da Justiça Sete Demônios

Fanfic: Sete Demônios | Tema: Original, Originais, Terror, Horror, Suspense, Terror Psicológico, Thriller, Romance, Segredos, Pass


Capítulo: Segundo Ciclo - Capítulo XXV - O Caminho da Justiça

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O silêncio prevalecia. Sentada à mesa da sala de jantar, Ellie não ousou se manifestar diante da presença dos demais. Ao seu redor, seus irmãos da Fraternidade também mantinham-se calados. Joshua Wilder seguia com sua expressão rude e acusadora, espalhando manteiga em uma fatia de pão.


Sem dizer uma palavra sequer, Ellie observava-o ao lado de Michael Graber, que, por sua vez, também passara a agir de forma diferente dias atrás.


Quando Dominic Ryder surgiu no cômodo, esticando seus braços – sinal de que acabara de acordar, - Ellie sentiu-se um pouco mais aliviada. Estava certa de que ao menos ele quebraria a tensão do ambiente. E fora exatamente o que ele fizera.


Sentara-se ao lado dela, tomado posse de um pedaço de bolo caseiro. Em seguida, disse-lhe:


– O que há com seu rosto? – franziu as sobrancelhas, analisando o hematoma visivelmente escurecido que emoldurava o formato de seu nariz quebrado. – O que aconteceu?


De um súbito, Ryder parecia-lhe mais do que preocupado. Ellie respirou fundo e deixou o ar escapar por seus lábios entreabertos. Não havia tocado na comida até então.


– Sofri um acidente nas escadas. – alegou ela. – Um acidente bobo.


Dominic virou o rosto para aqueles que assentavam-se à frente deles, observando a mudança de expressão no rosto de Wilder. Logo depois, tornou a dirigir a palavra à garota:


– Tem certeza?


– Sim. – ela respondeu, nada hesitante.


Havia incerteza em sua voz, algo que Ryder guardou para si. Estava perplexo. Imaginar alguém agredindo-a, deixando marcas por seu corpo frágil, atiçava seu bom senso, fazendo seu sangue ferver em suas veias.


Decidiu acreditar nela, ignorando a possibilidade de que ninguém havia a atacado. Era o correto a se fazer, para o bem dos outros.


Lentamente, Ellie deu uma mordida em um pedaço de pão posto sobre seu prato e virou a xícara de café, bebericando do líquido fumegante. O estômago roncou alto. Descobriu-se faminta.


Vendo-a sentada ao lado de Dominic, Joshua Wilder lançou para a garota um olhar repleto de descontentamento e levantou-se bruscamente, afastando-se dali.


– Aonde vai? – Michael Graber – ainda sentado à mesa – indagou.


– Perdi o apetite. Vemo-nos depois. – o rapaz retirou-se dali rapidamente.


Devorando mais um pedaço de pão, Ellie brecou seus movimentos, virando-se para Ryder.


– Poderia dar-nos um segundo, por favor?


Dominic assentiu com a cabeça. Colocou-se em pé e recolheu dois pãezinhos, enfiando-os nos bolsos da jaqueta. Saiu dali em silêncio, deixando para trás uma Ellie demasiadamente tensa.


Estava agora a sós com seu advogado e conselheiro. Olhou-o com seriedade, indagando:


– Como foi que Joshua soube?


– A que se refere? – rebateu o homem, erguendo os olhos para ela.


– Você sabe.


– Joshua tinha laços fortíssimos com seu marido. – ele advertiu. – Se está incomodado com o que ocorreu consigo e seu novo amigo deve ter suas razões.


Eleonora suspirou profundamente. O advogado seguia indiferente, agindo com as emoções. Algo do qual se arrependeria mais tarde.


– Não é exatamente por este motivo que quis ficar a sós consigo, Sr. Graber.


Michael tomou um gole de seu café e olhou-a.


– Pois diga-me.


Ela hesitou, pensando diversas vezes antes de proferir as palavras em questão. Por fim, disse-lhe:


– O senhor acredita que mesmo mortas as pessoas possam agir entre nós?


Graber lançou-lhe um olhar incrédulo e surpreso.


– Por que está me perguntando isto? Logo você que...


– Eu sei, eu sei. – interrompeu-o, gesticulando para todos os lados, as mãos agitadas. – Posso estar parecendo ridícula, mas... Ocorreu algo em meu quarto ontem à noite.


Por cima da mesa, Michael colocou sua mão sobre a dela, olhando-a agora com a mesma ternura e admiração de sempre.


– Não permita que isto lhe suba à cabeça. Pode estar vendo e ouvindo coisas por conta dos últimos acontecimentos.


Ellie ainda não estava completamente convencida.


– Eu senti James aproximar-se de mim, tocar-me... E eu era como se... Como... Como se quisesse levar-me com ele.


– Mesmo? E para onde? – Michael arqueou uma das sobrancelhas. Era uma pergunta retórica, mas Ellie não sabia a resposta.


Não fazia ideia de onde haviam enviado a alma dele, certa apenas de que o Inferno era uma alternativa fora de questão. Era, na realidade, uma pergunta sem respostas. Um mistério que ela deixara para trás, cega por sua própria sede de vingança.


Michael Graber abanou a cabeça e tornou a tomar voz:


– São lembranças. Isso tudo é fruto de sua imaginação.


Ellie lhe respondeu com um sorriso, como se quisesse dizer que estava tudo bem.


Mas não estava.


Graber permaneceu em silêncio, analisando-a. Temia por ela. Havia algo de errado com ela? Estaria perdendo a razão? Michael esperava que estivesse certo, que aquilo tudo fosse apenas fruto da imaginação dela. Não queria vê-la sofrer. Não mais do que já havia sofrido.


Subitamente, ela confessou-lhe:


– Joshua esmurrou-me.


Estupefato, Michael Graber tornou a erguer os olhos para ela, arregalando-os. Julgou tê-la ouvido mal.


– O que disse?


Ela estava cabisbaixa, a mão trêmula segurando a xícara de café sobre a mesa.


– Não revidei. Quero manter a paz entre todos os meus irmãos. São minha família, você e todos eles.


– Ele... Ousou...? – Graber estremecia em pleno ódio, sentindo cada célula de seu corpo ser corrompida pela vontade de destruir tudo e todos que visse à sua frente. Um sentimento que jamais experimentara antes.


– Está tudo bem...


– Não, não está! – ele bateu os punhos contra a mesa, perdendo a razão de um modo mais do que raro. Parecia irreconhecível agora, com os olhos vermelhos e os dentes cerrados.


– Sr. Graber, eu lhe peço... Não quero desavenças neste meio. – suplicou-lhe. E Michael sentiu-se incapaz de negar um pedido dela. Controlou-se, tornando a se ajeitar em sua cadeira.


– Não acredito no que ele foi capaz de fazer... Então, este hematoma foi causado por...?


– Isto já não faz a menor diferença. – Ellie balançou a cabeça lentamente. – Quero deixar Abingdon.


A nova informação também o pegara de surpresa. Voltou a fitá-la com admiração.


– Tão cedo?


– Acreditei que encontraria informações aqui, evidências, pistas... Mas nada pude encontrar. Pelo menos nada que me auxiliasse na investigação.


– Compreendo. – consentiu ele.


– Partiremos esta tarde. Peço que avise os outros.


– Assim eu o farei.


Ela concordou com um gesto com a cabeça.


–--


Membro da Quarta Divisão há mais de vinte anos, Thomas Montgomery assistia com atenção às explicações de seu líder, Daven Crane. A situação atual da Fraternidade o assustava, mas Montgomery seguia orgulhoso demais para demonstrar tal fraqueza. O summus de sua divisão explicava minuciosamente como e por que a organização chegara àquele ponto.


Ouvira a respeito de seus inimigos ao longo de muitos e muitos anos, mas nada comparava-se com o que estava havendo ali, agora.


– Veskler avisou-nos há algum tempo. Tínhamos de tê-lo ouvido. – o líder da divisão afirmou. – A garota será a nossa destruição.


Thomas agitou-se em seu assento, incomodado. Era de opinião contrária, principalmente depois de ter ficado a par das intenções de seus irmãos da Fraternidade, os membros de sua divisão.


O líder prosseguia:


– A chegada dela trouxe-nos morte e nada mais do que isto. Precisamos eliminar o mal pela raiz antes que seja tarde.


– O que tem em mente, senhor? – um dos homens sentados à mesa indagou.


Crane virou-se para ele imediatamente, uma expressão séria por detrás de seus olhos acinzentados.


– Temos duas opções, mas sou a favor da mais honrada decisão. – explicou. – Matá-la.


Thomas Montgomery estremeceu ao ouvir a afirmação de seu superior. O homem completou rapidamente:


– A outra opção seria entregá-la aos seus inimigos para que eles fizessem todo o trabalho, mas jamais mancharia minha honra e o bom nome de nossa divisão contatando-os. Não quero ter nada a tratar com aqueles vermes.


Inesperadamente, virou-se para o membro mais velho da organização.


– Thomas poderá nos auxiliar com sua sabedoria.


O velho foi pego de surpresa, virando o rosto na direção do homem, os olhos castanho-escuros arregalados.


– C-como? – balbuciou, sendo subitamente trazido de volta à realidade, abandonando seus pensamentos.


– Aldous Thibault e seus homens acreditam vigorosamente que Eleonora Donovan é Elizabeth Knightingale. – disse Daven Crane com segurança em suas palavras, as informações que conseguiram eram verídicas. – Devo admitir que as evidências que eles possuem são convincentes, mas a teoria é banal. Sou de opinião contrária, e acredito que vocês também. No entanto... – ele emitiu um breve suspiro, tomando ar para prosseguir. – Sendo ou não a reencarnação da Dama da Morte, a garota será um problema maior conforme permaneça em nosso meio.


– É apenas uma menina. – argumentou Montgomery com sua voz suavemente branda.


– Knightingale tinha dezesseis anos quando entrou para a Fraternidade. – falou seu superior. – E todos nós sabemos de seus feitos.


– Desculpe-me, Crane. – o velho interveio em defesa de sua própria opinião. – Mas acredito que esteja tomando decisões precipitadas.


De imediato, como uma reação rápida e instintiva, Daven enviou em sua direção um olhar repreensivo.


– Está se opondo às minhas ordens, Thomas?


Soara mais intimidador do que o necessário. Intrépido, Montgomery ergueu o rosto, fitando-o sem temer seu tom autoritário.


– Peço que perdoe-me, mas não farei este trabalho sujo. – assegurou, por sua vez. – Não mancharei minhas mãos com sangue inocente.


– Sangue inocente? – Crane riu-se debochadamente, emitindo uma gargalhada irônica. – A Mulher de Vermelho é a mãe de todas as blasfêmias e promiscuidades que corrompem a Terra.


– A menina Donovan é apenas uma criança. – retrucou o ancião. – Deve estar assustada e solitária, não sabe o que está fazendo ou que caminho deve seguir. Maldito Inferno, mas será que não podem ver que a estão julgando de modo extremamente iníquo?


Thomas Montgomery alterara-se, se levantando de sua cadeira. Não hesitou em seguir com seu discurso, tomado pela raiva das injustiças ditas durante aquela reunião.


– Recuso-me a tocar em um só fio de cabelo daquela pobre criatura.


Daven Crane inclinou o rosto para cima, fitando-o nos olhos. Um gesto de superioridade e desprezo.


– Ousa virar-se contra seus irmãos? Está nos dando as costas?


– Estão cegos por seu propósito nulo. – respondeu. – Virar-se contra a Sétima Divisão não os salvará da imolação. Precisamos unir as outras organizações, não virar-nos contra eles.


– Pois é um pouco tarde para isto, meu caro. – advertiu o sujeito. – Se não executar as ordens que lhe foram dadas, então outro o fará em seu lugar. Não deixaremos que aquela... Garota destrua-nos como nos aconteceu no passado.


– Tenho investigado a este respeito. Eleonora tem o coração imaculado, seus propósitos serão bons e justos para todos nós. Temos de aceitar o destino que nos foi imposto pela própria vida.


– Tudo o que ouço são bobagens. – Crane resmungou. – Seja direto, Thomas. Aprecio honestidade em minha organização.


Montgomery não desviou os olhos dos dele, firme em sua decisão, escolhendo muito bem suas palavras.


– Acabo de dizer-lhe, Crane. Eu não executarei sua ordem. Não tocarei na menina.


Daven sorriu pelo canto dos lábios, balançando a cabeça ligeiramente.


– Já era de se esperar. O melhor assassino de nossa divisão, ora, vejam. Não passa de um velho palerma. – cuspiu-lhe as palavras. – Covarde. É isso o que se tornou, Thomas.


summus sequer dera-se ao trabalho de colocar-se em pé, mantendo a postura firme, sentado em sua cadeira.


– Nossa teoria é real. O Primeiro Selo já foi rompido, e isto ocorreu há exatos dezoito anos.


Thomas balançou a cabeça negativamente.


– O Cavaleiro Branco é a Peste. Não trata-se do Opositor, Crane. E, definitivamente, não estamos falando de Eleonora. – o assassino colocou as cartas na mesa, manifestando sua teoria. – Trata-se de alguém que, de fato, já encontra-se sobre a Terra, caminhando entre nós. Talvez nem mesmo ele próprio saiba quem é. Talvez... Esteja mais perto do que imaginamos. Mas não se trata da garota.


– Como pode afirmar tal coisa com tanta fé?


– Eleonora Donovan é a chave da profecia, a Mulher de Vermelho, aquela que tomará para si terras, povos e línguas, a figura que monta uma besta de sete cabeças. Nossa futura governante. Sua cor é escarlata. – articulou suas palavras proféticas com severidade. – Logo, se sua teoria fosse a real profecia, nós a teríamos ligado ao Cavaleiro Vermelho. A Guerra. Faria mais sentido, não?


– Bobagens! – Crane emitiu um gesto com as mãos, desprezando a explicação do velho.


– Estão raciocinando de forma completamente errada. Eleonora é a profecia, não devem meter-se em seu caminho, não devem virar-se contra o destino, pois isto pode custar-lhes a vida.


– Basta, velhote! – ordenou o líder da organização. Finalmente colocou-se de pé, apontando a saída do galpão com a mão esquerda. – Se ousa virar-se contra nós, então não é mais bem-vindo neste recinto. Um homem que vira-se contra seus irmãos não possui honra ou glória.


– E como denomina aquele que mancha suas mãos com sangue inocente, Crane? Justo? Acha correto assassinar uma criança por conta de teorias que cria em sua mente fértil e egoísta? – Thomas Montgomery enfiou ambas as mãos no interior de seu casaco, retirando dali duas pistolas. As mesmas que utilizara desde o dia em que fora aceito na organização. – É com imenso prazer que viro as costas a você. Não quero envolvimentos com esta divisão. Terminarão caindo por terra, um a um. E sinto dizer que não terei pena de vocês.


Depositando as armas sobre a mesa, Montgomery pôs-se a se retirar do galpão sem olhar para trás ou hesitar.


– Abandone-nos hoje e amanhã se arrependerá do dia em que veio ao mundo. – decretou Daven Crane.


Thomas parou no meio do corredor que o levaria à saída do prédio. Não virou-se para encarar o mais novo, cerrando os olhos e respirando fundo. Em seguida, prosseguira com seus passos firmes, finalmente saindo do local, deixando para trás anos de luta e experiência. Histórias e lembranças.


Fora uma decisão súbita, surpreendente até mesmo para ele próprio. Mas sabia que estava a fazer o correto. Aquele era o caminho a se seguir. O caminho da justiça.


 


***


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 51



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  • shadowxcat Postado em 19/07/2016 - 16:24:44

    ESSA FANFIC ESTÁ SENDO REPOSTADA AQUI: http://fanfics.com.br/fanfic/54463/sete-demonios-romance-terror-horror-teen-amor -suspense-thriller-aventura-acao-vampiros-bruxas-demonios

  • raysantos Postado em 12/08/2015 - 20:10:35

    Sua fic e muito top e bem escrita tudo d bom tomara que logo logo a Ellie e James possam ficar juntos sem a essa fulana que eu nao aprendi a dizer muito menos escreve o nome no meio nada contra a crianca mais fazer oq ne continua

  • vverg Postado em 08/02/2015 - 23:19:37

    Olá, to lendo pelo spirit anime =)

  • vverg Postado em 08/02/2015 - 22:54:24

    Por favor!!! Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa mais!!! Okk, já sabes q amo de paixão esta web!!! To sentindo muita falta dela....please, preciso de mais caps!!!! Não me deixe na curiosidade por muito tempoooooo *_*

  • vverg Postado em 10/01/2015 - 01:47:30

    Desculpe meu sumisso!! Mas assim q der, comento qdo ler todos os caps =)

  • vverg Postado em 19/08/2014 - 23:57:43

    Poxa não judia tanto de sua leitora caramba!!! Minha fic perfeição, posta mais, preciso de mais.... Estou ficando agoniada sem suas atualizações Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa maissssssssssssssssssssssssssss nesta fic perfeitaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa amo sua fic, ok vc já sabe disso, mas não custa falar né hahahahahahahaha

  • vverg Postado em 12/08/2014 - 12:10:07

    Meu Deus! Que nojo deste Declan!!!! Cara##@%@#$#! Putz!!! Como ela se deixa dominar desta forma, caramba!!! Posta mais mais mais mais mais mais. Poxa vc me deixou curiosa agora, tadinha da Elie, ela é muito fraca e se deixa dominar por este imundo.... Estou pasma, posta mais na minha fic perfeição mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais =)

  • vverg Postado em 09/08/2014 - 17:08:49

    Quero maisssssssssssssss!!! Preciso mais desta fic perfeita!!! Posta sim??? Necessito ler.... =)

  • vverg Postado em 06/08/2014 - 10:33:43

    Dahlia tah ferradinha kkkkk. Posta mais! Necessito de mais rsrsrs *_*

  • vverg Postado em 02/08/2014 - 09:55:32

    Minha fic mais q perfeitaaaaa posta mais quero mais caps


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