Fanfics Brasil - Terceiro Ciclo - Capítulo IV - Início da Vingança Sete Demônios

Fanfic: Sete Demônios | Tema: Original, Originais, Terror, Horror, Suspense, Terror Psicológico, Thriller, Romance, Segredos, Pass


Capítulo: Terceiro Ciclo - Capítulo IV - Início da Vingança

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Hey, guys!
Sim, demorei eras, eu sei D:
Sem querer ser dramática ~já sendo~, quero deixar claro que ando muito ocupada resolvendo problemas na faculdade. Isso tem me tomado muito tempo. Muito mesmo. Além disso, tive que excluir TODAS as minhas contas em outros sites por motivos bem... Difíceis de explicar, but oh well. Postei todos os trailers na nova conta do Youtube. Deixarei os novos links logo depois do capítulo
Peço desculpas pelo atraso etc etc, but here i am.
E adivinhem! Um capítulo cheio de ação pra vocês, coisa que vai trazer novas teorias também. Então, preparem-se.


PAGE DA FIC: www.facebook.com/setedemonios


Well, well, espero que comentem >.< I love you all! <3


 


---


 


Dominic Ryder passara três noites em claro. Não conseguia dormir. Não depois dos três dias seguintes em que as portas da sede da Sétima Divisão permaneceram fechadas. Ninguém viera até ele, e ele não encontrara ninguém. Seus irmãos da Fraternidade pareciam ignorá-lo, escondendo algo dele. Nem mesmo a própria Ellie o procurara. Tudo isto resultou na conclusão de que algo muito grave havia acontecido.


Tentara ir à mansão de Eleonora, mas por diversas vezes a voz que saíra do interfone lhe dissera que ela não poderia atendê-lo, o que o deixara ainda mais frustrado e confuso.


Pela manhã do terceiro dia sem notícias, deitado em sua cama, encarando o teto, Ryder imaginou quais eram os possíveis acontecimentos que poderiam ter ocorrido de forma tão misteriosa, mudando o rumo dos planos da organização. Ninguém o atendia, não havia respostas.


De um súbito, levantou-se da cama ao ouvir batidas contra a porta da sala. O cômodo ficava logo depois do estreito quarto no qual não havia muitos móveis. Seguiu até a porta, abrindo-a sem hesitar. A surpresa fora imensa assim que ele deparou-se com Eleonora Braxton. A garota levantou os olhos para ele, encarando-o com infinita seriedade. Dominic sentiu-se invadido pela vontade de abraçá-la, constatando que sentira sua falta mais do que gostaria. Contudo, conteve sua reação, limitando-se a apenas indagar:


– O que houve?


Ellie umedeceu os lábios antes de respondê-lo. Estava visivelmente perturbada.


– Preciso de um esconderijo. Um local onde não me encontrariam.


– Por quê? – Ryder franziu o cenho, confuso.


Ela suspirou.


– Porque não confio em ninguém. – disse-lhe. – E tenho medo de também passar a não confiar em mim mesma.


Desconfiado, o rapaz abriu espaço para que ela pudesse passar.


– Entre. – pediu. E Ellie entrou na sala, ouvindo-o fechar a porta atrás dela. – Agora diga-me o que diabos aconteceu. Por que não tenho ouvido nada sobre você há três dias? O que houve com todo mundo?


Virando-se para ele, Ellie exalou outro suspiro e agarrou as bordas do vestido de cetim azulado. As mãos tremiam e suas pernas estavam dormentes. O nervosismo era inevitável.


– Não quero falar sobre isso. – ela respondeu. – No entanto, quero pedir-lhe este favor.


– Que favor?


– Deixe-me ficar aqui, em sua casa.


Ele surpreendeu-se, como se tivesse acabado de tomar um choque que percorreu-lhe todo o corpo.


– Aqui?


– Sim. – Ellie acenou com a cabeça. – Não posso ficar em minha casa, sequer posso ficar com... Outras pessoas.


– E, no entanto, quer ficar em minha casa. – enfatizou ele. – Comigo. Por quê?


– Provou-me que está do meu lado. Tem minha confiança.


Dominic Ryder não soube dizer se deveria desconfiar dela ou sentir-se honrado pela consideração. Julgando-a pelo histórico de justiceira, ele escolhera a segunda opção.


– Bem... – abaixou o olhar, selecionando muito bem suas palavras. Abriu um sorriso desajeitado e decidiu-se: – Sinta-se em casa.


Ellie esforçou um sorriso em resposta. Estava imensamente grata.


– Obrigada. Mesmo.


– Não se preocupe. Mas... Não trouxe nada consigo. – observou Ryder.


– Farei com que me tragam o necessário mais tarde.


– Alguém sabe que está aqui?


– Ninguém além de Marina, alguém de minha inteira confiança que trabalha em minha casa.


– Sem querer ofender... Por quanto tempo pretende ficar?


– Não sei. – Ellie deu de ombros. – Até que boa parte de meus problemas se resolvam.


– Tenho a leve impressão de que isto levará algum tempo.


– Isto o incomoda?


– De maneira alguma. – ele adiantou-se para ela, ainda sorrindo. Afastou-lhe uma mecha de cabelo que caíra sobre o rosto muito pálido. Ellie esquivou-se dele. Sua expressão mudara repentinamente, uma reação que o deixara surpreso. – Fizeram-lhe algo?


A tensão aumentara e Ellie viu-se obrigada a virar-lhe o rosto, tentando esconder seu nervosismo. Em vão, obviamente.


– O que lhe fizeram? – Ryder insistiu em perguntar.


A voz da jovem não passou de um mísero suspiro quando respondeu:


– Nada... – imediatamente ela penitenciou-se por soar tão fraca e insegura. Impôs firmeza em seu tom de voz e virou-se para ele, fitando-o nos olhos. Desejava parecer convincente o bastante para que ele não continuasse a perguntar. – Não fizeram-me nada.


Ele lançou-lhe um olhar severo, não acreditando completamente em sua afirmação. Entretanto, decidiu não pressioná-la. A garota já aparentava estar desconfortável diante da situação.


– Gostaria de ver Elisha. – ela falou de repente. – Há muito tempo não a vejo.


– Estou certo de que terá a oportunidade de falar com ela hoje à noite. – afirmou Dominic, virando-se para o caminho que o levaria à cozinha.


– E por quê?


– Porque hoje é sexta-feira. – ele voltou à sala com um copo de água nas mãos. – E teremos festa.


Ellie tomou o copo que ele estendia em sua direção.


– Agora trate de descansar. Parece não dormir há muitas noites.


Eleonora emitiu um gesto positivo com a cabeça e então bebericou da água gelada, sentindo-a descer rasgando por sua garganta seca. O incômodo fora gigantesco, mas o alívio que viera em seguida trouxe-lhe um breve aconchego à alma.


–--


Já caminhando há vários dias debaixo do sol escaldante do território mexicano que estendia-se até a tão esperada fronteira com os Estados Unidos, James Braxton passara a sentir-se tentado a agradecer a Deus por manter-se vivo, alimentando-se do que encontrava pelo caminho, bebendo da água da chuva que caíra milagrosamente dois dias seguidos. Sentia-se ainda mais aliviado por Willow estar se demonstrando mais entusiasmada. O trauma ocorrido depois da morte de todos aqueles que cercavam a menina surgira como um iceberg, um cubo de gelo rígido, quase impossível de ser quebrado. Mas aos poucos surgiram rachaduras, e James acreditou veemente que a pequena profetisa ficaria bem.


O progresso positivo no psicológico de Willow ocorrera desde a chegada da estranha garota que encontraram pelo caminho, aquela cuja vida fora salva por eles mesmos.


O silêncio da parte dela era inconveniente. Desagradável. No entanto, sua presença parecia ter trazido alegria ao espírito perturbado de Willow, que não parava de fazer perguntas a ela, muito admirada.


Estavam em mais uma longa caminhada em direção ao norte. James Braxton seguia confiante, esperançoso. Na última vez em que ouvira o som de um motor distante, haviam chegado tarde demais. Contudo, aquele era um sinal. Não estavam sozinhos. Havia mais pessoas ali, naquele miserável deserto.


Braxton cessou seus passos ao ouvir certa comoção vinda da estrada logo adiante.


– O que houve? – Willow perguntou, confusa. Parou logo atrás dele, ao lado da desconhecida.


James fez um gesto para que ambas permanecessem caladas.


– Conheço esse som. – disse em tom baixo.


Distante – porém gradativamente mais nítido – o som de motores roncando soaram, tal como do fim da estrada, uma dúzia de motocicletas surgiu, aproximando-se em velocidade comedida.


James agitou-se em seu interior, a esperança cresceu dentro dele de forma incontrolável. Jogou longe o arco e flecha da garota. Colocou-se no meio da estrada sem pensar, acenando com ambos os braços. O motoqueiro corpulento que liderava o grupo vinha logo em frente, com óculos escuros e tatuagens cobrindo parcialmente sua pele. Aceleraram, aproximando-se cada vez mais. O líder do grupo avançou para o homem parado à sua frente, ameaçando passar por ele.


James percebeu que ele não pararia, mas recusou-se a sair dali. Ouviu Willow gritar algo, mas não deu-lhe ouvidos. Fincou os pés no chão e manteve-se ali, firme como uma rocha.


O motoqueiro aproximou-se, acelerando alto. Estavam muito próximos. Braxton fora obrigado a cerrar os olhos.


E o sujeito a brecar bruscamente sua motocicleta.


– Mas que merda pensa que está fazendo? – James o ouviu gritar. Abriu os olhos e lá estava o desconhecido, demonstrando total desaprovação. Os demais vinham logo atrás, parando suas motocicletas.


– Desculpe. – Braxton disse-lhe calmamente. Esfregou as costas da mão na testa, enxugando seu suor. – Não tenho visto nenhum sinal de vida neste lugar há algum tempo. Eu prec... – virou-se para Willow e a garota desconhecida. – Precisamos de ajuda. Estamos perdidos.


O gordo riu alto, passando a mão pela barba comprida. Seus companheiros acompanharam-no em seu riso. Todos eram mal-encarados.


– E o que acha que somos? A Cruz Vermelha? – zombou ele. – Saia de meu caminho. Vamos logo.


– Não. – James objetou. – Realmente precisamos voltar para casa.


– O que diabos eu tenho a ver com isso, camarada? Por favor!


O homem estava começando a se irritar. James, entretanto, manteve-se sério em sua decisão. Precisava de ajuda. Não sobreviveria muito se continuasse seguindo sem um rumo fixo.


– Preciso que nos leve até a fronteira. Sei que estamos perto. Algo me diz que...


– Só pode estar brincando! – interrompeu-o o sujeito. – Primeiro se joga na minha frente daquela forma e agora quer me dar ordens? Quem você pensa que é?


Braxton respirou fundo, contendo sua raiva. O tom utilizado pelo homem estava começando a tirá-lo do sério.


– Por favor. – falou.


– Não sei que tipo de maluco você é nem de onde saiu, mas acho bom que saia do maldito caminho ou juro que não hesitarei em passar por cima de você.


– Ouça aqui seu...


– James, não. – Willow aproximou-se, depositando uma mão sobre o braço dele, impedindo de reagir. A desconhecida veio logo depois, colocando-se ao lado deles. – Vamos continuar andando, está bem?


Ele virou-se para a menina, respirando pesadamente.


– Mas vejam só o que temos aqui. – o homem abriu um sorriso amarelo direcionado à estranha garota que até então não havia dito nada. – Que interessante mercadoria está trazendo consigo. – aproximou-se dela e segurou-a pelo queixo, forçando-a a olhar para ele. – Bastante... Exótica, não?


A jovem desvencilhou-se dele bruscamente, seu olhar era de profunda raiva e aversão.


– Deixe-a em paz. – Braxton disse em tom extremamente sério.


– Mudei de ideia. – afirmou o homem. – Talvez eu possa... Levá-los à fronteira. Com um preço, claro.


– E qual seria seu preço?


Ele tornou a lançar um olhar malicioso para a garota, indicando-a como resposta.


– Está fora de questão. – James falou. – Não deixarei ninguém para trás. As duas vão comigo.


– Longe de mim desfazer a família feliz. – ironizou. – Mas, deve compreender... Não há muitas mulheres por estas bandas. Tampouco mulheres formosas.


Ciente das intenções por detrás das palavras do homem, James Braxton emitiu um riso baixo e sarcástico, desinteressado.


– Bem, isto não é problema meu. – bateu com as mãos nas calças sujas de terra. – Se não quer nos ajudar, ótimo. Seguiremos nosso caminho. – ele puxou a garota pelo braço gentilmente, afastando-a do homem.


– Oh, não tão rápido. – ele deteve-os. – Já disse que mudei de ideia.


Antes que a percepção o invadisse, James estava muito atento aos movimentos do sujeito. Nem sequer notara que os demais haviam se aproximado. Um deles puxou Willow para longe deles, arrastando-a para o lado. A menina esperneava e gritava.


– Largue-me! Largue-me!


Dois deles puxaram a desconhecida para o outro lado, rindo insanamente enquanto ela lutava para libertar-se das mãos que a aprisionavam.


– A fronteira fica a sessenta quilômetros daqui. Você pode seguir em frente. – anunciou o homem cujo porte era o dobro do de seu interlocutor. – As duas ficarão como pagamento pelas informações dadas.


Braxton cerrou os dentes, sentindo a raiva dominá-lo bruscamente.


– Solte-as. – ordenou.


– Não recebo ordens, meu camarada.


– Não é uma ordem. É a sua única escolha. – assegurou o mais novo. – Solte-as ou se arrependerá amargamente.


O homem colocou-se diante dele, intimidando-o sem qualquer hesitação.


– E o que pensa que fará?


– Não gostaria de esperar para descobrir.


Ele riu novamente, zombando de seu adversário.


– Cale a maldita boca e vá para a maldita fronteira antes que eu decida deixar minha piedade de lado, seu rato.


– Tem três segundos para dizer aos seus namoradinhos que as deixem em paz. – asseverou James friamente. O olhar estreito estava fixo no sujeito.


O homem riu uma terceira vez, ainda mais alto. Uma estrondosa gargalhada que cessou rapidamente quando um punho cerrado acertou-lhe em cheio na face, fazendo-o pender para trás.


Ele balançou a cabeça e se recompôs, encarando Braxton com uma fúria animal. Sangue escorreu pelo canto esquerdo de sua boca.


– Seu filho da mãe! – vociferou, correndo para ele.


Lançou-se para Braxton em incrível velocidade, jogando-o no chão. Montado sobre ele, o homem desferiu-lhe vários socos na face, um após o outro.


James esforçou-se para reagir, mas seu esforço fora em vão. Estava demasiadamente fatigado pela longa caminhada, pela fome e sede. Tudo isto juntara-se ao desgaste da luta. Naquele momento não era adversário para ninguém. Sentia o sangue quente deslizar pelos dois lados de seu rosto, a visão tornando-se turva, a respiração dificultada depois que o nariz fora quebrado. Sua audição também estava enfraquecendo conforme o sujeito seguia com seus ataques. Distante, James ouviu Willow gritar seu nome, implorando para que o homem parasse. Mas ele não parou. Seguiu massacrando-o sem piedade.


– Farei com que sinta a mais desesperadora das dores. E antes que eu termine você me implorará para que eu o mate. – a voz ameaçadora soara perversa como a do próprio diabo.


James acreditou nele. Mas já não sentia as dores. Estava começando a perder os sentidos. Sua vida passara diante de seus olhos como um filme, tal como qualquer um costuma dizer por mais habitual que aquilo soasse. Rápidas memórias vieram-lhe à mente.


Tinha seis anos. O pai o estava punindo novamente por ter cometido erros durante seu treinamento diário.


Não quero ser um assassino!, ele dissera. E a voz de seu pai soara logo em seguida, firme e severa:


Você não pode negar seu destino. Jamais se esqueça de quem você é.


James sabia quem e o que era. Era um assassino. Um soldado treinado pelo pai para jamais falhar em sua missão. E aquela era sua missão. Matar.


Logo depois, uma cena aleatória percorreu-lhe a memória. A noite em que deparara-se com o canídeo no meio das floresta. Seu uivo ecoou em sua mente como um recente aviso de que algo mudaria ali mesmo, naquele momento. A imagem dos olhos vermelhos do animal que atacara aqueles que atentaram contra a garota que salvara naquela mesma noite assombraram suas lembranças. Algo no animal lhe era familiar, brando e estranhamente aconchegante.


Houve uma alteração em seus pensamentos quando fixara-se na lembrança daquele olhar feroz.


Toda a sua frustração e raiva serviram-lhe repentinamente como combustível. Seus sentidos regressaram antes mesmo de terem partido completamente. Sentiu suas mãos queimarem, pois o sangue era bombeado rapidamente para todas as partes de seu corpo, enquanto, por outro lado, escapava das feridas recém-abertas. O homem ainda encontrava-se montado sobre ele.


Willow estava chorando. A garota cujo nome ainda era um mistério continuava se debatendo nos braços de um dos motoqueiros, assistindo à cena, horrorizada.


Reunindo todas as suas forças, James abriu os olhos, encarando seu inimigo com uma fúria antes desconhecida até mesmo por seu passado sangrento.


Quando os olhos do homem encontraram-se com os seus, ele recuou o olhar, subitamente assustado.


– Mas que diabos...? – surpreendeu-se ao se deparar com os olhos vermelhos daquele que julgara estar quase morto.


James sentiu sua respiração quente prosseguir entrecortada, pesada. Antes que pudesse pensar por si mesmo, perdera total controle sobre seu corpo. Com os dentes escancarados, rosnou para o roliço homem, mantendo seus olhos vidrados nele. A expressão do sujeito era hesitante.


– O que...?


Antes que ele pudesse terminar, Braxton agiu rapidamente, jogando-o contra o chão, tirando-o de cima de seu corpo. Colocou-se sobre ele, atacando-o como um animal. Quando mordeu-lhe o pescoço, sentiu o sangue de seu inimigo invadir-lhe a boca. O gosto metalizado atiçara ainda mais seus instintos e ele afastou o rosto do local da mordida, puxando um pedaço de pele pelos dentes. Cuspiu no chão, vendo o sangue esvair-se do homem tal como seu próprio espírito.


Willow soltou um grito horrorizado e os suspiros de surpresa ecoaram ao serem exalados pelos demais ali presentes. James respirava ofegantemente, sentindo algo retirar-se dele. Rolou os olhos involuntariamente e, de repente, sua visão se normalizara novamente. Com o rosto e mãos cobertos de sangue – tanto o do homem como o seu próprio –, ele saiu de cima do cadáver, colocando-se em pé. Encarou o corpo esticado no chão mais uma vez, demonstrando uma frieza quase admirável.


Em seguida, aproximou-se dos outros. Sem precisar dizer nada, viu que os homens libertavam Willow e a jovem que os acompanhara até ali. Todos o encaravam, temendo sua reação. Estavam com medo. Com medo dele. James não sabia se gostava da sensação, mas certamente estava satisfeito em ter se livrado do homem que os ameaçara.


Uma vez que o homem a libertara, Willow correu para Braxton.


– O que você fez? – indagou, amedrontada. Lágrimas escorriam pelo rosto da pequena.


James afagou-lhe os cabelos escuros.


– Está tudo bem agora. – disse-lhe sem realmente saber o que lhe responder. As dores regressaram ao seu corpo, porém, fazendo com que ele ameaçasse cair ao chão. Mas ele impediu a si mesmo de cair, forçando-se a se manter em pé. Sua tentativa falhara e ele fora obrigado a sentar-se. Sua visão tornara a enfraquecer-se.


A garota que viera com eles correu em sua direção, ajoelhando-se ao lado dele. Muito gentilmente, ela segurou-lhe o rosto ensanguentado entre as duas mãos, parecendo analisar seus ferimentos. Balançou a cabeça negativamente, demonstrando uma visível preocupação.


– Não está tão ruim. – James forçou um sorriso fraco, achando graça na atitude da desconhecida.


– Sim. Está. – ela respondeu com seu inglês penoso. Sua voz suave e – ao mesmo tempo – firme o pegou de surpresa.


– Eu sabia que você falava. – disse, zombando de si mesmo.


– Precisamos tratar desses... Disto. – afirmou a garota com dificuldades.


Um dos motoqueiros aproximara-se deles. Seu olhar era apático, ainda que antes ele também tivesse se demonstrado surpreso com a luta.


– Nós os levaremos ao seu destino. – ele afirmou.


Braxton riu, e tal ação causou-lhe uma dor ainda maior, obrigando-o a parar rapidamente.


– Por que acreditaria em você?


O homem demonstrou sinceridade ao respondê-lo:


– É uma tradição em nosso meio. – fitou-o, muito sério. – Quando um líder é morto durante uma luta, seu posto é entregue àquele que o matou.


James ignorou a explicação, decidindo-se:


– Acho bom que cumpra com o que está prometendo. Leve-nos daqui e evitará que lhes aconteça o mesmo que aconteceu ao seu companheiro.


O sujeito consentiu, afastando-se dali. Pôs-se a preparar os outros para que pudessem levá-los à fronteira.


– Estamos indo para casa? – Willow Hope perguntou. Havia um confuso misto de empolgação e melancolia em seu tom de voz.


– Sim, Willow. Eu prometo. – Braxton a respondeu.


– Devemos tratá-lo. Antes. – lembrou-se a jovem que agora falava sem qualquer restrição, apontando para os ferimentos dele. – Pode piorar.


– Parece ter certeza do que afirma.


– E tenho.


Ele voltou a rir, ainda incrédulo.


O homem tornara a se aproximar deles, anunciando:


– A viagem levará cerca de duas horas. Podemos arranjar um lugar para descansar, caso prefira. Assim poderemos tratar desses ferimentos e... Do destino do grupo.


James Braxton não compreendera esta última afirmação. Olhou para um dos lados, o arco da jovem estava ali, no chão. Ele tomou posse da arma e colocou-a nas costas. Concordou com a cabeça e começou a se colocar em pé. O sujeito ajudou-o, segurando-o pelo lado direito. Do outro lado, a garota ajudou-o a se apoiar. Ajudaram-no a caminhar até as motocicletas. James notara que apenas uma estava vazia. Aquela que obviamente pertencera ao homem que agora encontrava-se morto a poucos metros dali. O homem que ele matara.


– Esta. – ele apontou para a motocicleta vazia. – Irei com esta.


– Não creio que esteja em condições de...


– Estou bem. – asseverou. – Muito bem.


O desconhecido não argumentou, ajudando-o a subir na motocicleta de lataria negra. James fitou-o, dizendo:


– Não faço ideia do que virá pela frente até chegarmos à fronteira. Portanto, quero que leve a menina consigo, logo atrás de mim.


– Como queira. – respondeu.


O homem guiou Willow até outra motocicleta. Subiu nela e ajudou a pequena profetisa a fazer o mesmo. James encontrou a chave na ignição e girou-a, ligando o motor. Olhou para frente, deparando-se com a desconhecida que o observava sem saber o que fazer. Ele emitiu um sinal e ela aproximou-se, cautelosa.


– Suba. Não tenho todo o tempo do mundo.


Sem objetar, a garota sequer encontrara dificuldades em subir no banco traseiro, acomodando-se rapidamente. Apoiou as mãos logo atrás do banco, sentindo-se um tanto desconfortável.


– A propósito. – ele esticou uma das mãos por cima do próprio ombro. – James.


Ela apertou-lhe a mão e logo quebrou o cumprimento.


– Sei disso. – seu sotaque era forte, mas James não conseguiu identificá-lo.


– Muito bem. – Braxton acelerou, ameaçando arrancar juntamente aos desconhecidos que outrora acompanhavam seu adversário.


– Por favor... – a voz da garota soou por detrás dele. – Poderia devolver-me meu arco?


James deixou escapar um riso baixo. Tirou a arma das costas e entregou para ela.


– Às ordens.


Ela tomou posse do arco e pendurou-o no ombro, agradecendo com um breve sorriso.


James arrancou com a motocicleta, ouvindo os demais o seguindo. O vento começou a fustigar seu rosto coberto de sangue.


– A propósito. – a desconhecida tornou a falar. – Meu nome é Delilah.


– É bom saber. – ele disse, acelerando, seguindo a direção norte, certo de que voltar para casa não era mais um sonho impossível. Era um plano real com final positivo.


Era o início de sua vingança.


Em breve estariam em casa. Em breve ele regressaria à vida e se vingaria daqueles que colocaram-se em seu caminho.


De todos eles.


 


---


EVIL JAMES IS BACK!!!!!!!!!1!!11111!!11!!
Ellie morando com o Dom, James possuído por algo desconhecido até agora, a mudinha começou a falar, Willow vai bater o recorde de mortes assistidas D:
Preciso saber as teorias de vocês, sério. 
Btw, desativei o Ask, mas em breve reativarei novamente, okay? Podem falar comigo pelo Tumblr da fic, me mandando perguntinhas lá.


NOVOS LINKS:


(é só clicar sobre eles ^^)



▪ setedemonios.tumblr.com


▪ Trailer #1: http://youtu.be/oIFvQz7Zfsc
▪ Trailer #2: http://youtu.be/TguSEnlzbJc
▪ Trailer #3: http://youtu.be/EnIRB6LfVWk


Nyah Fanfiction


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Peço que, por favor, me ajudem na divulgação agora que tive que recomeçar :(
Enfim, vejo vocês no próximo capítulo. Bom fim de semana, seus lindos ♥



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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 51



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  • shadowxcat Postado em 19/07/2016 - 16:24:44

    ESSA FANFIC ESTÁ SENDO REPOSTADA AQUI: http://fanfics.com.br/fanfic/54463/sete-demonios-romance-terror-horror-teen-amor -suspense-thriller-aventura-acao-vampiros-bruxas-demonios

  • raysantos Postado em 12/08/2015 - 20:10:35

    Sua fic e muito top e bem escrita tudo d bom tomara que logo logo a Ellie e James possam ficar juntos sem a essa fulana que eu nao aprendi a dizer muito menos escreve o nome no meio nada contra a crianca mais fazer oq ne continua

  • vverg Postado em 08/02/2015 - 23:19:37

    Olá, to lendo pelo spirit anime =)

  • vverg Postado em 08/02/2015 - 22:54:24

    Por favor!!! Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa mais!!! Okk, já sabes q amo de paixão esta web!!! To sentindo muita falta dela....please, preciso de mais caps!!!! Não me deixe na curiosidade por muito tempoooooo *_*

  • vverg Postado em 10/01/2015 - 01:47:30

    Desculpe meu sumisso!! Mas assim q der, comento qdo ler todos os caps =)

  • vverg Postado em 19/08/2014 - 23:57:43

    Poxa não judia tanto de sua leitora caramba!!! Minha fic perfeição, posta mais, preciso de mais.... Estou ficando agoniada sem suas atualizações Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa maissssssssssssssssssssssssssss nesta fic perfeitaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa amo sua fic, ok vc já sabe disso, mas não custa falar né hahahahahahahaha

  • vverg Postado em 12/08/2014 - 12:10:07

    Meu Deus! Que nojo deste Declan!!!! Cara##@%@#$#! Putz!!! Como ela se deixa dominar desta forma, caramba!!! Posta mais mais mais mais mais mais. Poxa vc me deixou curiosa agora, tadinha da Elie, ela é muito fraca e se deixa dominar por este imundo.... Estou pasma, posta mais na minha fic perfeição mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais =)

  • vverg Postado em 09/08/2014 - 17:08:49

    Quero maisssssssssssssss!!! Preciso mais desta fic perfeita!!! Posta sim??? Necessito ler.... =)

  • vverg Postado em 06/08/2014 - 10:33:43

    Dahlia tah ferradinha kkkkk. Posta mais! Necessito de mais rsrsrs *_*

  • vverg Postado em 02/08/2014 - 09:55:32

    Minha fic mais q perfeitaaaaa posta mais quero mais caps


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