Fanfics Brasil - Terceiro Ciclo - Capítulo V - Destino Indesejado Sete Demônios

Fanfic: Sete Demônios | Tema: Original, Originais, Terror, Horror, Suspense, Terror Psicológico, Thriller, Romance, Segredos, Pass


Capítulo: Terceiro Ciclo - Capítulo V - Destino Indesejado

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O ambiente era um tanto desconfortável. Havia música alta. Seu som ecoava aos quatro cantos. Cantos estes ocupados por inúmeras pessoas. O espaço era pequeno e a quantidade de pessoas era grande. Todos com suas garrafas de bebidas em mãos, vez ou outra levando um cigarro barato entre os dedos. Pareciam estar se divertindo. Todos estavam bem-dispostos, sentindo-se em casa.


Ellie, no entanto, se sentia imensamente deslocada. Definitivamente, aquele não era o seu lugar. Mas a mansão na qual passara a viver desde o dia de seu casamento também não lhe dava a perfeita ideia do que era “estar em casa”. A verdade é que já não havia lugar algum que ela pudesse chamar de lar. Não havia lugar para ela no mundo. Havia perdido tudo. Não se encaixava ali, nem em qualquer outro lugar. E não podia culpar os outros por isso. Ela era o problema. Algo estava errado com ela. Não apenas naquele momento, mas sempre. Algo sempre estivera errado. O caso era que ela havia levado dezoito anos para dar-se conta daquilo.


Elisha Blaze aproximara-se dela. Com o mesmo sorriso alegre nos lábios e os cabelos encaracolados penteados para trás de maneira agradável, a morena esticou para Ellie um garrafa de bebida. Estavam no meio da rua. Pessoas por todos os lados. Automóveis parados, espalhados. Música vinha de seus alto-falantes.


– Vai se descontrair, mas apenas se der uma chance a si mesma. – disse-lhe.


Ellie tomou-lhe a garrafa das mãos, mas não bebericou de seu conteúdo.


– É bom vê-la novamente. Como tem passado?


– Bem... – o sorriso de Elisha desapareceu lentamente. – Tenho sobrevivido. Meu irmão deixou um grande vazio, mas... A vida continua, não é mesmo?


– Eu suponho. – Ellie consentiu.


– Dom disse que irá passar algum tempo na casa dele. Vocês estão...? – Blaze deixou que Ellie compreendesse o significado de sua pergunta por si própria.


Quando percebera, de fato, a garota manifestara-se rapidamente:


– O quê? Não, não. Nós não... Não há nada entre nós.


– Tem certeza? – Elisha abriu um sorriso zombeteiro, achando graça no nervosismo da mais nova. – Não é essa a impressão que ele causa.


– N-não faço ideia do que...


– Olha só. – ela poupou Ellie de tentar se explicar. – Dominic é uma boa pessoa. Bom amigo. Tem o coração... Obstinado, como diria o velho Colin.


– Você o conheceu? – Eleonora levantou as duas sobrancelhas em uma expressão surpresa.


– Claro. Fomos todos criados como família aqui. Uma grande e complexa família. – ela riu. – Dom foi meu primeiro namorado. Entre outras coisas, é como um irmão para mim.


Ellie sentiu-se imediatamente incomodada. As bochechas queimavam e ela abaixou o olhar, tentando disfarçar sua reação.


– Ora, vamos! – Elisha exclamou, percebendo a expressão no rosto da jovem. – Não quero que haja mal-entendidos entre nós. Quero que me tenha como uma amiga, pois é assim que eu já a estimo.


Um breve e sincero sorriso iluminou o rosto lívido de Ellie quando ela tornou a levantar os olhos para sua interlocutora.


– Obrigada. – agradeceu.


– A propósito. – Elisha prosseguiu. – Esse seu penteado não condiz com a sua pessoa, não acha?


– O que quer dizer? – Ellie balançou a cabeça, confusa, agitando os cabelos dourados presos para cima.


– Este é um penteado que minha avó estaria usando em sua adolescência. O que quero dizer é que pode me procurar se quiser ajeitar a aparência. – apontou para o final da rua. – É meu trabalho.


– Tem um salão de beleza?


– Nada muito dentro dos padrões, mas... Cada um tem seu talento e se ajeita como pode. – ela sorriu de canto.


– Eu certamente irei procurá-la na próxima vez. – Ellie disse-lhe, gentilmente.


– Ótimo.


Ellie foi pega de surpresa ao sentir algo vibrar dentro da bolsa que levava pendurada no braço direito.


– Um instante. – afastou-se dali, colocando-se em um canto afastado de toda aquela comoção. Tomou a bolsa de couro acinzentada em mãos e abriu-a, retirando dali seu celular. Sem checar o visor, atendeu à ligação rapidamente, colocando o aparelho contra a orelha. – Sim?


– Senhora, eu...


– Marina! – Ellie irradiou felicidade ao reconhecer a voz da fiel empregada. Rapidamente, porém, algo a levou a imaginar os motivos pelo qual ela havia telefonado. – Algo de errado com Alena?


– N-não. – a bruxa balbuciou, incerta. – Na verdade, o motivo pelo qual estou ligando é outro. Diz respeito à sua pessoa.


O tom de voz de Baresi era trêmulo e vacilante. Ellie começou a sentir-se tensa.


– Mas o que há? – indagou.


Ela ouviu Marina respirar fundo antes de respondê-la.


– Sei que algo lhe aconteceu. É por isto que está se escondendo. – a afirmação da jovem bruxa fez com que Ellie sentisse seus lábios ficando secos de imediato. – O resultado do que lhe fizeram irá lhe trazer a mais plena desgraçada, um futuro ainda pior do que o que lhe estava reservado.


– De que diabos está falando?


– Como sua protetora e amiga, quero ser a primeira a lhe informar.


– Me informar de que? – Ellie praticamente gritou ao telefone. Nada daquilo fazia sentido.


Marina Baresi suspirou profundamente do outro lado da linha.


– Está grávida.


– O quê?! – Eleonora julgou não tê-la ouvido perfeitamente bem. Ao menos, esperava que não.


– Está aí, crescendo dentro de si. Tal como planejaram. – informou Marina. – Foi vítima de mais um plano de seus inimigos.


– I-isto não é... Não pode ser... É impossível... – antes de dar-se conta, Ellie já sentia lágrimas de desespero desabar de seus olhos. – Três... Foi há apenastrês dias, Marina...


– Pois lhe digo que meus mentores nunca se enganam. – afirmou. – E foram eles quem me disseram. Não se trata de uma gestação comum, nós devíamos saber. Estes três dias equivaleriam a... Não sei. Três meses. – ela tentou esclarecer. Seguindo seu instinto, Ellie passou a mão pelo ventre inchado. Não havia notado a mudança. Não depois do trauma que surgira em sua vida três dias antes. – Eu sinto muito.


Era óbvio que ela sentia muito. Todos sentiam pena da pequena Ellie. Ela já estava farta de ser alvo de pena e misericórdia. A surpresa não fora tão grande quando, por fim, tomara conhecimento dos planos que escondiam-se por trás do que o irmão mais velho lhe fizera. Queriam manipulá-la, tal como haviam feito durante toda a sua vida.


Decidida a não dar continuidade ao plano de seus adversários, Eleonora recompôs-se de um súbito. Não havia tempo para lágrimas ou lamentações. Já não era a garotinha a quem seu pai protegeria de tudo e todos.


Passou a mão livre pelos olhos, livrando-se das lágrimas que ainda caíam e manteve-se firme, em pé, segurando o telefone.


– Está certa disso? – inquiriu mais uma vez.


– Estou. – Baresi afirmou. Entrara em contato com seus mentores – os espíritos de seus pais, seus guias – naquela mesma noite. Não havia erro.


– Agradeço que esteja me mantendo a par disto. É mesmo de minha inteira confiança.


– O que fará? – a bruxa quis saber.


Ellie permitiu-se exalar um suspiro baixo.


– Resolverei o problema. Por favor, mantenha seus olhos em Alena.


– Como quiser.


Desligando o telefone, devolvendo-o em sua bolsa, Ellie certificou-se de que não havia ninguém por perto. Discretamente, dirigiu-se até a residência de Dominic Ryder. Adentrando o local, tratou de seguir para o único quarto existente, abrindo e fechando portas e gavetas. Tinha de encontrar uma solução. E tinha de fazê-lo rápido.


Descobriu-se em lágrimas novamente. Lágrimas de desespero, de repulsa, de medo.


Três meses, Marina dissera. E, no entanto, haviam se passado apenas três dias. Não se tratava de uma gestação normal, mas nada em sua vida era normal.


Abrindo um dos armários do pequeno e desorganizado quarto de paredes azuis com a pintura descascada, Ellie deparou-se com uma pequena quantidade de roupas. Vasculhando com os olhos, arrancou-as aos montes de dentro do armário, jogando-as ao chão e sobre a cama.


Bufando, passou ambas as mãos suadas pelos cabelos fartos. O mundo desabava sobre sua cabeça. Mais uma vez.


Ao abaixar seus olhos, deparou-se com algo reluzindo a luz que vinha de cima, irradiando da pequena lâmpada presa ao teto. Agachando-se, Ellie tomou posse do objeto: um cabide de ferro. Empunhando o cabide, ela encarou-o por longos instantes. Estremeceu ao pensar na absurda possibilidade de utilizar aquilo como uma solução. Contudo, diante das circunstâncias e do imenso nervosismo que parecia sufocá-la cada vez mais, a sanidade parecia ter fugido de sua mente.


Destroçada pelos soluços, ela deixou-se cair ao chão, lágrimas pesadas deslizando por sua face. Agarrada ao objeto, ela ajeitou-se no chão, porém sem delicadeza alguma. Tentou controlar a própria respiração, esforçando-se em manter a calma – o que era impossível – e começou a puxar a barra do vestido de cetim para cima, afastando as pernas lentamente. Era impossível controlar as lágrimas, assim como era impossível fazer suas mãos pararem de tremer. Bateu com o cabide contra o chão, usando toda a sua força naquele momento, fazendo com que parte dele se quebrasse, restando apenas um pedaço de ferro pontiagudo.


Com a mão livre, ainda demasiadamente trêmula, afastou a peça íntima por debaixo do vestido e começou a aproximar o objeto para o meio de suas pernas, hesitante.


Fez menção de introduzi-lo dentro de si, cerrando os olhos com força para já tentar comprimir toda a dor que viria a seguir.


Já podia sentir o metal frio invadindo-a lentamente, causando-lhe arrepios por todo o corpo.


– Ellie, não! – uma voz irrompeu no ar, alta e súbita como um trovão.


Abrindo os olhos de imediato, ela deparou-se com uma sombra que adentrava o quarto. Aproximara-se dela rapidamente, tomando o objeto das mãos dela com certa brutalidade. Apena s quando fixara seus pensamentos na realidade do momento ela pôde reconhecer a voz. Dominic Ryder tomou-a nos braços, apertando-a com força contra si. Parecia desesperado. Quase tanto quando ela mesma.


– O que... O que estava fazendo? Por Deus! – dizia em tom severo e assustado. – Quer me matar de susto?


Foi quando ela desabou em prantos, agarrando ao conforto que o abraço dele estava lhe oferecendo. Há muito tempo não recebia uma demonstração de afeto tão óbvia.


– Eu não... Não posso... Seguir com isto... Não... – tentou articular as palavras que custavam a sair. Era difícil até mesmo respirar. – Fizeram... Estão...


– Shh... – Dominic Ryder afagou-lhe os cabelos gentilmente, lutando para acalmá-la. – Está tudo bem.


– Não, não... Não está...


– Mas ficará. Eu prometo. – apertou-a contra seu corpo novamente, disposto a nunca mais deixá-la ir. Ouvindo-a chorar sobre seu ombro, ele lhe acariciou os cabelos e fixou o olhar no chão. Observando o objeto que arrancara das mãos dela, deixado ali, no canto do quarto, Dominic deixou que a mais óbvia conclusão lhe viesse à mente. Afastou a garota de si por um momento, fitando-a nos olhos.


– O que estava fazendo? – tornou a perguntar, desta vez, porém, muito sério. Viu-a abaixar o rosto, negando-se a encará-lo. – Responda.


Ellie fez que não com a cabeça e manteve-se calada.


Ele agora respirava pesadamente, muito tenso e perturbado pela quase certeza que dançava diante dele, como se estivesse zombando de seu bom senso. Ele umedeceu os lábios secos, muito nervoso.


– Eleonora... – a voz soou fraca, hesitante. – Você está grávida?


Ela instintivamente voltou a desviar o olhar do dele, sentindo-se preenchida pelo horror daquela realidade.


Ryder segurou-a calmamente pelos ombros.


Quando ela voltou a levantar os olhos para ele, havia medo e insegurança em sua expressão.


Interpretando toda a situação de um ponto de vista diferente, Ryder abraçou-a novamente, tomado por uma alegria incompreendida pela jovem. Estavam os dois agachados ao chão, presos em um contato firme, quase inquebrável. Havia um sorriso no rosto dele enquanto lágrimas ainda caíam dos olhos dela.


– Daremos um jeito. – ele disse, enquanto ela ainda chorava em seus braços. – Tudo ficará bem.


Mas Ellie sabia que não ficaria. Tudo estava piorando. Cada vez mais. E ela sentia-se afundada em seus próprios pecados conforme os dias se seguiam.


Talvez fosse aquele seu destino, afinal. Ou talvez Annora Grant estivesse rindo dela no Inferno, certa de que sua maldição estava funcionando.


–--


Christian Madden fizera uma importante ligação naquela noite. Encontrar-se-ia com Dahlia para colocar-se a par dos feitos da mesma. Era parte do que prometera a Bartholomew. O velho líder da Ordem da Santíssima Trindade lhe parecera muito conturbado, receoso. Ainda que lhe tivessem humilhado na Ordem, Madden não era conhecido por guardar rancor. Cumpriria com o que prometera. Tentaria arrancar de Dahlia quaisquer que fossem as informações necessárias para julgá-la uma mulher de confiança ou uma traidora.


Estava à espera dela em seu quarto de hotel. A ansiedade estava presente, mas ele era bom em escondê-la, assim como conseguia esconder todas as suas demais emoções.


Fora arrancado de seus próprios pensamentos quando bateram à sua porta. Ele adiantou-se até ela, abrindo-a com cautela. Dahlia Mason esboçou um sorriso leve ao vê-lo.


– Boa noite. – disse.


– Olá, Dahlia. Por favor, entre. – o exorcista abriu espaço para que ela pudesse adentrar seu quarto. Ela deu alguns passos adiante e Madden fechou a porta, virando-se para ela.


– Sobre o que quer falar-me, Christian? – a ruiva logo pôs-se a perguntar, cruzando os braços em frente ao peito. Sua expressão era séria.


– Primeiramente, – Madden aproximou-se dela. – Sobre isto. – tomou-lhe um dos braços, apontando a cicatriz deixada pela mordida de um dos cães de Braxton. Resultado de uma das muitas batalhas nas quais haviam lutado lado a lado. – Bartholomew já sabe?


Dahlia puxou seu braço de volta, escondendo a marca com a outra mão, sentindo-se incomodada.


– Ninguém além de você. E é assim que tenciono manter a situação.


– Mentindo para seu superior? – Christian arqueou uma sobrancelha, irônico.


– Ocultado a verdade, eu diria. É o melhor para todos.


– Para você, Dahlia.


– Aonde quer chegar? – ela estreitou os olhos, decidida a desvendar os motivos pelos quais ele a estava interrogando.


– Quero que seja honesta comigo. Disse-me uma vez que somos uma dupla.


– Bem, meu querido, era o que eu tinha em mente. Acreditei que fosse seguir o caminho certo. – havia sarcasmo no tom de voz dela. Christian, no entanto, não deixou que aquilo lhe afetasse.


– Independente dos caminhos em que estamos agora, quero que saiba que me preocupo. – afirmou o caçador de demônios. – Eu realmente me preocupo.


O que ele dissera por último a deixara desarmada por completo. Não esperava ouvir aquilo. Ela descruzou os braços, sentindo o coração acelerar de repente. Com os lábios entreabertos, ela piscou duas vezes, fitando-o fixamente.


– Por quê? – decidiu indagar.


Christian Madden não respondeu de imediato. Enfiou uma das mãos no bolso do sobretudo negro e manteve-se muito pensativo. Quando tornou a olhá-la, deu-lhe uma breve resposta.


– Alguém tem que vigiá-la, não é mesmo, Dahlia? Tem agido como uma garotinha imprudente. Uma alma precisa cuidar de sua segurança, aconselhá-la.


Então era isto. Ele não ocultava qualquer tipo de afeição ou interesse por ela, ainda que, se tivesse, fosse algo inteiramente mútuo. Estava apenas fazendo seu trabalho. A “coisa certa a se fazer” que qualquer outro bom samaritano faria. Oferecer-lhe uma mão amiga. Não passava disso. Não passaria disso. Nunca.


Antes que ela pudesse manifestar seu profundo desgosto, Christian tornou a falar:


– O que tem feito? Diga-me.


– O de sempre. – ela respondeu com amargura, deixando de encará-lo.


– Dahlia, se estiver tomando rumos diferentes, por favor, não se esqueça de seu verdadeiro propósito.


– Destruir os seguidores do diabo. A Mulher de Vermelho e seu exército infernal.


– Não. – retrucou Madden. – Manter a paz. É uma mulher de Deus, não? Lembre-se de seu objetivo.


– Não haverá paz alguma enquanto aquela maldita continuar a respirar. – Dahlia resmungou.


Christian suspirou, esforçando-se para se manter paciente.


– Quando é que vai aprender?


– Quem lhe deu o direito de me julgar, Christian? – ela, por sua vez, já não conseguia conter sua indignação e impaciência. Adiantou-se para ele, dessa vez fitando-o diretamente nos olhos. Uma expressão acusadora em seu rosto frígido. – Logo você que...


– Que o que? – ele a interrompeu, elevando seu tom de voz. – O que ia dizer?


Dahlia franziu os lábios, esboçando aversão ao que pensara em dizer. Balançou a cabeça negativamente.


– Está mantendo um caso com aquela garota. – cuspiu as palavras inconsequentemente. Lembrando-se do que sabia, Dahlia não conseguia distinguir suas emoções. Estava acusando-o por despeito. Raiva. Ciúme. – A irmã de Braxton... Santo Deus, Christian! Ela tem, pelo menos, dez anos a menos que você! É uma maldita criança!


– Mas você só pode ter perdido o resto de sanidade que lhe restava! – vociferou o exorcista, incrédulo. – Que tipo de acusação absurda é essa? E como sabe que Alena está sob meus cuidados?


Dahlia Mason apenas virou-lhe o rosto, bufando. Olhou-o mais uma vez, afirmando com muita calma:


– Estou sempre a par do que me interessa.


Madden não lhe disse nada. Diante de tal silêncio, a ruiva fez menção de retirar-se do local. Passou por ele e tocou na maçaneta da porta, pronta para abri-la. Virou-se para trás uma última vez, declarando:


– Na próxima vez, quando pensar em me interrogar, treine melhor seus dons investigativos, sim? Detestaria ver Bartholomew desapontado. – abriu a porta e passou por ela, indo embora dali com ares de triunfo.


Christian Madden foi deixado para trás perguntando a si mesmo como ela poderia saber de seus planos.


Dahlia Mason era – definitivamente – um quebra-cabeça cujas peças encontravam-se espalhadas aqui e ali, em diversas partes do perímetro. Madden, entretanto, estava disposto a completá-lo.


Algo nela o deixara confuso, desconfiado. E isto não havia ocorrido apenas naquele momento.


A desconfiança surgira desde o dia em que a vira pela primeira vez.


Batidas contra sua porta o trouxeram de volta à realidade. Caminhou até ela, abrindo-a. Ao deparar-se com um rosto conhecido que, no entanto, não havia visto há algum tempo, Christian recuou um passo.


– O que quer? – inquiriu.


– Há uma missão que preciso cumprir. – Marina Baresi anunciou. – E não posso fazer isto sem você.


 


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 51



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  • shadowxcat Postado em 19/07/2016 - 16:24:44

    ESSA FANFIC ESTÁ SENDO REPOSTADA AQUI: http://fanfics.com.br/fanfic/54463/sete-demonios-romance-terror-horror-teen-amor -suspense-thriller-aventura-acao-vampiros-bruxas-demonios

  • raysantos Postado em 12/08/2015 - 20:10:35

    Sua fic e muito top e bem escrita tudo d bom tomara que logo logo a Ellie e James possam ficar juntos sem a essa fulana que eu nao aprendi a dizer muito menos escreve o nome no meio nada contra a crianca mais fazer oq ne continua

  • vverg Postado em 08/02/2015 - 23:19:37

    Olá, to lendo pelo spirit anime =)

  • vverg Postado em 08/02/2015 - 22:54:24

    Por favor!!! Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa mais!!! Okk, já sabes q amo de paixão esta web!!! To sentindo muita falta dela....please, preciso de mais caps!!!! Não me deixe na curiosidade por muito tempoooooo *_*

  • vverg Postado em 10/01/2015 - 01:47:30

    Desculpe meu sumisso!! Mas assim q der, comento qdo ler todos os caps =)

  • vverg Postado em 19/08/2014 - 23:57:43

    Poxa não judia tanto de sua leitora caramba!!! Minha fic perfeição, posta mais, preciso de mais.... Estou ficando agoniada sem suas atualizações Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa maissssssssssssssssssssssssssss nesta fic perfeitaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa amo sua fic, ok vc já sabe disso, mas não custa falar né hahahahahahahaha

  • vverg Postado em 12/08/2014 - 12:10:07

    Meu Deus! Que nojo deste Declan!!!! Cara##@%@#$#! Putz!!! Como ela se deixa dominar desta forma, caramba!!! Posta mais mais mais mais mais mais. Poxa vc me deixou curiosa agora, tadinha da Elie, ela é muito fraca e se deixa dominar por este imundo.... Estou pasma, posta mais na minha fic perfeição mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais =)

  • vverg Postado em 09/08/2014 - 17:08:49

    Quero maisssssssssssssss!!! Preciso mais desta fic perfeita!!! Posta sim??? Necessito ler.... =)

  • vverg Postado em 06/08/2014 - 10:33:43

    Dahlia tah ferradinha kkkkk. Posta mais! Necessito de mais rsrsrs *_*

  • vverg Postado em 02/08/2014 - 09:55:32

    Minha fic mais q perfeitaaaaa posta mais quero mais caps


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