Fanfics Brasil - Terceiro Ciclo - Capítulo XVI - Recomeçar Sete Demônios

Fanfic: Sete Demônios | Tema: Original, Originais, Terror, Horror, Suspense, Terror Psicológico, Thriller, Romance, Segredos, Pass


Capítulo: Terceiro Ciclo - Capítulo XVI - Recomeçar

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A ideia de regressar à fronteira depois dos terríveis dias que haviam passado debaixo de chuva, sol, submetendo-se à fome e frio parecia absurda. James Braxton, no entanto, não conseguira pensar em nada melhor.


Era óbvio que pessoas estavam atrás de Willow, sua protegida. Não tratava-se apenas de Madden, mas da mensagem que deixaram no vidro da janela no dia em que começaram a fugir. A frase ainda martelava em sua mente, repetindo-se vez após a outra. Ainda não tinha ciência de quem – ou do que – deixara a mensagem ali, mas sabia que era um aviso. Que aquilo lhe servira de conselho. Tinha de proteger Willow. A criança era especial, abençoada. Uma peça importante para o que ele sabia que viria a acontecer mais cedo ou mais tarde.


Lhe doía ter de afastar-se novamente de onde encontrava-se Alena, sua irmã mais nova. Queria poder estar com ela e redimir-se pelos anos nos quais não dera a ela sua devida atenção e afeto.


Mas era tarde. Tentou não se preocupar. As boas pessoas ao redor dela a ajudariam, cuidariam dela.


Alena ficaria bem.


James não informou à Willow ou Delilah sobre o local para onde estavam voltando. Contudo, tornou-se impossível esconder delas seu destino quando aproximaram-se da fronteira.


Willow encheu-o de perguntas e Delilah permaneceu tensa, mas Braxton não manifestou-se.


Foram até lá através de transportes públicos, tomando o cuidado de não capturar a atenção de ninguém.


Já muito perto da fronteira, caminharam até o local que separava as duas terras.


James olhou para cima. O céu brilhava claro como nunca.


Meio-dia. Supôs ele. E em poucos instantes pôde-se ouvir o ronco de motores aproximando-se.


Estivera certo em ir ao mesmo local, pois encontrara exatamente o que viera procurar ali.


Um bando de sujeitos montando suas motocicletas surgiu distante no horizonte, se aproximando aos poucos. O que vinha logo em frente, liderando o restante, possuía um rosto conhecido.


Não precisou acenar ou emitir qualquer outro tipo de gesto, pois o homem também o reconhecera, guiando sua motocicleta até ele, seguindo dos outros.


Estacionou a frente de Braxton, tirando os óculos escuros e erguendo os olhos para ele.


– Ora, ora... – fitou-o com surpresa. – Mas é você.


James esforçou um sorriso desajeitado e assentiu com a cabeça.


– Desmond. – saudou-o. – Preciso de sua ajuda.


– Não seja tão apressado, camarada. – o homem desceu da motocicleta, colocando-se diante de Braxton. – Diga-me. Por que voltou à fronteira?


– Pelo que acabo de dizer. Preciso de ajuda. – explicou.


Os outros motoqueiros pararam atrás de Desmond, assistindo à conversa em silêncio.


– Bem... Isto é um tanto... Inesperado. – falou o – aparentemente – novo líder do grupo. – Pois diga, amigo. O que quer de mim?


James suspirou, exausto. A viagem fora longa, mas não feita em vão.


– Necessitamos de um lugar para ficar, para recomeçar. Um lugar distante de todos aqueles que conhecem-me e quem eu conheço.


O sujeito silenciou-se por instantes, pensativo. Antes que pudesse manifestar-se de maneira negativa – o que era previsível –, Braxton prosseguiu, atropelando as palavras umas nas outras:


– Veja isto como um pedido em nome da tradição que contou-me a respeito anteriormente. Disse-me que deveria juntar-me a vocês. Pois saiba que farei o que quiser, contanto que arrume-nos um abrigo.


– De fato, precisamos de um novo membro em nosso grupo desde que Tucker se foi. – Desmond concordou, inclinando a cabeça para um lado. – Talvez possa arranjar-lhes um lugar, mas não espere muita coisa.


– Desde que haja um teto sobre minha cabeça, não objetarei. – James sorriu-lhe gentilmente. Estava aliviado, mais tranquilo.


A partir dali, uma vida nova estaria pronta para ser escrita. E ele já possuía os papéis e caneta em mãos.


Era hora de seguir em frente.


Recomeçar.


–--


Mais tarde, naquela noite, sentada em frente à penteadeira, admirando a própria imagem com uma pontada de falta de familiaridade consigo mesma, Eleonora Donovan terminou de pentear os cabelos róseos, deixando exalar um suspiro de cansaço. Não físico, mas emocional. O desgaste mental também não era pouco. Pesava sobre sua cabeça em imensa quantidade.


Os problemas pareciam não ter mais fim. E quando tinham, outros surgiam com o dobro de prioridade para serem resolvidos.


Abandonou imediatamente seus pensamentos perturbados ao ouvir algo colidir contra uma de suas janelas.


Cautelosa e confusa, Ellie colocou-se em pé e caminhou hesitantemente até a direção de onde viera o som. Afastou as janelas de vidro com ambas as mãos.


Mal tivera tempo de absorver a surpresa. Assim que abrira as janelas da sacada, sentiu que lábios macios eram pressionados contra os seus, enquanto duas mãos apertavam-na pelos braços.


Quando o contato fora quebrada, Ellie, atônita, levantou os olhos confusos para Dominic Ryder, esboçando surpresa.


– Mas o que pensa que está fazendo? – perguntou-lhe, indignada.


– Senti saudades. – deu a ela seu melhor sorriso. – E, além disso, eu disse-lhe que viria colocá-la a par de meus negócios, dar-lhe algumas explicações. – sem hesitar, o rapaz adentrou o aposento, caminhando de um lado para o outro.


Ellie fechou os vidros da sacada, virando-se para ele.


– Não estou com estômago para assuntos paralelos. – ela afirmou, de mau-humor.


– Ora, por favor. – Ryder segurou-a pelas mãos, olhando-a diretamente nos olhos, como sempre costumava fazer, como se quisesse vê-la mais além de seu belo rosto ou da incerteza que ela trazia usualmente por detrás de um olhar forçadamente indiferente. – Pediu-me tanto para incluí-la em meus negócios. Não me negue este prazer agora.


– Fala sério? – Ellie arqueou uma sobrancelha. – Vai mesmo contar-me o que diabos anda fazendo e se qualquer coisa relacionada a isto pode proporcionar à minha divisão algum benefício?
– Bem, só há uma forma de discutirmos isso, não? – manteve o sorriso no rosto. – Quero levá-la a um lugar. Sem perguntas. Já esteve lá. Não será nada muito diferente do que já imagina. Apenas... Preciso de privacidade para lhe detalhar esses assuntos.


Eleonora rolou os olhos, exausta demais para entrar em discussão naquele momento.


– Que seja. – concordou, por fim. – Talvez seja melhor ir na frente já que... – a expressão dela alterou-se, de repente. – Como passou pela segurança, afinal?


Dominic emitiu uma gargalhada, achando graça na pergunta. Sem respondê-la, soltou as mãos dela e deu um passo para trás.


Diante dos olhos de Ellie, ele alterou sua fisionomia em questão de pouquíssimos segundos, transformando-se então em um dos homens da segurança da propriedade, incluindo uniforme e as exatas expressões.


Boquiaberta, ainda que tivesse presenciado tal feito antes, Eleonora nada disse, os olhos castanho-claros muito abertos perante o sujeito.


Em seguida, Dominic Ryder regressou à sua forma natural, ainda rindo da reação da jovem.


– É mesmo muito...


– Incrível? Eu sei. – ele interveio. – Mas não vamos perder mais tempo com isto, de acordo? Irei na frente, e estarei esperando por você na casa da esquina. Aquela na qual encontrou-me outro dia.


Eleonora concordou. Recordava-se do local. Fez um sinal positivo com a cabeça e viu-o afastar-se dali, abrindo as janelas e desaparecendo ao descer da sacada agilmente.


Mais tarde, conduzindo sua motocicleta vermelha, Ellie guiou até Anacostia. O ambiente já não lhe causava suspeita ou medo. Muitos ali já a conheciam, estavam familiarizados com sua presença.


Parando em frente à casa da esquina próxima à residência humilde de Dominic Ryder, Ellie adiantou-se para a porta de madeira. Não era necessário bater. Sabia que o jovem estava à sua espera.


Empurrando a porta, ela colocou-se para dentro da antiga construção, cujo aspecto causava nela aversão.


O cheiro de mofo e poeira era inevitável, infiltrando-se dentro dela através de suas narinas assim que dera um passo para dentro do local.


– Esta era a casa de Colin. – a voz de Dominic Ryder invadiu o ambiente e ele surgiu na pequena sala, caminhando para ela. – O homem que criou-me como filho.


– Não sabia. – Ellie limitou-se a dizer.


– Era onde cozinhávamos, fazíamos planos... Deixou-me a casa como garantia de que eu teria um lugar para morar caso as coisas não funcionassem no futuro.


Eleonora não parecia muito interessada no passado. Estava ali pelo que ele havia prometido lhe contar. Lembrando-se disso, Ryder pôs-se a falar novamente:


– O homem que fui encontrar na boate chama-se Milo Reyes, grande homem no mundo das armas, se é que me entende.


– Bem, seja direto. – ela exigiu.


– Prometi a ele que conseguiria mercadoria de boa qualidade. Armas.


– E...?


– O negócio era simples. Eu daria a ele a mercadoria, ele me entregava o pagamento. Pensei em conseguir armas em uma fábrica que...


– Planejava um roubo. Mas que surpresa. – a garota riu-se, irônica. Aquilo, de fato, não a surpreendia. Sabia quem – e o que – era Dominic Ryder. Não que ela se importasse, mas a forma como ela o rotulara a deixava desconfortável.


– Não está entendendo...


– E nem quero. – ela disse. – Por que não abandona essas ideias absurdas? Não há necessidade de seguir com isso. Existem duas saídas apenas para o caminho que está seguindo. Uma delas você conhece muito bem, e a outra... – olhou-o com seriedade. – A outra é a morte.


– Não quero ouvir sermões agora. – ele encolheu os ombros. – Você jamais compreenderia meus propósitos, além daquele que trouxe-me até sua divisão.


– O que está dizendo?


– Que não saberia lidar com as coisas que lido todos os dias. – fitou-a, os olhos cheios de emoções misturadas. – As pessoas que você conheceu neste lugar, as boas pessoas... Elas merecem mais do que isso. Mais do que dias nos quais não sabem se terão o que comer ou um lugar para passar a noite. Mais do que viver em meio a mortes e miséria. São pessoas de bem.


Perante o desabafo dele, a jovem manteve-se calada, deixando-o prosseguir.


– Colin queria dar a todos eles um futuro, uma chance de ser alguém no mundo. E desde que ele se foi, o propósito dele tornou-se o meu propósito. – declarou. – Estas pessoas são minha família, Ellie. E eu farei o que for preciso para dar a todos eles uma vida digna.


Havia tanta fé e esperança em suas palavras, que Eleonora teve de esforçar-se para não deixar a comoção tocá-la. Jamais dera a ele a oportunidade de contar-lhe como e por que entrara naquela vida desagradável na qual tinha de roubar para sobreviver, matar para não ser morto.


Analisando a situação dele com mais atenção, Ellie chegou à conclusão de que não era muito diferente dele.


Ela também fora forçada a embarcar numa jornada que não queria. Num mundo que – em outras circunstâncias – ela costumava abominar. E no entanto... Ela própria já havia tirado inúmeras vidas, coisas muito próximas – ou talvez até piores – aos feitos de Ryder.


Assim que duas lágrimas ameaçaram cair dos intensos olhos verdes do indivíduo à sua frente, Ellie soube que haviam chegado a um assunto delicado demais para ser trazido de volta naquele instante.


Instintivamente aproximou-se dele, jogando os braços ao seu redor. Abraçou-o com ternura, sentindo-se um tanto culpada por fazê-lo trazer de volta memórias tão dolorosas. Hesitante, Dominic envolveu-a nos braços, retribuindo o gesto.


Afastou-a de si lentamente, olhando-a nos olhos.


– Desculpe-me. – ela disse, sem realmente ter o que dizer. – Eu realmente...


– Está tudo bem. – afirmou ele.


– Você tem razão. – disse Eleonora, e viu que ele reagira esboçando confusão em seus olhos. – Eu jamais entenderia as coisas com as quais você lida, pois não vivo neste mundo de miséria e fome. Mas estamos do mesmo lado e é mais do que justo que ajudemos um ao outro.


Ele tocou-lhe o rosto ternamente, arqueando os lábios em um simples e leve sorriso. Ellie tomou-lhe a mão com carinho e, sem deixar de fitá-lo, disse:


– Quero que me mostre.


– O que? – Ryder não compreendera de imediato.


– O que faz neste lugar... O que fazia com... O homem que o criou.


O pedido pegara-o de surpresa. Ellie jamais demonstrara qualquer tipo de interesse no assunto. Dominic, no entanto, sabia que ela era persistente. Se ela o pedira para lhe mostrar, ele não lhe negaria.


Segurando-a pela mão, levou-a até a cozinha improvisada.


O local seguia o aspecto padrão do restante da casa. Balcões da madeira presos à parede próximos a duas janelas cujo vidro encontrava-se trincado. Sobre os balcões, algumas caixas, bandejas, conteúdos desconhecidos espalhados por toda parte. A pia descolorida, provavelmente pela utilização de substâncias químicas.


Estudando o ambiente em silêncio, passando seus olhos curiosos por todos os cantos, Ellie logo compreendeu que era ali que Dominic Ryder preparava sua “mercadoria”.


Virou-se para dizer-lhe algo, mas batidas contra a porta de madeira pela qual ela entrara minutos antes a fizeram permanecer calada.


Ryder soltou sua mão e sorriu-lhe.


– Verei quem é. Fique aqui. – pediu.


Ela viu-o afastar-se dali, deixando-a sozinha na cozinha.


Enquanto aguardava, a garota aproximou-se dos balcões, analisando atentamente cada detalhe do cômodo.


Muito curiosa, abriu e fechou gavetas, passando as mãos pelas janelas e pelo armário amadeirado de aparência antiga e cheiro de mofo que encontrava-se também preso à parede.


Abriu suas portas, deparando-se com uma porção de caixas de papel e potes de vidro. Ao fazer menção de fechar as portas do armário, porém, Ellie sentiu que todo o material ameaçava despencar. Antes que ela pudesse deter o acontecimento, ouviu o ranger do armário preso à parede, e uma das prateleiras que havia dentro dele desabou próximo aos seus pés.


Assustada, a garota recuou, cobrindo a boca com as mãos, olhando para as caixas que caíram ao chão. Ao menos o armário permanecera à parede.


Recuperando-se do estúpido susto, Ellie agachou-se para recolher as caixas, cujos papéis que estavam dentro delas encontravam-se agora também espalhados por todos os lados.


Ela começou a reunir todos os papéis, colocando-os de volta nas caixas quando, enquanto depositava alguns deles dentro de uma das caixas, encontrou uma fotografia dentro da mesma.


Colocou o monte de papéis no chão, totalmente atenta à fotografia.


Tomando-a nas mãos, reconheceu um dos dois sujeitos estampados na imagem. Tratava-se de Ryder, um tanto mais jovem, com um sorriso largo no rosto alegre. Ao seu lado, com o braço por cima de seus ombros, também esboçando um sorriso, um homem na casa dos cinquenta anos, rosto firme, porém olhos muito expressivos que pareciam inspirar confiança.


Virando a fotografia, Ellie leu a mensagem deixada com a caligrafia perfeita:


“Ao meu estimado filho. Que Deus o auxilie a encontrar seu lugar no mundo. E onde quer que esteja, estarei orgulhoso de você.”


CB.”


Eleonora estremeceu, comovida com a pequena demonstração de afeto do homem que criara Dominic. Um pouco mais abaixo da dedicatória, entretanto, havia outra mensagem. Algo que parecia ter sido escrito em códigos. Mesmo se esforçando, Ellie não conseguia compreender o que os dizeres escritos de leve sobre a fotografia queriam dizer. Havia letras, números e símbolos, todos juntos.


Fora arrastada para fora de seus devaneios, regressando à realidade quando Ryder surgira na cozinha mais uma vez.


– O que houve aqui?! – assustou-se ao se deparar com a confusão.


– P-perdão, eu... – Ellie colocou-se em pé, a fotografia ainda em mãos. – Foi um acidente.


Vendo-a reagir tão assustada, Dominic Ryder não pôde conter o riso. Gargalhou novamente e aproximou-se dela.


– Não machucou-se, não é? – perguntou-lhe.


Ellie fez que não com a cabeça e ele sorriu. Desceu os olhos até o que ela segurava nas mãos. Sua expressão mudou.


– Mas o que é isto? – sem esperar que ela respondesse, tomou-lhe a fotografia com gentileza das mãos, observando-a com atenção. Ao reconhecer o homem que o acompanhava na imagem, Dominic deixou transparecer toda a sua emoção. Virou-a nas mãos, encontrando, então, a mensagem escrita por Colin Butler antes de sua morte.


Quando seus olhos encontraram a mensagem seguinte, ele reagiu de forma completamente inesperada. Eleonora viu-o se desesperar de um súbito, respirando ofegantemente.


– O que há? – indagou ela.


– Onde encontrou isto? – ele quis saber.


– Estava em uma das prateleiras do armário.


Sem responder, Ryder passou por ela. Colocou a fotografia contra a luz que encontrava-se no teto.


– Como não encontrei antes...? Como foi possível que... – ele resmungava consigo mesmo.


– Será que pode dizer-me do que se trata isso tudo? Há uma segunda mensagem codificada atrás da fotografia. Sabe o que quer dizer? – Eleonora começou sua sessão de questionamentos.


Dominic Ryder abaixou a fotografia e olhou-a com tremenda seriedade.


– Não são códigos. – respondeu. – É uma fórmula.


Ellie franziu o cenho. Aquilo ainda lhe era indiferente.


– O quê?


– Por anos Colin veio trabalhando em uma fórmula que mudaria tudo. Seria um tipo de produto totalmente diferenciado. Algo que nos proporcionaria muito dinheiro com a venda. – estava totalmente eufórico, incrédulo com o que acabara de descobrir. – Acreditei que ele não havia conseguido terminá-la antes de sua morte, mas... – abaixou os olhos para admirar a mensagem na fotografia mais uma vez, depois tornou a fitar a garota à sua frente. – Você a encontrou.


Ellie abafou um riso de total incompreensão. Nada daquilo lhe fazia sentido.


– Veja, eu não...


– Colin deixou-me a fórmula para que eu encontrasse e seguisse com seu plano. Estava aqui o tempo todo. – ele abriu um sorriso de insana alegria. – E você a encontrou, Ellie. Encontrou o que Colin deixou para mim.


Com o rosto irradiando incerteza e confusão, a jovem adiantou-se para ele:


– E o que isso significa?


Alargando ainda mais o sorriso nos lábios enquanto seus olhos brilhavam em plena felicidade, Dominic informou-a:


– Que tenho muito trabalho a fazer. – deu um passo adiante, colocando-se próximo dela. – E que está convidada para aprender, caso queira.


Embora estivesse ainda muito confusa a respeito de todas aquelas novas informações e do acontecimento inesperado que – aos olhos dela – não parecia poder fazer muita diferença, Ellie agradara-se com o tom com o qual ele lhe dissera aquilo. Sorriu-lhe de volta, o que serviu como resposta ao convite dele.


Tivera um dia repleto de frustrações assim que voltara para casa. Talvez ficar ali por apenas mais uma noite fosse lhe fazer bem. Ou, ao menos, trazer a ela algumas poucas horas de paz.


Pois era tudo o que ela mais queria naquele momento. Tudo o que precisava.



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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 51



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  • shadowxcat Postado em 19/07/2016 - 16:24:44

    ESSA FANFIC ESTÁ SENDO REPOSTADA AQUI: http://fanfics.com.br/fanfic/54463/sete-demonios-romance-terror-horror-teen-amor -suspense-thriller-aventura-acao-vampiros-bruxas-demonios

  • raysantos Postado em 12/08/2015 - 20:10:35

    Sua fic e muito top e bem escrita tudo d bom tomara que logo logo a Ellie e James possam ficar juntos sem a essa fulana que eu nao aprendi a dizer muito menos escreve o nome no meio nada contra a crianca mais fazer oq ne continua

  • vverg Postado em 08/02/2015 - 23:19:37

    Olá, to lendo pelo spirit anime =)

  • vverg Postado em 08/02/2015 - 22:54:24

    Por favor!!! Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa mais!!! Okk, já sabes q amo de paixão esta web!!! To sentindo muita falta dela....please, preciso de mais caps!!!! Não me deixe na curiosidade por muito tempoooooo *_*

  • vverg Postado em 10/01/2015 - 01:47:30

    Desculpe meu sumisso!! Mas assim q der, comento qdo ler todos os caps =)

  • vverg Postado em 19/08/2014 - 23:57:43

    Poxa não judia tanto de sua leitora caramba!!! Minha fic perfeição, posta mais, preciso de mais.... Estou ficando agoniada sem suas atualizações Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa maissssssssssssssssssssssssssss nesta fic perfeitaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa amo sua fic, ok vc já sabe disso, mas não custa falar né hahahahahahahaha

  • vverg Postado em 12/08/2014 - 12:10:07

    Meu Deus! Que nojo deste Declan!!!! Cara##@%@#$#! Putz!!! Como ela se deixa dominar desta forma, caramba!!! Posta mais mais mais mais mais mais. Poxa vc me deixou curiosa agora, tadinha da Elie, ela é muito fraca e se deixa dominar por este imundo.... Estou pasma, posta mais na minha fic perfeição mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais =)

  • vverg Postado em 09/08/2014 - 17:08:49

    Quero maisssssssssssssss!!! Preciso mais desta fic perfeita!!! Posta sim??? Necessito ler.... =)

  • vverg Postado em 06/08/2014 - 10:33:43

    Dahlia tah ferradinha kkkkk. Posta mais! Necessito de mais rsrsrs *_*

  • vverg Postado em 02/08/2014 - 09:55:32

    Minha fic mais q perfeitaaaaa posta mais quero mais caps


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