Fanfics Brasil - Terceiro Ciclo - Capítulo XIX - Confissões Sete Demônios

Fanfic: Sete Demônios | Tema: Original, Originais, Terror, Horror, Suspense, Terror Psicológico, Thriller, Romance, Segredos, Pass


Capítulo: Terceiro Ciclo - Capítulo XIX - Confissões

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Christian Madden não esperava que padre Abdon regressasse à Washington tão cedo. Quando recebera uma ligação dele naquela manhã, convidando-o para um café ali perto, surpreendera-se, se perguntando o que trouxera o padre de volta à cidade tão repentinamente.


Encontrara-o no local marcado. O homem fez menção de levantar-se para recebê-lo, mas Madden o deteve, pedindo para que permanecesse sentado. Havia uma visível angústia em seu rosto vincado.


– Padre.


– É bom vê-lo, filho. – padre Abdon olhou-o com o mesmo afeto de sempre. – Mesmo que nestas circunstâncias.


O exorcista assentou-se diante dele, muito preocupado.


– Mas o que houve? – indagou diretamente.


Padre Abdon suspirou. A conversa seria longa.


Havia uma xícara de café à sua frente, da qual uma fina linha de fumaça subia, perdendo-se no ar.


– Bartholomew está desaparecido.


– Como?! – Madden julgou tê-lo ouvido mal.


– Não sabem onde ele está, está desaparecido há dias.


– Bem, e o que diz a policia?


– Nada. – afirmou o padre, descontente. – Não fazem muito esforço quando a vítima em questão é – aos olhos deles – apenas um velho fanático religioso.


Christian abaixou seu olhar, colocando-se a pensar a respeito. Padre Abdon acrescentou:


– Disseram na Ordem que... Bartholomew foi visto pela última vez quando tencionava encontrar-se com Dahlia. – Madden imediatamente tornou a fita-lo. – Para impedi-la.


– Impedi-la? – o mais novo não compreendera.


– Dahlia casou-se, Christian. – assistiu a expressão do caçador de demônios alterar-se. – É agora esposa de Aaric Hunter. Líder de um grupo denominado Ceifeiros do Equilíbrio.


O nome era indiferente. Contudo, uma luz acendeu-se na mente de Christian Madden quando o padre prosseguiu:


– Tratam-se de homens que acreditam terem sido escolhidos por um deus. Vestem-se de azul e empunham facões, os quais usam para lutar contra seus inimigos. São vingadores. – explicou. – Mas bem sabemos que a vingança não pertence a nenhum de nós.


Toda aquela informação parecia espessa demais para atravessar a mente do exorcista. Não conseguia raciocinar, ligar uma palavra à outra. Reconheceu a descrição dada pelo homem. Ouvira-a antes, porém de outros lábios.


Dos lábios de Alena Braxton.


Vestiam-se de azul, roupas longas como as dos árabes, empunhando facões. Eram rápidos.


– Como Dahlia envolveu-se com esta gente, sendo uma mulher da Ordem? – sua voz soou mais inquisitiva do que gostaria.


– Ela abandonou a Ordem, filho. Está mudada.


– Talvez não tenha mudado. – com o olhar vago e a mente tempestuosa, Christian Madden exalou um suspiro pesado. – Talvez sempre tenha sido assim, ambiciosa.


Tomado pela revolta, o exorcista dissera ao padre que o encontraria mais tarde na Catedral Nacional. Em seguida, ainda muito revoltado, fora ao encontro de Dahlia – agora Hunter – do qual ela não sabia.


Seguindo informações conseguidas às pressas, Madden rumara até o tempo dos Ceifeiros do Equilíbrio. Adentrou o local, passando bruscamente pelos homens do grupo que zelavam pela entrada do prédio, avançando para o salão principal.


Não surpreendeu-se ao se encontrar com Dahlia logo que colocou os pés para dentro do local, mas ficou curioso em vê-la sozinha ali, sem o marido.


Ao ouvir o som estrondoso das portas se abrindo de modo tão súbito, a mulher de cabelos avermelhados que encontrava-se de pé sobre uma espécie de altar virou-se na direção do som. Seus olhos encontraram-se com o de seu visitante inesperado. Estremeceu diante da ha


– Christian... – disse seu nome, esforçando-se em se manter indiferente, pois a presença dele atiçava suas emoções todas de uma vez.


– Quero que deixe Bartholomew ir.


O pedido soara como uma ordem. Ele falava com uma seriedade tão intensa que Dahlia levou tempo para absorver a realidade de que ele não estava ali por nada. Queria algo. Sabia de algo.


– Não sei do que está falando. – ela deu de ombros.


– Sei que Bartholomew está aqui e não deixarei este lugar sem ele. – decretou o exorcista.


Lançando para ele um olhar incrédulo, Dahlia agarrou-se com todas as suas forças à própria hipocrisia, forçando-se a se manter séria diante daquela discussão.


– Barth não está aqui. Não o vejo há algum tempo.


– Não seja cínica! – vociferou ele. E sua voz ecoou pelo templo. Dahlia nunca o vira tão furioso antes. – Está o mantendo como prisioneiro. Como pode ser tão fria, Dahlia? Justo o homem que tanto a protegeu...


Ela abaixou o olhar, tentando esconder o efeito que cada palavra dele causava nela. Christian acrescentou, avançando seus passos para o altar sobre o qual ela estava.


– Não vá cometer uma loucura. Não com ele, Dahlia. – desta vez brandamente, Madden parecia determinado a convencê-la. – Por favor, liberte-o. Deixe-o ir.


Surpreendentemente, quando a mulher de cabelos vermelhos ergueu o rosto, havia uma linha úmida e reluzente que estendia-se de um de seus olhos até seu queixo, contornando-o. Com mágoa e algo que Madden reconheceu como arrependimento, Dahlia confessou-lhe com a voz trêmula e amuada.


– Não posso...


– Por que não? – inquiriu rapidamente.


– Porque Bartholomew está morto.


Prevaleceu o silêncio.


O caçador de demônios recuou um passo, sentindo o pesado choque da surpresa. Com os olhos escuros arregalados, ele quis acreditar veemente que não ouvira aquilo. Que era um mal entendido.


Mas não era, pois a voz de Dahlia tornara a repetir aquilo.


– Está morto... – e ela cobriu a boca com as próprias mãos, comprimindo os prantos. Inútil fora sua tentativa. Descobrira-se em lágrimas, soluçando violentamente enquanto Christian ainda fitava-a com horror.


– Mas o que você fez?! – ele gritou, completamente perplexo. – O que há de errado com você?


– C-Christian, eu não...


– Cale-se, sua demente! – interrompeu-a. Agora suas palavras cortavam-na como navalhas afiadas. Acusadoras. Repletas de ódio e mágoa. – Farei com que a Ordem saiba disto. Farei com que façam-na pagar. – jurou. – Você e aqueles a quem segue agora.


– Christian, por favor...


– Esperei muita coisa de você, Dahlia. Eu confesso. Sabia que era ambiciosa. – ele olhava-a, enojado. – Mas jamais imaginei que fosse tão baixa ao ponto de fazer o que fez apenas por dinheiro e poder. – fitou-a da cabeça aos pés. – Causa-me repulsa. – e cuspiu sobre o solo do templo. – Espero verdadeiramente nunca mais vê-la.


Dahlia fora incapaz. Ouvindo-o dirigir-se a ela daquela forma era o pior dos castigos. Viu-o virar-se de costas, retirando-se dali sem hesitar. Ela não queria que ele lhe desse as costas daquela forma. Queria desesperadamente descer dali e correr atrás dele, implorando-lhe para que não a deixasse, para que esquecessem de todos aqueles problemas, das mortes e da guerra, e que fugissem para longe. Juntos.


Mas era impossível.


E Dahlia sabia disto.


–--


Estremecendo quando a brisa fria açoitou seu rosto, atravessando a janela aberta do veículo no qual ela se encontrava, Ellie colocou-se a pensar. Ocupando o assento do passageiro, ela olhava atentamente para todos os lados. Era noite. A rua estava envolta em plena escuridão.


Dominic a deixara ali minutos atrás, alegando que seria melhor que ela esperasse por ele enquanto ele resolvia seus “negócios”. E a deixara ali, descendo do veículo que emprestara de um de seus vizinhos, levando consigo uma maleta cuja aparência causava má impressão e – dentro dela – toda a mercadoria que conseguira produzir na noite anterior. Passaram o dia separando toda a metanfetamina que levara horas e mais horas para “cozinhar”. Depois de tanto trabalho, Ryder explicou-lhe que sabia para quem oferecer a mercadoria, afirmando que conseguiria muito dinheiro em troca do produto.


Ellie não se importava muito com as aulas de química impostas – ironicamente – pelo humilde rapaz, que aparentemente não tinha nada de culto. Contudo, estar envolvida naquela parte de sua vida era excitante.


Após tanto tempo em luto consigo mesma, Ellie sentiu o choque da realidade de estar novamente vivendo. Correndo riscos.


Ter aceitado que já não era mais uma garotinha cujo pai sempre protegeria fora difícil. Todo o processo fora. Já não era mais um problema encarar o fato de que tornara-se mais do que uma mulher. Era uma mulher de posição, cujo futuro lhe prometia glória e poder. Mas também riscos maiores do que se podia calcular.


Sua transformação fora forçada, obrigatória no meio em que fora colocada desde o casamento arranjado até suas últimas perdas. Entretanto, sabendo que não haveria como voltar no tempo – como voltar a ser quem e o que era –, Ellie tentou esforçar-se em ver algo positivo em sua nova personalidade. E havia.


Havia a lealdade de seus seguidores, dos homens que prometeram estar ao lado dela na Fraternidade. Sua família, como ela passara a considerá-los.


Ainda havia algo de bom em meio a tanta destruição e melancolia. Havia esperança.


E havia Dominic Ryder.


Direcionando seus pensamentos a ele, Ellie recordou-se do que lhe dissera horas antes, na manhã daquele dia.


Fora sincera em suas palavras. Não queria perdê-lo. Não suportaria outra perda daquelas. Não novamente.


E imaginou por um segundo como reagiria se isto – de uma forma – acontecesse.


Quando a percepção aproximara-se da conclusão que ela estava prestes a tirar depois de tanto pensar, o som da porta do motorista se abrindo ao seu lado a arrancou brutalmente de sua concentração, fazendo-a se assustar, voltando à realidade.


Dominic Ryder sentou-se atrás do volante. Ellie imediatamente notara que ele não trazia consigo a mesma maleta que empunhava quando a deixara ali. Ao contrário disto, trazia agora nas mãos uma maleta metalizada, que brilhava na escuridão do interior do veículo.


Sorrindo, muito entusiasmado, Ryder depositou a maleta sobre o colo e abriu-a. Deslumbrada com a quantidade em dinheiro que encontrava-se dentro dela, Ellie fez menção de pronunciar-se, mas Ryder a deteve:


– Está vendo? – disse. – Mil dólares. E é apenas o começo, pois ainda vão distribuir a mercadoria e descobrir as maravilhas que a fórmula de Colin pode fazer.


– Bem, se está dizendo. – ela esforçou-se em parecer interessada. Mas era óbvio que os pensamentos de segundos antes haviam alterado seu humor. E isto não escapara aos olhos atentos de Dominic.


– Mas o que há? – fechou a maleta e, esticando uma das mãos, tocou-lhe o rosto suavemente.


– Gostaria de falar consigo a respeito de algo... Algo de extrema importância para nós dois. – advertiu.


Levantando uma sobrancelha, Ryder não objetou. Esticou-se para colocar a maleta no banco de trás e ajeitou-se em seu assento, girando a chave na ignição do automóvel que arrancou de imediato.


Não houve qualquer pergunta durante o percurso. Dominic conduziu até um local mais agradável.


Ellie não reconhecera o endereço, mas a vista lhe agradava. Conseguia ver toda a cidade dali, daquela rua mais alta que as outras. Jamais estivera ali.


– Pensei que fosse gostar daqui. Espero não estar enganado. – dizendo isto, Ryder abriu a porta e colocou-se para fora, apoiando-se na parte frontal do veículo, cujos faróis encontravam-se acesos.


Calada, Eleonora fez o mesmo, colocando-se ao seu lado.


Permaneceram calados por momentos, admirando a paisagem que o local lhes proporcionava.


– Nossas melhores conversas saem de lugares como esse. – ele fez um breve comentário, sem deixar de contemplar a visão da cidade iluminada, onde até mesmo a Casa Branca destacava-se, apesar da distância. – Não acha?


Ellie não respondeu.


– Ora, vamos. Não fique aí calada. Vai matar-me de curiosidade. – virou-se para ela e abriu um sorriso largo, empurrando-a com o cotovelo. – Sobre o que quer me falar?


Com o semblante irradiando perturbação, Ellie levantou os olhos para ele.


– O que tenho a dizer é muito sério.


O sorriso desmanchou-se no rosto dele, dando espaço a uma expressão de imediata preocupação.


– Pois diga de uma vez.


– Lembra-se da noite em que encontrou-me prestes a... Dar um fim no que... – não conseguia encontrar as palavras certas. Contudo, a voz emitia nítida tristeza.


– Fala da noite em que tentou abortar? Sim, claro. – afirmou, acenando lentamente com a cabeça. – E gostaria de acreditar que estava terrivelmente bêbada quando tentou.


– Não estava. – Ellie declarou de uma vez. O coração dele parou por um instante. Era hora de prosseguir. E assim ela o fez: – Precisava livrar-me de...Daquilo...


O rosto dele tornou-se pálido subitamente e sua expressão deixava clara a sua indignação. Com os lábios entreabertos e os olhos verdes arregalados, Dominic alterou seu tom de voz:


– Aquilo era nosso filho e eu não acredito que...


– Está enganado! – interrompeu-o bruscamente. Lágrimas já escorriam por seu rosto, mas ela persistiu em ignorar as emoções. Havia um nó em sua garganta que parecia impedi-la de respirar. – Está completamente enganado... – cobriu o rosto com as mãos, entregando-se aos prantos.


– Do que está falando? – Ryder inquiriu severamente. Vê-la daquela forma o incomodava, o feria. Mas, além disto, o assustava.


– Não era nosso filho... Não era... – murmurou com o rosto oculto entre as mãos, os soluços impediam-na de proferir as palavras.


– Ellie, o que... Por que está dizendo isso?


Ela instintivamente ergueu o rosto molhado, encarando-o.


– Porque Declan violou-me! – vociferou. E seu grito ecoou tão alto que o silêncio que seguiu-se fora aterrador.


Os olhos estavam vermelhos, os cabelos desgrenhados. Toda a sua frustração estava estampada ali, em seu belo rosto.


Ryder recusou-se a se manifestar. Pedira a Deus mentalmente para que aquilo fosse algo que ele ouvira mal. Que aquelas palavras não haviam sido ditas por ela. Que aquilo não acontecera, de fato.


Mas a verdade estava ali, clara como nunca.


Entregando-se completamente ao que ela vinha tentando esconder durante todos aqueles dias, Eleonora desabou em lágrimas, as palavras já não podiam ser detidas por ela.


– E-ele estava lá... Estava lá e fez coisas horríveis que... – gesticulava como uma louca, perdida nas lembranças daquele acontecimento. – “Chore, irmãzinha...” Ele disse... “Lute...” E eu pedi para que parasse... Eu implorei tanto... Mas ele não parou... Não parou...


Assistindo-a relatar o ocorrido como se não lhe restasse qualquer parcela de sanidade, Dominic se manteve calado, horrorizado com o que ouvia dos lábios da garota.


Com as mãos trêmulas e os olhos inchados, ela aproximou-se dele, abaixando seu olhar, as lágrimas ainda deslizavam por seu rosto.


– Sinto-me tão suja e... Morta...


– Não, querida. – Ryder puxou-a para si em um movimento rápido e brusco, apertando-a contra seu corpo, decidido a não permitir que ela seguisse com seu relato. – Não está morta.


Ouviu-a soluçar contra o tecido de suas roupas, agora molhadas com suas lágrimas, enquanto ela tremia em seus braços.


Transtornado, Dominic manteve-a ali, junto a si por um longo tempo. Não disseram mais nada um ao outro. Os sons emitidos por Ellie cessaram quando ela aparentemente encontrava-se mais calma. Só então ele a soltou, afastando-a de si.


Mas o silêncio prevaleceu novamente. Ficaram lado a lado, encostados ao carro diante das luzes da cidade. O vento tocava-lhes o rosto com suavidade, trazendo uma sensação de paz para ambos.


Ellie negava-se a quebrar o silêncio, mas o incômodo era inevitável. Especialmente quando assistiu Dominic puxar do bolso da jaqueta algo que ele colocou entre os lábios. Em seguida, viu-o aproximar um isqueiro aceso, que destacava-se na parcial escuridão do ambiente.


– Isso é tão inoportuno. – ela falou. E seu tom soou rude, acusador. Muito diferente do tom com o qual falara anteriormente.


Ryder se virou para ela e colocou o cigarro entre os dedos, afastando-o de seus lábios.


– Diga-me que ele sofreu quando o matou. – disse-lhe seriamente. Seu olhar agora era sombrio, frio. Ellie mal o reconhecera naquele instante, franzindo o cenho em resposta.


– Como disse?


– Quero saber como o maldito filho da mãe morreu.


Calando-se por instantes, Ellie colocou-se a pensar, relembrando a noite na qual Declan fora assassinado. Ele – de fato – sofrera. Sua morte fora brutal, perturbadora até mesmo para a própria Eleonora. No entanto, não fora ela a autora de tal feito. E recordar-se de quem – ou do que – fora era uma tarefa difícil.


Lembrava-se vagamente de flashes nos quais via um animal gigantesco, feroz e assustador como uma entidade demoníaca. O canídeo possuía olhos vermelhos dos quais Eleonora não esquecera-se. Mas isto era tudo. Não tinha ciência do que se tratava. Jamais quis pensar muito a respeito.


Talvez porque todo o ocorrido lhe trouxera um trauma maior do que podia carregar.


Ela fora obrigada a bloquear as memórias daquilo para seguir seus caminhos.


E tinha de continuar fazendo isto se não quisesse desmoronar, entregando os pontos aos seus inimigos.


Abandonando seus pensamentos e recordações, Ellie fitou Dominic nos olhos e – com firmeza – lhe assegurou:


– Dor alguma faria Declan pagar o que me causou. – manteve-se séria. A postura madura e severa. – Mas posso lhe afirmar que ele sofreu a pior das mortes. E que queimará no Inferno por toda a eternidade.


Sem dizer mais nada a ela, Ryder assentiu com a cabeça e tornou a colocar o cigarro entre os lábios, virando-se para a paisagem.


Permaneceram ali, mais uma vez em silêncio. Lado a lado.


Ellie sabia que havia muito a ser dito e muito a ser feito, mas não queria. Já havia forçado a si mesma a passar por pressões terríveis. Queria evitar mais momentos assim, pois temia enfraquecer sua mente. Sua alma.


Além disto, aprendera com a própria vida que – às vezes – o silêncio falava por si próprio.


O que naquele momento era, de fato, verdade.



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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 51



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  • shadowxcat Postado em 19/07/2016 - 16:24:44

    ESSA FANFIC ESTÁ SENDO REPOSTADA AQUI: http://fanfics.com.br/fanfic/54463/sete-demonios-romance-terror-horror-teen-amor -suspense-thriller-aventura-acao-vampiros-bruxas-demonios

  • raysantos Postado em 12/08/2015 - 20:10:35

    Sua fic e muito top e bem escrita tudo d bom tomara que logo logo a Ellie e James possam ficar juntos sem a essa fulana que eu nao aprendi a dizer muito menos escreve o nome no meio nada contra a crianca mais fazer oq ne continua

  • vverg Postado em 08/02/2015 - 23:19:37

    Olá, to lendo pelo spirit anime =)

  • vverg Postado em 08/02/2015 - 22:54:24

    Por favor!!! Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa mais!!! Okk, já sabes q amo de paixão esta web!!! To sentindo muita falta dela....please, preciso de mais caps!!!! Não me deixe na curiosidade por muito tempoooooo *_*

  • vverg Postado em 10/01/2015 - 01:47:30

    Desculpe meu sumisso!! Mas assim q der, comento qdo ler todos os caps =)

  • vverg Postado em 19/08/2014 - 23:57:43

    Poxa não judia tanto de sua leitora caramba!!! Minha fic perfeição, posta mais, preciso de mais.... Estou ficando agoniada sem suas atualizações Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa maissssssssssssssssssssssssssss nesta fic perfeitaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa amo sua fic, ok vc já sabe disso, mas não custa falar né hahahahahahahaha

  • vverg Postado em 12/08/2014 - 12:10:07

    Meu Deus! Que nojo deste Declan!!!! Cara##@%@#$#! Putz!!! Como ela se deixa dominar desta forma, caramba!!! Posta mais mais mais mais mais mais. Poxa vc me deixou curiosa agora, tadinha da Elie, ela é muito fraca e se deixa dominar por este imundo.... Estou pasma, posta mais na minha fic perfeição mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais =)

  • vverg Postado em 09/08/2014 - 17:08:49

    Quero maisssssssssssssss!!! Preciso mais desta fic perfeita!!! Posta sim??? Necessito ler.... =)

  • vverg Postado em 06/08/2014 - 10:33:43

    Dahlia tah ferradinha kkkkk. Posta mais! Necessito de mais rsrsrs *_*

  • vverg Postado em 02/08/2014 - 09:55:32

    Minha fic mais q perfeitaaaaa posta mais quero mais caps


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