Fanfics Brasil - Terceiro Ciclo - Capítulo XXI - Conflito Interno Sete Demônios

Fanfic: Sete Demônios | Tema: Original, Originais, Terror, Horror, Suspense, Terror Psicológico, Thriller, Romance, Segredos, Pass


Capítulo: Terceiro Ciclo - Capítulo XXI - Conflito Interno

222 visualizações Denunciar


Afastando as pálpebras lentamente, Christian Madden sentiu uma leve ardência nos olhos. Era de manhã. Sabia disto, pois os raios solares invadiam seu quarto de hotel de maneira brutal, espalhando-se por todos os cantos, tornando o ambiente terrivelmente aceso.


Revirando-se de um lado para o outro, descobriu-se deitado no sofá do quarto. Talvez fosse por isso que sentia todo o corpo dolorido.


Pousando uma das mãos sobre a nuca, ajeitou-se no sofá, sentando-se. Ao levantar os olhos, deparou-se com uma Alena já acordada, aparentemente muito alegre e bem disposta, trazendo consigo uma bandeja de plástico, na qual jaziam alguns pãezinhos cortados ao meio, manteiga e um copo com leite.


Quando seu olhar encontrou-se com o da jovem, ela abriu um largo sorriso, presenteando-o com uma bela expressão que irradiava alegria. Uma alegria que apesar de sempre lhe trazer um conforto incompreensível, também o assustava.


– Bom dia. – ela cumprimentou-o, depositando a bandeja sobre as pernas dele.


Atônito, Christian deu um sorriso de canto, contemplando o que ela havia lhe trazido.


– Acordou cedo. – fez um comentário. A única coisa que conseguira dizer.


– Quis fazer algo para lhe agradecer. Quero dizer, ter me permitido ficar aqui ontem foi muito gentil de sua parte.


Christian abafou o riso.


– Não foi nada. – abaixou os olhos e apoderou-se de um dos pães.


– Bem... – Alena suspirou. – Devo ir.


Madden tornou a levantar os olhos para ela, surpreso.


– O que disse?


– Que devo ir.


– Está voltando para casa?


– Você tinha razão. – confessou. – Sempre estarei segura em casa, na casa de meu irmão. Ellie não me fará nada porque não ousaria manchar a memória dele.


Desta vez foi Christian quem suspirou, aliviado. Uma emoção diferente brilhou em seus olhos escuros direcionados à menina.


– Isso me acalma. Obrigado, Alena.


– Não por isso. – ela sorriu. – Bem, como disse, devo ir. Obrigada pelo conselho, por ter me deixado ficar. Marina tem razão. – recordou-se do que a bruxa disse-lhe outra vez. – Tem um coração bom, Christian. É um bom homem.


Inclinando-se, Alena depositou-lhe um beijo em uma das bochechas e prosseguiu sorrindo, afastando-se dali em passos leves e calmos, atravessando a porta e fechando-a em seguida, deixando para trás um ar de tranquilidade que – de certa forma – aquietou o coração do exorcista.


–--


Após um táxi, rumando a seu bairro, Alena Braxton assistiu-se se aproximando cada vez mais da mansão. O automóvel parou diante dos portões. Ela entregou ao motorista algumas notas retiradas de seu bolso e desceu do veículo, aproximando da entrada da residência. O dia estava nublado e fresco depois da tempestade da noite anterior.


Exalando um suspiro, a adolescente apertou o interfone e os portões se abriram segundos depois.


Caminhou através do jardim até adentrar – finalmente – a casa. Estava de bom humor. Uma alegria boba tomava conta de todo o seu corpo e mente, fazendo com que ela ostentasse um sorriso largo no rosto.


Quando por fim colocou-se para dentro, descobrindo-se na sala principal da mansão, Alena deparou-se com Eleonora.


Com os braços cruzados em frente ao peito e uma expressão furiosa estampando seu rosto, a mais velha fitou-a com infinita seriedade.


– O que pensa que está fazendo? – inquiriu diretamente à jovem Braxton.


– E-Ellie... – Alena estremeceu diante da postura dela. Não estivera blefando quando confessara a Christian Madden que a esposa do irmão lhe assustava. – Do que está falando?


– Saindo à noite no meio daquela chuva, deixando-me sem notícias e voltando apenas no dia seguinte. Acha isso certo, Alena? Diga-me! – começou a elevar seu tom de voz, deixando a menina ainda mais nervosa.


– Eu precisava de um pouco de paz... E-eu não...


– Agora essa! – Ellie exclamou. – Disse-lhe que sou sua responsável e que precisa manter-me informada quando entra e sai desta casa. Sabe disso. Sabe a dor que me causaria se algo lhe acontecesse.


– Eu realmente n...


– Sou eu quem precisa de paz, Alena. – a mais velha pareceu relaxar, suspirando e falando mais baixo. – Tenho coisas demais com as quais devo me preocupar. Não posso ser sua babá vinte e quatro horas por dia.


– E não quero que seja. – Alena afirmou. – Sei me cuidar. Sou dona de mim.


Ellie riu. Uma gargalhada sarcástica e sofrida.


– Veja as coisas que causou nas vezes em que lhe dei total liberdade. – fitou-a nos olhos. – Veja a quantidade de problemas que causou.


Alena Braxton não respondeu. Eleonora estava agindo de maneira totalmente ignorante aos olhos dela.


– À que se refere?


– Dora. – Ellie foi direta novamente. – Minha governanta. A única família que me restava. A mulher que você assassinou em um surto doentio por conta de liberdade que lhe deram durante toda a sua vida.


As lembranças daquele acontecimento que Alena vinha tentando bloquear desde que conhecera Christian regressaram à sua mente em uma só onde, quebrando-se de forma violenta, deixando-a aturdida. Uma forte enxaqueca apoderou-se dela, e Alena fora forçada a levar ambas as mãos à cabeça, tentando comprimir a dor.


– Cale-se... – murmurou.


– Posso me calar, mas a realidade é essa, Alena. E eu tentei, juro que tentei, mas não sou sua mãe. Não posso lhe dar todo o conforto que espera de mim. Não me resta mais compaixão ou paciência. – falava com sinceridade. Era agora uma mulher totalmente diferente do que costumava ser. – É por isto que tomei uma decisão.


Alena afastou as mãos da cabeça, os olhos azuis fixos em sua interlocutora. A curiosidade a dominara de imediato. Não fora necessário, no entanto, perguntar, pois Eleonora acrescentou em seguida, muito séria:


– Estou lhe arranjando um casamento.


A ideia era tão absurda que Alena Braxton desatou a rir. Riu tanto que sua enxaqueca tornou-se pior. Mas Eleonora manteve-se séria, firme como uma rocha, o olhar de uma frieza fatal.


A mais jovem cessou o riso, dando lugar agora à revolta.


– Não pode estar falando sério.


– Bem, eu estou. – afirmou Ellie. – E esta é uma decisão já tomada.


A morena balançou a cabeça negativamente enquanto mantinha os olhos arregalados.


– Não. Não pode fazer isso comigo, Ellie.


– Faço isso porque preocupo-me consigo, Alena. Porque precisa de alguém que a proteja e tome conta de seu bem-estar.


– Não... – sentiu os olhos encherem-se de lágrimas. O ódio queimando em seu peito como chamas que subiam alto até sua garganta, seguindo para os lábios secos de onde agora saíam palavras de desespero: – Isto não está certo! Não sou uma criança! Não pode me forçar a fazer isto!


– Pois será isto ou então o internato em Manchester! – vociferou Eleonora, impaciente. Seu decreto fez a garota se calar, arregalando ainda mais seus olhos.


A ameaça havia sido feita antes – e não apenas uma vez –, porém vinda de outra pessoa.


De seu irmão.


Sem conseguir se decidir entre a raiva e a surpresa, Alena manteve-se petrificada enquanto ambas as emoções disputavam seu semblante.


– C-como pode...? – balbuciou a garota.


– Não irei aturar rebeldias, Alena. E será melhor que concorde com uma das opções que lhe dei se não quiser que aconteça outra tragédia nesta casa.


Ela falara com convicção. E com uma convicção tão assustadoramente firme que Alena Braxton sentiu-se incapaz de permanecer ali e discutir, coisa que sempre fizera. Passando os dedos pelos olhos, limpando algumas lágrimas, ela dirigiu-se rapidamente para as escadas, desaparecendo para o andar seguinte.


Eleonora nada mais disse. E se tivesse dito, Alena não seria mais capaz de ouvir, trancada em seu quarto, soluçando como uma criança quando recebe um severo castigo.


Mais tarde, quando a noite já havia envolvido toda a cidade, Alena retornou à realidade após muito tempo calada, encolhida no canto de sua cama. O que a trouxera de volta ao momento atual foram as leves batidas contra a porta de seu quarto.


– Entre. – pediu.


Marina Baresi adentrou o aposento com uma bandeja nas mãos na qual havia um copo com leite e biscoitos.


A jovem bruxa caminhou até ela, estendendo a bandeja e mantendo uma expressão de descontentamento no rosto.


Tomando a bandeja das mãos dela e depositando-a sobre a própria cama, Alena não disse nada. Mas Marina sim.


– Está sendo imprudente. – fez um comentário desnecessário aos ouvidos de Braxton. – E sabe disso.


– Isso não lhe diz respeito. – a menina resmungou pelo canto dos lábios.


– Oh, não? – Marina arqueou uma das sobrancelhas, vendo Alena virar-lhe o rosto e continuar encolhida e de mau-humor. – Pois se a esposa de seu irmão tiver de enfrentar mais um problema nesta casa, ela irá enlouquecer completamente e não se responsabilizará pelos próprios atos. E isto é o que quero evitar.


– O que raios quer dizer? – a mais nova olhou-a, finalmente.


– Que Ellie já tem problemas demais. – Baresi lançou para ela um problema maior. – Não seja mais um ou terá de lidar comigo.


Virando-se, Marina começou a se retirar dali. Teria deixado a garota sozinha com seus pensamentos se ela não a tivesse detido ao dizer-lhe:


– Espere. – a voz de Alena soou por detrás de Marina e esta virou-se mais uma vez para ouvi-la falar. – Está me ameaçando? É isso mesmo?


Marina liberou um curto suspiro.


– Alena, precisa entender q...


– Isso não tem nada a ver comigo ou com Ellie, não é? – interrompeu-a. – É sobre você. E sobre Christian Madden.


A afirmação tornara o tom de pele da bruxa muito mais pálido. Seus lábios secaram-se e ela sentiu algo apertar-lhe a garganta. Logo reconheceu ser o nervosismo. O mesmo que sentia sempre que aquele nome era citado diante dela.


Contudo, tentou parecer segura de sua palavra quando se manifestou em resposta, engolindo a seco o que Alena havia dito.


– Não. – negou ela. – Não é sobre mim ou sobre Christian. É sobre toda essa situação, Alena.


– Eu não faço ideia do tipo de planos andou fazendo sobre você e ele, mas saiba que não irá acontecer. – a voz da menina soou nitidamente intimidadora. – Não irá corrompê-lo.


Marina soltou uma gargalhada, incrédula.


– Fala de mim?! – se indignou. – Quando é você quem tem se atirado para os braços de um homem com quase o dobro da sua idade, causando problemas atrás de problema. Aliás, não é nenhuma surpresa, não acha, Alena? Foi o que você tem feito durante toda a sua vida. Causar problemas. – agora era Marina quem soava cruel. A tensão entre as duas era densa o suficiente para ser quase tocada no ar. – Não seria diferente desta vez.


Levantando-se de um salto, afastando-se de sua cama, Alena Braxton colocou-se diante da mais velha e esticou um dos braços, indicando a porta.


– Saia! – ordenou.


Baresi olhou-a com uma fria compaixão.


– Eu mandei sair! – ela repetiu. – Vamos! Saia! Saia daqui!


Os gritos seguiram-se disparados como balas perfurando o corpo daquela que os ouvia. Vencida pelo cansaço, Marina virou-se e dali se retirou, sem olhar para trás.


Alena deixou-se cair sobre o tapete de seu aposento, o rosto entre as mãos, as lágrimas tornando a despencar. Não suportaria continuar ali. Não sozinha. Não naquela situação.


E por isso precisava encontrar uma maneira de desaparecer.


O mais rápido possível.


–--


O vilarejo era usualmente silencioso, embalado em uma certa harmonia que – ironicamente – não combinava com os arredores extremamente vazios que cercavam o local. À noite, a calmaria era ainda maior, chegando ao ponto de incomodar seus novos moradores.


Enquanto tentava se aquietar diante de tanto silêncio e escuridão, Delilah arrastou um banco de madeira para a janela e ali sentou-se, admirando a vila através do vidro trincado.


Distante, pode-se ouvir um uivo profundo que ao penetrar os ouvidos da jovem trouxe ao corpo dela um leve arrepio. Ela franziu o cenho, mas não manifestou-se. Se recordou, no entanto, da noite do ritual. Na noite em que Braxton surgira com Willow, acompanhados de uma fera gigantesca de olhos vermelhos como sangue fresco. A lembrança deixou-a desconfortável.


Era a única que encontrava-se ainda acordada na casa. Não sabia exatamente qual era o horário naquele momento. Provavelmente muito tarde. Virou-se na direção do sofá no qual Willow dormia. Vê-la em paz era satisfatório. Talvez estivesse criando laços com a criança, afinal. Mas não apenas com ela.


Sua atenção caiu totalmente sobre a figura que – em seu sono – balbuciava constantemente.


Deitado sobre alguns cobertores fornecidos por Desmond Walker, James Braxton virava-se de um lado para o outro, parecendo perturbado em seu subconsciente. Com os olhos firmemente fechados e os cabelos molhados de suor, ele seguia murmurando palavras aleatórias.


Levantando-se de prontidão, Delilah correu para a pia, agarrando um pedaço de tecido qualquer e posicionando-o debaixo da torneira, abrindo-a, deixando a água cair sobre o pano.


Fechou a torneira e dirigiu-se rapidamente para Braxton, ajoelhando-se ao chão ao lado dele. Depositou o pano molhado sobre a testa suada e ele imediatamente parou de mover-se. Delilah admirou-o com preocupação, até seus olhos encontrarem-se com os dele, já abertos.


Ela desviou o olhar assim que aquilo ocorreu.


– O que está... O que está fazendo...? – ele perguntou com a voz fraca. Sua frase não passara de um sussurro, e tal ação causou-lhe ardência na garganta seca.


Delilah tornou a levar uma das mãos sobre a toalha que cobria a testa dele.


– Estava alucinando.


James cerrou o semblante de imediato. Olhou ao redor. Pareceu estranhar a situação. Por fim, tornou a deitar a cabeça sobre os cobertores estendidos no chão.


– Estou bem.


– Não, não está. – a garota objetou. – Precisa descansar. Sei o que fazer.


– Isso não vai ser necessário.


– Oh, mas vai mesmo. – decidiu-se, colocando-se em pé. Afastou-se dali e regressou segundos depois, trazendo consigo um balde com água.


– O que vai fazer com isso? – Braxton não compreendeu do que aquilo se tratava.


– Vamos abaixar essa febre. – Delilah trazia consigo mais um tecido. Afundou-o na água gelada e começou a esfregá-lo suavemente contra a pele quente dele, vendo-o estremecer com o contato inesperado. – Fique parado.


Cerrando os dentes e mantendo-se no lugar, James Braxton retrucou:


– Está muito frio.


– E você está ardendo. – rebateu ela. – A água fria vai fazer com que a temperatura se abaixe.


Suspirando, vencido, James virou-se para o teto, encarando-o em silêncio. Delilah permaneceu atenta à mudança de temperatura dele, também calada.


Virando-se para ela novamente, ele contemplou-a com mais atenção, admirando seus olhos acinzentados, a expressão seriamente preocupada no rosto belo e jovial, a simplicidade das roupas agora limpas, o pingente no qual duas linhas douradas encontravam-se, deslizando graciosamente ao redor do pescoço. A atenção fora focada totalmente naquele pequeno acessório, na imagem de São Miguel Arcanjo esculpida no ouro.


Fez menção de tocar o pingente, mas a garota instintivamente agarrou-o, esquivando-se dele.


– D-desculpe. – disse ele. – Não era minha intenção, eu só... Só estava...


– Tudo bem. – Delilah abaixou os olhos, soltando o cordão. – Veja. A temperatura parece ter finalmente se normalizado.


Ela começou a colocar os panos no balde e a se levantar, quando James deteve-a, segurando-a pelo braço.


– Quero agradecê-la.


– Não por isso.


– Não é somente por isso. – afirmou. – Por Willow. Não sabe as coisas que essa menina presenciou antes de chegarmos até aqui. Sua presença a está fazendo bem.


Delilah permitiu-se sorrir levemente. Minutos antes confessara a si mesma que estar com eles também fazia bem a ela. Especialmente depois dos eventos ocorridos antes do ritual. Depois de toda a tragédia que acontecera em sua família.


A voz de Braxton acrescentou:


– Willow disse-me que Deus tem um propósito para mim. Não sei ainda qual é. Mas, por alguma razão, sei que tanto ela quanto você fazem parte desse plano. – encarou-a com uma estranha ternura. – E é por isso que quero agradecê-la. Tenho sido outra pessoa desde que caiu em meu caminho.


Com a face corada e o olhar baixo, Delilah apenas acenou positivamente com a cabeça.


Presenteando-a com um sorriso franco, Braxton soltou-lhe o braço.


– Devo deixá-la ir. Precisa de descanso.


Ela novamente assentiu. Começou a levantar-se mais uma vez, mas cessou seu movimento, tornando a colocar-se ao lado dele.


Em um gesto lento e incerto, Delilah segurou seu cordão de ambos os lados, passando-o pela cabeça, retirando-o de seu pescoço.


James não precisou perguntar a ela o que estava fazendo, apenas assistiu-a tomar-lhe uma das mãos, depositando ali o cordão dourado, fechando sua mão com as dela.


– Quero que fique. – declarou ela. – Tem protegido a mim e a menina. Precisa de alguém que o proteja.


Surpreso pela sua própria reação, pois sentia os olhos lacrimejarem, Braxton disse-lhe:


– Eu não posso aceitar...


– Mas vai. Por favor. Fique.


Tomado pela emoção, ele balançou a cabeça em um gesto positivo e apertou o cordão na mão fechada.


– Obrigado.


– Sou eu quem agradeço. Por todas as coisas que em feito por mim. – ela disse com toda a sinceridade. – Vemo-nos pela manhã.


– Com toda a certeza. – James sorriu e ela finalmente se levantou na escuridão, afastando-se lentamente. – Boa noite, Delilah.


Ela ouviu-o dizer seu nome pela primeira vez. E a doçura com a qual o fizera trouxe conforto ao coração da garota. Ela cessou seus passos e sorriu espontaneamente.


– Boa noite, James. – disse. E o som de sua própria voz acelerou seu coração.


Finalmente ela afastou-se dali, contendo o sorriso que lutava para alagar-se em seu rosto. A emoção era estranha, desconhecida, até mesmo engraçada, pois encontrava em uma situação miseravelmente caótica. Sorrir em tais circunstâncias era estúpido.


Desistindo de tentar compreender, Delilah regressou para o banco de madeira, sentando-se ali, admirando o vilarejo pela janela.


Não conseguiria dormir naquela noite. Não com tantos pensamentos e emoções colidindo-se em sua mente daquela forma.


Mas ao virar-se novamente para contemplar aqueles com os quais dividia o teto, vendo-os tão entregues ao sono profundo, ela soube que tudo ficaria bem algum dia. De alguma forma.



Compartilhe este capítulo:

Autor(a):

Este autor(a) escreve mais 2 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
- Links Patrocinados -
Prévia do próximo capítulo

Dahlia recebera em sua casa – aquela que agora dividia com seu marido, Aaric Hunter – um rosto familiar. Com seus cabelos esbranquiçados e olhos cansados, Solomon Mason – seu pai – pedira para vê-la logo pela manhã. A mulher descobriu-se em seus nervos quando soube da visita do pai. Não esperava vê-lo tão cedo. ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 51



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • shadowxcat Postado em 19/07/2016 - 16:24:44

    ESSA FANFIC ESTÁ SENDO REPOSTADA AQUI: http://fanfics.com.br/fanfic/54463/sete-demonios-romance-terror-horror-teen-amor -suspense-thriller-aventura-acao-vampiros-bruxas-demonios

  • raysantos Postado em 12/08/2015 - 20:10:35

    Sua fic e muito top e bem escrita tudo d bom tomara que logo logo a Ellie e James possam ficar juntos sem a essa fulana que eu nao aprendi a dizer muito menos escreve o nome no meio nada contra a crianca mais fazer oq ne continua

  • vverg Postado em 08/02/2015 - 23:19:37

    Olá, to lendo pelo spirit anime =)

  • vverg Postado em 08/02/2015 - 22:54:24

    Por favor!!! Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa mais!!! Okk, já sabes q amo de paixão esta web!!! To sentindo muita falta dela....please, preciso de mais caps!!!! Não me deixe na curiosidade por muito tempoooooo *_*

  • vverg Postado em 10/01/2015 - 01:47:30

    Desculpe meu sumisso!! Mas assim q der, comento qdo ler todos os caps =)

  • vverg Postado em 19/08/2014 - 23:57:43

    Poxa não judia tanto de sua leitora caramba!!! Minha fic perfeição, posta mais, preciso de mais.... Estou ficando agoniada sem suas atualizações Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa maissssssssssssssssssssssssssss nesta fic perfeitaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa amo sua fic, ok vc já sabe disso, mas não custa falar né hahahahahahahaha

  • vverg Postado em 12/08/2014 - 12:10:07

    Meu Deus! Que nojo deste Declan!!!! Cara##@%@#$#! Putz!!! Como ela se deixa dominar desta forma, caramba!!! Posta mais mais mais mais mais mais. Poxa vc me deixou curiosa agora, tadinha da Elie, ela é muito fraca e se deixa dominar por este imundo.... Estou pasma, posta mais na minha fic perfeição mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais =)

  • vverg Postado em 09/08/2014 - 17:08:49

    Quero maisssssssssssssss!!! Preciso mais desta fic perfeita!!! Posta sim??? Necessito ler.... =)

  • vverg Postado em 06/08/2014 - 10:33:43

    Dahlia tah ferradinha kkkkk. Posta mais! Necessito de mais rsrsrs *_*

  • vverg Postado em 02/08/2014 - 09:55:32

    Minha fic mais q perfeitaaaaa posta mais quero mais caps


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais